Mamoa de Santo Ambrósio, Vale da Porca, Macedo de Cavaleiros, Bragança:
A campanha 1/2003
Helder Alexandre Armário Santos Carvalho [1]
1. Introdução
A Mamoa de Santo Ambrósio é o único monumento megalítico referenciado para o Concelho de Macedo de Cavaleiros, como tal o seu estudo/escavação constituiu desde o início, uma das prioridades do projecto “Terras Quentes”.
Os trabalhos de campo referentes a esta primeira campanha de escavações neste monumento megalítico, processaram-se entre 25 de Agosto e 12 de Setembro.
Participaram nos trabalhos, para além do responsável pelo Projecto “Terras Quentes”, Dr. Carlos Mendes (Lic. em História, Var. de Arqueologia, F.L.U.L.); Prof. Dr. João Carlos de Senna-Martinez (Prof. Associado do Dept. de História, F.L.U.L.), Mestre José Quintã Ventura (Pré-História e Arqueologia, F.L.U.L.) e Dr. Manuel Cardoso (Lic. em Ciências Médicas e Veterinárias), membros da Associação “Terras Quentes”; Dr.ª Alexandra Marques (Lic. em História, F.L.U.L.), alunos do curso de Arqueologia e História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e alunos do Ensino Secundário (Anexo I). A todos desde já os meus agradecimentos.
Figura 1 – Localização da Mamoa de Santo Ambrósio na CMP, fl78.
2. Localização E Antecedentes
A Mamoa de Santo Ambrósio (MSAMBR), localiza-se num vale aberto (Topónimo: Redondel), duma pequena linha de água, afluente da Ribeira de Salselas, a uma altitude de cerca de 567 metros e a cerca de 140 metros a NNE do Santuário de Santo Ambrósio, freguesia de Vale da Porca, concelho de Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança. As suas coordenadas UTM são 4600308N e 29676837E, correspondendo a uma latitude de 41o 32’ 09” N e longitude de 6o 52’ 81” E , na Folha 78 da C.M.P. 1:25000 (cf. Figura 1).
A Mamoa de Santo Ambrósio foi identificada por uma equipa do Instituto Geológico e Mineiro durante os trabalhos de campo destinados à elaboração da carta geológica da região (PEREIRA, RIBEIRO e CASTRO, 2000: 53).
O monumento apresenta uma grande fossa de violação na sua área central, que se prolonga na direcção Norte até ao limite da mamoa.
Maria de Jesus Sanches refere-se à Mamoa de Santo Ambrósio (SANCHES, 1994: 254) e (SANCHES, 1996: 6-7, 36), limitando-se no entanto, a referir unicamente a sua localização.
3. Os Trabalhos
Os trabalhos de campo referentes a esta primeira campanha de escavações neste monumento megalítico, processaram-se entre 25 de Agosto e 12 de Setembro, tendo sido interrompidos durante dois dias, devido ao facto de as condições meteorológicas não permitirem a sua realização, efectuando-se unicamente trabalho de laboratório. A área intervencionada foi coberta por manga plástica como forma de protecção contra a chuva.
No final da campanha toda a área intervencionada foi coberta por geotêxtil (cf. Foto 17), e preenchida pelas terras removidas durante a escavação.
3.1. Metodologia
Com esta primeira campanha pretendia-se, antes de mais, confirmar a identificação do sítio como monumento megalítico e verificar o seu estado de conservação.
Com tal objectivo, após a limpeza superficial da vegetação, constituída por gramíneas e alguns arbustos (cf. Fotos 2 e 3), foi implantado o referencial base e montada uma quadrícula, com matriz de 1m, abrangendo duas Sanjas: Sanja B, orientada no sentido Oeste-Este, com 11m de comprimento e 2m de largura, à qual correspondem os quadrados N11/12, O11/12, P11/12, Q11/12, R11/12, S11/12, T11/12, U11/12, V11/12, W11/12 e X11/12; e Sanja C, orientada no sentido Sul-Norte, com 7m de comprimento e 2m de largura, à qual correspondem os quadrados N4-10 e O4-10 (cf. Figura 2).
Após a montagem das quadrículas referentes às duas Sanjas, iniciámos os trabalhos de escavação na Sanja B, passando à Sanja C, após a desmontagem da UE.1 em toda a área da Sanja B.
Todas as terras removidas das áreas escavadas durante a campanha foram devidamente crivadas num crivo com uma malha metálica de 5mm.
3.2. A Intervenção
3.2.1. Sanja B
Iniciámos os trabalhos pela decapagem da camada humosa superficial em toda a área da Sanja B. Esta Unidade, UE.0, configurava-se como sendo constituída por uma matriz de terras castanhas escuras (Munsell 7,5YR 3/2), integrando bastantes raízes de gramíneas.
Da desmontagem da UE.0 provêm da respectiva matriz alguns fragmentos de cerâmica, entre os quais 1 fragmento de Bordo, de V11.
Sob a UE.0 identificámos em toda a Sanja B, a UE.1 (cf. Figura 2; Fotos 4 e 5), constituída por uma matriz de terras castanhas escuras (Munsell 7,5YR 3/3), diferenciando-se da UE.0, pela sua maior consistência e diferença de côr.
Da desmontagem da UE. 1 provêm da respectiva matriz:
Fragmentos de cerâmica, atingindo um peso total de 1,9 Kg., entre os quais (cf. Anexo II):
- 36 Fragmentos de Bordos, sendo de destacar 2 fragmentos pertencentes a uma Taça de Bordo Espessado, permitindo colagem, de V12 (MSAMBR 002 e MSAMBR 046, cf. Foto 19).
Os restantes fragmentos de Bordos provêm dos quadrados: U11 (1 frgm.), U12(2 frgm.), V11 (11 frgm.), V12 (11 frgm.), W11(2 frgm.), W12(4 frgm.), X11(2 frgm.) e X12 (1 frgm.).
- 22 Fragmentos de Bases que provêm dos quadrados: O11 (1 frgm.), U11 (1 frgm.), U12 (1 frgm.), V11 (9 frgm.), V12 (5 frgm.), W11 (3 frgm.) e W12 (2 frgm.).
- 2 Fragmentos de Bojo com Arranque de Asa, de V11 (MSAMBR 062) e V12 (MSAMBR 138).
Recuperaram-se também:
- 1 Nódulo de Barro de Cabana, de V12 (MSAMBR 156).
- 1 Lasca em Quartzo Leitoso, de S11 (MSAMBR 008).
A remoção da UE.1 permitiu detectar várias realidades (cf. Figura 6):
Na área correspondente aos quadrados T11/12, U11/12, V11/12 e topo Oeste dos quadrados W11/12, detectou-se uma carapaça pétrea [UE.2], constituída por elementos em xisto e quartzo, integrando vários percutores e lascas de percutores (cf. Fotos 6 e 12), englobada numa matriz [UE.3], de terras castanhas escuras (Munsell 7,5YR 3/3).
Na área Oeste dos quadrados W11/12, encostando ao final da carapaça pétrea, e no limite Este dos quadrados V11/12, detectou-se a UE.4 (cf. Fotos 6, 7 e 10), constituída por uma matriz de terra negra (Munsell 7,5YR 2,5/1), pouco consistente, englobando pequenas lascas de xisto.
Nesta UE. foi recuperada uma grande quantidade de fragmentos de cerâmica, atingindo o seu peso total os 6,2 Kg., entre os quais (cf. Anexo II):
- 41 Fragmentos de Bordos, recuperados nos quadrados: V11 (2 frgm.), V12 (1 frgm.), W11 (13 frgm.), W12 (25 frgm.).
- 15 Fragmentos de Bases, recuperados nos quadrados: V11(1 frgm.), V12 (3 frgm.), W11 (5 frgm.), W12 (6 frgm.).
Recuperou-se também nesta UE.:
- 1 Seixo Rolado em Quartzito, de W12 (MSAMBR 020).
Na área correspondente à metade Este dos quadrados W11/12 e topo Oeste dos quadrados X11/12, detectou-se a UE.5 (cf. Fotos 6, 7 e 10), constituída por uma matriz de terra negra (Munsell 5YR 3/1), de consistência média, englobando pequenos fragmentos de xisto e quartzo.
Nesta UE. recuperou-se também uma grande quantidade de fragmentos de cerâmica, com um peso total de 5,480 Kg., entre os quais (cf. Anexo II):
- 11 Fragmentos de Bordos, sendo de destacar um fragmento de Bordo de Pote decorado por Ungulação e apresentando Orifício de Suspensão, de W11 (MSAMBR 087, cf. Foto 18).
Os restantes fragmentos de Bordos provêm dos quadrados W11 (7 frgm.), W12 (2 frgm.) e X12 (1 frgm.). - 3 Fragmentos de Bases: 2 fragmentos recuperados no quadrado W11 e 1 fragmento no quadrado W12.
Na área correspondente ao topo Este dos quadrados X11/12, detectou-se a UE.6 (cf. Fotos 6 e 7), constituída por uma matriz de terras castanhas escuras (Munsell 7,5YR 3/2), de consistência dura e compacta localizada na periferia da mamoa.
Desta UE. provêm vários fragmentos de Cerâmica, entre os quais (cf. Anexo II):
- 4 Fragmentos de Bordos recuperados no quadrado X11, sendo de destacar dois fragmentos de Bordo de Pote decorados por Ungulação, pertencendo ao mesmo recipiente, permitindo colagem (MSAMBR 013 e MSAMBR 014, cf. Foto 18).
- 2 Fragmentos de Bases, provenientes do quadrado X11.
- Recuperou-se ainda um Elemento de Foice em Sílex (MSAMBR 017).
Na área central do quadrado W11, alongando-se no seu eixo S-N, detectou-se cerca de 2-3 cm sob a UE.5 a UE.7 (cf. Figura 6 e Fotos 6, 7 e 10), de matriz semelhante, constituída por uma matriz de terra negra (Munsell 5YR 3/1), diferenciando-se desta pela sua consistência muito dura e compacta, englobando uma grande concentração de cerâmica incrustada (cf. Fotos 8 e 9).
Na área correspondente aos quadrados S11/12, R12 e metade leste do quadrado Q12, detectou-se a UE.8, constituída por uma matriz de terras castanhas escuras (Munsell 7,5YR 3/2), de consistência dura, constituindo ainda a matriz da UE. 9.
No quadrado S11, detectou-se um agrupamento de pedra miúda, constituído por quartzos e xistos [UE.9].
Na área correspondente aos quadrados Q11 e R11, detectou-se um derrube pétreo [UE.10], constituído por xistos e quartzos (cf. Foto 13), englobada numa matriz [UE.11], de terras castanhas escuras (Munsell 7,5YR 3/2), de consistência dura.
Na área correspondente aos quadrados P11/12, metade oeste do quadrado Q12 e metade leste do quadrado O12, foi detectada uma carapaça de xisto [UE.12], numa proporção de 95% de elementos de xisto e 5% de elementos de quartzo (cf. Foto 13), englobada numa matriz [UE.13], de terras castanhas escuras (Munsell 7,5YR 3/2) de consistência dura.
Na área correspondente aos quadrados N/10/11/12 e O10/11/12, detectou-se uma fossa [UE. 14], constituída por uma matriz de terras castanhas escuras (Munsell 7,5YR 3/2) de consistência dura, preenchida pela UE.15, constituída por terras de consistência média e uma coloração castanho escuro (Munsell 7,5YR 3/3).
3.2.2. Sanja C
Os trabalhos na Sanja C iniciaram-se pela decapagem da camada humosa superficial, em toda a sua área. Esta unidade, UE.0 (já identificada na Sanja B), configurava-se como sendo constituída por uma matriz de terras castanhas escuras (Munsell 7,5YR 3/2), integrando bastantes raízes de gramíneas.
Sob a UE.0 identificámos em toda a Sanja C, a UE. 1 (também já identificada na Sanja B), (cf. Figura 2; Foto 14), constituída por uma matriz de terras castanhas escuras (Munsell 7,5YR 3/3), diferenciando-se da UE.0, pela sua maior consistência e diferença de côr.
A remoção da UE.1 permitiu detectar várias realidades (cf. Figura 6):
Na área correspondente à divisória entre os quadrados N8/O8 e N9/O9, detectou-se um alinhamento pétreo, constituído por xistos [UE.16], englobado numa matriz [UE.17] de terras castanhas escuras avermelhadas (Munsell 5YR 3/3) de consistência média.
Na área correspondente aos quadrados N8 e O8, detectou-se a UE.18, constituída por uma matriz de terras castanhas escuras avermelhadas (Munsell 5YR 3/3), de consistência média.
Na área correspondente aos quadrados N5/6/7, à divisória entre os quadrados N7 e N8, e em O5/6/7, detectou-se um agrupamento pétreo constituído por 95% de xistos e 5% de quartzo, que poderá corresponder à carapaça pétrea [UE.19] (cf. Fotos 15 e 16), englobado numa matriz [UE.20], de terras castanhas escuras avermelhadas (Munsell 5YR 3/3), de consistência média.
Na área correspondente aos quadrados N4 e O4, detectou-se a UE.21 (cf. Foto 16), constituída por uma matriz de terras castanhas (Munsell 7,5 4/2) com uma consistência média.
Na Sanja C não se recuperou qualquer artefacto.
4. Conclusão…
Os objectivos propostos nesta primeira intervenção na Mamoa de Santo Ambrósio foram plenamente atingidos, sendo conclusiva a sua identificação como monumento megalítico.
Quanto ao espólio recolhido, é sem dúvida de salientar o aparecimento na periferia da Mamoa, no seu lado Este, de uma grande concentração de cerâmica, com evidente associação de fragmentos de vários recipientes. A sua análise preliminar, bem como a verificação da sua posição de jazida (claramente posterior à construção do monumento megalítico) configuram uma situação de reutilização tardia, provavelmente da Idade do Bronze.
Perante os resultados positivos da actual campanha, prevê-se a continuação dos trabalhos neste monumento, nomeadamente o alargamento da área a intervencionar ao quadrante SE, e o alargamento da Sanja B, na periferia Este da Mamoa.
O material recolhido encontra-se em depósito temporário para estudo, no Instituto de Arqueologia da F.L.U.L., encontrando-se parte do espólio exposto na Exposição “Expo Arqueologia 2003”, no Centro Cultural do Município de Macedo de Cavaleiros, prevendo-se o seu depósito permanente no futuro Museu Regional.
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Lista dos Alunos que participaram na Campanha 1(2003) de escavação da Mamoa de Santo Ambrósio (MSAMBR)
Alunos do 4º do curso de Arqueologia e História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa:
Andreia Carvalho
Cintia Maurício
Clareana Marques
Fernando Madeira
Joana Gomes
Liliana Pereira
Maria Eugénia
Nídia Santos
Paulo Dias
Rui Caetano
Aluna do 3º do curso de Arqueologia e História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa:
Maria Eugénia
Alunos do Ensino Secundário:
Beatriz Neto
Henrique Neto
Igor Martins
Vasco Cardoso
Vicente Cardoso
[1] Licenciado em História, variante de Arqueologia pela F.L.U.L., Investigador do Projecto “Terras Quentes”. Rua Afonso Baldaia, 3 R/C B, 2750-151 Cascais, Portugal. helder@lfx4.ist.utl.pt