Nota explicativa:
…… “No campo ou na aldeia, a toponímia segue de perto, na maior parte das vezes, a relação do local com a natureza ou com a sua utilização, quando não com a posse de um determinado sítio. Verificamos que as designações, quando procuram delimitar um espaço, seja de um termo aldeão, seja de uma grande propriedade, se referem fundamentalmente a alguns pontos determinados, ou com eles relacionados.”… [Barbosa:1995;24]
Apesar das referências toponímicas poderem ter sofrido alterações ao longo dos tempos, grande parte delas tinham uma origem espontânea, indicando uma actividade, um acidente geográfico, uma direcção, a existência de determinada coisa, por isso, será admissível pensar-se, nesses casos, uma perduração no tempo, relacionando-se com a sua existência.
O apêndice agora apresentado, funcionou como uma base de dados fundamental para os objectivos da tese. Para a sua elaboração foram consultadas as 114.556 fichas de registo de cadastro das 38 freguesias que constituem o Concelho de Macedo de Cavaleiros, existentes na Repartição de Finanças de Macedo de Cavaleiros. Foi extraída toda a toponímia existente nas cartas militares de Portugal à escala 1:25.000, números, 49, 50, 63, 64, 65, 77,78,79, 91, 92 e 93,as quais abrangem a totalidade geográfica do Concelho.
Por outro lado, fez-se o registo fotográfico exaustivo, de todo o património edificado existente no Concelho, havendo o cuidado de não ocultar a situação de degradação que alguns edifícios ou outros edificados apresentam, tendo em conta o objectivo de propor acções de valorização naqueles que se entendeu merecedores de tal ou, por outro lado, fazer reparo a algum trabalho cuidado, na preservação e restauro, de algumas situações encontradas.
Chave de entendimento do apêndice: Foi atribuído ao nome de cada sede de freguesia um número, (aplicando-se essa numeração pela ordem alfabética da freguesia), ex. “ Morais 23”. Assim toda a toponímia que se apresenta com o número 23 à frente, ex. “ Chafurgo[23]” pertence à Freguesia de Morais. Poderá ainda aparecer com vários números dentro do parêntesis recto, querendo indicar que foi encontrado o mesmo topónimo em mais que uma freguesia. Por outro lado a toponímia pode apresentar-se de maneira diferente, tendo à sua frente as iniciais (cmp) seguido de um número, ou vários; ex. Chaiça(cmp92), por ter sido extraído da carta militar de Portugal 1:25.000, n.º 92.
Encontra-se ainda uma outra sinaléctica (conforme quadro), a caracterizar um topónimo, ou seja, a caracterizar o seu interesse histórico e arqueológico confirmado, de potencial ou de suspeita de potencial, traduzindo-se em ***, ** ou * asterisco, respectivamente.
Entendeu-se fazer a apresentação das fotografias do património existente no Concelho, seguindo sempre a ordem alfabética das sedes de freguesias, não se alterando a ordem pelo facto de existirem freguesias às quais pertencem várias localidades, aparecendo estas na sua dependência.
As propostas de análise ao entendimento dos topónimos foi objectivado no sentido rural ou ruralizante, condicente com o meio em questão, feita a partir do cruzamento da informação extraída das obras gerais, indicadas na bibliografia, procurando sempre um sentido local (gíria) lógico, histórico ou arqueológico para o termo.
Para melhor entendimento, busca e facilidade de apresentação, recorreu-se a abreviaturas e determinada sinaléctica, fazendo-se uma listagem das mesmas.
Apresenta-se de seguida a recolha e interpretação da toda a micro-toponimia rústica, efectuada sob o ponto de vista do interesse histórico e arqueológico, existente no Concelho de Macedo de Cavaleiros
Nome e código atribuído às sedes de Freguesia pertencentes ao concelho de Macedo de Cavaleiros
1- ALA
2- AMENDOEIRA
3- ARCAS
4- BAGUEIXE
5- BORNES
6- BURGA
7- CARRAPATAS
8- CASTELÃOS
9- CHACIM
10- CORTIÇOS
11- CORUJAS
12- EDROSO
13- ESPADANEDO
14- FERREIRA
15- GRIJÓ DE VALE BENFEITO
16- LAGOA
17- LAMALONGA
18- LAMAS DE PODENCE
19- LOMBO
20- MACEDO DE CAVALEIROS
21- MORAIS
22- MURCÓS
23- OLMOS
24- PEREDO
25- PODENCE
26- SALSELAS
27- SANTA COMBINHA
28- SEZULFE
29- SOUTELO DE PENA MOURISCO
30- TALHAS
31- TALHINHAS
32- VALE BENFEITO
33- VALE DA PORCA
34- VALE DE PRADOS
35- VILAR DO MONTE
36- VILARINHO DE AGROCHÃO
37- VILARINHO DO MONTE
38- VINHA
Lista de Abreviaturas e Sinaléctica
* – possível algum interesse arqueológico
** – possível grande potencial arqueológico
*** – interesse arqueológico confirmado.
[17] número correspondente á chave do nome das freguesias.
(cmp92) Carta militar de Portugal nº. 92
ABREVIATURAS
– adv. advérbio
– agri. agricultura.
. ant. antigo
– ár. árabe
– aum. aumentativo
– comp. composto
– corrup. corruptela
– deriv. derivação/derivado
– dimi diminutivo
– el. elemento
– eluc. Elucidário Viterbo
– esp/ especialmente
– esp espanhol
– euf. eufemismo
– doc. documento
– f. Feminino
– Femi. Feminino
– for forma
. gír. gíria
– gót. gótico
– IPA Instituto Português de Arqueologia
– lat. Latim
– loc. locução
– masc. masculino
– m.q. mesmo que
– pl plural
– pop. popular
– port. português
– pref. prefixo
– prep. preposição
– reg. regionalismo
– sing. singular
– suf. sufixo
– tb. Também
Interpretação da micro-toponímia rural (retirada dos registos do cadastro e constante nas cartas militares de Portugal,) existente nas 38 sedes de Freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Abadinho [16]
– Diminutivo de abade; superior de uma abadia, de um mosteiro ou de uma confederação de mosteiros; superior religioso de um território onde exerce poderes quase episcopais; pároco; titulo honorífico eclesiástico; homem gordo e pachorrento.
Abanadouros [4]
– m.q. abanadores; de abanador; utensílio em forma de leque com que se agita o ar para activar combustões; abano; leque; ventarola.
Abedessa [16]
– corrup. de abadessa; superior de um mosteiro de monjas; mulher muito gorda.
Abelaina [10]
– m.q. abeleirar, fazer sociedade no trabalho de sementeira, emprestando-se mutuamente, gente, gado, alfaias ( reg.)
Abelairais [29]
– de abelaina ( ver, abelaina)
Abelheira [2; 17]
– Ninho de abelhas, buraco onde as abelhas se alojam, – nome vulgar de espécies da família das Urquidáceas (erva-abelha), alpivre – Buraco ou conjunto de buracos nas rochas semelhantes ás perfurações feitas nas árvores pelas abelhas.
Abessada [36]
– (ver abessedo)
Abessedo [22;29]
– Gír., lado do monte não soalheiro; onde não bate o sol; de abessana, junta de bois esp. Para puxar o arado; o primeiro sulco que aberto, num campo arado, serve de referência para os demais.
Abexedo [21]
– Corrup. de abessedo; (ver, abessedo)
Abilheira [9]
– mesmo que abelheira; abelha-flor; alpivre; enxame; erva-abelha; erva-aranha.
Abredo [2]
– corrup. de àgrego; acha-se em escrituras antigas que falam no aspecto e situação ou limite de terras que partem com outras. (eluc.)
Abrosqueira [6]
– de abrolho; espinho; espécie de pua; rebento; gomo; planta da família das zigofiláceas que produz frutos espinhosos e é espontânea em Portugal
Abrunceiros [17]
– de abrunhal; terreno onde crescem abrunheiros; árvore ou arbusto inerme da família das rosáceas, que produz frutos (abrunho)
Absedo [28;29]
– Corrup. de abessedo ( ver, abessedo)
Açougue [1]
– Carniça; carniçaria; carnificina; degoladouro, massacre; matadouro; matança; mortandade; talho – lugar onde se fazem crueldades.
Adague (64cmp)
– (Regionalismo) Pilha de madeira. (Regionalismo) Camada de telha que se põe no forno para cozer (Regionalismo) fila de videiras numa vinha.
Adeveza [6]
– corrup de devesa; cercado; coutada; couto; souto; tapada. Ou de aderno; arbusto da família das oleáceas de folhas espessas coberto de pelos sedosos, espontâneo em Portugal, tb. Arbusto inerme da família das ramnáceas, conhecido por aderno-bastardo, sandim e sanguinheiro-das-sebes
Adil [2]
– Pousio; alqueive ( do árabe “terreno inculto)
Adiz [26] (cmp64)
– de adir; entrar em posse (herança)
Adro [26;36] *
– Átrio; cemitério, eremitério; peribolo; vestíbulo – terreno em frente ou á volta da igreja.
Adro da Igreja [35]
– Adro; (ver adro)
– Igreja; (ver adro da Igreja de Nozelos)
Adro da Igreja de Nozelos [3]*
– Adro, (ver adro)
– Igreja; abadia; basílica; canga; catolicismo; catria; clero; comil; gangarina
– Nozelos; lugar da freguesia de Arcas.
Afilhosa [1]
– M.q. afilhar; açular; afilar; agarrar; filar; filhar.
Agrade [13]
– grade., cerca; cancela; caniçada; vedação: cana; ripado. – agrade acarinhar; afagar; aprazar; ceirar; comprazar; contentar.
Agrado64cmp
-acto ou efeito de agradar; sentimento ou sensação de satisfação, de aprazimento
Agrebom [5]
– M.q. agre+bom; agre; ácido; azedo; acre
– Bom; de boa qualidade; competente; agradável; saboroso.
Agrelo (79cmp)
– m.q. agrela; agrura; aspereza; escabrosidade
Agres [38]
– de Agre; que é acre ou azedo; ácido; acerado; acerbo; acre; acro; agraço; agraz; agro.
Agrochão (49cmp)
-antepositivo, do grego agrós “campo”, terreno cultivado ou potencialmente cultivável, herdade.
Agrogeiro (78cmp)
Relativo a agrologia, ciência que trata do conhecimento dos terrenos em relação à cultura que lhe convém.
Agueira [30]
– Sulco ou vala por onde escorrem as águas da rega; agueiro; torrente de água que faz mover o moinho.
Água d’Alta [22]
– Água; substância (H2O) líquida e incolor, insípida e inodora, essencial para a vida da maior parte dos organismos vivos e excelente solvente para muitas substâncias; parte líquida que cobre aproximadamente 70% da superfície terrestre, sob a forma de mares, lagos e rios; arestim; auga; brilho; bua; chuva; cozimento; embriaguez; fonte; humor; infusão; lago; lágrimas; licor; limpidez; linfa; lustre; mar; menha; pranto; qualidade; ribeiro; rio; saliva; seiva; serosidade; suco; suor; torrente; transparência; urina;
– Alta; alto; altura; aumento; carestia; demora; elevação; escol; estação; fidalguia; parada; paragem; pausa; registo; subida; parte mais elevada de cidade, vila etc.
Água d’Alva [22]
– Água; (ver, água d’Alta)
– Alva; primeira claridade da manhã; alba; alvor; aurora; primeiro momento; início; começo; alvorada; anteaurora; antemanhã; dilúculo; esclerótica; madrugada; manhã; primórdio.
ALA [1] (63cmp) *
– Topónimo referente á freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros; pl. de arcas; cinta; ataúde; caixão; baú; tanque; cofre; reservatório; tesouro; incha; urna; álea; asa; az; bando; enfiada; ensejo; énula; campana; extrema; fila; fileira; flanco; labareda; lado; ocasião; reboque; renque; troço.
Alastrinhos [12] (64cmp)
– De alastro – estrame; feno; palha.
Alástros [12]
– Pl. de alastro; (ver, alastrinhos).
Albagueira [5; 16;31](93cmp)
– Terreno íngreme onde abundam os saganhos e as giestas de flores brancas; gir.
Albano Migueis [ 21]
– Nome de pessoa.
Albeicas [28]
– Do latim “ albêdo” brancura; alvura
Aldeia [29;36] *
– Povoação de pequenas proporções, menor que a vila; povoação rural; povoado; (do árabe Ad-dayHa); burgo; campanário; campo; lugarejo; pago; parvalheira; terra; vico.
Alegácia [7]
– De alegável: que se pode alegar,; alegar; deputar; fazer passar de um estado ao outro; defender; explicar; expor; ponderar, referir; relatar.
Além do Rio [36]
– Além; acima; acolá; ademais; afora; ai; alende; ali; antes; avante; fora; lá; longe; parte de lá; para o lado de lá; mais á frente; mais adiante.
– Rio; (ver, rio)
Alfado (64cmp)
– Que tem ou é marcado com alfa, na antiga notação musical; “alfa”, marco entre bens comuns e particulares, fronteira; rego aberto para sementeiras.
Alhos (cmp93)
– (pl) designativo comum a várias espécies do género allium, da família das aliáceas; erva com comprimento até 60 cm (allium sativum) com folhas lineares, flores brancas ou avermelhadas e cápsulas loculicidas, o bulbo dessa planta é constituído por vários bulbinhos ou dentes também chamado cabeça.
Alminhas [5]*
– Painel que representa as almas dos mortos penando no purgatório; nicho ou capelinha situado geralmente na berma das estradas; pessoas, diminutivo de alma.
Almofada [34]*
– Espécie de saco estofado para encosto; assento; ornato; coxim; travesseiro; almadraque; bisa; boleia; cabeçal; chumela; reclinatório.
Alto da Assureira (cmp91)
– Alto: (ver, alto da Côroa)
– Assureira: (ver, Asseuseira)
Alto da Azinheira (cmp49)
– Alto: (ver, Alto da Côroa)
– Azinheira: (ver Azinheira)
Alto da Bola.(cmp49)
– Alto: (ver, Alto da Côroa)
– Bola: objecto natural ou fabricado maciço ou oco, redondo em toda a volta; esfera; m.q bolha.
Alto da Bouça (cmp49)
– Alto: (ver, Alto da Côroa)
– Bouça: (ver, Boiça)
Alto da Camba [24] (cmp92)
– Alto; (ver alto da côroa)
– Camba; câiba; caimba; cambeira; cambeta; mucamba; nesga; pina; cada uma das peças curvas que formam as rodas dos carros de bois; peça do freio em que entra o tornel da rédea.
Alto da Côroa [1] *
– Alto: o que tem extensão vertical – o que está acima do plano do observador, ilustre; eminente; superior; importante; soberbo; altivo; transcendente, elevação, monte; cume; pináculo; lugar elevado;
– Côroa: aureola; capela; diadema; glória; realeza; reino; mimbo; soberania; triunfo; vitória; velho; velha.
Alto da Caroceira (cmp78)
– Alto: (ver, Alto da Côroa)
– Caroceira: caroç., antepositivo, do latim “carundium”núcleo dos frutos do tipo Drupa (ameixa, azeitona, manga etc.) ao qual se juntou o sufixo “eira”
Alto da Cruzinha [29] *
– Alto; (ver, alto da côroa)
– Cruzinha; diminutivo de cruz; adversidade; aflição; cristianismo; cruzeiro; desgostos; fadário; infortúnio; penas; sacrifício; sofrimento; suplicio; tormento; tortura
Alto da Carrasqueira (cmp78)
– Alto: (ver, Alto da Côroa)
– Carrasqueira: (ver, Carrascal)
Alto da Carvalheira (cmp77)
– Alto: (ver, Alto da Côroa)
– Carvalheira: (ver, Carvalheira)
Alto da Cavada (cmp49)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Cavada: (Ver, Cavado)
Alto da Cruz de Macedo (cmp49/63)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Cruz: (Ver, Cortinha da Cruz)
– Macedo: Relativo à Cidade de Macedo de Cavaleiros; Casta de uva branca
Alto da Cruzinha (cmp77)
– Alto: (ver, Alto da Côroa)
– Cruzinha: diminutivo de cruz, (ver, Cortinha da Cruz)
Alto da Curvaceira (cmp78)
– Alto: (ver, Alto da Côroa)
– Curvaceira: de curvaça, tumor ósseo na base dos jarretes dos equídeos, sobreosso
Alto da Escaravada (cmp50)
– Alto: (ver, Alto da Côroa)
– Escaravada: de escarar, es+cara+ar “descarar, perder a cara” tornar-se descarado. Tomar bebida alcoólica em excesso, embebedar-se. Desgrenhado, arrepelado.
Alto da Madorra [7] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, extraindo-se a seguinte informação:
Designação; Alto da Madorra
Tipo de Sítio: Habitat
Período: Neo-Calcolítico
CNS: 2055
Localização: Carrapatas:
Descrição: Habitat aberto, localizado no topo e nas encostas sul/sudeste do pequeno monte da Madorra. Este sítio foi intervencionado arqueologicamente, por interferir no traçado previsto do troço da IP2 Pinhovelo-Vale Benfeito. Na intervenção foram feitas
numerosas sondagens, em quadrados de dois metros ou em valas. Obtiveram-se numerosos materiais arqueológicos datáveis genericamente do neo-calcolítico, mas a conservação estratigráfica dos achados era bastante fraca, com uma acentuada destruição provocada por trabalhos agrícolas. A potência média da terra rondava os 20 cm, e só em algumas depressões do terreno foi possível encontrar alguns níveis mais conservados. Numa zona, encontrou-se o possível negativo de uma estrutura, com empedrados, associados a barro de cabana. Noutra zona, identificou-se uma área de combustão. O material exumado é essencialmente cerâmica, composta essencialmente por recipientes fechados, esféricos de fundo redondo. As decorações incluem diversas topologias de punção, havendo também cerâmica penteada. Apareceu igualmente um machado de pedra polida, polidores, fragmentos de mós, pesos de tear em xisto. Não se identificou material lítico lascado. De notar que cerca de 150 metros a Sudoeste, numa plataforma inferior, fica o sítio pré-histórico da urreta das mós.
Alto da Mulher Morta (cmp77)
– Alto: (ver, Alto da Coroa)
– Mulher Morta: (ver Mulher Morta)
Alto da Orreta da Cuba [13]
– Alto: (ver, alto da Côroa)
– Ôrreta: atalho; caminho entre dois lugares, mais curto que o caminho principal; vereda; carreiro; estorvo; corte; remate.
– Cuba: balsa; balseiro; barrica; bota; dorna; feiticeiro; figurão; influente; mancueba; matreiro.
Alto da Pala (cmp49) *
– Alto: (ver, Alto da Côroa)
– Pala: (ver, Pala)
Alto da Peneda (cmp92)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Peneda: (Ver, Peneda)
Alto da Pinha [3] (cmp49) *
– Alto: (ver alto da côroa)
– Pinha: aglomeração; aglomerado; ananás; anona; ata; ateira; pedalha; cabeça; montão; multidão; pilha; rima; queimadura.
Alto da Poça (cmp78)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Poça(Ver, Poça)
Alto da Ponte (cmp63)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Ponte: (Ver, Ponte)
Alto da Ponte do Milho (cmp63)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Ponte: (Ver, Ponte)
– Milho: Planta da família das gramíneas, muito cultivada principalmente no Norte e no Centro de Portugal pelo valor do seu grão panificável, e pelo colmo e folhas que servem de forragem.
Alto da Ribeira(cmp91)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
Alto da Sequeira (cmp77)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Sequeira: pop. Seca, estiagem. Maçada. Privado de água. Terreno que não é regado. Lugar seco.
Alto da Serra [5](cmp50)
– Alto; (ver, alto da côroa)
– Serra; alpe; bonito; cordilheira; espadarte; judeu; meda; montanha; montão; monte; penhasco; pilha; rima; serrania; serreta.
Alto da Uceira (cmp77)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Uceira: corrup. de Ucheira: Depósito de alimentos, despensa, Ucha. Arrecadação. Depósito de forragens. Abundância.
Alto das Cabeçadas [25]
– Alto;( ver, alto da côroa)
– Cabeçadas; pl de cabeçada; pancada com a cabeça; conjunto de cordas ou correias que cinge a cabeça dos animais de tiro ou cela; cabresto de argola para prender á manjedoura; disparate; tolice.
Alto das Choisas (cmp50)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– M.q. Chousa. do latim “claudo”. Uma fazendinha, ou pequeno espaço de terra, tapado sobre si. (Documento de Moncorvo de 1407 (Elucidário), Duas Herdades, hum cortinhal, e huma chousa)
Alto das Fontaínhas (cmp92)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Fontaínhas: (Ver, Fontaínhas)
Alto das Lamelas (cmp92)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Lamelas: (Ver. Lamela)
Alto das Lastras (cmp93)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Lastras: Lastra, pedra larga e grande. Na olaria, pasta de argila pronta para pôr nas formas
Alto das Mesuras (cmp78)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Mesuras: Urbanidade, cortesia, honra, modéstia, gravidade (Fernão Gil, tesoureiro da Guarda, diz no seu testamento de 1299 “ Mando ao Cabidoo huuma cuba chea de vinho, só tal condiçom, que elles, per as mesura, sayam sobre mim, quando ssayrem da Missa da Prima atá os trinta dias. Elucidário Doc da Guarda”). Medida, termo, conta, razão. “Os Çapateyros, e Alfayates, e Ferreiros, e outros Mesteiraaes vendem sem mesura o calçado, e as outras cousas, por tal guisa, que em todo continuamente amostram gram malicia em sseos mesteres. Documento de Silves de 1404. Elucidário”)
Alto das Penas Gosas (cmp50)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Penas: Elevação de terreno; rocha; fraga; punição; tristeza.
– Gosas: Corrup. pl. de Guzo, Força, Vigor.
Alto das Portelas (cmp63)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Portelas: (Ver, Portela)
Alto das Vinhas [ 26]
– Alto: (ver alto da Côroa)
– Vinhas: lucro; Mina; pechincha; videira; vinhadego; vinhal; vinhedo; vir.
Alto de Stª Bárbara (cmp78)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Stª Bárbara (Ver. Santa Bárbara)
Alto de S. Pambo [26]
– Alto; (ver, alto da côroa)
– S. Pambo; m.q. são pambo; pessoa que morreu em estado de santidade.
Alto do Álvaro Maio (cmp91)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Álvaro Maio: (Ver. Álvaro Maio)
Alto do Areal (cmp77)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Areal. (Ver, Areal)
Alto do Cancalho (cmp50)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
Cancalho: De Cancara, armação, geralmente de madeira, que serve de suporte para a palha, ou outra qualidade de cobertura
Alto do Castelo [13] **
– Alto: (ver alto da Côroa)
– Castelo: acumulação; alcácer; alcáçova; castro; cidadela; cúmulo; fortaleza; forte.
Alto do Choupinho (cmp92)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Choupinho: (Ver, Choupinho)
Alto do Frade (cmp78)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Frade: (Ver, Frade)
Alto do Lago [26]
– Alto: (ver alto da côroa)
– Lago: água; redonda; charco; estanco; poça; tanque
Alto do Lombo (cmp64)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Lombo (Ver, Lombo)
Alto do Macário (cmp77)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Macário: m.q. maqueiro, maca+ário
Alto do Malhão (cmp92)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Malhão: O que assinala um limite de espaço; Marco; Baliza; Divisa; Feixe de arbustos.
Alto do Marco [10]
– Alto: (ver, alto da côroa)
– Marco: alveiro; baliza; capacidade; demarcação; dinheiro; divisa; estrema; fronteira.
Alto do Mogrão (cmp63)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Mogrão: Nome de localidade do Concelho de Macedo de Cavaleiros
Alto do Moinho (cmp78)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Moinho: (Ver, Moinho)
Alto do Peníge [1]
– Alto: (ver, alto da côroa)
– Peníge: (sem proposta).
Alto do Picarrão (cmp92)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Picarrão: aumentativo de Pica. Reg. Acto ou efeito de picar ou cavar de leve a terra. Reg. Sacho de picar. Espécie de lança. pénis
Alto do Pinhal (cmp49)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Pinhal: (Ver, Pinhal)
Alto do Ponteiro (cmp64)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Ponteiro: Pequena haste ou vara para apontar; utensílio aguçado dos canteiros para desbastar pedra; O que está na ponta; Que aponta; Diz-se do vento contrário à navegação.
Alto do Salgueiro (cmp77)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Salgueiro: (Ver, Salgueiro)
Alto do V. do Pito (cmp49)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Pito: Franguinho, pinto. Reg. O interior podre da fruta. Vagina
Alto do Vale do Carvalho (cmp50)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Vale: (Ver, Vale)
– Carvalho: (Ver, CarvalhoNegro)
Alto do Vale Ferreiro (cmp77)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Vale: (Ver, Vale)
– Ferreiro: (Ver, Ferreiro)
Alto do Vale Pereiro (cmp77)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Vale: (Ver, Vale)
– Pereiro: (Ver, Pereiro)
Alto do Viso (cmp64)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Viso: (Ver, Viso)
Alto dos Carris (cmp63)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Carris: (Ver. Carril)
Alto dos Carvalhos [34]
– Alto; (ver, alto da côroa)
– Carvalhos; pl. de carvalho; azinho; bodião; carvalha; carvalheira; carvalheiro; dentilha; quérco; roble; árvore da família das Fagáceas, comum em Portugal, útil pela madeira, pelo fruto e tanino que fornece.
Alto dos Casais (cmp77)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Casais: (Ver, Casal)
Alto dos Engaranhados (cmp49)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Engaranhados: de engaranhar; embaraçar; enlear; enregelar; inteiriçar.
Alto dos Pinheiros (cmp63)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Pinheiros: (Ver, Pinheiro)
Alto Muar (cmp91)
– Alto: (Ver, Alto da Côroa)
– Muar: Macho; Um; Mula
Álvaro Dias [5]
– Nome de pessoa.
Álvaro Maio [5]
– Nome de Pessoa
Alvagueira (cmp79)
_ de Alva; alvor; alvorada; amanhecer; anteaurora; antemanhã; aurora; começo; início; madrugada; manhã; primórdio;
Amadorra [15] **
– A+Madorra; mesmo que modorra; montão de pedras miúdas, túmulo romano (de meda+orra)
Amêda [15;32] (cmp92)
– A+meda; montão cónico de feixes de cereais, palha, colmo, caruma – lugar onde há medas, medeiro.
Amêdo [9; 16]
– A+Mêdo; terror, susto, receio, terror; apreensão; fantasma; almado outro mundo; assombramento; cagaço; cagueira; cerol; grima; horror; pânico; pavor; receio.
Ameirêdo [31]
– de ameigo; ameigamento; fazer carinhos; meiguices; acarinhar; afagar.
Ameixeira [30]
– Árvore da família das Rosáceas, que produz ameixas; lugar plantado de ameixoeiras.
Ameixoeira [13]
– M.q. ameixeira; (ver, ameixeira)
AMENDOEIRA [2](cmp63)
– Topónimo referente á freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros; amígdala; pl. folar; árvore da família das rosáceas, de semente oleaginosa, cujo fruto é a amêndoa
Amieirinhos [4]
– Diminutivo de amieiro; árvore da família das Betuláceas, frequente em terras húmidas, cuja madeira é aproveitada para construção e a casca para preparar curtumes.
Amieiro [2]
– (ver amieirinhos)
Amieiros [28]
– Pl de amieiro; (ver, amieirinhos)
Amoreiras [1; 17]
M.q. amoreira; árvore da família das Moráceas que produz amoras (soroses) cujas folhas são utilizadas na alimentação do bicho-da-seda.
Amoreirinha [14]
– (ver, amoreiras)
Amoreirinhas [10]
– (ver, amoreiras)
Anal [7]
– Anual, sedal; que durou ou durará um ano; relativo ou pertencente ao ânus, sedenho; assento; fontanela; fonte; sedém, saia.
Andorinha (cmp77)
– designativo comum às aves passeiformes, insectívoras, da família dos hirundinídeos; ave migratória
Andorinhas [5;32]
Pl. de andorinha; bicicleta; filomela; meretriz; progne; prostituta; quelidónia; pássaro da família dos Hirundinídeos; planta herbácia da família das Liliáceas.
Aneião [37]
– Aumentativo de aneia; égua; idiotia; parvoíce
Antestermos(cmp78)
– Antestermos, antes+termos; antes, em tempo ou lugar anterior, num tempo passado, dantes, antigamente; . Termos, limite, prazo, tempo fixo, marco, baliza, raia, confins.
A Olga [28]
– (ver, Olga)
A’ Pereira [16]
– A pereira; nome de pessoa; planta arbórea da família das Rosáceas que produz, peras.
Á Ponte [26] *
– Ponte; alcântara; pató; construção que permite a passagem de uma via de comunicação sobre um curso de água ou vale; que serve de ligação.
Arames [1]
– Fio de qualquer metal puxado á fieira; antiga designação das ligas que tinham por base o cobre; alambre; dinheiro; espada; harém; latão; navalha; verga.
Arcal [28;33;38] **
– Sitio referenciado pelo Abade Baçal, (vol. IX, p. 571) como de interesse arqueológico, não constando todavia nas fichas de registo de cadastro da freguesia de Morais; derivado de arca; abraço; amplexo; anca, anta; baú; burra; caixão; cofre; costa do; depósito; frasqueira; lado; peito; reservatório; tanque; tesouro; ucha; urna; pl. Alas.
Arçanhal [26]
– De arçanha; arçanhas; campo de arçanhas ou arçãs; alfazema silvestre.
Arçanheira [17]
– (ver, arçanhal).
ARCAS [3] (cmp49) *
– topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros; pl. de arca; abraço; amplexo; anca; anta; ataúde; baú, burra; caixão; cofre; costado; depósito; frasqueira; lado; peito; reservatório; tanque; tesouraria; tesouro; tórax; ucha; urna; pl. Alas.
Arcão [34] **
Sítio referenciado na obra do Abade Baçal, (vol. IX, p. 571), como de interesse arqueológico
Areal [2;25;34]
– Areeiro; arneiro; duna; pousio; praia; lugar onde há muita areia.
Areais [32;35]
– pl. de areal ( ver, areal)
Arganal [14;31]
– De argana+al; guindaste, pragana; aresta; arista; rabeira; saruga; moinho, peugada; rasto; restos; traseira; pl. alimpaduras; gruim.
Araganoso [19]
– De argano+oso; difícil de domar, (do castelhano haragén)
Arejadouro (cmp92)
– m.q. arejador; que ou o que areja; fazer circular o ar num recinto; expor-se ao ar; refrescar.
Argana (cmp49)
– Elemento composto, Arg+ana; Alvura; brancura; brilho; esplendor; brilhante; espécie de videira que produz uva branca.
Arrabalde [33]
– Alfoz; proximidades; redor; vizinhança; arredores; cercanias; subúrbios, (do árabe ar-rabd)
Arraial [18]
– Acampamento de tropas, festa ao ar livre por ocasião de romarias, acampamento, aglomerado.
Arraja [30]
– Sem proposta
Arrebedal [13]
– de arrebanha; aplanar com feixe de ramos preso na traseira do timão (camalhões que o arado forma) cobrindo ao mesmo tempo as sementes.
Arreta [28]
– de arretar; fazer voltar para trás; suspender a marcha; canimal; rebanho; muro que se destina a sustentar o peso de um terreno em declive.
Arrouço [3]
– arrastamento; arrasto; demora; lentidão; frouxo; humilde; miserável; rasteiro; prolongado; vil.
Arrouços [23]
– pl. de Arrouço; (ver, arrouço)
Arrousado [33]
– m.q. ( ver, arrouço)
Arvoreda de Baixo [22]
– Arvoreda f. de arvoredo; arborização; bosque; floresta; mastreação; mata; mato; extenso aglomerado de árvores em determinada área.
– Baixo; (ver, carva de Baixo)
Arvoreda de Cima [22]
– Arvoreda; (ver arvoreda de baixo)
– Cima; (ver, carva de cima)
Ás Hortas [36]
– (ver hortas)
Assaínhas [8]
– De assai (da loc. Pop. Lat. formada da prep. Ad+adv. sãtis); abundante; em quantidade.
Assamor [30]
– De assamara: crosta de alimentos torrados que tem sabor amargo.
Asseiceira (cmp78/92)
– Corrup. de aceiro; faixa de terreno que se limpou ou arrotou através ou em torno de herdades, matas, coivaras etc., para evitar a propagação de incêndios; desbate de terreno próximo de cerca de arame para salvaguardar das queimadas.
Asseuseira [9]
– m.q. açoreira ( de açor, significa terra de açor) Viterbo diz: nas serranias de Trás-os-Montes apareciam bastantes destas aves, para além desta grafia usa-se ainda assureira, assoreira e assoeira ; ave de rapina, diurna da família dos falconídeos; falcão; diz ainda o autor referido que, em Trás-os-Montes não faltam povos, quintas e sítios de terra com o nome de azoreira.
Assureira [6]
– (ver, asseureira)
Atalhinho [12]
– Diminutivo de atalho, (ver Ôrreta)
Atalaia [19;24;] **
– Referenciado na obra do abade Baçal, (vol. IX, p. 354), com potencial arqueológico, todavia não consta das fichas de registo de cadastro da freguesia do Lombo.
Atanheira [32]
– De atanhar; curtir (couro) com atanado; casca de angico e de outras plantas que reduzidas a pó servem para curtir couros pelo tanino; lugar onde se atanha; desbriado; ordinário; reles; coirão.
Atoladouro [16]
– M.q. atoladoiro; atoladeiro, atoleiro; lamaçal; lodaçal; pântano; enlamear-se; sujar-se.
Avalouça (cmp78)
– Sem proposta
Avela (cmp79)
– Avela: enrugado; velho; envelhecido; diz-se do fruto quando despega da casca
Avelaina [10]
– M.q. avelar; avelanal; aveleiral; amarrotar; encarquilhar; enrugar; envelhecer; melar; secar.
Avelainas [12]
– (ver avelaina)
Aveleiras [6]
– pl. de aveleira, árvore da família das Coriláceas, que produz avelãs, também conhecida por aveleira, avelanzeira; campo de avelãs.
Aveleura [9]
– (ver, aveleiras)
Avenida da Igreja [24]
– Avenida; acometimento; alameda; álea; assalto; ataque; chegada; entrada; passagem; pátio; vila; via pública urbana ampla, mais larga que a rua; principal via de acesso.
– Igreja; (ver, igreja)
Avessada [17] (cmp93)
– Correia com que se prendia a ave de caça à alcândora.
Avessado [17]
– Feito ás avessas; arrevessado; hostil; mal-avindo; repelir.
Azal [31]
– Designativo comum a numerosas castas de uva.
Azedal [4]
– De azedinha; aleluia; trevo-aquático; trevo-azedo; campo de azedas.
Azenha [5;32] *
– Atafona; moinho; moinho de rodízio movido a água (do árabe as-sániâ)
Azenha da Cega (cmp49)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Cega: Mulher que não enxerga; Estado de embriaguez; sem ver; tacteando no escuro; sem ponderar ou raciocinar; a torto e a direito.
Azenha da Fonte (cmp49)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Fonte: (Ver, Fonte)
Azenha da Moteira (cmp79)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Moteira: acto ou efeito de motejar: Zombar de; gracejar; dizer motejos; troçar; dar mote para glosas.
Azenha da Turca (cmp79)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Turca: Bebedeira; camoeca; embriaguez; herniária; porre; touca; natural ou habitante da Turquia.
Azenha das Dobras (cmp49)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Dobras: Pl. de dobra; parte de um objecto que se sobrepõe a outra parte; prega; vinco; da geologia, deformação sofrida pelos estratos das rochas sedimentares e devida a movimentos tectónicos. Antiga moeda Portuguesa.
Azenha das Pedras Altas (cmp79)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Pedras: (Ver, Pedras)
– Altas: (Ver, Cabeço alto)
Azenha de Baixo (cmp49)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Baixo: (Ver, Carva de Baixo)
Azenha do Canal (cmp79)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Canal: (Ver Canal)
Azenha do Carvalhal (cmp79)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Carvalhal: (Ver, Carvalhal)
Azenha do Chiqueiro (cmp79)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Chiqueiro: Curral onde são recolhidos ou criados os porcos, ovelhas, bezerros, cabras etc. pocilga; lugar lamacento onde refocilam os porcos; lugar imundo;
Azenha do Luzio (cmp49)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Luzio: Luminoso; luzente; radioso; nítido; claro; evidente; manifesto.
Azenha do Moreira (cmp79)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Moreira; nome de pessoa; amoreira, do latim moru”amora+eira”
Azenha do Padre António (cmp79)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Padre: indivíduo que recebeu ordenação sacerdotal
– António: Nome de pessoa.
Azenha do Pisão (cmp49)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Pisão: Máquina para pisoar (dar mais corpo e resistência) os panos;
Azenha do Poço Calastra (cmp79)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Poço: (Ver, Poço)
– Calastra: antiga cidade da Macedónia; Calast. Antepositivo de Calar)
Azenha do Pombal(cmp78)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Pombal: (Ver, Pombais)
Azenha do Quimbino (cmp49)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Quimbino: Sem proposta
Azenha do Serrão (cmp79)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Serrão: Relativo a serra, serrano; serra grande manejada por dois homens e própria para serrar toros de madeira.
Azenha dos Dízimos (cmp49)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Dízimos: tributo que os fiéis pagavam à igreja como obrigação religiosa; Referente à décima parte de um todo;
Azenha dos Queimados (cmp79)
– Azenha: (Ver, Azenha)
– Queimados: (Ver, queimada)
Azene (cmp78)
– Azene: Corrup de Azena; m.q. azenha; azenia; acenia; asenha; assania; Moinho de água que serva para trigo e qualquer tipo de pão, a que chamamos azenha, azanha, asanha ou acenha. Hoje difere do moinho, este tem rodízio e anda com água do rio, e aquela tem roda, pela parte de fora, e anda com água do ribeiro que, caindo do alto na roda, lha dá o impulso, ficou-nos este nome dos Árabes, que chamam assanha ao moinho d’água, que serve para trigo, e nós chamamos azenhas não só as que moem o pão mas também as que pisam a azeitona. /Elucidário, Viterbo, pp697)
Aziba [29]
– (ver azibal)
Azibal [13;14;29] (cmp63)
– De azinho; m.q. azinhal, campo plantado de azinheiras; árvore da família das fagáceas, que fornece madeira apreciada, produz fruto (bolota)
Azibo [27;29]
– (ver azibal)
Azibro [29]
– (ver azibal)
Azinheira [4; 14]
Azinheiro; azinho; árvore da família das Fagáceas.
Azinheiras [23]
– pl. de azinheira; (ver, azinheira)
Babão [22]
– Que ou quem faz ou diz tolices ou se revela ingénuo; bobo; palerma; parvo; aquele que se baba muito; baboso; apaixonado; apalermado; bajonjo; boca-aberta; dengoso; enamorado; pasmado; tolo.
Babo [14]
– ababalhar; babujar; balbuciar; enxovalhar; escumar; salivar; baba; babugeira; baboca; barbaque; papalvo; pateta; simples; simplório; tolo.
Bacelinhos [31] (cmp79)
– diminutivo de bacelos; muda de videira usada para reprodução; videira nova e pequena; varinha; pauzinho; cajadinho; sarmento.
Bacelo [17]
– baceleiro; sarmento; vara cortada da videira para plantar; videira brava para enxertar; vinha nova; terreno onde há plantação de videiras.
Bacelos [1;2;4;13]
– (ver, bacelo)
Bacelos Velhos [22]
– Bacelos; (ver bacelinhos)
– Velhos; (ver caminho velho)
BAGUEIXE [2] (cmp78)
– topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de cavaleiros, sem proposta de sinonímia.
Bairro [23;34;36]
– (ver, bairro da pessarna)
Bairro da Fonte de Gralhós [31]
– Bairro; (ver, bairro da pessarna)
– Fonte; (ver, fonte)
– Gralhós; localidade pertencente á freguesia de Talhinhas, no concelho de Macedo de Cavaleiros.
Bairro da Pessarna [21]
– Bairro: arraial; arredores; paróquia; subúrbio; porção de território povoado nas cercanias de uma cidade; povoado; arraial; cada uma das partes em que se divide uma cidade, vila ou aldeia.
– Pessarna: sem proposta.
Bairro da Roda [8]
– Bairro: (ver bairro da pessarna)
– Roda: acusação; ambiente; arco; assembleia; associação; bezedor.
Bairro das Nogueiras [16]
– Bairro: (ver, bairro da pessarna).
– Nogueiras pl de nogueira, árvore da família das Juglandáceas, que produz nozes; nogal.
Bairro de S. Sebastião [30]
– Bairro; (ver bairro da pessarna)
– S. Sebastião; (ver S. sebastião)
Bairro do Outeiro [30]
– Bairro; (ver bairro da pessarna)
– Outeiro; (ver outeiro)
Bairro do Souto [26]
– Bairro: (ver, bairro da Pessarna).
– Souto: alameda; bosque; castanhal; castanheda; cerrado.
Balheiro [2]
– Relativo a balha: espaço cercado onde se travam justas e torneios de cavalaria; paliçada; estacada; valo.
Balinhas [12]
– Diminutivo de baleio; vassoura grande com que se varrem as espigas e o grão nas eiras; vassouras de giesta.
Balouta [15]
– Abrótea; planta subarbustiva da família das compostas, também conhecida por guarda-roupa.
Balouto [32]
– m.q. balouta; (ver balouta)
Balsada [5]
– Balsa+ada m.q. balsa; angarilha, balseira, barco; barrica; charco; cuba; dorna; engaço; jangada; mosto; salgadeira; tina.
Balsemão [9] (cmp78) *
– Regionalismo, lenda local; m.q. bálsamo na mão.
Bandaleira [17]
– Corrup de bandalheira; (ver, bandeilheira)
Bandeilheira [17]
– Corrup. de bandalheira; baixeza; bandalhice; canalhice; desvergonhada; falcatrua; impudicícia; indignidade; obscenidade.
Bandeira [21] (cmp79) *
– auriflama; balsão; catavento; chave; distintivo; emblema; facção; flecha; gonfão; grupo; guarda-vista; lema; muxirão; painel; pantalha; pára-luz; partido; pendão; protecção; sobreposta.
Bandoria [17]
– Dissenção; discórdia; guerra; contenda; inimizade; partido. “ Os hereos querem partir esses bens, e heranças sem eixeco e sem bandoria e sem outra volta” in, documento das Bentas do Porto de 1307 (eluc/Viterbo)
Banhos da Abilheira (cmp78)
– Banhos: pl. de banho, acto ou efeito de molhar o corpo para lavar-se ou refrescar-se; lugar onde outrora se cumpriam penas de trabalhos forçados; prisão; presidio;
– Abilheira: abilhar; dar ou tomar forma de bilha; colocar algo numa bilha; enfeite; adorno; aprontar-se; convir.
Baniçal [21]
– de banir+çal; desterrar; exilar; excluir; eliminar; suprimir; proibir.
Banreses [33] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como “Benreses” e de interesse arqueológico, antiga povoação já extinta pertencente á freguesia de vale da porca; o topónimo Banrese de origem possivelmente pré-romana, [Lemos;1993:179 Vol-IIa], refere que pode corresponder a um dos pagi referidos no Paroquial Suévico, aparecendo nas inquirições de D. Afonso III, na forma de Venrreses e nas inquirições de D. Dinis como Veareses, mais tarde foi freguesia de S. Frutuoso de Bareses, in, grande enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. XXXIII, p. 775.
Da base de dados do IPA, extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Benrezes.
Tipo de sítio: Povoado.
Período: Idade Média/Moderno
CNS: 17287
Localização: Vale da Porca.
\\Descrição:
Benrezes é um povoado abandonado situado na margem direita do rio Azibo, na proximidade do sopé Norte do monte da Terronha. A aldeia, referida em documentos medievais, foi habitada até aos anos 60.
No local é possível decifrar a sua antiga estruturação urbana, sendo ainda visíveis as ruínas da igreja, de notória feição medieval, estruturas de habitação e algumas estruturas de produção como o moinho da localidade e um lagar de azeite. A prospecção de superfície efectuada no local não permitiu extrair quaisquer conclusões que possibilitassem uma aproximação cronológica mais fundamentada em relação à origem do sítio em causa. No entanto, não será de excluir a possibilidade do povoado poder ter evoluído a partir de uma antiga ocupação iniciada durante a romanização, dado as condições naturais do local, com excelentes potencialidades agrícolas e o seu posicionamento em relação ao povoado fortificado da Terronha.
Baralha [29]
– Perturbação da ordem; motim; conflito; intriga; maledicente; mexerico; peleja; confusão; (do latim “ varalia”) entrelaçamento de varas ou de talos de plantas; prruaça; altercação; barulho; briga; rixa; contenda.
Barca [30]
– angarilha; balça; nome genérico aplicado á enorme variedade de embarcações fluviais e marítimas.
Barbeiro [4]
– alfageme; baeta; curandeiro; figaro; fincão; fincudo; gandério; padeiro; procoto; rapão; rapa-queixos; roudão; sapateiro; sarrafaçal.
Barcelinhos [11]
– de barceiro; fabricante ou negociante de barça; invólucro de verga ou palha, com que se resguardam vasos de vidro; cestos em que os caçadores levam o furão.
Barjoucas [23]
– de barjouletas ( ver, barjouças)
Barjouças [2]
– de barjuleta; bolsa de couro; mochila; bolsa do caminhante.
Barrancos [5;31;32] *
– algar; baianca; barroca; barroco; batoco; biboca; carcavão; carva; córrego; dano; despenhadeiro; embaraço; erro; esbarroudeiro; estorvo; forjoco; fosso; impedimento; infortúnio; miséria; mururé; obstáculo; precipício; quebrada; ravina; ribeiro; runa; sepultura; sulco feito no solo pelas enxurradas.
Barras [26]
– pl. de barra; angra; barreira; catre; cinta; debrum; extremo; faixa; fúmbria; foz; friso; leito; lista; listão; local; orla; pimpão; porto; tira.
Barreira [2;17;19;24;26;27;30;34;35]
– alvo; barra; barreiro; bastida; defesa; dique; escarpa; estacada; estorvo; fito; muro; meta; limite; portas; tapume; trincheira; valo; vedação.
Barreiro [13;14;16;21; (26);28;29] (cmp79) ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, com interesse arqueológico (possível forno de cronologia indeterminada) na freguesia de Salselas; amassa-barro; barreira; fosso.
– Este topónimo situado na freguesia de Salselas, foi sujeito a uma intervenção arqueológica em Agosto de 2003, no âmbito do projecto de investigação “Terras Quentes” tendo sido posto a descoberto um forno cerâmico de tipologia romana, sendo este composto por dois níveis; A) área de aquecimento, constituída por boca do forno, fornalha e câmara de aquecimento. B) composto de câmara de cozedura, constituída pela grelha (leito com 15 orifícios dispostos de forma simétrica em três fiadas) e provavelmente abobadada. O forno encontra-se encastrado em caixa trilateral escavada na rocha (xisto) e é totalmente fabricado em blocos de argila (adobe) feitos à mão e secos ao sol.
Barreiro da Luzia (cmp79)
– Barreiro: (Ver, Barreira)
– Luzia (Ver, Luzio)
Barreiros [1;3;4;6;11;20;22;25;27;28;32;33;34;35] (cmp64/78) **
– Sitio referenciado na obra do abade Baçal, (vol. IX, p. 495) como de interesse arqueológico, na freguesia de Podence; pl. de barreiro, ( ver barreiro).
Barriçal [26]
– Lamaçal.
Barrigão [23] (cmp78) aumentativo de barriga; qualquer parte que sobressai; protuberância; saliência; abdómen; baú; bojo; bucho; búzera; embuste; fole; pança; prenhez; redenho; ventre.
Barrocal [19]
– Barroqueira; batoco; lugar onde há barrocas.
Barroncas (cmp78)
– sem proposta
Barros [15;26] (cmp78) *
– argiloso; barrento; pl. de barros; terra própria para o fabrico de louça: argila.
Barrosa [22]
– de barro; (ver barros)
Barrosas [22]
– pl. de barrosa; ( ver, barros)
Barroucas [21] *
– De barro, (ver, barro)
Batacos [33]
– m.q. batoco, no pl.
Batoco [8;21]
– barranco, barrocal; pica-pau; trepadeira.
Batocos [11]
– pl. de batoco, ( ver, batoco)
Bebêdo [5]
– Corrup de bêbedo; que ingeriu bebidas alcoólicas em excesso; ébrio; zonzo; aturdido.
Beçadas [25]
– Relação com o arcaico, abesso; campo; (ver, abessedo); (ver, bessadas)
Bedulo [29]
– Vidoeiro; planta lenhosa da família das Betuláceas, cultivada e espontânea em Portugal, especialmente nas regiões mais elevadas, também conhecida por bédulo; bétula; bidoeiro.
Beiga da Dona [33]
– Beiga, abastardamento de Veiga: campina; prado; vargem; várzea
– Dona: titulo honorífico que precede o nome próprio; proprietária; dama; governanta; senhora da nobreza.
Beira do Povo [33]
– Beira: borda; margem; orla; proximidade; vizinhança.
– Povo: aldeia; arraial; casta; família; gentalha; gente; grei; lugarejo; povoado.
Belado [14]
– de baladouro; que contém beladoura; planta herbácea venenosa da família das solanáceas, subespontânea e cultivada em Portugal, de aplicação terapêutica.
Benrezas (cmp78)
– Corrup. de Banrrezes; antiga povoação pertencente à freguesia de Vale da Porca, extinta por epidemia de tifo no princípio do século XX.
Benrrota [30]
– Bem+rota; Bem; domínio; honra; posse; propriedade; proveito; apoiado
– Rota; caminho; direcção; corte de terreno para abrir caminho; espécie de junco.
Berbedónia [28]
– de berber; formado do árabe “ ber berys”; ocorre em cultismos em geral da botânica, a partir do século XIX; berberidácea, berberidódeas.
Berbedónio [28]
– Masc. de berbedónia; (ver, berbedónia)
Berrão [30] *
– barrão; chorão; varrão; porco não castrado próprio para reprodução.
Berrota [30]
– Bem+rota; rota; espécie de cipo ou junco, corte de terreno para abrir caminho; (ver cordinhal); (ver; benrrota)
Bessada (cmp64)
– Sing. de Bessadas. (Ver. Bessadas)
Bessadas [4] (cmp64)
– Vessada; avessada; jeira; vessadela; terra fértil e regada; porção de terra que se lavra num dia com uma junta de bois, (do latim versâre “revolver”)
Bezerril [11;16]
– M.q. berzerreiro; choça; curral.
Bidaleiro [22]
– Sem proposta
Bidoleiro [22]
– Sem proposta
Bifreira [36]
– De bifero; que dá flor ou fruto duas vezes no ano.
Bispo [26]
– Afim; antístite; delfim; esturro; fumo; pastor; peru; pontífice; prelado; presbítero; queimado; rabadilha; uropígio.
Boa Vida [9]
– Comodista; gozador; mândria; preguiçoso; vadio.
Boavista [18]
– Vista panorâmica; boa visão.
Bobedo (cmp91)
– Bobedo; Bobe+edo; rolo; pequeno cilindro oco; cacho ou anel de cabelo.
Bobo [2;34] (cmp78)
– Alvar; atoleimado; aparvalhado; bufão; caturra; chocarreiro; estúpido; farsante; farrista; jogral; maluco; relógio; tolo; truão; zângano.
Bobó [11]
– Ache; arrebenta-cavalos; barrigudinho; bobo; girino; ingénuo.
Boca do Vale [3]
– Boca: abertura; barra; beque; bico; bocal; começo; embocadura; entrada; foz; princípio.
– Vale: barbeito; comba; talvegue; val; vão; planície entre duas montanhas ou colinas.
Bócos [10]
– pl de bóco; acriançado; bobo; mocó; palerma; parvo; pascácio; pateta; simplório; tolo.
Boieinha [26]
– Diminutivo de boieira; alvéola; barroneira; alvela; avoeira; chíria; chirina; lavandeira; lavandisca; pastorinha.
Boenga [2]
– M.q. boenca; raça de bovino doméstico.
Boengo [2]
– Masc. de boenga; (ver, boenga)
Boho [13]
– Da gíria; interjeição popular, designativo de “ está bem, negativo” admiração; exclamação.
Boiça [12]
– m.q. bouça: bravio; tapa; terreno delimitado em que se criam pinheiros, eucaliptos, carvalhos e mato; terreno inculto.
Boiças [14]
– Pl. de boiça, ( ver, boiça).
Boiça Velha (cmp50)
– Boiça: (Ver, Boiça)
– Velha: Fem. de velho, ( Ver, Caminho Velho)
Boke [12]
– Do gót. Boka; casta; caderno; registo.
Bolas [36]
– Pl de bola (reg.) porção de massa de forma redonda de pequena espessura cozida na forno com que se faz a broa de milho; objecto esférico oco que é usado em diversos desportos.
Boleiro [29]
– Que ou aquele que faz ou vende bolos.
Bolelas [19]
– De bole; nome vulgar de uma planta herbácea da família das gramíneas, espontânea e frequente em Portugal, que se agita á menor aragem.
Boletinha [16]
– f. de boletinho, ( ver boletinho )
Boletinho [16]
– Diminutivo de boleto; agárico; alojamento; boletim; bolota; machinho
Borbeleira [1]
– Sem proposta
Borda [23;30]
– Extremidade de uma superfície; beira; orla; ourela; fímbria; margem; espécie de clava com pregos cravados.
BORNES [5] (cmp91) ***
– Toponímia referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros
– Sítio constante na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, não consta nas fichas de registo de cadastro rústico da freguesia de Bornes.
Património histórico edificado existente na freguesia.
[Belarmino; brigantia, vol. X nº 4, 1990, pp.211 a 214], refere a existência de uma necrópole medieval situada no bairro do Condado, também conhecido por Eiras de Santa Marta com três sarcófagos medievais antropomórficos, de granito, com diversos espólio osteológico, dando notícia que a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros tomou conta do achado.
Borralheira [25]
– f. de borralheiro; (ver borralheiras)
Borralheiras [13]
– pl. de borralheiro; caseiro; friorento; sedentário.
Botelhão [31]
– Aumentativo de botelho (ver botelho)
Botelho [31]
– Pequena medida para cereais.
Bouça [2;3;13;15;17;23;26;34;38] (cmp78/79)
– m.q. Boiça ( ver, boiça).
Bouça Longa [17]
– Bouça: m.q. boiça (ver, boiça).
– Longa: comprida, longe, extensa.
Bouça Queimada [6;13] (cmp91)
– Bouça, m.q. Boiça (ver, boiça).
– Queimada: incêndio; queima.
Bouça Redonda [29]
– Bouça (ver boiça)
– Redonda f. de redondo; abocetado; absoluto; arredondado; boleado; cheio; cilindro; circular; convexo; curvo; esférico; gordo; grande; orbicular; redondil; rolho.
Bouça Velha [13;29]
– Bouça m.q. boiça (ver, boiça)
– Velha; anil; esposa; gelfa; mãe; morta.
Bouceira [22]
– Primeira estopa tirada do linho; tormentos.
Bouço Ribeiro [13]
– m. de bouça m.q. boiça ( ver, boiça)
– Ribeiro: nome próprio; arroio; córrego; regato; remanso; riacho; ribeira; tremês; veio.
Boucial (cmp50)
– Boucial: Bouça; terreno baldio, ou porção dele onde crescem plantas agrestes; Terreno impróprio para cultura, onde se cria mato para usar como adubo, cama de animais ou lenha.
Boucinha (cmp64)
– Boucinha: diminutivo de bouça, (ver, Boiça)
Boucinhas [6;29]
– Diminutivo de bouças, m.q. boiça (ver, boiça).
Bouro [27]
– de bourar; bater; boirar; espancar.
Bousende [13] (cmp50) ***
– Sítio referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, topónimo que não consta nas folhas de registo de cadastro da freguesia de Espadanedo, sendo contudo o nome da uma localidade pertencente á freguesia.
– Bousende; genitivo do n. Pessoal de origem germânica Baudisindus, isto é, “ villa”,( in Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. XXXIX, p. 529).
– Da base de dados do IPA, extrai-se a seguinte informação:
Designação: Bouzende
Tipo de sítio: Achado isolado
Período: Indeterminado:
CNS: 17257
Localização: Espadanedo.
Descrição: Na parede de uma casa arruinada da aldeia de Bouzende foi reaproveitada uma pequena escultura antropomórfica, representando uma cara, esculpida em granito. Encontra-se algo deteriorada, sendo difícil atribuir-lhe uma cronologia, mas poderá ser medieval, provavelmente reaproveitada da Igreja, pois é provável que Bouzende seja povoação de origem medieval, ainda que não haja evidências directas disso.
Bouza [11]
– Corr. m.q. bouça, ( ver boiça)
Bouzinha [1]
– diminutivo de Bouza; (ver boiça)
Bovinho [12] ***
– Sítio referenciado na base de dados do IPA, como de interessa arqueológico, topónimo que não consta nas folhas de registo dos prédios rústicos da freguesia de Edroso.
Da base de dados do IPA extrai-se, a seguinte informação;
Designação: Bovinho
Tipo de sítio: Povoado Fortificado.
Período: Idade do Ferro/Romano
CNS 2011
Localização: Edroso.
Descrição: O castro do Bovinho, também denominado Poço dos Mouros, situa-se num relevo em esporão de baixa altitude onde as condições naturais de defesa e o seu controle geo-estratégico são de fraca qualidade. Esta estação arqueológica tem vindo a ser descrita como um povoado fortificado que possui uma linha de muralha que circunda toda a sua área, e um fosso localizado junto ao seu colo de acesso. Segundo a mesma fonte descritiva (Lemos:1993), no interior do perímetro muralhado foram observados indícios de romanização: Da visita efectuada ao local aquando do processo de relocalizações colocadas em curso pela Extensão do IPA de Macedo de Cavaleiros, nenhum destes elementos descritos foram observados de forma peremptória, devido à intensa vegetação que cobre todo o espaço ocupado pelo povoado, o que não permitiu a recolha de qualquer vestígio material, nomeadamente cerâmica de superfície, assim como não se observou quaisquer indícios de fosso ou de muralha.
Os únicos elementos detectados foram um talude que se desenvolve junto ao sector sudeste, o sector onde se situa o colo de acesso, e um profundo poço parcialmente entulhado que se abre imediatamente a seguir a este talude, sendo o responsável pela origem do topónimo Poço dos Mouros. Quanto à plataforma onde se desenvolveu o povoado é praticamente impossível fazer qualquer descrição quer do seu tamanho ou forma, quer de outros elementos estruturais que aí possam existir. O local encontra-se praticamente inacessível, coberto por densa floresta de silvas, urze, pequenos carrascos, carvalhos e giestas.
Brêa [1;13;14;24]
Alcatroar; embrear; emporcalhar; enodoar; labrear; sujar.
Breia [20;25;27;28;30]
– Chã; chapada; planalto; vereda; vereia; lugar elevado, alto, gir.
Brieira [10]
– Sem proposta.
Brinço (cmp63)
– Brinço: masc. de Brinça; erva; da família das umbelíferas, de folhas partidas e flores amarelas, em umbelas nativa da Europa e usada como aperitivo, diurética e especialmente em veterinária; funcho-de-porco; peucédano.
Bruxento [25]
– de bruxar; fazer bruxarias; capacidade sobrenatural atribuída a bruxas ou bruxos; sortilégio; facto extraordinário que não se sabe explicar.
Bufareira [5] (cmp92)
– Estramónio; planta herbácea medicinal da família das solanáceas, também conhecida por figueira-do-diabo e erva-dos-feitiços.
Bufo [31]
– Sopro forte e rápido; ventosidade expelida pelo ânus, sem ruído; homem avarento; burlesco; ave de rapina nocturna da família dos Bubonídeos ou Estrigídeos, também conhecido por corujão.
Bulheiro [10]
– De bulha: barulho; desordem; rebuliço; rixa; desordeiro; pinhal; antigo; medalhão; contenda; discórdia; ralhos
Buraca [17]
– Boca; buraca; caverna; cova; gruta; postigo.
Buraco [10;16]
– Aberta; abertura; alvéolo; barranco; boquete; casebre; casinhola; cavado; cavidade; cova; decepção; desastre; forame; fosso; fracasso; janela; loca; lorca; lura; olhal; olho; orifício; toca; vulva.
BURGA [6]
– Topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
– M.q. burgo; seixo; calhau; cascalho; pedrinha; burgau; burgalhau; burgó;
Burras [36]
– pl de burras; fêmea do burro; jumenta; cavalete usado pelos serradores de madeira; dispositivo simples que serve para tirar água dos poços; pé-de-meia; cofre; fortuna.
Burreiro [30]
– m.q. burriqueiro; condutor de burros; que negoceia em burros; alquilador.
Cabana [28] (cmp50/65/79)
– Sing. de cabanas ( ver cabanas)
Cabanas [4;30]
– pl de cabana; casa rústica geralmente de madeira; choça; choupana; tugúrio; abrigo: pardieiro.
Cabanco [14]
– cab; antepositivo relacionado com “ cabeça”; de cabano; bovino cujos chifres são abertos e horizontais ou ligeiramente voltados para baixo; cavalo ou burro que tem uma orelha caída.
Cabeça [7;15]
– alma; alto; cabeço; cabo; carola; chefe; cimo; coco; cocuruto; coroa; crânio; fomentador; fonte; frente; guia; juízo; maioral; melão; memória; mona; motor; pinha; regedor; rei; sabedoria.
Cabeça Boa [19](cmp92)
– Cabeça, (ver, cabeça).
– Boa: adjectivo de qualidade
Cabeça Branca [22]
– Cabeça; (ver cabeça)
– Branca; cabelo branco; cã; antiga moeda de ouro; aguardente; braga; branquinha; cachaça; grilheta; navalha; patroa; senilidade; velhice.
Cabeça da Mulher [17]
– Cabeça; (ver, cabeça)
– Mulher; pessoa adulta do sexo feminino; amante
Cabaça de Ouro [2]
– Cabaça: abóbora; aboboreira; aguadoiro; botelha; cabaceira; cabaço; cacau; cabeço; calabaça; palerma; papeira; pigente; purunga.
– Ouro: areia; dinheiro; fausto; fortuna; jóias; lodo; opulência; preciosidade; resplendor; riqueza; metal amarelo-brilhante elemento químico com o número atómico 79 e símbolo AU.
Cabeça Gorda [29;30] (cmp64)
– Cabeça; (ver, cabeça)
– Gorda f. de gordo; untuoso; corpulento; volumoso; obeso; unto; banha.
Cabeceiro [15;19]
– Cabeceira; caudilho; chefe; outeiro; pl. relheiros.
Cabecinha[28;36]
– Diminutivo de cabeça; (ver cabeça)
Cabecinho [6;14;21] (cmp49/63)
– Diminutivo de cabeço; (ver, cabeço)
Cabecinho do Mouro [34] *
– Cabecinho; diminutivo de cabeço; (ver cabeço)
– Mouro; (ver, mourisqueiro)
Cabecinho Rapado (cmp49)
– Diminutivo de Cabeço; (Ver, Cabeço)
– Rapado: Que se rapou; cortado rente; barbeado; que não tem vegetação; gasto pelo uso.
Cabeço [1;2;6;17;36;37] (cmp78)
– Altura; assomada; cimo; cocuruto; colina; cômoro; cume; eminência; juga; montezinho; morro; outeiro; penedo; pico; ponta; sumidade; viso:
Cabeço [22] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro da freguesia de Murçós. Da referida base de dados extrai se a seguinte informação:
Designação: Cabeço.
Tipo de sítio: Povoado Fortificado.
Período: Romano.
CNS: 17279
Localização: Murçós.
Descrição: Pequeno povoado fortificado, situado num cabeço pouco proeminente, rodeado por todos os lados menos por um, por vales relativamente encaixados de pequenas ribeiras. O único acesso faz-se por Norte. Possui assim boas condições defensivas naturais, mas não tem qualquer controle estratégico sobre a zona em volta. O topo do cabeço é uma plataforma aplanada, rodeada por todos os lados por um talude bastante alto e inclinado, que corresponde a uma linha de muralha, que forma um recinto oval. Os materiais de superfície são abundantes, só tendo sido detectados materiais de época romana, nomeadamente tégulas, cerâmica comum, e alguma sigillata. Não há evidência de ocupação anterior ou posterior à época romana. Dentro da zona muralhada, ocupada por um denso matagal, existem um ou dois enormes buracos feitos já há bastante tempo pela população de Murçós, à procura do tesouro que a lenda diz aqui estar. Foi também feito algum arroteamento para plantações florestais fracassadas, mas que parecem não ter tido grandes efeitos destrutivos pelo que, apesar de tudo, o povoado se apresenta em razoáveis condições de conservação.
Cabeço Alto [33]
– Cabeço; (ver cabeço).
– Alto; alcantilado; altaneiro; crescido; grande; majestoso; cabeço; transmontano; monte; elevado; píncaro.
Cabeço d’Azamor (cmp79)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Azamor: Cidade da costa Atlântica de Marrocos. Os seus moradores prestaram vassalagem a D. João II em 1486. Após uma conquista falhada em 1508, é ocupada militarmente em 1513. Mostrando-se a sua ocupação muito onerosa, foi destruída e abandonada em 1542.
Cabeço d’Ossa [38]
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Ossa; osa; ursa
Cabeço da Adreira (cmp63)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Adreira: de, Adrede; Advertidamente, acinte; de propósito; com rixa velha; maliciosamente e de caso pensado.
Cabeço da Anta [26;27;29] ***
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, (vol. IX, pp. 570, 705 e 706), como de interesse arqueológico;
– Topónimo também referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro rústico das freguesias de Salselas e Soutelo Mourisco.
Da base de dados extraiu-se as seguintes informações:
Designação: Cabeço da Anta.
Tipo do sítio: Indeterminado
Período: Indeterminado.
CNS: 17281
Localização: Salselas.
Descrição: O Cabeço da Anta é um morro pouco pronunciado e de vertentes suaves, sobranceiro à ribeira de Salselas, onde a tradição local e o Abade de Baçal assinalam a existência de um possível monumento megalítico. O Abade Baçal, refere especificamente a existência de dois grandes blocos de xisto que poderiam ser esteios, e mais alguns blocos espalhados no chão. Actualmente, nada é visível no local.
Designação: Cabeço da Anta.
Tipo: Indeterminado.
Período: Indeterminado.
CNS: 6505
Localização: Soutelo Mourisco.
Descrição: Apesar do Abade de Baçal descrever com certo pormenor este suposto monumento, a sua existência é duvidosa, pois o local indicado para a sua implantação não tem as características normais de implantação de monumentos megalíticos, tratando-se de um cabeço rochoso, onde nada foi encontrado, ainda que haja um denso matagal a ocultar parte da zona. A referência descreve uma anta com cinco esteios, e alguns vestígios da respectiva laje de cobertura
(Intervenção arqueológica campanha de 2004, no Cabeço da Anta na Freguesia de Salselas, Sector D, gravuras, provavelmente da Idade do Bronze)
Cabeço da Beta [33]
– Cabeço; (ver, cabeço).
– Beta; acelga; beterraba; corda; filãozinho; lista; raia; risco; vieiro; pl. apuros; dificuldades.
Cabeço da Bola [26]
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Bola; bala; cabeça; esfera; globo; chiste; fogaça.
Cabeço da Barreira [4]
– Cabeço: (ver, cabeça)
– Barreira: (ver, barreira)
Cabeço da Cabana [30]
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Cabana; (ver, cabana)
Cabeço da Carvoiça (cmp63)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Carvoiça: (Ver, Carvoiça)
Cabeço da Cerca (cmp49)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Cerca: (Ver, Cerca Velha)
Cabeço da Cerquinha (cmp63)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Cerquinha; pequena cerca;
Cabeço da Coelheira(cmp49)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Coelheira: local destinado à criação de coelhos; espécie de toca de barro onde os coelhos fazem criação; coleira que se ajusta ao pescoço do cavalo de tiro e à qual se prendem os tirantes.
Cabeço da Coutada(cmp63)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Coutada: (ver, coutada)
Cabeço da Estalagem [28]
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Estalagem; abrigo; albergaria; albergue; asilo; atoleiro; cortiços; estábulo; hospedaria; pousada.
Cabeço da Fazenda [16]
– Cabeço: (ver, cabeço)
– Fazenda: acção; acto; azienda; feito; feitoria; labuta; herdade; mercadoria; negócio; obra; pano; peleja; quinta; rendas; rendimento; riquezas.
Cabeço da Ferrada(cmp49)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Ferrada:
– Recipiente que recolha o leite ordenhado de cabras, ovelhas e vacas; espécie de balde de lata que leva comida aos cães pastores de gado; balde em que se coloca lavagem do porco; manter relações sexuais.
Cabeço da Ferreira [26]
– Cabeço: (ver, cabeço)
– Ferreira: besuga-de-ova; ferreiro; rabeta; rabirruivo.
Cabeço da Fontainha (cmp49)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Fontaínha: (Ver, Fontaínhas)
Cabeço da Fonte [3]
– Cabeço: (ver cabeço)
– Fonte: bica; causa; chafariz; filão; fontanela; germe; mãe; matriz; mina; nascente; nascimento; princípio; raiz; temporã; teta.
Cabeço da Fraga (cmp63)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Fraga: (Ver, Fraga)
Cabeça Gorda (cmp93)
– Cabeça: fem de cabeço: (Ver, Cabeço)
– Gorda: Obeso; cheio; que tem gordura; corpulento
Cabeço da Jane [16]
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Jane; nome de pessoa)
Cabeço da Mata (cmp79)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Mata: Terreno cheio de árvores silvestres; bosque; arvoredo; grande porção de hastes.
Cabeço da Mira [26]
– Cabeço: (ver cabeço)
– Mira: alvo; desejo; escopo; fim; fito; intenção; intento; intinto; meta; objectivo; pontaria; posto; proa; propósito; vista; acto de mirar; espreitar.
Cabeço da Nogueira (cmp49/79)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Nogueira: (Ver, Nogueira)
Cabeço da Nova (cmp78)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Nova: Novidade; notícia; informação sobre algo ou alguém.
Cabeço da Ourosinha (cmp63)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Ourosinha: sem proposta
Cabeço da Ouvida [16]
– Cabeço: (ver, cabeço)
– Ouvida: acto ou efeito de ouvir; outiva; toada; audiência; boato
Cabeço da Paixão [21;22] ***
Sítio referenciado na base de dados do Ipa como de interesse arqueológico, sito na freguesia de Morais, que todavia o topónimo não consta das fichas do registo de cadastro rústico da freguesia; sítio referido na obra do Abade Baçal, (495-IX), como de interesse arqueológico, sito na freguesia de Murçós;
– Cabeço: (ver, cabeço)
– Paixão; martírio que precede a morte de cristo; a semana que precede imediatamente o domingo de páscoa.
Da base de dados do IPA extrai se a seguinte informação:
Designação: cabeço da Paixão.
Tipo de sítio: Povoado Fortificado.
Período: Idade do Ferro.
CNS: 1997
Localização: Morais
Descrição: O Cabeço da Paixão eleva-se de forma dominante sobre o vasto planalto de Morais, constituindo-se como o monte de maior altitude de toda esta área. As suas condições de defesa natural e de controlo geo-estratégicas são de excelente qualidade, constituindo um factor determinante para a implantação de um povoado fortificado. Actualmente o local encontra-se densamente florestado por uma vegetação rasteira, constituída predominantemente por giesta, carrascos e silvas. Tal facto dificulta uma observação mais pormenorizada da organização estrutural deste povoado, sendo no entanto ainda claramente visíveis os derrubes de uma linha de muralha que circunda uma pequena plataforma situada no cume do relevo formando um recinto aproximadamente circular. Alguns derrubes de pedra miúda de xisto proliferam por toda a área podendo um desses amontoados constituir os vestígios relacionados com a existência de um torreão. À superfície não foram detectados vestígios cerâmicos, facto que em grande parte se deve à vegetação que prolifera por todo o local.
Cabeço da Pelada [26]
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Pelada: calva; calvície; pl. porrigem.
Cabeço da Pinha [8;34] (cmp78)
– Cabeço: (ver, cabeço).
– Pinha: aglomerado; aglomeração; ata; ateira; bedelha; cabeças; montão; pilha; queimadura.
Cabeço da Ponte [31;33]
– Cabeço: (ver, cabeço)
– Ponte: alcântara; pató.
Cabeço da Ribeira [2]
– Cabeço: (ver, cabeço)
– Ribeira: arroio; borda; ínsula; margem; rega; regada; regato; riacho; riba; ribeiro.
Cabeço da Ruferta (cmp79)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Ruferta: Corruptela de Referta: contenda; altercação; refrega.
Cabeço da Santa [2] (cmp78)
– Cabeço: (ver, cabeço)
– Santa: imagem de mulher que foi canonizada; mulher muito virtuosa ou de extrema bondade.
Cabeço da Senhora (cmp78)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Senhora: (Ver, Senhora da Oliveira)
Cabeço da Turta (cmp79)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Turta: Sem proposta
Cabeço da Veiga [26;38] (cmp64)
– Cabeço: (ver, cabeço)
– Veiga: (ver, beiga da dona).
Cabeço da Vela [33] (cmp78) **
– Sitio referido na obra do Abade Baçal, (vol. IX, p.356), como sendo uma atalaia, todavia este topónimo não se encontra nas fichas de registo de cadastro da freguesia de vale da porca.
– Cabeço: (ver, cabeço)
– Vela; acto de velar; vigília, sentinela; rolo cilíndrico de cera que contém interiormente um pavio que serve para dar luz.
Cabeço das Aguçadouras (cmp79)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Aguçadouras; m. q. aguçadeiras; pedras de aguçar ou amolar; afiadeira.
Cabeço das Arças [38]
– Cabeço (ver, cabeço)
– Arças, pl. de Arça; (reg. Alfazema silvestre, arçanha
Cabeço das Bouças (cmp79)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Bouças: (Ver, Boiça)
Cabeço das Carvas (cmp63)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Carvas: (Ver, Carva)
Cabeço das Eiras (cmp79)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Eiras: (Ver, Eira do Concelho)
Cabeço das Freixedas (cmp49)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Freixedas: (Ver, Freixeda)
Cabeços das Meirinhas [26]
– Cabeços, pl. de cabeço; (ver cabeço)
– Meirinhas, f de meirinhos; aguazil; beleguim; citote; esbirro; galfarro; alcaide; polícia; quadrilheiro; sôfrego; vadio.
Cabeço das Ôlas [9]
– Cabeço: (ver, cabeço)
– Ôlas, pl. de ôla: cartel; olaria; onda; panela; remoinho de água; buraco cavado nos penedos dos rios ou ribeiros.
Cabeço das Soalheiras (cmp49)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Soalheiras: Hora de maior calor; ardor do sol; exposição ao sol.
Cabeço das Sortes (cmp64)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Sortes: pl. de sorte; fado; destino; fortuna; ventura; felicidade; quinhão; acaso; riso; género; qualidade; maneira; forma.
Cabeço das Olgas [9] (cmp77)
– Cabeço: (ver, cabeço)
– Olgas: propriedade agrícola destinada a horticultura; leira; courela de terreno; planície no meio de outeiros.
Cabeço das Vinhas [2;31] (cmp79)
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Vinhas: ( ver, alto das vinhas).
Cabeço de Adreia [28]
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Adreia, de Adregas; acto ou efeito de adregar; acaso; casualidade; aceitar; alcançar; conseguir; descobrir; enganar; iludir; suceder.
Cabeço de Assanhas (cmp64)
– Cabeço: (Ver, Cabeço
– Assanhas: m.q. assanhamento; acto ou efeito de assanhar; estado de irritação; enfurecer; enraivecer; fúria;
Cabeço de Maçedo [3]
– Cabeço: (ver, cabeço)
– Macêdo: Sede do Concelho de Macedo de Cavaleiros
Cabeço de Vale Pradinhos (cmp63)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Vale: (ver, Vale)
– Pradinhos: diminutivo de prado; (Ver, prado)
Cabeço do Amedo (cmp78/92)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Amedo: Atemorizado; assustado pelo medo; ameaçado; aterrado.
Cabeço do Berrão [30] (cmp79) ***
– Sítio referido na base de dados do IPA como tendo valor arqueológico, mas que não consta nas fichas de registo rústico da freguesia de Talhas, tb. Conhecido pela” cerca dos mouros”. Da base de dados do IPA retirou-se a seguinte informação:
Designação: Cerca dos Mouros/ Cabeço do Berrão.
Tipo de sítio: Povoado fortificado.
Período: Idade do Ferro.
CNS: 2007
Localização: Talhas.
Descrição:
Povoado fortificado de média dimensão, localizado num cabeço isolado sobranceiro ao rio Sabor. Tem uma razoável situação estratégica, controlando um troço do rio Sabor, e apresenta boas condições naturais de defesa, sendo inacessível pelos lados Norte e Leste onde as encostas caem em arriba. O acesso faz-se com alguma facilidade por Sul ou por Oeste, onde as encostas são suaves. Apresenta uma única linha de muralha, de configuração ovalada, que o rodeia por todos os lados menos por Leste, sendo aí substituída pelas arribas do sabor. A muralha, em xisto, apresenta-se bem conservada. Em nenhuma parte se vê a sua face, mas o seu derrube atinge ainda, em toda a extensão, entre dois e três metros de altura. Não se notam indícios de torreões, nem na muralha, nem no interior. Esta é uma plataforma alargada, densamente coberta de mato. Junto ao declive para o Sabor, onde a erosão actuou mais intensamente, detectam-se alguns fragmentos de cerâmica manual, enquadrável na Idade do Ferro.
O interior deverá ter sido agricultado, em tempos, mas acumulou grande potência estratigráfica, pelo que deve haver uma razoável ou boa conservação dos vestígios arqueológicos. É de assinalar que o cabeço imediatamente vizinho deste, para Sul, separado apenas por uma depressão baixa e aplanada, tem o topónimo de Cabeço Berrão, podendo estar de alguma forma relacionado com a ocupação deste povoado.
Cabeço do Bispo [28] (cmp63)
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Bispo; alfim; antístite; delfim; esturro; fumo; pastor; peru; pontífice; prelado; presbítero; queimado; rabadilha.
Cabeço do Canal (cmp79)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Canal: Reg. Canavial; passagem natural ou artificial de águas; braço de rio; cano; tubo.
Cabeço do Cubo [26;27;34] (cmp79) *
– Cabeço: (ver, cabeço)
– Cubo: alcatruz; unidade de medida para sólidos, equivalente a um alqueiro e meio; medida de madeira com 1 m3 de capacidade para areia, cascalho; caçamba; botifarras; sapatorras.
Cabeço do Cuco [27]
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Cuco; campainha-amarela; coitadinho; coque; cornudo; cozinheiro; mocho; polícia; ave trepadora da família dos Cuculídeos frequente em Portugal na Primavera.
Cabeço do Curral [19] (cmp92)
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Curral: antro; aprisco; arribana; bardo; bezerreiro; berete; cercado; corte; curro; estábulo; estrebaria; malhada; mota; redil.
Cabeço do Facho[18]***
– Topónimo onde se situa a capela de Nossa Senhora do Campo, sítio intervencionado no âmbito do projecto de investigação arqueológica “Terras Quentes”, tendo a sua primeira campanha decorrido em Setembro de 2003. Foram efectuadas quatro sondagens, sendo que na sondagem “B” foi possível detectar um cunhal de empena com lajeado interior, possivelmente pertencente à construção da antiga ermida sobre a qual foi construída a actual capela de Nossa Senhora do Campo. Na sondagem “C” foi posto a descoberto restos de um pavimento exterior, de pedra fincada em cunha e posta a preceito, também anterior à actual construção.
Cabeço do Fidalgo [27]
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro da freguesia de Santa Combinha. Da referida base de dados, extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Cabeço do Fidalgo.
Tipo de Sítio: Indeterminado.
Período: Indeterminado/ poderá tratar-se de um povoado da Idade do Ferro, com ocupação posterior.
CNS: 17282
Localização: Santa Combinha.
Descrição: O Cabeço do Fidalgo é, actualmente, uma ilha no meio da albufeira da barragem do Azibo.
Originalmente, seria um cabeço isolado, rodeado por pequenas ribeiras, com boas condições defensivas naturais.
O cabeço está quase totalmente coberto por um denso mato de carrascos e estevas, o que dificulta muito a prospecção de superfície. Foi possível encontrar alguns fragmentos de cerâmica e de telha. Muito fragmentados e rolados, o que torna problemático a sua atribuição cronológica. Em Santa Combinha, o local é conhecido como “ sítio de mouros”, e há memória do aparecimento de telhas e de alicerces de estruturas. É possível que se trate de um povoado fortificado da Idade do Ferro, com provável romanização.
Cabeço do Gandarado (cmp63)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Gandarados: de Gandara; terra arenosa improdutiva; terreno onde medram plantas agrestes; terreno onde medra a charneca (origem pré-romana)
Cabeço do Jane (cmp93)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Jane: sem proposta
Cabeço do Marco (cmp77) *
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Marco: Pedra oblonga que se junta a outras da mesma espécie para assinalar os limites de um território, de um lote etc. qualquer pedra já existente num local, que se usa como sinal de demarcação ou limite territorial; coluna, pirâmide, cone ou cilindro, feito tradicionalmente em mármore ou granito, e destinado a fixar a lembrança de um acontecimento, ou a associação deste com determinado lugar; sinal; símbolo.
Cabeço do Nariz [28]
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Nariz; beque; bitácula; cara; chaveta; corneta; faro; feições; ferrolho; focinho; função; násio; penca; pessoa; rosto; tromba; ventas.
Cabeço do Muro[30](cmp79)
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Muro; (ver, muro)
Cabeço do Pau [38] (cmp79)
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Pau; acha; árvore; bastão; bordão; cacete; cajado; castigo; cavaco; chavelho; chifre; estaca; lenho; madeira; madeiro; moca; paulada; pénis; porrete; ripa; sarrafo; trave; vara; viga.
Cabeço do Pedregal (cmp92)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Pedregal: (Ver, Pedragal)
Cabeço do Penedo da Campa (cmp63)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Penedo: (Ver, Peneda)
– Campa: Pedra ou lousa que cobre a sepultura; sepultura; laje sepulcral; túmulo.
Cabeço do Penedo Furado (cmp79)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Pendo: (Ver, Peneda)
– Furado: Que tem algum furo ou buraco; perfurado; que não tem valor; diz-se de mulher desvirginada;
Cabeço do Pereiro [21]
– Cabeço: (ver, cabeço)
– Pereiro; Aguilhada; catapereiro; pereira-brava; variedade de macieira que dá maças com forma de pêra.
Cabeço do Pinheiro [17]
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Pinheiro: Pinho, pino; planta conífera da família das pinácias de folhas aciculares e sempre verdes.
Cabeço do Pendão (cmp78)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Pendão: (Ver, Pendão)
Cabeço do Poço das Ondas (cmp63)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Poço: (Ver, Poço)
– Ondas: pl. de onda; elevação e depressão da camada superficial de uma massa liquida, com sucessão rítmica; vaga; forma ou figura ondeada; sinuosa.
Cabeço do Raposo (cmp78)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Raposo: (Ver, Raposa)
Cabeço do Russo (cmp49)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Russo: relativo à Rússia; provavelmente corruptela de Ruço: Que tem o pêlo acinzentado; pardacento; desbotado; cavalo; macho ou burro de pêlo pardacento; pessoa com cabelo loiro ou castanho-claro. porco; suíno.
Cabeço do Seixo [23] (cmp78)
– Cabeço; ( ver, cabeço)
– Seixo; ( ver, seixo)
Cabeço do Temeroso (cmp63)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Temeroso: Que tem medo; que mostra receio; medroso; perigoso; que causa medo; que infunde temor; pavoroso.
Cabeço do Urzedo (cmp63)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Urzedo: (Ver, Urzedo)
Cabeço do Vale de Guela [16]
– Cabeço; (ver, cabeço).
– Vale: ( ver, boca do Vale)
– Guela: de goela; garganta.
Cabeço do Valongo (cmp49)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Valongo: (Ver, Valongo)
Cabeço do Velho [24]
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Velho; (ver, caminho velho)
Cabeço do Vilarinho (cmp49)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Vilarinho: diminutivo de Vilar; (Ver, Vilar do Monte)
Cabeço dos Ferreirinhos[38]
– Cabeço; ( ver, cabeço)
– Ferreirinhos, pl. de Ferreirinho; andorinha-do-mar; churreco; gavina; negrinha; ferreiro; papa-sebo; pinta-caldeira; semeia-linho; tudo-bem.
Cabeço dos Mouros [17] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de valor arqueológico, extraindo-se da referida base a seguinte informação:
Designação: Cabeço dos Mouros
Tipo de sítio: Povoado Fortificado.
Período: Idade do Ferro.
CNS: 17264
Localização: Lamalonga
Descrição: Povoado fortificado sobranceiro ao rio Tuela com excelentes condições de defesa natural na vertente voltada a este rio. A vertente oposta, do lado oriental, apresenta uma topografia da maior suavidade permitindo um mais fácil acesso e penetração. Por esse motivo, neste sector parece ter-se desenvolvido um mais elaborado sistema defensivo, sendo ainda visíveis os vestígios estruturais de um torreão e os derrubes de uma linha de muralhas. Esta linha de muralhas parece circundar o povoado na sua totalidade, no entanto, nos lados Este e Sul verifica-se o reforço do sistema defensivo através de uma segunda linha de muralhas. O estado actual em que se encontra a estação, coberta de intenso matagal, dificultou uma prospecção e análise mais pormenorizadas do conjunto. No entanto, no seu interior foram detectados fragmentos cerâmicos com uma cronologia atribuível à Idade do Ferro, não se verificando vestígios de romanização. Na zona Sul do povoado detectaram-se ainda três estruturas rectangulares de pequenas dimensões escavadas directamente em blocos graníticos que constituem o afloramento local. Em dois casos estas estruturas estavam articuladas com um conjunto de pequenas escadas também escavadas directamente na rocha. Na zona oeste, numa pequena plataforma que se desenvolve a uma menor altitude foram observadas pequenas estruturações realizadas com lajes de xisto colocadas verticalmente formando pequenas caixas cujo comprimento e a largura não ultrapassam os 30 e 20 centímetros respectivamente. O Cabeço dos Mouros implanta-se num pequeno morro sobranceiro à confluência da ribeira do Fornos com o rio Tuela, numa área fortemente irrigada e onde proliferam pequenos lameiros.
Cabeço dos Muros (cmp49)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Muros: (Ver, Muro)
Cabeço dos Pombais [30]
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Pombais, pl. de Pombal; columbário; palomar.
Cabeço dos Vintes [26]
– Cabeço: (ver, cabeço)
– Vintes: corja; vigésimo; vindo; vindouro; vinteno; grupo de vinte.
Cabeço Estreito (cmp79)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Estreito: acanhado; ajustado; augusto; apanhado; apertado; avaro; curto; delgado; encolhido; restringido; aperto; desfiladeiro; garganta.
Cabeço Fidalgo [27]
– Cabeço; (ver, cabeço)
– Fidalgo; aprimorado; aristocrático; bizarro; digno; distinto; generoso; grande; hospitaleiro; ilustre; liberal; magnânimo; nobre; patrício; soberbo; valoroso.
Cabeço Gordo (cmp50/77)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Gordo: (Ver, Gordo)
Cabeço Negro [3] (cmp63)
– Cabeço: (ver, cabeço)
– Negro: adverso; africano; amargurado; denegrido; desgraçado; desprezível; execrável; horrendo; sombrio; tétrico; sombras; trevas; homem; escravo.
Cabeço Redondo (cmp64)
– Cabeço: (Ver, Cabeço)
– Redondo: (Ver, Redonda)
Cabeços Brancos [24](cmp92)
– Cabeços, pl de Cabeço, (Ver, Cabeço)
– Brancos: que tem cor da cal, da neve ou do leite; alvo; cândido; lívido; claro; indivíduo de raça caucásica.
Cabês [30]
– de cabear; mover (o cavalo) a cauda quando golpeado ou picado; rabear.
Cabo [10;26]
– Cabo: amarras; ânus; barriga; beta; cabeça; canda; caudilho; extremo; fim; fundo; limite; lugar; rabo; réstia; término; termo; topo.
Cabóca [12]
– f. de caboco; nos engenhos de cana, espécie de calha ou cavalete por onde escorre a água que vem dos cubos das rodas hidráulicas; profundo; cavado; côncavo.
Cabo do Lagar [35]
– Cabo; (ver, cabo)
– Lagar; (ver, lagar)
Cabouco [13;26]*
– Alicerce; base; cabocó; cavouco; cova; escavação; fosso; sapata; sepultura; vala.
Caboucos [25]
Pl. de cabouco; (ver, cabouco)
Cabreiro [3]
– Arisco; atilado; desconfiado; diligente; esperto; esquivo; estranho; finório; grosseiro; manhoso; montanhês; rústico; sonso.
Cacarelhos [10]
– Corrup. de cacarejos; garrulice; chocalhice; garrulidade; loquacidade; palavreado; palraria; tagarelice; verbosidade.
Cachão [12;16;17] (cmp64)
– Queda de água; cachoeira; borbotão; jacto; ebulição; ferveira; tombo.
Cachoeira [21]
– Cascata; catadupa; catarata; corredeira; queda; rápida; salto; torrente.
Cadanho [31]
– De cade; árvores da família das cupressáceas, nativa do sul da Europa de folhas verticiladas, gálbulas avermelhadas; cedro; oxicedro; zimbro.
Cadaval [31]
– Lugar onde há cádavas; cadava, conjunto dos pés de mato que ficam depois das queimadas.
Cadouço [20]
– Esconderijo (de peixe) grande e profundo; molho de trigo, aveia ou centeio que depois da ceifa se deixam no campo a atempar.
Caída [3]
– Queda; quebrada; mina; baque; decadência; declinação; declive; derribamento; descida; destruição; fim; ocaso; vertente.
Cailota [24]
– de caidor; diz-se do ponto do rio onde o gado pode atravessá-lo a vau.
Cainha [14]
– f. de cainho; avarenta; avara; canina; iliberal; mesquinha; miserável; mísera; somítica; sovina; tacanho.
Cajemural [3]
– Relativo a cajano; planta do género cajanus da família das leguminosas; erva erecta; cajanus cajan.
Calado [15]
– Armado; busmelé; cala; discreto; exagerado; moderno; mudo; quieto; reservado; retraído; secreto; silencioso; silente; sossegado; tácito; taciturno.
Calbeiros [16]
– cal+beiros; relativo a cal; sítio onde se amontoa cal.
Calçada [22]
– Arruamento cujo pavimento é revestido por pequenos elementos de um material duro; ladeira; rua calçada.
Calcados [1]
– calcadura; calcagem; calcamento; esmagadura; pisada; rasto.
Caldeira [13]
– Caldeirão; cratera; escada; lagamar; marmita; molhe.
Caleado (cmp78)
– Caleado; de Calear; m.q. Caiar; Pintar com cal diluída em água; branquear; disfarçar; encobrir.
Caleira [23]
– Cano para esgotar as águas dos telhados; algeroz; quelha; canal descoberto para escoamento de águas; tronco escavado longitudinalmente para escoamento de líquidos; telha; adulhão; caieira.
Caleiros [33] ***
– pl. de caleiro: caieiro; caleira; calo. Topónimo relativo a um lugar da freguesia de Vale da Porca, onde se encontram vestígios de antigos e recentes fornos para a produção de cal.
Calhofeira [30]
– sem proposta
Calhota [16]
– Codorniz; paspalhão; paspalhós; tem-te-lá.
Caliado [26]
– cali- elemento de formação de palavras que exprime a ideia de belo.
67
Calvário [34;36] (cmp64)
– Representação da crucificação de Jesus; moeda de prata do tempo do Rei Português D. João III; sofrimento; dificuldades: trabalhos.
Calveiro [5;7;10;32] (cmp77) ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Sitio referido na obra do Abade Baçal, (vol. X, p. 275), como de interesse arqueológico, situando-se no seu caso na freguesia de Vale Benfeito: caveiro; cabeceira; cavilação.
Da base de dados referida, extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Calveiro.
Tipo de sítio: Povoado fortificado.
Período: Idade do Ferro.
CNS: 17292
Localização: Vale Benfeito.
Descrição: O sítio do Calveiro, ou Alto do Serralhão, localiza-se no topo de um grande monte isolado, rodeado por diversas ribeiras. O topo é estreito e alongado, na direcção Norte-Sul, com vertentes relativamente inclinadas por todos os lados, menos a Sul. Apresenta assim condições naturais de defesa e controle estratégico de razoável qualidade. O Abade de Baçal refere aqui a existência de um grande povoado fortificado, com a existência de vários recintos muralhados ligados entre si, e indicando ainda a existência de vestígios de casas circulares na encosta Oeste. A descrição refere uma tremenda quantidade de pedras soltas. Actualmente, nada disso é visível. Foi possível encontrar alguns fragmentos de cerâmica manual, de cronologia difícil de discernir, mas podendo ser da Idade do Ferro. Estes fragmentos encontram-se devido à abertura de um caminho pelo topo do monte, e são muito escassos, concentrando-se na parte Sul do monte.
Nenhum vestígio de estruturas é visível. No entanto, se tomarmos a descrição como válida, o povoado estende-se por todo o topo, incluindo a parte rochosa onde se implanta actualmente o marco geodésico do Calveiro, e seria um povoado fortificado da idade do ferro. É também de realçar que o local apresenta uma razoável potência estratigráfica, e que não é tradicionalmente usado para a agricultura, só para pastagem, pelo que é possível que haja estratigrafia arqueológica conservada.
Camas [2]
– Pl. de cama; álveo; barra; camada; cataló; catre; enxerga; jaça; leito; mergulha; ninho; pildra; pílula; quente; sorua; talha.
Camba(cmp92)
– Camba; (Ver, Cambá)
Cambá [9]
– M.q. camba; cada uma das peças curvas que formam as rodas dos carros de bois; peça do freio em que entra o tornel da rédea.
Caminho da Barca [16]
– Caminho: atalho; avenida; curso; direcção; estrada; jornada; passagem; percurso; rota; rua; saída; trajecto; trajectória; trilho; vereda;
– Barca; barcarola; bargueta; fazenda; marafona; meretriz; negócios
Caminho da Pedra [30]
– Caminho; (ver, caminho da barca)
– Pedra; calhau; concreção; laje; pedrisco; rochedo; saraiva; seixo.
Caminho de Ala [14]
– Caminho: (ver, caminho da barca)
– Ala: álea; asa; enfiada; extrema; flanco; lado; troço.
Caminho de Bagueixe [31]
– Caminho; (ver, caminho da barca)
– Bagueixe; Freguesia pertencente ao Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Caminho de Castro [4]
– Caminho: (ver, caminho da barca)
– Castro: acampamento; arraial; castelo; citânia; cavidade; crasto; cristêlo.
Caminho de Freira [4]
– Caminho: (ver, caminho da barca).
– Freira: beata; irmã; monja; professa; religiosa; sor; sóror.
Caminho de Gralhós [21;31]
– Caminho: (ver, caminho da barca).
– Gralhós, localidade da freguesia de Morais.
Caminho de Lamas [25]
– Caminho; (ver caminho da barca)
– Lamas; Freguesia pertencente ao Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Caminho de Quintela [25]
– Caminho; (ver, caminho da Barca)
– Quintela; Freguesia pertencente ao Concelho de Bragança.
Caminho de Sambade [5]
– Caminho: (ver, caminho da barca).
– Sambade, freguesia do concelho de Alfândega da Fé.
Caminho de Santuro (cmp65)
– Caminho; (Ver, Caminho da Barca)
– Santuro: localidade; Santoro, (reg.) espécie de pão bento que se dá nos dias de Todos os Santos e de Finados.
Caminho de Talhas (cmp79)
– Caminho: (Ver, Caminho da Barca)
– Talhas: Freguesia de Macedo de Cavaleiros; Vaso grande para água, azeite etc. certo número de alqueires de sal, nas salinas; acto ou efeito de talhar ou de cortar; corte; incisão; obra, especialmente de madeira, executada com talha-frio, escopro, buril, etc.; combinação de roldanas móveis em que cada uma está montada em eixo independente; cadernal.
Caminho de Talhinhas [30]
– Caminho; (ver, caminho da barca)
– Talhinhas; Freguesia pertencente ao Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Caminho de Vide [21]
– Caminho; (ver, caminho da barca).
– Vide: bacelo; envide; parra; parreira; parreira; sarmento; videira.
Caminho de Vinhas [4]
– Caminho: (ver, caminho da barca).
– Vinhas: lucro; mina; pechincha; videira; vidural; vinhádego; vinhal; vinhedo.
Caminho do Meio [2;31]
– Caminho: (ver, caminho da barca).
– Meio: metade; partido; ardil; canal; centro; comunicação; mediano; médio; semi.
Caminho do Pinhal [30]
– Caminho; (ver, caminho da Barca)
– Pinhal; terreno onde crescem pinheiros.
Caminho do Pinal [30]
– Caminho; (ver caminho da barca)
– Pinal; corrup. de pinhal ( ver, caminho do pinhal)
Caminho Largo [23]
– Caminho; (ver, caminho da barca)
– Largo; (ver, largo da estação)
Caminho Novo [1]
– Caminho: (ver, caminho da barca)
– Novo: adolescente; fresco; moderno; nascente; novato; original; principiante; teuro; verde; jovem.
Caminho Velho [21;31] (cmp78)
– Caminho: (ver, caminho da barca)
– Velho: antiquíssimo; antigo; antiquado; arcaico; caduco; estafado; gasto; idoso; obsoleto.
Campaças [14]
– de campação; acto ou efeito de campar; motivo de orgulho e honra; ufania.
Campainha (cmp93)
– Campainha: Pequena sineta; aparelho sonoro, metálico, de alarme ou chamada; úvula; Planta da família das Campanuláceas e Amarilidáceas, espontâneas em Portugal; Instrumento musical com a forma de um triângulo com guizo e campainhas.
Campainho [9;16]
– de campainha; planta da família das campamláceas e amaridáceas, espontâneas em Portugal
Campalhão (cmp79)
– Campalhão:
Campelinhos [38]
– de campeiros; amplo; campesino; campestre; camposo; espaçoso; largo; vasto.
Campo [14]
– Arraial; arredores; chão; domínio; espaço; planície; subúrbio; terreiro; terra de cultivo; pequena localidade fora da cidade onde predominam actividades agrícolas; aldeia; terreiro sem edificação; área rural.
Campo da Fôrca [10] (cmp77) *
– Campo: (ver, campo)
– Forca; armadilha; botequim; cadafalso; cilada; cordante; dependurada; desfiladeiro; enforcamento; forquilha; garfo; paço; patíbulo; suspendio; tasca.
Campo da Freira [9]
– Campo: (ver, campo)
– Freira: beata; irmã; monja; professa; religiosa; sor; sóror.
Campo da Sirga [4]
– Campo: (ver, campo)
– Sirga: reboque; sirgagem ; atoar; cabo de reboque.
Campo de Cima [14]
– Campo; (ver, campo)
– Cima: alto; cabo; cimalha; cimeira; cimo; cocuruto; cume; cumeeira; fim; pico; remate; riba; termo.
Campo de Égua (cmp92)
– Campo: (Ver, Campo)
– Égua: Fêmea do cavalo; indivíduo pouco inteligente, ignorante; Mulher que pratica a prostituição; Pessoa que reúne em torno de si outras, a quem aconselha e orienta; satisfazer à saciedade; aneia; banguina; beroba; besta; biscaia; brivana; guincha; munã; pichorra; piguancha.
Campo de Greu (cmp78)
– Campo: (Ver, campo)
– Greu: sem proposta
Campo de Grou [26]
– Campo: (ver, campo)
– Grou: grua; guindaste.
Campo Redondo [5;15]
– Campo: (ver, campo).
– Redondo: abocetado; absoluto; boleado; circular; completo; convexo; curvo; esférico; gordo; grande; orbicular; rematado.
Campo de Santa Maria (cmp79)
– Campo: (Ver, campo)
– Santa Maria: (Ver, Santa Maria)
Campo de Vir (cmp79)
– Campo: (Ver, Campo)
– Vir: Encaminhar-se para o lugar onde está a pessoa que fala; Chegar; regressar; voltar; acompanhar alguém até certo lugar; aparecer; surgir; provir; descender; ter origem; suceder; ocorrer; medrar.
Campo do Álvaro (cmp79)
– Campo: (ver, campo)
– Álvaro: (Ver, Álvaro Dias)
Canada [8;20;29;35;38]
– Atalho; azinhaga; canado; carreiro; olga; passagem; rodeira; servidão; targa; valeiro.
Canadinha [26]
– Diminutivo de canada; (ver, canada)
Canal [21]
– Aqueduto; bueiro; calha; canavial; canelura; cano; ducto; estreito; esteria; fossa; goteira; intermediário; intermédio; meato; medianeiro; meio; modo; passagem; sanja; tubo; vala; veia; veio; via.
Canameira [10;28]
– De canamão; pequena peça a que se apoiam os trabalhadores que ocupam o trilho com que se debulham alguns cereais
Canameiras [26]
– (Ver canameira)
Canaveira [7]
– Lugar onde cresce o cânave, cânhamo, canavial.
Cancela [5;15]
– Cancelo; portão; portela; portinhola.
Cancelinhas [6]
– Diminutivo de cancela; (ver, cancela)
Canda [28]
– f. de cando; ( ver; candelo)
Candêda [38]
– Relativo a cando; (ver, candelo)
Candedo[28;32](cmp64)
– Relativo a cando; (ver, candelo)
Candelo [12]
– De cando, espaço estreito entre a ranilha e as barras, no casco das bestas; pernada seca de uma árvore; desfiladeiro; cândo; candil.
Caneleiros [12]
– Caneleiro; caneludo; canela; cinamomo; ciumento.
Canelha [13;34;35]
– Azinhaga; caleja; quelha; quelho; talinheira.
Canelha do Carrasco[25]
– Canelha; (ver, canelha)
– Carrasco; (ver, carrascal)
Canelhas [2]
– pl. de canelha; (ver, canelha)
Canelho [33]
– m.q. canelha ( ver, canelha)
Canelhos (as) [19]
– pl. de canelho; (ver, canelha)
Candêdo [19]
– Relativo a cando; (ver candedo)
Cangalhas [30]
– Armação para sustentar a carga das bestas dos dois lados.
Cangorso [33]
– Gurita
Canos [28]
– pl. de cano; tubo para a condução de líquidos ou fluídos; canal; aqueduto; goteira.
Canteira [35]
– Pedreira de onde se extrai pedra de cantaria; gato de ferro para segurar partes de uma tábua rachada.
Canto [2;13;26] (cmp93)
– Ângulo; aresta; ária; canção; cantar; cântico; cantiga; cantoria; cotovelo; esquina; extremidade; garganteio; quina; recanto; seixo.
Canto das Vinhas [20]
– Canto; (ver, canto)
– Vinhas: (ver, caminho das Vinhas)
Canto do Cerrado [4]
– Canto: (ver, canto)
– Cerrado; basto; carregado; compacto; copado; deuso; duro; encostado; espesso; frondente; impedido; implacável; insulado; nublado; obstinado; pertinaz; rigoroso; tampado; tenebroso; vigoroso; alminha; cerca; cerradão; horto; souto; tapada.
Canto do Vale de Azinha [4]
– Canto; (ver canto)
– Vale; (ver, cabeço do vale de guela)
– Azinha; azinheiro; bolota.
Canzal (cmp77)
– Canzal: de Canzil: Cangalho; marca que se faz em orelha de rês; canzo; canga.
Capela [3;21;35]*
– Arraial; ermida; grijó; grinalda; harmonia; igreja; igrejola; orada; povoação; povoado; santuário.
Capela da Fraga do Santo [23] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, extraindo-se dai a seguinte informação:
Designação: Capela da Fraga do Santo.
Tipo de sítio: Ermida
Período: Indeterminado.
CNS: 17271
Localização: Olmos.
Descrição: Num local bastante inóspito e de difícil acesso, onde se desenvolvem acidentados afloramentos rochosos que se implantam numa posição sobranceira e de forte pendor no sentido de uma linha de água subsidiária do ribeiro das fragas do santo, pode observar-se alguns vestígios estruturais, nomeadamente derrubes e alguns alicerces de uma construção aproximadamente quadrangular de reduzidas dimensões, conhecida localmente como a Capela da Fraga do Santo. A julgar pela sua localização, a capela do santo pode ter sido um pequeno ermitério ou ermida, que se desenvolveu nas imediações da localidade medieval de Malta. Na proximidade da capela do santo existe um outro afloramento rochoso, também em xisto que é designado localmente com o topónimo “ fraga do ermitão”
Capela de Sampaio [8] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo do cadastro rústico da freguesia de Castelãos. Da referida base de dados extrai-se a seguinte informação:
Designação: Capela de Sampaio.
Tipo de sítio: Capela.
Período: Indeterminado
CNS: 17207
Localização: Castelãos
Descrição: Numa encosta de acentuado declive, na margem esquerda da Ribeira do Vale do Medo, curso de água subsidiária da Ribeira de Carvalhais, observa-se um conjunto bastante denso de vestígios constituídos por telha de meia cana que pertenceram a uma antiga capela designada localmente por capela de Sampaio. Do templo não restam estruturas ou ruínas capazes de permitirem uma hipótese interpretativa sobre a sua planta ou arquitectura. A sua existência apenas é referida pela memória colectiva na actual aldeia de Castelãos. As informações orais recolhidas não permitem extrair quaisquer conclusões sobre a sua cronologia ou características arquitectónicas.
O local onde esta se implantou encontra-se actualmente ocupada pela plantação de castanheiros tendo sido a actividade agrícola a principal responsável pela sua aparente destruição.
Capela de São João [17] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Lamalonga. Tb. É referenciado na obra do abade Baçal (vol. IX, p. 60), como de interesse arqueológico. Da base de dados do IPA, extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Capela de São João.
Tipo de sítio: Miliário.
Período: Romano.
CNS 6184
Localização: Lamalonga.
Descrição: Na parte ocidental da aldeia de Lamalonga, no adro do pequeno templo de São João, foram desenterrados dois miliários, tendo um, epigrafado, sido recolhido no Museu de Bragança, e outro, anepígrafo, deixado no local da descoberta, o que acabou por levar à sua destruição.
O miliário que actualmente integra o espólio do Museu Abade de Baçal é dedicado ao Imperador Constâncio I. Estes miliários faziam parte da via romana que ligava Chaves a Astorga e cujo trajecto passava por Vale de Telhas e Lamalonga.
Capelão [5] (cmp77)
– Padre-mestre; padre; encarregado do serviço religiosos na capela.
Caramachão [36]
– m.q. caramanchão; (ver, caramanchão)
Caramanchão [14;32]*
– Almenara; berço; caramanchel; cutelo; pérgula; camaranchão; construção ligeira de ripas, ferro ou pedra, revestida de plantas trepadeiras formando cobertura; (Eluc) obra avançada de fortificação antiga, que também diziam cubelo, “hum (daqueles tiros) derrubou tres ameas de hum camaranchão… e ós Mouros pareceo que já tinhão seu feito concertado pois assi acertarom aquelle cubelo. Crónica do Conde D. Duarte de Meneses, cap.56”
Carapineira (cmp77)
– Carapineira: de carapina; carpinteiro de construções rurais.
Caravadas(cmp50)
– Caravadas: sem proposta
Carba (cmp79)
– Carba: corrup. de carva: (Ver, Carva)
Carboiça [14]
– De carbo, elemento de formação de palavras que exprimem a ideia de carvão, carbono, ácido carbónico.
Carbuiça [28]
– m.q. carboiça; (ver, carboiça)
Carcoas [13]
– De carcavar; abrir fosso; carcova; fazer ficar oco; abrir-se; rasgar-se; fazer côncavo; (eluc) porta falsa ou caminho encoberto.
Cardal [9;31;34;38]
– De carda; badanhoca; cardadura; preguinha; sujidade.
Cardinal [25] (cmp64)
– Relativo a gorzo; designativo de uma variedade de uva; designativo de um numero natural; cardial; escarlate; essencial; fundamental; principal; quício.
Cardinhal [34] (cmp64)
– Relativo a cardinha; tanjasno; caiada; cardinha; cartaxo; chasco; pardinha; queijeira; tanjardo; tanjarro.
Cardos [1]
– pl. de cardo; áspero; brusco; crespo; intratável; rude; cacto; carda; cardeiro; espinho; planta da família das Compostas, Cactáceas e Umbelíferas.
Cardosa [29]
– Cardanha; cardenho; savelha; barraca; casebre; quarto.
Carmachão [25]
– m.q. Caramanchão; (ver caramanchão)
Carmanchão [28;29] (cmp64)
– m.q. caramanchão; (ver, caramanchão)
Carmo (cmp64)
– Carmo: carmear, desfazer os nós (lã churda) antes de passá-la pela carduça; carpear; cardar a lã; assedar o linho.
Carniça (cmp50)
– Carniça: animal que sofreu carnagem; cadáver de animal em estado de putrefacção; despojos podres de qualquer animal; provisão de carne de animais; gado que se destina ao consumo; carnificina; matança; morticínio.
Carnidela [1]
– Sem proposta.
Caroceira [1;14;31]
– De caroça; espiga de milho; cabeça do linho que encerra a semente; baganha; azeitona; mirada; bebedeira.
Caroceiras [29]
– pl. de Caroceira; ( ver caroceira)
Caroceiro [26]
– (Ver, caroceira)
Caroeeira [27]
– De caroável; ( eluc) séc. XVI, caroavel de cheiros; amigo de cheiros; não me he caroavel, não é amado de mim; xale.
Caroupila [12]
– Sem proposta
Carrambitos [16]
– De carraboiçal; ladeira penhascosa e coberta de silvas e arbustos: gir.
Carrapata [16]
– Caracará; carraça; carrapato; compilação; dificuldade; doença; embaraço; embriaguez; embrulhada; estorvo; ferida; óbice; sarilho.
CARRAPATAS [7] (cmp77) ***
– Topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros; também referenciado na base de dados do Ipa, como de interesse arqueológico.
– caracará; carraça; carrapeto; compilação; dificuldade; doença; embaraço; embriaguez; embrulhada; estorvo; ferida; óbile; sarilho.
Da base de dados referida, extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Carrapatas.
Tipo de sítio: Achado Isolado.
Período: Idade do Bronze.
CNS: 17205
Localização: Carrapatas.
Descrição: Em lugar indeterminado do termo da freguesia de Carrapatas foram encontradas, em finais do século XIX, duas alabardas em cobre arsenical. A sua tipologia específica levou precisamente à definição das “ alabardas tipo Carrapatas”, de que se conhecem pouco mais exemplares em território Português, todas em Trás-os-Montes.
O contexto do achado é desconhecido mas o mais provável é fazerem parte de um depósito ou esconderijo, sendo possível, embora não provado, que provenham do sítio da fraga dos Mouros.
Carrapatinha (cmp63)
– Carrapatinha: Localidade da freguesia de Ala do Concelho de Macedo de cavaleiros; diminutivo de Carrapata; (ver, Carrapatas).
Carrascais [4;35;38]
– De carrascal, (ver carrascal)
Carrascal [1;3;4;20;33;36] (cmp65/92) ***
– Carrascal, pertencente à freguesia de Ala, sítio indicado de interesse arqueológico na base de dados do IPA.
– Carrascal: mata de carrascos ou carrasqueiras; abrunheiro; – bravo; algoz; carrasca; carrascal; carrascão; carrasqueiro; charneca; cruel; ferino; perseguidor; tirano; verdugo.
Da base de dados referenciada extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Carrascal.
Tipo de sítio: Povoado fortificado.
Período: Idade do Ferro/Romano.
CNS: 2056.
Localização: Ala.
Descrição:
Cabeço em esporão, encaixado no fundo vale da Ribeira de Corujas. Encontra-se desprovido de controlo estratégico sobre a região, mas apresenta soberbas condições defensivas, fortemente potenciadas pelo sistema defensivo do povoado. O cabeço localiza-se sobre um meandro da ribeira, encontrando-se rodeado pela ribeira e tendo vertentes muito inclinadas por todos os lados menos por Nordeste, onde se encontra o colo de acesso. Este é bastante estreito, inclinado e rochoso, sendo uma passagem com algum grau de dificuldade. O povoado de pequenas dimensões, apresenta uma única linha de muralha, que o rodeia por todos os lados. Há vestígios que indiciam a existência de um torreão sobranceiro ao colo de acesso, existindo logo a seguir um profundo fosso no final deste acesso. O interior do povoado apresenta diversos buracos, presumivelmente abertos por caçadores de tesouros, e que deixam ver a existência de uma estratigrafia profunda. Por toda a parte existem derrubes de estruturas. Os materiais de superfície são abundantes, havendo cerâmicas manuais da Idade do ferro, e muitos materiais de época romana, nomeadamente tégulas, deixando adivinhar uma forte romanização do lugar.
Carrasqueira [4;17;19;23] (cmp65/78)
– De carrascal (ver, carrascal)
Carrasqueiras [33]
– (Ver carrascal)
Carrasquinho [3]
– (Ver, carrascal)
Carrascas [2;26]
– (Ver, carrascal)
Carrasco [19;21;33;38] (cmp64/78/79)
– (Ver, carrascal)
Carrascos [26] (cmp78)
– (Ver, carrascal)
Carregal [15;35]
– Juncal; lugar onde crescem carregas.
Carreirão das Casas [16]
– Carreirão; de carreiro; atalho; azinhaga; bica; calhe; carril; cocheiro; marrafa; meios; risca; senda; trilho; vereda; via.
– Casas, pl. de casa; aposento; botoeira; cas; classe; compartimento; cosque; divisão; domicilio; habitação; haveres; lar; linhagem; loja; mausão; mesão; morada; moradia; ninho; pagos; perrates, residência; tecto; vivenda; prédio.
Carreira [19] (cmp64)
– (ver carreirão das casas)
Carreiras (cmp78)
– Carreiras; pl. de carreira( Ver, Carreirão das casas)
Carreirinha [2]
– (ver carreirão das casas)
Carreirinho [1]
– (ver, carreirão das casas)
Carrela (cmp93)
– Carrela: Reg. Padiola
Carrelha da Pastora [16]
– Carrelha; padiola.
– Pastora; rapariga; semana; zegala; moça.
Carriça [1;14]
– Pássaro muito pequeno da família dos Trogloditídeos, também conhecido por carrincha, carriço, esconderijeira, cambaxirra, carricinha, corruíra.
Carriçais [23]
– pl. de carriçal; mata de carriços; planta da família das Ciperáceas, espontânea em Portugal.
Carril [2;20;21;25;34] (cmp64)
– Atalho; carreira; carreiro; rego; rodeira; trilho; vereda.
Carris [21;35]
– pl. de carril ( ver carril)
Carriz [21;28]
– pl. de carril; (ver, carril)
Carroceira [31] (cmp79)
– f. de carroceiro; condutor de carroças; o que faz fretes com uma carroça; individuo malcriado; grosseiro.
Carva [6;33] (cmp78) *
– Barranco; barroca; batoco; córrego; despenhadeiro; fosso; quebrada; ravina; sepultura.
Carva de Baixo [21]
– Carva; (ver, carva)
– Baixo: abaixado; abatido; anão; canalha; chato; chulo; que tem pouca altura; nível inferior.
Carva de Cima [21]
– Carva; (ver, carva)
– Cima: alto; cimeiro; cimo; cocuruto; cume; cumeeira; pico; riba; termo; parte mais alta.
Carvalha [5;7;8;16;19;26] (cmp49/78)
– Carvalho de copa estreita e alta, variedade de batateira.
Carvalha Velha [29]
– Carvalha; (ver, carvalha)
– Velha f. de Velho; (ver, caminho velho)
Carvalhal [2;3;4;12;13;23;25;28;29;31;36;37;38] (cmp64/78)
– Mata de carvalhos
Carvalhal do Nogueira [6]
– Carvalhal; (ver carvalhal)
– Nogueira; nome de pessoa, árvore de fruto.
Carvalhas [17;26;31]
– (ver, carvalhal)
Carvalhãs [30]
– m.q. carvalhas; (ver, carvalhas)
Carvalhas de Don Diego[30]
– Carvalhas; (ver, carvalhas)
– Don Diego; nome de pessoa.
Carvalheira [2;6;12;15;20;21;26;31]
– Carvalho de pequeno porte
Carvalhinho [12]
Masc. de carvalhinha; planta arbustiva da família das Labiadas.
Carvalho (cmp91)
– Carvalho: (Ver, Carvalho negro)
Carvalho Negro [21]
– Carvalho: árvore da família das Fagáceas
– Negro: (ver, cabeço negro)
Carvalho Queimado [5]
– Carvalho: (ver, carvalho negro).
– Queimado: abespinhado; ardente; cálido; carbonizado; cremado; quente; ressequido; seco; tisnado.
Carvalhões [27]
– Aumentativo de carvalhos; (ver, carvalho negro)
Carvalhos [26]
– pl. de carvalho: (ver, carvalho Negro)
Carvalhosa [25]
– Relativo a carvalhos; (ver, carvalho Negro)
Carvas [8;28;36;38] (cmp78)
– pl. de carva; ( ver carva)
Carvinças [38]
– Sem proposta
Carvoiças [26]
– de carvoiço: resíduos dos fornos da cal que se emprega como adubo nas terras.
Carupêla [12]
– Sem proposta
Casa de Madeiras [26]
– Casa: (ver, carreirão das casas).
– Madeira; árvore; bengala; cacete; lenha; mato; pau; porrete; tabuado; parte lenhosa e dura que compõem o tronco e ramos de alguns vegetais).
Casa da Ribeira [26]
– Casa: (ver, carreirão das casas)
– Ribeira: (ver, cabeço da ribeira).
Casa do Diabo [29]
– Casa; (ver, carreirão das casas)
– Diabo; cada um dos anjos maus; espirito do mal; demónio; satanás; arrenegados; belzebeu; chavelhudo; diacho; mafarrico; pecado; rabudo.
Casa do Estavão [14](cmp49)
– Casa: (ver, carreirão das casas)
– Estavão: forma do verbo estar; hospedaria; ajustar, anuir; assistir; caber; chegar; comparecer; concordar; condizer; consentir; continuar; convir; custar; existir; habitar; residir; achar-se; conservar-se; manter-se; sentir-se; permanecer.
Casa Nova [17;26]
– Casa: (ver, carreirão das casas)
– Nova: alvitre; anúncio, aviso, notícia; novidade.
Casais [19]
– pl. de casal ( ver casal)
Casal [20;28] (cmp78)
– Aldeola; granja; herdade; lugarejo; monte; pago; par; parelha; povoa; quadrela; quinta; solar; urdidor; vilar.
Casal de Vale Pradinhos (cmp63)
– Casal: (Ver, Casal)
– Vale: (ver, Vale)
– Pradinhos: Diminutivo de Prado; (ver, Prado)
– Vale Pradinhos; Freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros
Casalinho [16]
– Diminutivo de casal: (ver, casal)
Casarão [22]
– Aumentativo de casa; (ver, carreirão das casas)
Casas (cmp92/93)
– Casas: (ver Carreirão das Casas)
Casas de Cima [29]
– Casas, pl. de casa; (ver, carreirão das casas)
– Cima; (ver, carva de cima)
Cascalhão [4]
– Aumentativo de cascalho: (ver, cascalho)
Cascalheira [11]
– de cascalho ( ver, cascalhos)
Cascalho [31;38] (cmp78)
– (ver cascalhos)
Cascalhos [4;26]
– pl. de cascalho; burgau; dinheiro; entulho; escória; pedregulho; piçarra; resto; rípio
Casarelhos [1]
– pl. de casarelho; casaréu; casebre; casinhoto.
Casinha [21] **
– Topónimo referido na obra do Abade Baçal, (vol. IX, p.570) com potencial arqueológico, situado na freguesia de Morais, mas que não consta nos registos de cadastro rústico da freguesia.
Casinhas [18] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, (570-IX), como de interesse arqueológico, diz; m.q. casarelhos, castro.
– ganharia; latrina; privada; retrete; secreta; sentina; diminutivo de casa; casa pequena; quarto de banho; casa onde dormem os ganhões.
Castanheira [2;20;21;38]
– Artocarpo; árvore do-pão; castinceira; mulher que vende ou assa castanhas para vender; castanheiro destinado a produzir frutos (castanha)
Castanheiros do Bráz [12]
– Castanheiros, pl. de castanheiro: (ver, castanheira)
– Bráz: nome de pessoa.
CASTELÃOS [8] (cmp78)
– Topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros; castelão; alcaide; casteleiro; castelhano; trincadeira; castelejo; castelete; castelinho; fortim; castelo; acumulação; alcácar; alcaçaria; alcácer; alcácova; alcoulé; castilho; cidadela; cúmulo; fortaleza; forte; forim; monte; prostíbulo; segurelha; solar.
Património histórico edificado existente na freguesia.
Castelares [14] **
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol. IX, pp. 152 e 570) com interesse arqueológico, mas que não consta nas folhas de registo do cadastro rústico da freguesia de Ferreira, possivelmente tratar-se-á de Castelaves que foi encontrado; acastelar;
Castelaves [14] *
– Tratar-se-á possivelmente do topónimo castelares, referido como existente na freguesia de Ferreira na obra do Abade Baçal; (vol. IX.p.570) acastelar; por em castelo;
Castelejo [16] *
– Parte mais elevada do castelo; castelete; castelinho; fortim.
Castelhão [36] *
– Castelhano; senhor do castelo; alcaide; pertencente ao castelo.
Castelo [8;19;25;26;30;31;36;37] (cmp64/78/79/93) **
Topónimos referidos na obra do Abade Baçal, (vol. IX, pp. 152,156, e 570 – e vol. X, p. 571), tendo interesse arqueológico; situados nas freguesias de ; Castelãos e Podence, mas que não foram encontrados nas folhas de registo do cadastro rústicos destas freguesias.
– acumulação; alcácer; alcaçaria; alcácer; alcáçova; alcance; castilho; castro; cidadela; cúmulo; fortaleza; forte; fortim; monte; prostíbulo; segurelha; solar.
Castelo das Chairas [30] *
– Castelo; (ver castelo)
– Chairas, pl. de chaira; (ver, chaira)
Castelo de Balsemão [9] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Chacim. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Castelo de Balsemão.
Tipo do sítio: Povoado fortificado.
Período: Idade do Ferro/ Romano/Idade Média.
CNS: 17241
Localização: Chacim.
Descrição: Num grande cabeço sobranceiro ao rio Azibo, onde hoje se situa o convento de Balsemão, desenvolveu-se um grande povoado fortificado, do qual actualmente restam poucos indícios ou vestígios estruturais. A construção dos edifícios relacionados com o convento, cuja origem remonta ao século XIX, foi a principal causa de destruição de um castelo medieval, cuja história permanece em grande medida desconhecida. Segundo as informações bibliográficas recolhidas, admite-se que aqui tenha existido uma vila medieval que evoluiu de um assentamento romano, mas que no século XVII se encontrava já completamente abandonada. Na altura em que estava a ser edificada a igreja conventual foram recolhidas do subsolo algumas moedas romanas, vestígios osteológicos, e mais tarde, quando se realizavam outras obras no local, acabou por ser detectada uma necrópole com sepulturas escavadas na rocha. O monte, com excelentes condições de defesa natural, foi completamente alterado pelo conjunto arquitectónico que constitui o actual convento. No entanto, em alguns locais são ainda visíveis vestígios da antiga muralha, alguns derrubes, um talude e o arranque de uma pequena torre quadrangular que incorporava o antigo sistema de amuralhamento. Todo o terreno se encontra fortemente humanizado por ruas calcetadas, pequenos jardins, variadas capelas, edifícios de apoio agrícola, habitacionais, etc., o que em parte impossibilita detecção de quaisquer outros vestígios, nomeadamente fragmentos de cerâmica, que não chegaram a ser observados no local. Na encosta Sul, no entanto, em terrenos lavrados fora do complexo conventual, detectaram-se alguns poucos fragmentos de cerâmica manual da idade do ferro, permitindo supor que a primeira ocupação deste cabeço terá sido um povoado fortificado da Idade do Ferro.
Castelo de Gralhós [31] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Da base de dados retirou-se a seguinte informação:
Designação: Castelo de Gralhós.
Tipo do sítio: Indeterminado.
Período: Indeterminado.
CNS: 17284
Localização: Talhinhas.
Descrição: O morro onde se implanta o santuário de Nossa Senhora de Lassalete poderá ter sido um antigo povoado cuja cronologia é difícil de determinar. Actualmente, o local ainda é conhecido com o topónimo de Castelo, e à superfície, sobretudo junto ao marco geodésico, encontram-se pequenos fragmentos de cerâmica, muito rolados e difíceis de classificar. Mais nenhuma evidência material foi identificada neste sítio, que possui um excelente controlo geo-estratégico sobre uma extensa área envolvente, no rebordo Norte do planalto do Morais, implantando-se sobranceiramente à ribeira de Vale de Moinhos, que lhe corre no sopé da vertente Este, único sector que possui condições de defesa natural.
Castelo de S. Marcos [8] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Castelãos. Da base de dados referida extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Castelo de São Marcos.
Tipo de sítio: indeterminado.
Período: Idade do Ferro.
CNS: 17206
Localização: Castelãos.
Descrição: Na vertente Norte da serra de Bornes, numa posição sobranceira à actual aldeia de Castelãos, desenvolve-se um morro de pequenas dimensões com excelentes condições estratégicas. Neste local, que possui um excelente domínio visual sobre todo o vale de Macedo de Cavaleiros, existiu um antigo sítio da Idade do Ferro, talvez um povoado fortificado. Actualmente apenas se observa uma pequena capela, cujo orago é dedicado a São Marcos. Poderão ter sido obras relacionadas com a construção deste pequeno santuário responsáveis pela destruição do sítio. Por esse motivo não se conseguem detectar quaisquer vestígios estruturais relacionados com o antigo povoado. NO entanto, uma observação mais atenta permite detectar alguns fragmentos cerâmicos cuja cronologia poderá ser fixada na Idade do Ferro.
Castelos [26] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como pertencente á freguesia de Salselas, mas que não consta das folhas de registo predial rústico da freguesia.
Castelo dos Mouros [37] ***
– Topónimo referido na base de dados do IPA como pertencente á freguesia de Vilarinho do Monte, mas que não foi encontrado nas folhas de registo do cadastro rústico da freguesia. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Castelo dos Mouros.
Tipo de Sítio: Povoado Fortificado.
Período: Idade do Ferro.
CNS: 2034.
Localização: Vilarinho do Monte.
Descrição: O Castelo dos Mouros situa-se num esporão xistoso com boas condições de defesa natural e um controlo geo-estratégico sobre a região envolvente. O sopé do monte onde se desenvolveu o povoado é rodeado pelas ribeiras do Seixigal, a Sul e Este e pela ribeira do Vale da Mulher, a Oeste. Ambas as ribeiras confluem a Sudoeste dando origem a terrenos agrícolas que foram lameiros fortemente irrigados. Actualmente o povoado encontra-se bastante alterado devido á abertura de um estradão que lhe alterou a topografia e lhe causou uma forte acção de destruição. No entanto ainda é perceptível a existência de duas linhas de muralhas que no sector Nordeste se desenvolvem paralelamente dando origem a um corredor que poderá atingir uns 1o metros de largura. No local observam-se grandes quantidades de derrubes provenientes do sistema defensivo e de possíveis estruturas habitacionais. A abertura do estradão deu origem a um corte vertical onde se observam pequenos troços de um aparelho de xisto de fraca qualidade pertencentes a uma estrutura de funcionalidade indeterminada. Uma prospecção de superfície efectuada no local permitiu detectar um conjunto significativo de fragmentos cerâmicos de tipologia comum e com uma cronologia atribuível à Idade do Ferro e possivelmente à Alta Idade Média. No sítio não foram detectados vestígios de romanização.
Castelhão [38] **
Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol. IX, p.152), de interesse arqueológico, mas que não consta nas folhas de registo do cadastro rústico da freguesia de Vinhas
Castelucho de Balsemão [9] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA como pertencente á freguesia de Chacim, mas que não se encontrou na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro da freguesia; castelucho; relativo a castelo;
Da base de dados referida, extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Castelucho de Balsemão.
Tipo de sítio: Povoado Fortificado.
Período: Idade do Ferro.
CNS: 1926
Descrição: Povoado fortificado de médias dimensões, num relevo em esporão sobre um meandro do rio Azibo e sobre a foz da ribeira de Chacim. Este esporão é um prolongamento natural para Leste, a baixa altitude, do monte onde se implanta o Castelo e Convento de Balsemão. Ao estar encravado no fundo do vale do Azibo, tem um fraco controlo estratégico sobre a área envolvente, mas tem boas condições defensivas naturais. Do lado Norte, a encosta cai em escarpa para a ribeira de Chacim, e do lado Sul o mesmo para o Azibo, ainda que com menor inclinação. Os acessos naturais fazem-se pelos lados Leste e Oeste. A poente encara a encosta para o Castelo de Balsemão, sendo por aí que hoje se acede ao povoado. A Nascente, existe igualmente um torreão sobranceiro à muralha e ao acesso. A Nascente, existe igualmente um torreão, e a muralha é precedida de um fosso: nesta parte, as estruturas estão melhore conservadas. O interior do povoado está coberto por um denso matagal, mas são visíveis diversos derrubes de estruturas. Não se encontraram materiais de superfície.
Castrilhão [36] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, também é referenciado na obra do abade Baçal, como castrilhão ou crastilhão (Vol. IX, p. 152). Da base de dados referida, extraiu-se a seguinte informação.
Designação: Castrilhão.
Tipo de sítio: Povoado Fortificado.
Período: Idade do Ferro/ Romano.
CNS: 17237
Localização: Vilarinho de Agrochão.
Descrição: Povoado fortificado de pequenas dimensões, localizado num cabeço em esporão sobre um meandro apertado do Rio de Macedo, apresentando excelentes condições defensivas, sendo acessível apenas pelo lado Este, pelo colo de acesso. Neste colo de acesso foi escavado um profundíssimo fosso, que confere a este povoado uma posição quase inexpugnável. Sobre o fosso, desenrola-se uma linha de muralha e um torreão, não se sabendo a extensão desta linha de muralha, pois o denso matagal que cobre o interior do povoado impede uma prospecção mais efectiva. Encontram-se diversos fragmentos de cerâmica manual, da Idade do Ferro. No povoado não se encontram vestígios de romanização, mas no caminho de terra batida no sopé do povoado, do lado Sul, são abundantes os fragmentos de tégula. Quanto ao fosso este é de tal modo profundo, tendo cortado a rocha na vertical, que se pode questionar, se não terá servido como corte para extracção de minério. A bibliografia e a população local referem a existência de um grande abrigo ou buraco, cuja entrada fica no fundo do fosso, havendo referências ao aparecimento de material arqueológico neste abrigo.
Actualmente, existe um muro, de cronologia indeterminado, que atravessa o fosso de
lado a lado, e cujo derrube terá tapado por completo esta entrada.
Por último, é de salientar que na plataforma lavrada do lado Este do povoado, que forma o colo de acesso em frente ao fosso, se encontram quantidades significativas de cerâmica manual da Idade do Ferro. Dado que o fosso se encontra de permeio entre a zona fortificada e esta plataforma, impedindo escorrimentos, estes materiais mostram que a ocupação do povoado se estendeu para fora da zona muralhada.
Castro [17] **
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol. IX, p.571) como tendo interesse arqueológico, mas que não consta das folhas de registo do cadastro rústico da freguesia de Lamalonga.
Castro Rupal [38] (cmp78)
– Topónimo referente á localidade pertencente á freguesia de vinhas. Topónimo de origem germânica, como muitos na região, Rauparii sc “ villa” ou semelhante, de Rauparius (roupeiro)… deve ser indicio das suas origens pré ou proto-históricas, in, grande enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. XXX p. 591-d.
Catrajeira [26]
– Sem proposta
Catrapeira [26]
– de catrameço; catrapeço; naco; tenaz; tracanaz.
Caudo [30]
– Sem proposta.
Caúnha (cmp63)
– Caúnha; m.q. Caúnho: (Ver, Caúnho)
Caúnho [11] **
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (185-IX), como de interesse arqueológico, mas que não consta nas folhas de registo do cadastro rústico da freguesia de Corujas; Caúnho; conho; coanha; penhasco. Elucidário de Viterbo; cunho; couho, penedo muito grande e redondo, que se acha no meio de um rio.
Cavado [1]
– agitado; cavo; côncavo; encapelado; fundo; profundo; revolto; buraco; cava; cavidade; concavidade; cova; depressão; escavação; vala.
Cavaleiro [2]
– Aguerrido; alto; belicoso; brioso; denodado; duro; elevado; esforçado; feroz; montado; nobre; sobranceiro; valente; calção; cavalgador; cavalheiro; ginete; paladino; pitu.
Cavancos [17]
– Sem proposta
Cavas [14]
– de cavar: abrir ou revolver (a terra) com enxada ou sacho, escavar; sachar; abrir cava (em roupa); investigar; trabalhar; fugir; averiguar; buscar; encovar; escavar; minar; procurar; rasgar; sulcar; vazar.
Cavês [30]
– Sem proposta
Cedelais (cmp64)
– Cedelais: sem proposta
Cego [7]
– Alucinado; arrebatado; baixio; cécum; escuro; estúpido; ignorante; imprudente; inconsciente; intrincado; invisual; obcecado; oblituado; perturbado; sumido; temerário; tenebroso; o que não vê.
Celinha(cmp92)
– Celinha; diminutivo de celio; oco; vazado;
Cemitério [2;33;22]
– Adro; campo-santo; cardal; carneiro; galilé; necrópole; recinto destinado á sepultura de defuntos.
Centieiras [30]
– m.q. centeeiras, pl. de centeeira; próprio para centeio; destinado á cultura de centeio.
Centro da Quinta [1]
– Centro: ponto que fica no meio lugar de convergência ou de irradiação; alma; âmago; assembleia; associação; eixo; foco; núcleo.
– Quinta: barro; casal; chácara; fazenda; granja; herdade; horta; rocinha.
Cêpo do Ferreiro [31]
– Cêpo, m.q. cepo; pedaço de um tronco cortado de través; toro.
– Ferreiro; aivão; alcorraz; artesão que trabalha o ferro; pássaro da família dos Turdídeos.
Cêrca [38]
– M.q. cerca; (ver, cerca velha)
Cerca Velha [20]
– Cerca: albarrada; cercado; cintura; estacada; muro; paliçada; sebe; tapume.
– Velha: (ver caminho Velho).
Cerejais [38]
– pl. de cerejal; pomar de cerejeiras.
Cerdeiro [22]
– m.q. cerejeiro; árvore de fruto da família das Rosáceas, de flores claras e por vezes amarelas, com caroço e uma parte carnuda comestível.
Cernadela (cmp77)
– Cernadela; localidade pertencente à freguesia dos Cortiços; cernada; acto ou efeito de cernar; descobrir o cerne; extrair o cerne; sangrar; rijeza; parte central do lenho do caule das árvores, a mais rija e mais escura, também designada durame ou durâmen.
Cerrado [29;36]
– Terreno murado; tapada; fecho; denso; compacto; escuro; vigoroso; chousa;
Cervadinha [29]
– Relativo a cerval; cruel; ferino; feroz; voraz.
Cervatinha [28]
– f. e diminutivo de cervato; cervo; enho.
Cepa Velha [20]
– Cepa: casta; cebola; cepeira; espécie; estripe; geração; origem; videira; tronco da videira.
– Velha: ( ver, campo velho).
Cêpo [12]
– Pedaço de um tronco cortado de través; toro; trambolho; armadilha; bronco; estúpido; grosseiro; inábil; madeiro; sapata.
Cêrca [17]
– Demarcação que rodeia um terreno geralmente feita de estacas; tapume; terreno vedado por um muro ou sebe.
Cerdeirinho [6]
– Diminutivo de cerdeiro; cerejeira; árvore de fruto da família das Rosáceas que produz um fruto (cereja).
Cereijal [16]
– m.q. cerejal; terreno plantado de cerejeiras; pomar.
Cerquinha [1] ***
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro rústico, da freguesia de Ala. Topónimo também referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico.
Da mesma base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Cerquinha.
Tipo de sitio: Povoado Fortificado.
Período: Indeterminado/ Não foi possível obter elementos cronológicos concretos, mas deverá ser um povoado da Idade do Ferro.
CNS: 17197
Localização: Ala.
Descrição: Esporão alongado sobre os vales encaixados das ribeiras de Ala, Corujas e Vale da Choca. Não tem controle estratégico sobre a região envolvente, mas apresenta boas condições de defesa natural por todos os lados excepto a Sudoeste, onde se localiza o colo de acesso. Existe uma única linha de muralha, perceptível por um talude e pelos derrubes, que rodeia o cabeço por todos os lados, definindo um recinto elipsoidal, de pequenas/médias dimensões. Na zona de acesso esta muralha foi recentemente destruída, para extracção de pedra. Os cortes deixam perceber uma boa potência estratigráfica, sendo possível que haja uma boa conservação dos vestígios arqueológicos na área não afectada por esta destruição. Não se encontram materiais superficiais, pelo que não há elementos cronológicos muito concretos, mas deverá ser um povoado da idade do ferro.
Cerrada[11]
– f. de cerrado: (ver, cerrado)
Cerrado [4;11;21]
– Basto; carregado; compacto; copado; denso; duro; encostado; escuro; espesso; frondente; impedido; implacável;
Cerveira [21]
– m.q. cerdeiro, árvore de fruto da família das rosáceas, deflores claras que se apresentam em pequenos ramos, e que produz um fruto ( cereja)
CHACIM [9] (cmp78)
– Topónimo da freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros. Cochino; cochom; porco. (Armando Pires, in Chacim, p.13, esclarece que o zootopónimo Chacim significa porco bravo; javardo ou javali; acrescentando que as armas dos “ Chacins” ilustre e poderosa família que entroncava nos bragançãos e, tendo tomado o nome do povoado, exerceu larga influencia por toda a região durante a primeira dinastia, tinha apor timbre “ um javali de sua cor bandeado de arminhos em três faixas, o que confirma a hipótese zootoponímica)
Chafurgo [21]
– Atoleiro; chafurda; imundície; sujidade; lugar; imundo.
Chaiça (cmp92)
– Chaiça: sem proposta
Chailinho [32]
– Corrup. e diminutivo de xaile; peça de vestuário em forma de triângulo ou de um quadrado dobrado na diagonal, em geral franjado e utilizado sobre os ombros.
Chaina [2;12;15]
– Noite.
Chainas [15;20]
– pl. de chaina: (ver, chaina).
Chaira [13;17;19;29;31;34]
– Fraca; solta; invernada; minota; peia; vínculo.
Chaira da Freixeda [31]
– Chaira; (ver chaira)
– Freixeda; (ver, freixeda)
Chaira da Pia [36]
– Chaira; (ver, chaira)
– Pia; recipiente de pedra para líquidos; tanque; reservatório.
Chaira da Serra [29]
– Chaira; (ver, chaira)
– Serra; (ver, serra)
Chairas [16;21;29;30] (cmp78)
Pl. de chaira; (ver chaira)
Châiras [16;21;24]
– m.p. chairas; (ver chaira)
Chairinha [26]
– (ver chaira)
Chairos [21]
– (ver, chaira).
Chama da Talanqueira [23]**
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol. IX, p. 570) como de interesse arqueológico, contudo não consta dos livros de registo dos prédios rústicos da freguesia dos Olmos
Chamorrim [31]
– Referente a chamorro; estúpido; grosseirão; Português; tosquiado; apelido que os Espanhóis davam aos Portugueses por usarem a cara rapada e o cabelo curto)
Chãos [13]
– Rasteiro; sincero; singelo; campo; chada; pavimento; piso; querência; sítio; soalho; sobrado; solo; terra; terrado; terreiro; terreno; superfície de terra que pisamos; propriedade rústica.
Chão Comprido [6]
– Chão (ver chãos)
– Comprido; comprimento; crescido; demorado; esguio; espaçoso; longo; prolixo.
Chão da Felpa [1]
– Chão: (ver, chãos)
– Felpa: buço; carepa; dinheiro; espécie; felpo; floco; frisa; guedelha; lamagem; pêlo; penugem; riço.
Chão da Fonte [14;29] *
– Chão: (ver, chãos)
– Fonte: bica; causa; chafariz; filão; fontana; fontanela; germe; matriz; mina; nascente; origem; princípio; raiz; sedenho; teta.
Chão da Galinha [29]
– Chão; (ver, chão)
– Galinha: azar; caiporismo; má-sorte; mau-olhado; pita; polha; fêmea adulta de uma ave da família dos Fasianídeos de crista carnuda e asas curtas e largas.
Chão da Lameira [29]
– Chão; (ver, chão)
– Lameira; (ver, lameira)
Chãos das Eiras [19]
– Chãos. (ver, chãos).
– Eiras: calcadouro; eirado; malhadouro; terreiro.
Chão das Nozes [30] (cmp79/93)
– Chão; (ver, chão)
– Nozes, pl. de noz; fruto da nogueira de casca dura, resistente, rugosa e de coloração acastanhada.
Chão do Concelho [26]
– Chão: (ver, chãos).
– Concelho: concilio; conferência; município; reunião.
Chãs [19]
– Chãs: campina; chada; chana; chão; chapada; planície; plaura.
Charavelho (cmp) 78
– Charavelho: sem proposta
Chastra [14]
– f. de chastre: alfaiate; mão-cheia; pedaço; porção.
Chaupica [14]
– Relativo a choupa, ponta de ferro ou aço das garrochas; ferro de dois gumes para abater reses; árvore semelhante ao choupo.
Cheilinho (cmp78)
– Cheilinho: Sem proposta
Cheinas (cmp78)
– Cheinas: sem proposta.
Cheirinha (cmp49)
– Cheirinha: Corrup de cheirinho; cheiro agradável; perfume.
Cheuras [24]
– m.q. cheúra; abundância; fartura.
Cheusas [24]
– corrup. de chousa; (ver chousa)
Chiqueiro [4;6]
– chavascal; choço; cortelho; enxurdeiro; imundice; lodaçal; pocilga.
Chora Grande [29]
– Chora; (reg.) flor de oliveira ou sobreiro; indivíduo que anda sempre a lastimar-se.
– Grande; que é de tamanho maior do que o comum; crescido; duradouro; notável; respeitável; magnifico.
Choça [3]
– Abrigo; barraca; bezerreiro; cabana; cadeia; cafua; casebre; choupana; covil; furda; malha; malhada; mocambo; palhal; rancho; rocha; torga; tugúrio.
Chorça [1;26]
– Corrup. de choça; cama; vou à chorça, vou á cama, vou deitar-me (Lagoaça e Freixo de Espada á Cinta, Gír. (ver, choça)
Chordo [29]
– Sem proposta.
Choupa [17]
– Alcorraças; alcorraz; chopa; choupo; chuço; mucharra; salama; olho-de-boi; sama; sarga.
Choupica [13]
– (ver chaupica)
Choupinho [25;26]
– diminutivo de chopo; (ver choupo dos bacelos)
Choupo dos Bacelos [7]
– Choupo: álamo; choupa; choupeiro; cogumelo; olmo.
– Bacelos pl de bacelo: baceleiro; sarmento; vara cortada da videira para plantar; videira brava para enxertar.
Chouriças [30](cmp79)
– Chouriço delgado; chicha; chouriço; salsicha.
Chouriço [12] (cmp64)
– Chinguiço; choura; chouriça; linguiça; paio; salpicão.
Chousa [13;33]
– Bostelo; tapada; cerrada; chouseiras; coutada; mata; parque; rameira.; tapume. Do Eluc. Uma fazendinha ou pequeno espaço de terra tapado sobre si. (do latim clando) “ duas herdades, hum quintal huma chousa, doc. de Moncorvo, 1407
Chousas[36]
– pl. de chousa; (ver, chousa)
Chousas Velhas [3]
– Chousas pl. de chousa; (ver, chousa)
– Velhas; (ver, cerca velha)
Choussa [1]
– (ver, chousa)
Chouza [8;20]
– m.q. chousa; cercado; cerrado; chousal; chouso; horta; pomar; pomarinho; quintarola; tapada; patadinha; tapado.
Chouzas [28]
– pl. de Chouza; (ver. Chouza)
Chouzas de Cima [28]
– pl. de Chouza; (ver, chouza)
Chouzinha [5]
– Diminutivo de chousa; (ver, chousa).
Chouzinha de Cima [5]
– Chouzinha, diminutivo de chousa; (ver, chousa).
– Cima; (ver, carva de cima).
Chus da Pedra [36]
– Chus; debaixo; [adv. ant.] mais.
Cigadonha [28]
– Relativo a cigonha; (ver, cigonha)
Cigonha [15]
– Adulteração de cegonha; engenho de tirar água a pouca profundidade; picota; picanço; velhaco; ave pernalta de arribação de grande porte da família dos ciconiídeos
Cimo da Quinta [34]
– Cimo; (ver, cimo)
– Quinta; (ver, quinta)
Cimo da Vila [34]
– Cimo; (ver, cimo)
– Vila; (ver, vila cordeiro)
Cimo do Lagar [19]
– Cimo; acimento; alcantil; alto; cimo; cocuruto; cume; coroa; pino; púcaro; topo;
– Lagar: lagariça; relego.
Cimo do Lugar [36]
– Cimo; (ver, cimo)
– Lugar; espaço ocupado por um corpo; sítio; local; localidade; pequena povoação; região.
Cimo do Povo [2;3;6;16;26;35;36]
– Cimo: (ver, cimo do lagar)
– Povo: (ver, beira do povo).
Cimo do Prado [8;34]
– Cimo: (ver, cimo do lagar).
– Prado: almargeal; campina; campo; hipódromo; lameiro; prisão; veiga. vergal.
Cinquêna [14]
– Relativo a cinqueiro; que é useiro e vezeiro em dar cincas; falha; errar; talhar.
Cioco [38]
– Gíria; topónimo de Estrada, conhecido localmente por Cioco; (ver, estrada)
Ciradelha [21] **
– Topónimo referido na obra do Abade Baçal, (vol. IX, p.570), como de interesse arqueológico, todavia não se encontrou nas folhas de registo da freguesia de Morais.
Circo [17] (cmp49)
– Anfiteatro; arena; cerco; cincho; circuito; circulo; liça; praça; teia.
Clôdras [8]
– (ver, ribeira de côvres)
Cobatas [29]
– m.q. cubatas, pl. de cubata; habitação de certos povos africanos; sanzala; bata; choca; choupana; cova-do-ladrão; palhota.
Cobelo [29] *
– m.q. cubelo; betesga; cubículo; torreão de antigas fortalezas em forma de cubo; pequeno vaso para líquidos; cuba pequena.
Cobradas [16]
– Eluci., de cobro “ Os reguengueiros do aro de Lamego pagavam anualmente ao mordomo d’el-rei certo foro de carne de porco a que se chamava cobro e cobros.
Codeçais [23]
– Relativo a codessal; sítio onde crescem codessos; codesso, arbusto da família das leguminosas de flores amarelo-claro espontânea em Portugal.
Codeçal [13;]
– m.q que codessal: (ver, codessal)
Codessal [14]
– Sítio onde crescem codessos, arbusto da família das leguminosas, de flores amarelo claro.
Coelha [28]
– Fêmea do coelho; láparo; lombelo; lombinho; mamífero roedor da família dos Leporídeos de grandes orelhas e pequena cauda.
Coelheira [22]
– Coleira dos cavalos de tiro; sítio onde se criam coelhos; vaso de barro com forma de toca, onde os coelhos fazem criação.
Coforas [37]
– Relativo a cofo; cesto em que os pescadores guardam o peixe; cânhamo; escudo; pantufo; abacá; alvacá; avacá.
Coitada [1;3;11;17;18;26;27;36] (cmp64)
– Coutada; tapada.
Coitada de Baixo [25]
– Coitada; (ver, coitada)
– Baixo; (ver, carva de Baixo)
Coitada do Bairro[25]
– Coitada; (ver, coitada)
– Bairro, pl. de bairro; (ver, bairro da pessarna
Coitada Pequena [18]
– Coitada; (ver, coitada)
– Pequena; amásia; garota; moça; namorada; rapariga; miúda; acanhada; exígua.
Coitadinha [15](cmp78)
– Diminutivo de coitada; (ver, coitada)
Coitadinha-Mina [15]
– Coitadinha; diminutivo de coitada; (ver, coitada)
– Mina; galeria; subterrânea e estreita; jazigo; manancial; meretriz; minestra; nascente; veio.
Colado [14]
– Colado com cola; intimamente ligado; agarrado; borrelho; colada; outeiro; desfiladeiro; garganta; nascente; veio.
Çoleira [16]
– Abastardamento de soleira; limiar; soalheira; solar.
Comieiras [18] (cmp64)
– m.q. cumeeira; asna; cima; cimeira; cimo; cocuruto; cume; cumeada; enfesta; espigão; lomba.
Comparças [38]
– Corrup. de comparsas, pl. de comparsa; pessoa que acompanha a actuação de outrem; parceiro; cúmplice; coadjuvante; companheiro; sócio.
Comunhal [12]
– m.q. comunheiro; condómino; sócio.
Comunhas [13] (cmp64)
– Derivado de comunheiro; (ver, comunhal).
Condado [5]
– Comitato; condaria.
Condivau (cmp78)
– Condivau: sem proposta
Conforcados [21;31]
– Relativo a enforcado; vinho de pé, o mesmo que vinho podado a diferença do que era enforcado (eluc)
Confurcados (cmp79)
– Confurcados: (Ver, Conforcados)
Confraria [3]
– Associação com fins religiosos, irmandade; conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão ou tem as mesmas ideias ou sentimentos; companhia; congregação; familiaridade; freiria; ordem; sociedade.
Coníferas [3]
– Pináceas; plantas gimnospérmicas; árvores em geral resinosas de folhas em forma de agulhas ou espinhos e sementes que se apresentam em pinhos.
Conqueiros [38] (cmp79)
– Relativo a conquerer; conquistar; adquirir; alcançar; avassalar; conseguir; domar;
Contral [13]
– Relativo a contra; elemento de formação de palavras que exprime a ideia de contrário; oposto.
Contraz [22]
– Relativo a contravir; acudir; contrariar; infringir; opor; remocar; replicar; responder; retorquir; opor-se.
Contelhos (cmp79)
– Contelhos: Sem proposta
Convento das Flores [28]
– Convento; casa onde os religiosos fazem vida em comunidade; mosteiro; reclusão; recolhimento.
– Flores, pl. de flor; órgão vegetal de reprodução sexuada das plantas
Corças [16;26] (cmp78)
– Cerva, gama
Corcobete [19]
– Sem proposta
Corços (cmp79)
– Corços: Pl. de Corço: Pequeno veado da Europa e Ásia, com galhadas curtas pontiagudas e pelagem avermelhada no Verão e castanho-acinzentado no Inverno; Leitão mais novo de uma ninhada;
Corda [8;15;20] (cmp78)
– Apertante; azo; beta; cabo; cadeia; comprida; correnteza; enfiada; tortosa; viúva.
Cordal [38]
– Relativo a cordinhal; (ver, cordinhal)
Cordinhal [34]
– Corrup de cortinhal; (eluc.) terra lavradia, aproveitada, rota e frutífera, mas pouco extensa e cercada de paredes altas, a modo de horta ou pomar, a que também antigamente chamavam côrte ou almuinha.
Corgo [14]
– Corça; corgão; córrego.
Corinhica [31]
– Sem proposta
Cornica (cmp64)
– Cornica: de cornico: m.q. cornicho: pequeno corno; saliência semelhante a um pequeno corno; ponta ou canto do saco; Reg. Prega da malha ao começar o calcanhar da meia.
Corna [13]
– Cavelho; cornadura; corno; jactância; vaidade; hornaveque.
Cornêa [22]
– Relativo a cornear; ferir com os cornos; ser infiel a; atraiçoar; enfeitar; escornar; escornear; marrar.
Coroa [21] *
– Auréola; cabeça; capela; celebridade; cimo; cume; esplendor; facho; glória; laurel; monarca; realeza; reino; soberano; velho; vitória;
Coroa do Credo (cmp63)
– Coroa: (ver, Coroa)
– Credo: Profissão de fé dos cristãos católicos, chamada também símbolo dos apóstolos, e que começa, em latim, pela palavra credo (que significa creio); opinião arreigada; sistema de normas de uma pessoa ou grupo;
Corraliça [13]
– Relativo a curriça; curro pequeno; curral de campo; curralada; recinto onde se recolhe o gado.
Correição [10] *
– Acto ou efeito de corrigir; visita do corregedor aos julgados da sua alçada: exame feito aos serviços dos juizes da comarca: área de jurisdição.
Corredoura [21]
– Peça que fica sob a mó do moinho; corrida; rua larga e direita; caminho declivoso.
Correla [16]
– Corla, bílis; cólera; córrela.
Corriça [13;34;36]
– (ver, corraliça)
Corriça da Borba (cmp79)
– Corriça: (Ver, Corraliça)
– Borba: Relativo à vila de Borba
Corriça do Alto (cmp78)
– Corriça: (Ver, Corraliça)
Corriça dos Cavalos (cmp78)
– Corriça: (Ver, Corraliça)
Corriças [3]
– (ver, corraliça)
Corte D’El Rei (cmp78)
– Corte: Curral; malhada; pátio
– D’el Rei; Relativo a monarca
Corte de Azamor (cmp93)
– Corte: Curral; malhada; pátio
– Azamor: Cidade da costa Atlântica de Marrocos. Os seus moradores prestaram vassalagem a D. João II em 1486. Após uma conquista falhada em 1508, é ocupada militarmente em 1513. Mostrando-se a sua ocupação muito onerosa, foi destruída e abandonada em 1542.
Cortes da Fonte da Tijela(cmp79)
– Cortes: Pl. de corte; curral; malhada; pátio.
– Fonte: (Ver, Fonte)
– Tijela: corrup. de Tigela; recipiente de louça, vidro ou metal em forma de meia esfera; malga.
Cortes das Paradas (cmp79)
– Cortes: (Ver; Cortes da Fonte da Tijela)
– Paradas: Pl. de parada: (Ver, Parada)
Cortelhos [13]
– Cortelho; cerrado; chiqueiro; corte; curral; pocilga,
Cortiçadas (cmp79)
– Cortiçadas: Grupo de cortiços; Reg. Ant. Assuada que se faz a pessoa viúva que se vai casar de novo
CORTIÇOS [10](cmp77)
– Topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros, referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico.
– alveário; cabeça-de-porco; coliji; cochicho; colmeia; cobiculo; estância; quadro; zungu.
Da base de dados referida, extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Cortiços.
Tipo de sítio: achado isolado.
Período: Idade do Bronze.
CNS: 6163
Localização: Cortiços.
Descrição: Machado de talão de dupla aselha em bronze, achado ocasionalmente na Aldeia dos Cortiços, sem contexto arqueológico conhecido, e que fazia parte do espólio arqueológico do extinto Museu Municipal de Vila Nova de Gaia.
Cortinhicas [38]
– de cortinheiro; (reg.) terreno cercado nas vizinhanças de uma povoação mas não contíguo ás habitações.
Coronheira [30]
– de coronha; (reg.) caroço.
Corunheira [30]
– m.q. coronheira; (ver, coronheira)
Cortiçados [30]
– pl. de cortiçado; coberto ou forrado de cortiça.
Cortinha [21;35] (cmp78)
– Arribana; cortelha; cortelho; cortina; quintalão. Terreno agrícola, maior do que um quintal, situado junto da habitação ou perto dela, gir.
Cortinhas [21;26]
– pl. de cortinha; (ver, cortinha).
Cortinha da Casa [1]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Casa; (ver, carreirão das casas)
Cortinha da Comenda [23]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Comenda; benefício concedido com renda anexa a eclesiásticos ou a cavaleiros de ordens militares, distinção honorífica.
Cortinha da Cruz [2] *
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Cruz; adversidade; aflição; cristianismo; cruzeiro; desgostos; puras; sacrifício; sofrimento; suplício; tortura; trabalhos; tribulação.
Cortinha da Oliveira [2]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Oliveira; árvore de folha persistente, da família das oleáceas que produz fruto (azeitona)
Cortinha da Porca [10]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Porca; fêmea do porco; mulher suja e desleixada; alferro; cabeça-baixa; meretriz; reca; rosca.
Cortinha da Porta [2;6;16;18;25]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Porta; acesso; ádito; admissão; burdia; desfiladeiro; drofa; entrada; introdução; morada; passagem; solução; tapa; umbral; barreira.
Cortinha da Ponte [3;26]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Ponte; (ver, cabeço da ponte)
Cortinha da Quinta [3]
– Cortinha: (ver, cortinha)
– Quinta: barro, casal, chácara; fazenda; granja; herdade; horta; laranjal; rocinha; sítio.
Cortinha da Senhora [20]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Senhora; cima, dama; domina; esposa; laia; madama; madona; matrona; siá; sinhá.
Cortinha das Castanheiras [2]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Castanheiras; castanheiro bravo.
Cortinha das Cerdeiras [2]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Cerdeiras; cerejeiras; árvore de fruto da família das rosáceas que produz cerejas.
Cortinha das Igrejas [19]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Igreja; abadia; basílica; canga; catolicismo; catraia; clerezia; clero; comil; gangarina; greja; igleja; templo.
Cortinha das Pedras [19]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Pedras; calhau; concreção; fragmento; laje; pedrisco; rochedo; saraiva; pedra dura e compacta que forma as rochas)
Cortinha de Bragança [18]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Bragança; sede de distrito; relativo á cidade de Bragança.
Cortinha de Cima [3;29]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Cima: (ver, carva de cima).
Cortinha de S. Caetano [3]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– S. Caetano; indivíduo que morreu em estado de santidade e que foi canonizado.
Cortinha do Adro [13] *
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Adro; átrio; cemitério; ermitério; períbolo; vestíbulo.
Cortinha do Cemitério [22] *
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Cemitério; (ver, cemitério)
Cortinha do Lagar [3]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Lagar; lagariça; relego.
Cortinha do Pereiro [2]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Pereiro; pereira que dá peras pequenos (peros)
Cortinha do Pombal [6;20]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Pombal; columbário; palomar.
Cortinha do Porto [2;18]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Porto; abrigo; ancoradouro; asilo; baia; barra; cala; enseada; escala; passo; refúgio.
Cortinha da Sequeira [8]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Sequeira; estiagem; impertinência; importunação.
Cortinha do Vale [2]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Vale: planície entre duas montanhas ou colinas.
Cortinha dos Choupos [20]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Choupos; álamo; choupa; choupeiro; choupelo; cogumelos; olmo.
Cortinha dos Fins [6]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Fins pl. de fim; acabamento; cabo; sentido; cauda, cimo; confim; encerro; escopo; extremidade; final; meta; mira; remate; termino; termo;
Cortinha Grande [28;36]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Grande; que é de tamanho maior do que o comum; vasto; crescido.
Cortinha Nova [1;17;20;25;28]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Nova; alvitre, anúncio; aviso; notícia; novidade.
Cortinha Pereira [36]
– Cortinha; (ver, cortinha)
– Pereira; nome de pessoa; árvore de fruto.
Cortinhas [2;9;11;17;28;29]
– Cortinhas pl de cortinha; (ver, cortinha)
Cortinhos [11]
– de cortinhas ( ver cortinha).
CORUJAS [11](cmp64)
– Topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
– bebe; azeita; bruaca; caburé; canhão; cruja; cuca; estrige; jabiraca; medusa; muxiba; seresma; serpente; toupeirão; tuídara; urucaca; xaveco.
Corvaceira [2;3;11]
– (ver, corviceira)
Corviceira [19]
– Relativo aos corvídeos, família de grandes aves passeríformes, que inclui as gralhas, os corvos, de asas largas, cauda longa, e bico grande e forte.
Costa [13;19;22;24;32;33] (cmp77)
– Costa; acha; beira; costela; beira-mar; declive; descida; encosta; ladeira; lado; litoral; margem; subida; arrimo; ausência; espaldar; reverso; verso.
Costa da Figueirinha [21]
– Costa; (ver costa)
– Figueirinha; figueirilha; trovisco; planta subarbustiva venenosa de folha coriácea e lanceolada, pertencente á família das dafnáceas.
Costa de Espadanedo [22]
– Costa; (ver, costa)
– Espadanedo; freguesia pertencente ao Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Costa Queimada [5]
– Costa; (ver, costa)
– Queimada; incêndio; queima.
Costinha [16]
– Diminutivo de costa; (ver, costa)
Costinheiro [10]
– de costa; (ver costa).
Côto [38]
– Pedaço ou resto de uma vela de cera; parte que resta de um membro que foi parcialmente amputado.
Cotovia [36]
– Ave passeriforme da família dos Alandídeos, de tons cinzentos ou castanhos, comum em Portugal.
Couço [5;24] (cmp50/92)
– Relativo a couçar; aconchegar; chegar a si; aproximar; abrigar; compor; acomodar-se; agasalhar-se, coço; aplanar; arranhar; bater; esfregar; espancar; fustigar; safar; raspar. De coucilhão, peça de madeira em que embebem as estroitoiras do carro.
Courelas [21]
– Courelas pl de courela ; parcela de terra cultivada, comprida e estreita ; montado de sobreiros ; belga ; casal ; girão; jeira; lata; leira; linhares; olga; quadrela; quebrada; torrão.
Cousos [16]
– (ver couço)
Cousso [5;19]
– m.q. couço ( ver couço)
Coutada [28] (cmp49)
– Terra defesa; mata onde se cria caça; cerrado; couto; devesa; mata; montaria; tapada; vedada.
Coutelhos [38]
– pl. de coutelho; cercado; cerrado; chouso; coutilho; eido; pomar; quinchoso.
Couto [1]
– Abrigado; abrigo; acolheita; alfama; antro; asilo; coutada; côvado; guarida; homizio; ninho; paranho; recolhimento; refúgio; valhacouto.
Cova [3;4;21] (cmp92)
– Abertura; alvéolo; antro; biboca; buraco; cabouco; cafua; cava; caverna; cavidade; covil; depressão; escavação; fosga; fosso; fossa.
Cova do Vicente [22]**
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, (vol. IX, p. 642) como de interesse arqueológico.
Cova d’Ouro [12;25]
– Cova; (ver, cova)
– Ouro; metal amarelo-brilhante maleável e dúctil inoxidável e inatacável pelos ácidos.
Covada [8]
– Regueiro; valeiro.
Covas [21;22;38]
Pl. de cova; (ver, cova)
Cóvelha [18]
– Cóvelha, relativo a cova; (ver, cova)
Covelos[18]*
– m.q. cubelo; m.q. cubo; é uma obra militar, espécie de torre, deu-se este nome pela semelhança dos cubos de pedra que ainda se usam nos moinhos de pão; doc. de Moncorvo de 1376 ( eluc.)
Covinha [33]
– Diminutivo de cova; (ver, cova)
Covos [22]
– pl. de covo; (ver vale de covo)
Cramanchão [10] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do Ipa, como de interesse arqueológico. Localizando-se no sítio de Vale Mourão, conforme encontrado, na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia dos Cortiços. (ver Vale Mourão)
– Este arqueosítio foi intervencionado em Julho de 2003, no âmbito do projecto de investigação arqueológico “Terras Quentes”, tendo sido abertos três sectores, com os seguintes resultados preliminares: No sector “A” detectou-se em ambiente romano o que se supõe ter sido uma lareira junto à qual se encontrava um pavimento de pedra fincada colocada de forma criteriosa, neste sector ultrapassado o ambiente romano recolheu-se materiais de um assentamento pré-romano. No sector “B” foi detectada uma soleira de porta e vestígios de um muro de empena, delineando uma provável habitação, com grande área de derrube e grande quantidade de fragmentos cerâmicos de época romana. O sector “C” foi onde maior quantidade de materiais foi exumada, salientando-se a recolha de um pote “inteiro” que se supõe ter servido para um ritual de fundação da habitação detectada, com características semelhantes à detectada no sector “B”.
Crasto [26] **
– Topónimo referido na obra do Abade Baçal, (vol. IX, p.570) como de interesse arqueológico, mas que não se encontrou nas fichas de registo predial rústico da freguesia de Salselas
Craveira [38]
– Compasso de corrediça; bitola; buraco da ferradura para o casco ter nível; ser superior; estalão; marca; medida; tabela.
Creche de St António [9]
– Creche; estabelecimento destinado a receber crianças.
– St António; indivíduo que morreu em estado de santidade e que foi canonizado.
Crela [34]
– Querela.
Cristelos [18]*
– de castro; (ver, castro)
Crôa [29]
– m.q. coroa; alto; assomado; aureola; cabeça; calva; capela; cimo; cume; cúpula; domínio; soberano.
Crueiro[29]
– sem proposta.
Cruz [13 ;15]
– Cruz; (ver, cortinha da cruz)
Cruz Benta [26]
– Cruz; (ver, cortinha da cruz)
– Benta f. de bento; abençoado; bendito; benedito; benzedeiro; benzido; curandeiro; sagrado.
Cruz de Macedo [3]
– Cruz; (ver, cruz)
– Macedo; referente á cidade de Macedo de Cavaleiros; sede de Concelho.
Cruzeiro das Portas [12]
– Cruzeiro; cotiara; crucifixo; cruz; rota; transepto.
– Portas; (ver cortinha da porta)
Cruzes de Castro [4] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, (vol. IX, p. 570), como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Bagueixe.
Cruzinha [8;10;12;18;21;24;26] (cmp64/92)
– Diminutivo de cruz; (ver, cruz).
Cuba [19]
– Balsa; balseiro; barrica; bota; dorna; feiticeiro; figurão; influente; mancueba; matreiro; tina; tonel.
Cubo [30] (cmp64)
– Alcatruz; sólido limitado por seis faces quadradas e iguais entre si; produto de um numero pelo seu quadrado; calha que leva a água ao rodízio do moinho; unidade de medida para sólidos equivalente a um alqueire e meio; medida de madeira com um metro cúbico de capacidade.
Cuca [7]
– Ameaça; cabeça; cambeira; coca; coque; coruja; duende; feiticeira; juízo; enxó; susto; fora.
Cuco [21]
– Campainha-amarela; coitadinho; coque; cornudo; cozinheiro; mocho; polícia; ave trepadora da família dos Cuculídeos; relógio de parede que quando dá horas, imita o canto do cuco.
Cumieira [36] (cmp63)
– m.q. cumeeira; parte mais elevada da montanha ou do telhado de uma casa; cume; espigão.
Cumieiro [29]
– Relativo a cumeeira; (ver, cumeeira).
Cunca [34]
– Vaso de madeira para guardar alimentos; gamela; tigela; malga; conca; colher de pau; (reg.) rótula; queijo pequeno; jogo do fito.
Cunhedo [30]
– Relativo a cunheira; fenda aberta numa pedra para meter a cunha que a há-de rachar.
Cuqueira [33]
– m.q. cunqueiro ou conqueiro; planta herbácea, de sabor ácido, da família das poligonáceas, espontânea e cultivada em Portugal; azeda. gir.
Currais [6]
– (ver corraliça)
Curral (cmp92)
– Curral: (Ver, Curraliça)
Curraliça [21]
– (ver, corraliça)
Curral Mouro [25]
– Curral; (ver corraliça)
– Mouro; (ver, mourisqueira)
Curvaceira [5;20]
– (ver curviceira)
Debulheiro (cmp77)
– Debulheiro; de debulhar; separar o casulo ou invólucro os grãos dos cereais; descascar; debangar; esbagoar.
Delgada [16]
– f. de delgado; que tem pouca espessura; fino; pouco encorpado.
Dente Abrum [22]
– Dente; cada um dos órgãos rígidos que guarnecem a cavidade bucal de muitos seres vivos e que servem para a preensão ou mastigação; cepo; crivante; defesa; osteíde; presa; ponta; tacha; vessadoiro
– Abrum: el. comp. Antepositivo do lat. Bruma.ae, propriamente “ o dia mais curto do ano”; solstício de inverno; antigo usual panromânico
Detráz da Portela [24]
– Detráz; (ver, detraz das vinhas)
– Portela; (ver, portela)
Detraz das Vinhas [1]
– Detraz, m.q. detrás; acima; antecedentemente; anteriormente; antes; após; aquém; detrás; posterior; sobre, somenos.
– Vinhas pl. de vinha; lucro; mina; videira; videiral; vinhal; vinhedo; vinhádego.
Derreigada [3;14]
– Acto ou efeito de derreigar; derraigar; surribar.
Derreigadas [24] (cmp92)
– Pl. de derreigada; (ver, derreigada)
Derriados [35]
– Corrup e pl. de derreado; m.q. derreado; que não pode endireitar as costas por efeito de fadiga; pancada ou peso demasiado; curvado; alquebrado; ajoujado.
Derroída [3]
– (ver, derruída)
Derruída [5]
– Demolida; derrubada.
Desterro [9]
– Barrimento; degredo; deportação; descampado; ermo; exílio; ostracismo; proscrição; relegação; solidão.
Devesa [13;29;35] (cmp78)
– Alminha; cercado; contada; couto; souto; tapada.
Devesas [35]
– pl. de devesa; (ver, devesa)
Devesa Velha [22] (cmp50)
– Devesa; (ver devesa)
– Velha f. de velho; (ver, caminho velho)
Devesinha [32] (cmp92)
– Diminutivo f. de devesa; (ver, devesa)
Dobrada [23]
– Vísceras de rês; ondulação num terreno.
Dobraínho [33]
– Este topónimo é conhecido localmente por zobraínho; sobrainho; diminutivo de sobreiro; (ver sobreiro).
EDROSO [12] (cmp64)
– Topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de cavaleiros; sem, proposta de sinonímia.
Eira da Serra [28]
– Eira; (ver Eira do Concelho)
– Serra; (ver, Eiras das Serras)
Eira do Concelho [3]
– Eira; calcadouro; eirado; malhadouro; terreiro; terreno; terreno liso e duro ou lajeado onde se desgranam e secam cereais e os legumes
– Concelho; subdivisão do território sob a presidência de um presidente da Câmara; município.
Eira do Lombo [15] **
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol. IX, p.495), como de interesse arqueológico, mas que não se encontrou nas fichas de registo de cadastro rústico da freguesia de Grijó de Vale Benfeito.
Eira Velha [34]
– Eira; (ver, eira do Concelho)
– Velha, f. de velho ( ver, caminho velho)
Eiras [1;2;4;16;26;28;33;34;38]
– pl de eira; (ver, Eiras do Concelho)
Eira das Lages [16;19]
– Eira; (ver eiras do concelho)
– Lages pl de laje; campa; laja; lajem; lapa; lastra; lousa; pedra lisa geralmente quadrada ou rectangular utilizada para cobrir pavimentos.
Eira das Serras [18]
– Eira; (ver, eira do concelho).
– Serras pl de serra; alpe; bonito; cordilheira; meda; montanha; montão; monte; penhasco; pilha; rima; serrania; serreta.
Eiras da Canelha [8]
– Eiras pl de eira (ver, eira do concelho)
– Canelha; azinhaga; caleja; quelha; quelho; talinheira
Eiras do Canto [19]
– Eiras pl. de eira ( ver, eiras do concelho).
– Canto; angulo; aresta; esquina; extremidade; ponta; quina; recanto; seixo; toada.
Eiras do Quadraçal [10]
– Eiras pl. de eiras ( ver, eira do concelho).
– Quadraçal: granito ainda na pedreira; zona granítica
Eiras dos do Canto [19]
– Eiras pl. de eira; (ver, eira do concelho)
– Canto; (ver eiras do canto)
Eirinha [6;30] (cmp93)
– Diminutivo de eira; (ver, eira do concelho)
Eirinhas [20;27]
– Diminutivo de eiras; (ver, eira do concelho)
Eirinho [16]
– Diminutivo de eiras; (ver, eira do concelho)
Eiró [26]
– Eira de piso térreo (reg.)
Emalveira [24]
– Sem proposta
Encruzinhadas [8]
– pl. de encruzilhada, m.q. encruzilhadas; cruzamento; dédalo; encruzado; entroncamento.
Engaranhados [14]
– Embaraçar; enlear; enregelar; inteiriçal.
Enteada [30]
– f. de enteado; desprotegido; não-filho; indivíduo em relação ao seu padrasto ou madrasta.
Entre as Águas [15
– Entre; acerca; antre; através; cerca; com; dentro; durante; em; sobre.
– Águas; líquido incolor e transparente insípido e inodoro composto de hidrogénio e oxigénio.
Entre as Hortas [20]
– Entre; (ver entre as águas)
– Hortas pl. de horta; chácara; fazenda; hortaliça; horto; pomar.
Entre as Vinhas [28]
– Entre; (ver, entre as águas)
– Vinhas, pl. de vinha ; (ver, vinha)
Entre Cortinhas [25]
– Entre; (ver entre as águas)
– Cortinhas, pl. de cortinha; (ver, cortinha)
Entre os Ribeiros [6]
– Entre; (ver, entre as águas)
– Ribeiros; (ver, cabeço da ribeira).
Entroncamento (cmp92)
– Entroncamento: lugar onde se reúnem dois ou mais caminhos; acto ou efeito de entroncar ou de entroncar-se; ligação de uma coisa a outra já existente; ramificação.
Erege [3]
– m.q. herege; pessoa que nega ou põe em duvida verdades da fé; ateu; blasfemo; descrente; gentio; heterodoxo; idolatra; ímpio; judeu; pagão.
Ereis [22]
– (ver; ribeira de Ereis)
Ervedal [19] (cmp92)
– Ervascal; chavascal.
Ervideira [26] (cmp64)
– (ver ervideiro)
Ervideiras (cmp79)
– Ervideiras; pl. de ervideira: (Ver, Ervideira)
Ervideiro [3]
– m. q. Ervedeiro; erveido; êrvedo; êrvodo; medronheiro, planta lenhosa da família das ervicáceas, cujo fruto é p medronho.
Ervideiros [16]
– pl. de ervideiro; (ver, ervideiro)
Escadabada [16;35]
– (ver escarabada)
Escalão[31]
– Categoria; degrau; divisão; escalda-favais; grau; grupo; plano; socalco.
Escaleira (cmp78)
– Escaleira: série de degraus; escada
Escaleirinhas [18]
– Diminutivo de escaleira; série de degraus; escada; escaleira.
Escambrulheira [22]
– Gíria; m.q. espinheiro; nome vulgar aplicado a muitas plantas, mais ou menos espinhosas, algumas espontâneas e cultivadas em Portugal; espinheiro-alvar; espinheiro-da-virgínia
Escarabada [21;22]
– Gíria; escarabanada; caída de granizo; mau tempo;
Escaramunheiro [22]
– m.q. escambrulheira; (ver, escambrulheira)
Escaravada [13;22;29]
– (Ver escarabada)
Escarmenta [19]
– Castigo; correcção; escarmento; vergonha.
Escarledo (cmp78)
– Escarledo: de escarlate: cor vermelha muito viva; do Grego Bizantino “sigillâtos” do Latim “ sigillatumn” ; tecido de cor vermelha; Terra rica em cochonilha (corante escarlate).
Escola [33]
– Aprendizagem; aula; classe; colégio; doutrina; ensino; estilo; exemplo; malícia; manhã; método; seita; sistema; tirocínio; universidade; velhacaria.
Escorna Bois [19]
– Escorna m.q. escornear; acometer; marrar; cornear; vituperar.
– Bois; nome de várias raças domésticas de um ruminante da família dos bovídeos ainda muito utilizado em trabalhos agrícolas; touro; cornante; bovino; comilão; marafona; mênstruo; meretriz; michela; prostituta; zebro.
Escorregadia [7;33]
– Relativo a escorregadio; deslizante; escorregável; lábil; liso; lúbrico; oleoso; perigoso; resvaladiço.
Escorregadouro
– (Ver escorregadia)
Escramento (cmp92)
– Escramento; corrup de excremento; matéria sólida (fezes) ou fluída (urina, suor, muco nasal) excretada pelo organismo humano; excreção; pessoa ou coisa vil, desprezível; estrume; esterco; acremento; badalhoca; barro; belouro; bonico; borradela; caca; cagadela; cagalhão; caganita; cocó; coprólito; trampa; marinheiro; merda.
Escrelêdo [9]
– Sem proposta
Escrita [22;] **
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol. IX, p.641) como de interesse arqueológico, mas que não se encontrou nas fichas de registo de cadastro rústico da freguesia de Murçós.
Escusa (cmp78)
– Escusa: acto ou efeito de escusar-se; desculpa; evasiva; justificação.
Esgaravatada [6]
– m.q. esgaravatar; buscar; escarafunchar; esmiuçar; esquadrinhar; examinar; indagar; mexer; palitar; pesquisar; remexer; revolver.
Esgravatadão [38] (cmp64)
– Aumentativo de esgaravatada; (ver, esgaravatada)
Esnalveira [24]
– Sem proposta
Espadanal [12]
– Relativo a espadana; veio de água; esguicho; porro; repuxo que faz lembrar uma lâmina de uma espada; plantas herbáceas palustres de folhas lineares; acto de espadanada; espadela; gladíolo; jorro; barbatana.
Espadanas [20]
– (ver, espadanal)
ESPADANEDO [13] (cmp50)
– Topónimo referente á freguesia do concelho de macedo de Cavaleiros:
– campo de espadanas, nome vulgar de uma planta herbácea da família das Iridáceas ( espontânea em quase todo o país) – na obra do abade Baçal ( vol. IX, p. 191), o autor refere-se, que a origem do topónimo Espadanedo está ligado á lenda do mouro; como “ espada nele” (espada nele, mata-o; passa-o á espada)
Espadarras [21]
– m.q. Espadarras; espadagão; espadão.
Espanada [30]
– f de espanado; andar sem fazer nada; andar de mãos a abanar.
Espetaria [18]
– Acto ou efeito de espetar; atravessar; cravar; crivar; enfiar; enganar; furar; pespegar; picar; pregar; varar; eriçar-se; estender-se
Espido [4] (cmp79)
– Gíria; diz-se do pão fofo e leve depois de cozido.
Espigarrão (cmp78)
– Espigarrão: aumentativo de espiga; haste terminal do milho, trigo e outras gramíneas que encerra o grão; algo enfadonho; contratempo; maçada.
Espinheira [26]
– Balsa; cambroeira; espinheira; sarça; nome vulgar de muitas plantas de várias famílias em especial acácias.
Espinheirão [29]
– Aumentativo de espinheira; (ver, espinheira)
Espirito Santo [30] (cmp78/79)
– Espirito Santo; Na doutrina Cristã a terceira pessoa da Santíssima Trindade
Espondia [21]
– Sem proposta.
Espondra [21] (cmp79) ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Espondra.
Tipo de sítio: Povoado Fortificado.
Período: Calcolítico/Idade do Bronze/Idade do Ferro.
CNS. 17259
Localização: Morais.
Descrição: O monte de Espondra constitui-se por uma elevação bastante alongada que se desenvolve no planalto de Morais. As suas características geo-morfológicas não reúnem grandes condições de defesa natural, embora a sua implantação permita o controlo geo-estratégico sobre uma vasta área envolvente. O monte é de fácil acesso praticamente por todos os sectores, com excepção dos sectores Sul e particularmente do sector Este que constitui a vertente que descai no sentido da ribeira de Vale de Moinhos. O local foi sujeito a uma intensa destruição devido a um projecto florestal aqui concretizado. Talvez por tal motivo não se consiga observar vestígios articulados com a existência de estruturas defensivas, nem qualquer talude, derrube ou amontoado de pedra que permita deduzir a sua existência. Tal facto constitui um elemento a ter em conta, já que por um lado o sítio não possui qualquer indício estrutural de um sistema defensivo, e por outro, a sua implantação confere-lhe grande vulnerabilidade em termos de defesa natural. Os vestígios materiais reduzem-se a fragmentos cerâmicos cujas pastas se inserem em períodos cronológicos articulados com o calcolítico, Idade do Bronze e Idade do Ferro. Estes materiais, únicos vestígios arqueológicos observados no local, encontram-se dispersos em grande quantidade por uma área superior a 1 ha
Esporão [21]
– Contraforte; cravagem; dique; espigão.
Estação [10;20;33]
– Época; oportunidade; paradouro; paragem; pausa; período; posto; quadra; quartel; razão; tempo; temporada; trâmite; paragem ou local de paragem de qualquer viatura.
Estalagem (cmp63)
– Estalagem: hotel modesto, ou de tipo mais antigo, que dá hospedagem e serve comida; albergue; hospedaria; conjunto de casas humildes; cortiço; atoleiro; habitação para hospedes.
Estante [31]
– Móveis com prateleiras para livros, papeis, etc.; residente estável; fixo; atril; habitante; morador; suporte.
Estantes (cmp79)
– Estante: Móvel com prateleiras intervaladas, destinado a guardar livros ou papéis; que está ou esteve, que vive ou vivia; estar em posição recta ou vertical.
Estercada [30]
– Relativo a esterqueira; alfurja; chiqueiro; esterco; esterquice; estrumeira; imundice; monturo; muladar; porcaria; sujidade; lixo; lixeira.
Estorninho [5]
– Pássaro da família dos esturnídeos de plumagem negra lustrosa e com reflexos esverdeados, também conhecido por tornilho; tordo-preto.
Estrada [17;38] ***
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol. IX, pp. 15-16) e na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico; caminho; carreira; costuma; direcção; linha; maneira; meio; modo; norma; rasto; rota; rotina; rumo; vereda; via.
Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Estrada.
Tipo de sítio: Achado isolado.
Período: Idade do Ferro.
CNS: 6239
Localização: Vinhas.
Descrição: O local que tem o topónimo Estrada é uma zona aplanada no vale do pequeno ribeiro de Penedos (localmente conhecido como ribeiros dos Ciocos, na margem esquerda. Aqui apareceu uma fíbula de ouro em 1930, quando se arrancava um castanheiro. Não são conhecidas com rigor as circunstâncias exactas do achado, nomeadamente se havia outros elementos a acompanhar este aparecimento. A visita ao local revelou-se inconclusiva, não sendo possível saber se foi um mero achado fortuito ou se tinha contexto arqueológico. Este tipo de fíbula tem uma cronologia atribuída à idade do Ferro ou aos princípios da romanização, sendo muito raras as de ouro.
Estrangeira [10] *
– f. de estrangeiro; ádvena; alheio; estranho; estranja; externo; forasteiro; gringo; palmeirim; palmeiro; peregrino; alheio; alienígena; exótico.
Estrecadas [5
– pl. de estrecada, m.q. estercada; (ver, estercada)
Estregarriças [5]
– Relativo a Estregar; almofaçar; coçar; esfregar; friccionar.
Estreitinho [32]
– Diminutivo de estreito; acanhado; ajustado; augusto; apanhado; apertado; avaro; curto; delgado; encolhido; escasso; restringido; aperto; desfiladeiro; garganta.
Fabião (cmp64)
– Fabião: Fabi, antepositivo do latim faba, ae “fava”; relativo às favas.
Faceira [21]
– f. de faceiro; alegre; aparvalhado; borrachão; bonacheirão; casquilho; contente; simplório; vaidoso; vistoso; elegante, enfeitiçada; faceto; garboso; pacóvio; patarata;
Fachal [4;38] (cmp64) **
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol. IX, pp.353,354 e 570) com interesse arqueológico, mas que não se encontrou nas buscas efectuadas ás folhas de registo de cadastro rústico das freguesias de Bagueixe de Vinhas; (ver facho)
Fachinha [21] **
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol. IX, p.355) como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado nas fichas de registo de cadastro rústico da freguesia de Morais.
Facho [10;11;16;18] (cmp64) **
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol. IX, pp.154 e 570) com interesse arqueológico, não encontrados nas folhas de registo de cadastro rústico das freguesias de, Corujas, (vol.IX, pp.354,355 e 570) e Lamas de Podence, (vol. XIV da grande enciclopédia Portuguesa e Brasileira, p, 598) mas não referenciados nas freguesias de Cortiços e Lagoa constando nas folhas de registo de cadastro destas freguesias; archote; lanterna; o que ilumina ou esclarece; cruzeiro; facha; fanal; farol; guia; luzeiro; tocha; dinheiro; brandão; candeeiro; cara; escopo.
Facho de Lamalonga [17] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca efectuada ás fichas de registo de cadastro rústico da freguesia de Lamalonga. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Facho de Lamalonga.
Tipo de sítio: Atalaia.
Período: Idade Média.
CNS: 17267
Localização: Lamalonga.
Descrição: Num relevo de alta altitude com um domínio visual sobre um amplo troço da paisagem transmontana, no monte designado com o topónimo de Facho, poderá ter existido um ponto de vigia medieval, conforme tem vindo a ser referido bibliograficamente. Uma prospecção de superfície efectuada no local não detectou vestígios arqueológicos de nenhuma natureza.
Fanado [34]
– Apertado; muito justo; curto; escasso; murcho; seco; teso; sem dinheiro; roubado.
Fanhogal [26]
– de Fanho; fanhoso; gangoso; morfanho; nasal; nasalado; roufenho.
Fareleira [21]
– Sem proposta.
Favais [28]
– pl. de faval; campo de favas; planta da família das leguminosas, subespontânea e cultivada em Portugal pelo valor nutritivo das suas sementes.
Favião [14]
– Relativo a favaceiro, palavra que ainda se usa em terras de Miranda e Bragança, assim chamavam aos que se obrigam a conduzir ali o peixe desde os portos do mar (eluc) doc. de 1304.
Feiteira [7;15;16;17]
– f. de feiteiro; embaiador; embusteiro; impostor; feto pequeno do mato.
Fenanco [1]
– Relativo a fenação; colheita de feno; processo usado para conservar forragens.
Fencha [21]
– Sem proposta
Fercinto [16]
– Sem proposta
Fermentos [38]
– pl. de fermento; substância orgânica capaz de produzir transformações químicas noutra substância, levedura; germe.
Ferradal [22;25;31;34] (cmp79) **
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol.IX, p.495) com interesse arqueológico.
Ferradosa [10]
– Relativo a ferrada; reg. Vasilha onde se recolhe o leite ordenhado.
Ferrazes [21;26]
– Relativo a ferrazas; ferraduras; canelo; cornozelo; ferro; protector.
Ferredais [2]
– Relativo a ferrejo; ferrã, cevada ou centeio cortados enquanto verdes para o gado; planta ou erva utilizada como forragem; ferrego; ferranho.
FERREIRA [14] (cmp63)
– Topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros; ferreiro; aivão, alcorraz; araponga; cachorro; capim; corva; ferrageiro; ferreirinho; forjador.
Ferreira [26]
– (ver, ferreiro)
Ferreiro [2;4]
– aivão; ferreira; alcorraz; forjador; artesão que trabalha o ferro.
Ferro [26]
– alfange; amuo; arrelia; aversão; ferradura; ferramenta; ferrão; ferrete; inveja; maçada; zanga; metal dúctil e maleável, número atómico 26, símbolo Fe.
Ferrolhão [16]
– aum. de ferrolho; aldraba; embude; fecho; nariz; tranqueta.
Fetais e/ou Fetaes [17]
– (ver fetal)
Fetal [2;13;29;30] (cmp64/79)
– feital; feteira; figueital; figueiteira; terreno onde crescem fetos.
Fétal [11;33]
– (ver fetal)
Fetal de Baixo [25]
– Fetal; (ver, fetal)
– Baixo; (ver, carva de baixo)
Fetal de Cima [25]
– Fetal; (ver, fetal)
– Cima; (ver, carva de cima)
Feteira [23] (cmp78)
– Lugar onde há fetos; conjunto de fetos de várias espécies; fetal.
Féteira [22]
– m.q. feteira; (ver, feteira)
Fetosa [24] (cmp92)
– Relativo a feto; (ver, feteira)
Figueiredo [21]
– figueiral; pomar de figueiras
Figueirinha [21] (cmp78)
– (ver, costa da figueirinha)
Figueirinhas [32]
– pl. de figueirinha; (ver costa da figueirinha)
Figueiro [10]
– Masc. de figueira; Tumor maligno que nasce no ventre das bestas. gir. Nome vulgar de algumas árvores produtoras de figos comestíveis ou não em especial uma pertencente á família das moráceas.
Figueirola [38]
– figueira pequena; (ver, figueiro)
Filhada [19]
– Acto de filhar; acto de apreender; filha; filhamento; tomada; tomadia.
Filhosa [1]
– Relativo a filhar, capaz e digno de ser tomado e recebido, conquistado. É do século XIII, XIV e XV, também se escreveu ffilar em 1318.
Fitearosa [13]
– Relativo a fiteira; arbusto cujas folhas longas e estreitas servem para amarrar; tábua assente de topo sobre outras para a ela se encostar o linho a ser espadelado.
Fofo [29]
– Que cede á pressão; mole; macio; cheio; tufado; enfatuado; afectado.
Fôjo [10] (cmp77)
– m.q. fojo; antro; atoleiro; barranco; caverna; lameiro; mundeú.
Folhagaz (cmp78)
– Folhagaz: sem proposta.
Folgar da Dona [13]
– folgar: divertimento; folga; folguedo; recreação; brincar; afrouxar; dar folga a; dar descanso a.
Folgaroso [29]
– Relativo a folgado; descansado; ocioso; desafogado; despreocupado; sem cuidado; largo; amplo; vasto.
Folharense [21]
– Relativo a folhal; variedade de videira produtora de uva preta, cultivada especialmente no norte do Pais
Folhinha [20;38]
– Diminutivo de folha; folha pequena; alqueive; bráctea; cadastro; chapa; factura; folio; gazeta; gíria; pétala; pinto; prancha; seara; comas; folhagem.
Fontainha [35]
– sing. de fontainhas; (ver, fontainhas)
Fontaínhas [1;3;12;14;18; 19; 26;36] (cmp78/50)
– pl. de fontaínha: fontaneca; fontanela; fontezinha; fontícula; fontículo
Fontainho (CMP64)
– Fontainho: (Ver, Fontaínhas)
Fontaliosa de Baixo [25]
– Fontaliosa, relativo a fontanário; chafariz; fontal; fonte; fontanário; fontano; fontinal; gerador; originário; produtor;
– Baixo; (ver, carva de baixo)
Fontaliosa de Cima [25]
– Fontaliosa; (ver, fontaliosa de Baixo)
– Cima; (ver carva de cima)
Fonte [3;12;27;29;33]
– bica; causa; chafariz; fontanela; germe; mandeiro; matriz; mina; nascente; origem; princípio; raiz; sedento; têmpora; teta.
Fonte Alva [1;28]
– Fonte: (ver, fonte)
– Alva; alvor; alvorada; amanhecer; antemanhã; aurora; começo; manhã; claridade indecisa que precede a aurora.
Fonte Amieiro [18]
– Fonte (ver, fonte)
– Amieiro: almo; amieira; vime; árvore da família das betuláceas.
Fonte Antiga [34]
– Fonte; (ver fonte)
– Antiga: que existe há muito tempo; que vem de longa data; que existiu outrora; que se conserva desde muito tempo.
Fonte Calves [8;33]
– Fonte: (ver, fonte)
– Calves; alopecia; calvície.
Fonte Caravelas (cmp92)
– Fonte: (Ver, Fonte)
– Caravelas: Embarcação de vela latina; antiga moeda de prata; gorjeta; chocalho.
Fonte Ferrada [36]
– Fonte; (ver fonte)
– Ferrada, (reg.) vasilha onde se recolhe o leite ordenhado; ferradela; ferrado; tarro.
Fonte Neves (cmp93)
– Fonte: (Ver, Fonte)
– Neves: Pl. de neve; água congelada em pequeníssimos cristais hexagonais, provenientes da sublimação do vapor de água ou da congelação lenta de gotas de água nas altas camadas da troposfera; frio intenso; brancura; insensível.
Fonte da Alvisa [33]
– Fonte; (ver, fonte)
– Alvisa; alvissarado; alertado
Fonte da Caravela [24]
– Fonte; (ver, fonte)
– Caravela; catavento; chocalho; cravela; gorjeta; gratificação; ventoinha.
Fonte da Carreira [7]
– Fonte (ver, fonte)
– Carreira: ala; alinhamento; caminho; carril; corredoura; curso; direcção; estrada; giro; percurso; profissão; rota; rumo; trilho.
Fonte da Çelhe [14]
– Fonte; (ver fonte)
– Çelhe; celha; cilio; pestana; seda na margem de algumas filhas, ciliado.
Fonte da Dona [5]
– Fonte (ver, fonte)
– Dona: (ver, folgar da dona)
Fonte da Ledra [29]
– Fonte; (ver, fonte)
– Ledra, povoação extinta, situada na parte NNO do concelho de Macedo de Cavaleiros, referida na divisão de Wamba como “ Leta”, segundo interpretação do Abade Baçal (Gr. Dicionário Port. e Brasileiro).
Fonte da Pedra [2;34]
– Fonte (ver fonte)
– Pedra: (ver, cortinha das pedras)
Fonte da Pia [1]
– Fonte: (ver, fonte)
– Pia: carlinga; lavabo; lavatório; reservatório; tanque.
Fonte da Pipa [26]
– Fonte (ver, fonte)
– Pipa f. de pipo: pipa; barril; barriga; cânula; chupeta.
Fonte da Purga [21]
– Fonte; (ver, fonte)
– Purga: laxante; purgante; purgativo.
Fonte da Sapa (cmp65)
– Fonte: (Ver, Fonte)
– Sapa: Reg. tampa ou texto de vasilha; Pá para levantara a terra cavada; trabalho oculto; ardiloso;
Fonte da Urze [37]
– Fonte; (ver, fonte)
– Urze; nome vulgar de plantas pertencentes á família das Ericáceas, espontânea, ramosa, de folhas lineares e sem pilosidade.
Fonte da Videira [5]
– Fonte (ver, fonte)
– Videira: cepa; parreira; uveira; vide; vinha.
Fonte da Vila [16]
– Fonte; (ver, fonte)
– Vila: bairro; burgo; casal; granja; herdade; vilagem.
Fonte das Festas [19]
– Fonte; (ver fonte)
– Festas pl. de festa: alegria; barulho; carícia; diversão; espectáculo; festejo; festim; folia; função; galhofa; júbilo; trabalheiras.
Fonte das Paredolas [23]
– Fonte; (ver, fonte)
– Paredolas, diminutivo de paredes, pl. de parede; muro que serve para fechar um espaço ou dividi-lo; vedação de qualquer espaço; tapume; tabique; sebe.
Fonte de Ameiro (cmp64)
– Fonte: (Ver, Fonte)
– Ameiro; (Ver; Ameirêdo)
Fonte de Baixo [13]
– Fonte: (ver, fonte)
– Baixo; (ver, carva de baixo)
Fonte de Banreses [33]
– Fonte; (ver, fonte)
– Banreses; topónimo de antiga povoação extinta pertencente á freguesia de Vale da Porca.
Fonte de Cima [13]
– Fonte; (ver fonte)
– Cima; (ver carva de cima)
Fonte de Gemes [38]
– Fonte; (ver, fonte)
– Gemes, de gemer; dar gemidos; soltar lamentos, padecer suspirar; sussurrar; lastimar; prantear; agri; torcer ou vergar a vara da videira na amarração.
Fonte de Mau Nome [1]
– Fonte (ver fonte)
– Mau; reles; parvo; ordinário; pérfido; repelente; vingativo; nefasto; nocivo.
– Nome: alcunha; apelido; reputação; fama; substantivo; designação; cognome.
Fonte do Bicho [17]
– Fonte; (ver fonte)
– Bicho; animal; fera; verme; animalejo; ignorante;
Fonte do Cano [26]
– Fonte; (ver, fonte)
– Cano; algeroz; aqueduto; caleira; calha; canal; conduta; manilha; tubo; via.
Fonte do Carvalho [4]
– Fonte; (ver, fonte)
– Carvalho; árvore da família das fogáceas
Fonte do Frade [29]
– Fonte; (ver, fonte)
– Frade; membro de uma ordem religiosa; marco de pedra; ave pernalta da família dos Caradrídeos; melro sedentário e comum em Portugal.
Fonte do Lagarto [23]
– Fonte; (ver, fonte)
– Lagarto; réptil sáurio da família dos Lacertídeos, de dimensões maiores que a lagartixa; sardão.
Fonte do Mé [29]
– Fonte; (ver, fonte)
– Mé; onomatopeia, referente ao balido da ovelha.
Fonte do Milho [1]
– Fonte: (ver, fonte)
– Milho: dinheiro; milhão; milharal; planta da família das gramíneas.
Fonte do Olmo [35]
– Fonte; (ver, fonte)
– Olmo, árvore da família das Ulmeáceas
Fonte do Prado [32] ***
Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Fonte do Prado.
Tipo de sítio: Arte rupestre.
Período: Indeterminado.
CNS: 17293
Localização: Vale Benfeito.
Descrição: No largo da aldeia de Vale Benfeito existe uma fonte de mergulho, provavelmente medieval. A guarnecer o tecto da fonte existem dois blocos graníticos nos quais existem diversas covinhas e sulcos. A gravação é bastante imperfeita, mas intencional.
Fonte do Pombo [18]
– Fonte: (ver, fonte)
– Pombo: ave da família dos columbídeos, adultério; mentira; peta.
Fonte do Sapo [4]
– Fonte: (ver, fonte)
– Sapo: batráquio semelhante á rã; barrigudo; cadeado; mirone; observador; pénis.
Fonte do Velho [10]
– Fonte: (ver, fonte)
– Velho: (ver, caminho velho)
Fonte dos Judeus [8] (cmp78)
– Fonte: (ver fonte)
– Judeus pl de judeu: agiota; avarento; cigano; fariseu; hebraico; hebreu; israelita; nazareno; semita; indivíduo natural da judeia.
Fonte dos Malhos [35]
– Fonte; (ver, fonte)
– Malhos, pl. de malho; espécie de martelo grande, sem unhas ou orelhas; instrumento de madeira, formado de tábuas com argolas móveis; matraca.
Fonte Ferrada [6;18;21]
– Fonte (ver fonte)
– Ferrada: ferradela; ferrado; tarro
Fonte Fichó [5;32]
– Fonte: (ver, fonte)
– Fichó: sem proposta.
Fonte Fria [2;5;23]
– Fonte: (ver, fonte)
– Fria f. de frio: arrefecido, congelado; calafrio, friagem; inverno; neve; inerte; rude; seco; insipio
Fonte Inez [1]
– Fonte: (ver, fonte)
– Inez: nome de pessoa.
Fonte Limpa [17]
– Fonte (ver, fonte)
– Limpa: alimpa; cachaça; clareira; limpeza; monda; roubo; saque; acto de limpar.
Fonte Nova [4;27;31]
– Fonte: (ver, fonte)
– Nova: alvitre; anúncio; aviso; notícia; novidade.
Fonte Salgada [17]
– Fonte: (ver, fonte)
– Salgada f. de salgado: caro; cáustico; chistoso; gracioso; malicioso; puxante; salso; salgação; salgadura.
Fonte Sequilha [20]
– Fonte: (ver, fonte)
– Sequilha f. de sequilho: rosquilha; bolinho de massa seca de farinha.
Fonte Velha [10] **
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol.IX, p.494), como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro da freguesia dos Cortiços.
Fontelas [1;2;17;18;23;31;38]
– fontelas, pl. de fontela; feuda; fontículo; greta; fonte pequena.
Fontelo [38]
– masc. de fontela; fonte pequena; nascente; fenda; greta; pequenos poros por onde passa a água de alguns recipientes de barro.
Fontelheiro [9]
– acto ou acção de ir á fonte ( ver, fonte)
Fontes [1;2;6;7;14;21;30]
– Fontes, pl. de fonte ( ver, fonte)
Fontinha da Pedra [31]
– Diminutivo de fonte; (ver, fonte)
– Pedra; (ver, pedra)
Fontilheiro [3;34]
– (ver, fontelheiro)
Forca [34] *
– Instrumento de suplicio onde se pendurava um condenado com uma corda para lhe provocar a morte por estrangulamento; armadilha; botequim; cilada; desfiladeiro; forquilha; garfo; laço; patíbulo; suspêndio; tasca.
Formigos [13]
– Formigos, pl de formigo: betonilha; formigão; formiguilho.
Formosa [30] (cmp79)
– beleza; cozinheira; variedade de uva branca; mulher bonita; que tem formas agradáveis; perfeita.
Fornadouro [21]
– Relativo a fornaça, assim chamavam á casa da moeda, em razão da fornalha, em que ali o metal derretia – cortes do Porto, 1372. (eluc.)
Forno dos Mouros [31;32] ***
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (Vol.X, pp.68 e 76) e na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, desta base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Forno dos Mouros.
Tipo de sítio: Abrigo.
Período: Indeterminado.
CNS: 17283
Localização: Talhinhas.
Descrição: Na vertente nascente do cabeço da Ruferta, num terreno de forte inclinação que desce no sentido da ribeira das Olgas, a meia encosta entre o topo do cabeço e a referida ribeira, existe um abrigo natural em xisto, designado localmente por forno dos Mouros. Prospectado o seu interior, não foram detectados vestígios arqueológicos. O abrigo situa-se a cerca de 750 metros do rio sabor, onde desagua a ribeira das Olgas. Apesar de não ter sido detectados indícios materiais, é muito possível que o abrigo tenha sido ocupado. Actualmente a gruta de Talhinhas ou forno dos Mouros é difícil de detectar, devido à espessa floresta de giestas e estevas que cobrem toda a área.
Forno da Telha [3]
– Forno (ver, fornos)
– Telha: peça de barro cozido ou de vidro usado na cobertura dos edifícios; mania; esquisitice; mau-humor.
Fornos [6;34;38] (cmp64)
– Fornos; pl. de forno: estufa; fornalha; furna.
Fornos de Ledra (cmp49)
– Fornos: (ver, Fornos)
– Ledra: (ver, Fonte da Ledra)
Fôro [14]
– Pensão determinada ao senhorio directo pelo titular do domínio útil do prédio ou propriedade; aforamento; alçada; cacete; direito; estima; feudo; foro; foral; fórum; imunidade; indulto; juízo; lei; pensão; privilégio.
Fortegosa [1]
– Sem proposta
Fortinho [25]
– Diminutivo de forte; que tem força; volumoso; sólido; consistente; construção que serve para defender uma zona estratégica; forte pequeno.
Fouça [1]
– de fouçe, m.q. fouçar : cortar com fouce, foice; foiçar.
Foz [16] (cmp64)
– Barra; desembocadura; desfiladeiro; embocadura; entrada; estuário; garganta; ria.
Frade [21;34]
– Anacoreta; avoceta; cenobita; chupeta; eremitão; fedelho; frei; freire; irmão; monge; polícia; raso; sovela.
Fraga [1;3;5;17;28;29] (cmp49)
– Alcantil; brenha; desbaria; flagrante; pedregulho; penha; penhasco; rocha; rochedo; rocha escarpada; calhau grande.
Fraga Alta [14]
– Fraga; (ver, fraga)
– Alta: (ver alto da côroa)
Fraga da Bailarina [3]
– Fraga (ver, fraga)
– Bailarina: bailadeira; dançarina; saltatriz; vasilha de forma cónica para aquecer água.
Fraga da Escaleira [23]
– Fraga; (ver, fraga)
– Escaleira; série de degraus; escada; escalera.
Fraga da Ladeira [6]
– Fraga: (ver, fraga)
– Ladeira: baixada; costa; declive; descida; encosta; escarpa; inclinação; lomba; recosto; ribanceira; talude; vertente.
Fraga da Leonor [15] **
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol.IX, p.495), como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado, na busca ás folhas de registo dos prédios rústicos da freguesia de Grijó.
Fraga da Miomba [16]
– Fraga: (ver, fraga)
– Miomba: sem proposta
Fraga da Miúva (cmp92)
– Fraga: (Ver, Fraga)
– Miúva: sem proposta
Fraga da Moura [7;17] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, mas que não foi encontrado nas fichas de registo de cadastro rústico das freguesias de Carrapatas e Lamalonga. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Fraga da Moura.
Tipo de sítio: Abrigo.
Período: Indeterminado/Pré-história Recente?
CNS: 6930
Localização; Carrapatas
Descrição: A Fraga da Moura ou Fraga dos Mouros situa-se no topo de uma colina, alargada e de pendentes suaves, onde há um grande maciço conjunto de afloramentos em xisto – quartzítico. Nestes afloramentos existem diversos abrigos e palas, junto com algumas plataformas aplanadas, que reúnem boas condições para a ocupação humana, nomeadamente pré-histórica. Um dos abrigos destaca-se dos restantes, pela sua maior abertura e profundidade, sendo a este abrigo em particular que estão ligadas as tradições locais de aparecimento de possíveis materiais arqueológicos, havendo nomeadamente referência ao aparecimento de “ potes e panelas”. Também se menciona a existência de uma gravura em forma de ferradura, que não foi localizada.
No local não foram encontrados vestígios arqueológicos, mas o denso matagal que cobre o sítio impediu uma boa prospecção. As características deste local, associadas ás lendas locais sobre tesouros e outros achados aqui efectuados (o Abade de Baçal) menciona a lenda do aparecimento de uma “ lança de ouro”), torna bastante possível que seja aqui o local do achado das duas alabardas de carrapatas.
Designação: Fraga da Moura
Tipo de sítio: Lagar
Período: Indeterminado.
CNS 3494
Localização: Lamalonga.
Refªs bibliográficas: Fraga da Moura; em Vila Nova da Torre de D- Chama/ O Arqueólogo Português/ 1905.
Fraga da Pegada [27] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrada na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro da freguesia de Santa Combinha. Da referida base de dados extraiu-se as seguintes informações:
Designação: Fraga da Pegada.
Tipo de sítio: Arte Rupestre.
Período: Indeterminado.
CNS: 2023.
Localização: Santa Combinha.
Descrição: Rocha com arte rupestre, situada numa pequena eminência sobre a actual barragem do Azibo. Em diversos painéis, existe uma quantidade apreciável de motivos gravados, que são pegadas, essencialmente isoladas ou aos pares, covinhas, ferraduras e, diversas cruzes, estas últimas concentradas quase todas num só painel e, deverão estar relacionadas com a separação do termo entre Santa Combinha e Quintela de Lampaças, que passava por esta rocha. Este sítio tem ainda duas características que o tornam interessante: uma é o facto de as gravuras se distribuírem por painéis com características físicas diferenciadas, havendo painéis gravados horizontais e verticais, o que é pouco comum em sítios de arte rupestre; outro aspecto é o facto de esta rocha marcar a separação entre afloramento de xisto e de granito, havendo gravuras em ambos os tipos de suporte.
Fraga das Conqueiras (cmp79)
– Fraga: (Ver, Fraga)
– Conqueiras: sem proposta
Fraga das Ferraduras[20]***
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal (571-IX),e na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Macedo de Cavaleiros.
Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Fraga das Ferraduras.
Tipo de sítio: Arte Rupestre.
Período: Indeterminado.
CNS: 17268.
Localização: Macedo de Cavaleiros.
Descrição:
Estas rochas com arte rupestre foram completamente destruídas, tendo apenas sido possível saber a sua localização original. Eram duas fragas em xisto, lado a lado, isoladas numa zona de vastos campos aplanados, tendo uma interessante localização numa pequena eminência de terreno, que domina visualmente o território em volta, sabendo-se a partir da descrição bibliográfica do abade de Baçal que tinham as faces gravadas viradas a nascente sensivelmente na direcção de uma pequena ribeira que lhe passa perto. O abade de Baçal publica um levantamento muito tosco e, Santos Júnior mostra fotografias, algo mais explícitas. Daqui se pode ver que o grosso das figuras eram ferraduras, com ou sem ponto central, havendo também diversos círculos, alguns cruciformes, e o que parece ser uma figura em “pente”. Há também referência è existência de covinhas. Pouco mais é possível dizer sobre este sítio.
Fraga das Mouras [7] *
– Fraga: (ver, fraga)
– Mouras pl. de moura; argareno, árabe; colérico; idolatra; infiel; islamita; mafamede; mauritano; da tribo dos mauro; pagão; sarraceno;
Fraga do Berço [13] **
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (615 e 616-IX) como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Espadanedo.
Fraga do Berrão [29] *
– Fraga; (ver fraga)
– Berrão; barrão; chorão; varrão; porco não castrado para reprodução; varrasco.
Fraga do Castelo [16;26] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA e na obra do Abade Baçal, (vol.IX, pp.152 e 495) como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro das freguesias de Salselas e de Lagoa. Da referida base de dados extraiu-se as seguintes informações:
Designação: Fraga do Castelo:
Tipo de sítio: Povoado Fortificado.
Período: Idade do Ferro/Idade Média.
CNS: 1999.
Localização: Salselas.
Descrição: Povoado fortificado de média dimensão, num relevo em esporão com uma altitude significativamente menor em relação á área envolvente, encravando-se assim na margem esquerda da bacia do rio Azibo. O local possui uma muito débil ou quase nula posição estratégica, sem qualquer visibilidade da área envolvente. A sua implantação permite, contudo, um bom sistema de defesa natural, já que no seu sector Sul e Oeste, no sentido do rio Azibo, se desenvolvem arribas com uma altura superior a 20 metros, o que torna estes sectores completamente inacessíveis e não necessitados de qualquer estrutura defensiva. O sistema de amuralhamento, constituído por uma única linha de muralha, circunda apenas metade do povoado, desenvolvendo-se a Este e Norte, podendo ter-se também estendido um pouco pela vertente do sector Oeste. Esta estrutura de xisto, da qual ainda podem ser observados grandes quantidades de derrubes, foi edificado sobretudo junto ao colo de acesso do povoado e poderia ser reforçada por dois torreões, que se localizariam a Norte conforme indiciam alguns vestígios no local.
Neste colo de acesso, no exterior e em frente à muralha, localiza-se um campo de pedras fincadas, mal conservadas. O interior do recinto amuralhado encontra-se parcialmente agricultado com oliveiras, e a restante parte ocupada com um maquis que torna impossível qualquer observação. Na parte ocupada pelo olival é possível detectar grandes quantidades de fragmentos de cerâmica manual de tipo comum, atribuível à Idade do Ferro. No local proliferam ainda grandes quantidades de telha de meia cana e alguma cerâmica com uma cronologia mais recente, cujo respectivo enquadramento cronológico poderá ser remontado até á Idade Média. Do local foram ainda recolhidos alguns cossoiros e um peso de tear que actualmente se encontram à guarda do proprietário do terreno. NO sítio não foram identificados quaisquer vestígios articulados com a romanização.
Designação: Fraga do Castelo.
Tipo de sítio: Povoado Fortificado.
Período: Idade de Ferro.
CNS: 2917.
Localização: Lagoa.
Descrição: Povoamento fortificado de pequenas dimensões, localizado a Sul da aldeia de Lagoa, na extremidade de um relevo em esporão, alongado e rochoso, sobre o rio Sabor. Tem um bom controlo estratégico sobre um grande troço de rio Sabor, e excelentes condições defensivas naturais, sendo acessível apenas pelo lado Norte, caindo em falésias para os restantes lados. O sistema defensivo concentra-se assim só do lado norte, e apresenta uma apreciável complexidade. NO exterior, tem ainda os restos de um campo de pedra fincada, bastante degradado, e que deverá ter sido mais extenso, tendo provavelmente sido afectado pela agricultura que aqui se desenvolve ainda. A seguir, tem duas linhas de muralha, razoavelmente bem conservadas, uma logo a seguir à outra, parecendo ter um fosso no meio, parcialmente entulhado por terra e pelos derrubes das muralhas. No interior, sobranceiro Á ultima muralha, existe pelo menos um torreão, talvez dois, bastante destruído, no que é a parte mais degradada do povoado. Entre os torreões e as falésias existe uma plataforma, de pequenas dimensões, densamente coberta de mato, que será a parte habitável do povoado. Não se encontrou cerâmica de superfície, mas tudo indica tratar-se de um povoado da Idade do Ferro.
Fraga do Corvo [20;35] **
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol.IX, p.494) com interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia Macedo de Cavaleiros.
Fraga do Pino [32]
– Fraga; (ver, fraga)
– Pino; posição vertical do corpo com a cabeça para baixo; zénite; ponto mais alto a que o sol chega; a prumo; levantado; de pé.
Fraga do Pulpado [21]
– Fraga: (ver, fraga)
– Pulpado sing. de pulpados; taberneiros; pulperia; bainca; bodega; mocanda; taberna; tasca; tenda.
Fraga dos Corvos [35] ***
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol.IX, p.495), e na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Vilar do Monte. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Fraga dos Corvos.
Tipo de sítio: Povoado Fortificado.
Período: Indeterminado/Pré-história Recente/ Idade de Ferro/ Idade Média.
CNS: 6650
Localização: Vilar do Monte.
Descrição; Povoado fortificado de grandes dimensões, situado no topo de um grande monte, sobre a aldeia de Vilar do Monte, nos contrafortes ocidentais da serra de Bornes. Tem uma excelente implantação estratégica, dominando por completo toda a depressão de Macedo de Cavaleiros e apresenta também óptimas condições defensivas por todos os lados. Do lado Oeste, tem uma defesa natural, um enorme fraguedo, de grande altura, que lhe dá o nome, e o torna inacessível por esse lado. Do lado oposto é protegido pelo vale relativamente profundo de uma pequena ribeira. É mais acessível pelos lados Norte e Sul. O topo do povoado encontra-se mal conservado, onde foi implantado um posto de observação, tendo também sido afectado pela abertura de alguns caminhos, mas de resto parece estar em bom estado de conservação, mantendo grande potência estratigráfica em algumas zonas.
Do lado Sul, num corte deixado pela abertura de um caminho, observa-se um grande talude, com algumas pedras soltas, que poderão corresponder a uma linha de muralha. A ser assim, esta encontra-se a uma distância considerável do topo, deixando adivinhar que se trata de um povoado de grandes dimensões. De resto, o matagal e a floresta que cobrem grande parte deste sítio não deixam observar com clareza qual seria o seu sistema defensivo. Do lado Norte, numa plataforma em esporão á cota de 845 metros, observam-se ainda numerosos materiais cerâmicos de superfície, avultando os fragmentos de cerâmica manual, enquadrável na Idade do Ferro. Não existem vestígios de tégula ou de cerâmica comum romana, mas aparecem alguns fragmentos de cerâmica a torno, indicando uma ocupação medieval deste local. Por fim, virado a Poente, na base da fraga dos corvos, existe um abrigo que tem vestígios de ocupação. Foi parcial e ilegalmente escavado por pessoas da aldeia de Vilar do Monte, o que lhe afectou irremediavelmente parte da estratigrafia, embora nem toda a terra tenha sido removida. O material exumado pertence na sua maioria à Pré-história recente, mas existem fragmentos de cerâmica da Idade do Ferro e Idade Média. Um pouco adiante deste abrigo existe uma plataforma, abrigada pela rocha e pique da fraga, que representa derrubes de pedra, Por cima, foram abertos alguns buracos na rocha que poderão ter servido como suporte de traves para cobertura desta plataforma.
Fraga dos Lagartos [5]
– Fraga: (ver, fraga)
– Lagartos pl de lagarto: réptil da família dos Lacertídeos; bicha; lagartixa.
Fraga dos Mouros [7] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, ( 494-IX), como de interesse arqueológico, nas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro da freguesia de Carrapatas .m.q. “ fraga das mouras”
Fraga dos Sete Zorros [17]
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal (vol. IX, p570 e vol. X p. 826) como de interesse arqueológico, como existente na freguesia de Lamalonga, mas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro dessa freguesia.
Fragão [30;31] (cmp79)
– Aumentativo de fraga; (ver, fraga)
Fragas [12]
Pl. de fraga: ( ver, fraga)
Fragas da Serralhã (cmp50)
– Fragas, pl de Fraga: (Ver, Fraga)
– Serralhã: sem proposta
Fraguinhas [1;6]
– Diminutivo de fraga: (ver, fraga)
Franciscão(cmp78)
– Franciscão: aumentativo de Francisco; Frade Franciscano; membro de ordem religiosa fundada por S. Francisco de Assis no início do século XIII; Fraanciscanada; folia; pândega; patuscada.
Franciscalhão [9] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, (494-IX), como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca efectuada, ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Chacim.
Frei Moniz (cmp92)
– Frei; m.q. Frade: (Ver, Frade)
– Moniz: Nome de Pessoa.
Freiras (cmp79)
– Pl. de Freira; mulher que professou numa ordem religiosa; Reg., fenda na cortiça.
Freixeda [15;18;21;25;31] (cmp64/79)
– Referente a freixal: mata de freixos, nome vulgar de uma planta arbórea da família das fraxináceas.
Freixedo [30]
– masc. de freixeda; (ver, freixeda)
Freixeira [4]
– ( ver freixeda)
Freixinho (cmp79)
– Freixinho; diminutivo de Freixo; (Ver, Freixeda)
Freixinhos [30]
– Diminutivo de freixos; (ver, freixeda)
Freixo [1;21]
– (ver, freixeda)
Freixos [6;30]
– (ver freixeda)
Frencha [21]
– Sem proposta
Frente do Lagar [3]
– Frente: cabeceira; cava; dianteira; face; fachada; frou; frontaria; fronte; frontispício; proa; rosto; testa; testada; vanguarda.
– Lagar: lagariça; relego; espécie de tanque onde se espremem ou pisão certos frutos.
Frieiras [30]
– Pl. de frieira; inflamação da pele produzida pelo frio, acompanhada de inchaço, prurido e ardor. (reg.) eczema animal; pessoa que come muito.
Froeira [31] (cmp79)
– Sem proposta
Froia [10]
– Abastardamento de froina; boroa; broa.
Fugoeiro [29]
– m.q. fugueiro; estadulho; fueiro.
Fuligueiras [25]
– Relativo a fuligem; felugem; ferrugem; negrume; tisne; mancha negra que reveste certos frutos, folhas, flores, sinal, rasto.
Fundo da Praça das Eiras [20]
– Fundo: (ver fundo das hortas)
– Praça: castelo; cerco; cidade; feira; fortaleza; largo; leilão; mercado; lugar público e amplo onde desembocam várias ruas.
– Eiras; pl. de eira; (ver, eira do concelho)
Fundo da Quinta [1;3;20]
– Fundo: (ver, fundo das hortas)
– Quinta: propriedade rústica com terra de semeadura e geralmente com casa de habitação; fazenda; casa de campo.
Fundo da Vila [9;10] (cmp78)
– Fundo: (ver: fundo das hortas)
– Vila: (ver: fonte da vila)
Fundo das Hortas [26]
– Fundo: baixo; cavado; alicerce; fundão; fundura; profundidade; que tem fundura ou profundidade; cavado; parte mais baixa de um monte.
– Hortas pl. de horta: chácara; eido; fazenda; hortaliça; horto; pomar; ómnia
Fundo do Povo [2;5;16;22;26;33;35;36]
– Fundo: (ver, fundo das hortas)
– Povo: ver; beira do povo)
Fundo do Prado (cmp92)
– Fundo: (ver, Fundo das Hortas)
– Prado: (Ver, Prado)
Fundo do Vale [8]
– Fundo; (ver; fundo das hortas)
– Vale: (ver, boca do vale)
Gabançeira [1]
– Relativo a gabanço; gabação; louvor; acto ou efeito de gabar ou gabar-se. Ou de Garbanceira m.q. Espécie de roseira brava.
Gago [31]
– Aquele que fala de forma entrecortada, repetindo ou prolongando sílabas ou sons; que gagueja; atrapalhado; balbo; balbuciante; bleso; borboró; gaganho; pevidoso; quiquiqui; tardilongo; tartamudo; tatibitate; tato.
Gaiteira [5] (cmp91)
– f. de gaiteiro; alegre; brincalhão; divertido; farrista; farsola; folião; garrido; jovial; lépido; peralta; tocador de gaita; instrumento de sopro que consiste num tubo mudelante com palhete e orifícios.
Gaiteiro [19] (cmp78)
– m. de gaiteira ( ver gaiteira)
Galaboto [21]
– Sem proposta
Galdricha [7]
– m.q. galdripeira; que, ou a que está descomposta e mal arranjada; esfarrapada; maltrapilho; sujo.
Galdrucha [7]
– (ver galdricha)
Galheiras [34]
– pl. de galheira; (reg.) tipo de poda utilizada especialmente em Trás-os-Montes; chifres; cornadura; galhada.
Gamita (cmp64)
– Gamita; sem proposta
Gança Jorge [14]
– Gança: alimpadura; ganância; ganhança; ganhos; lucros; meretriz.
– Jorge: nome de pessoa.
Gançal [32]
– deriv. do Port. ant. Gançar ou gaançar ; gancho ; ganho ; lucro.
Gançalejo [14]
– de gança: (ver gança Jorge)
Garamela [22]
– de garamanha; ancinho.
Gardais [2]
– Abastardamento de gradais; gradar; agradar; aumentar; crescer; engrandecer; gradear; gradecer; graiar; medrar;
Gargalha [34]
– f. de gargalho; escarro; afronta; agravo; espanto; injuria; insulto; mácula; nódoa; mancha; porcaria; ultraje.
Gargantinha [4]
– Gargantinha; diminutivo de Garganta: (Ver, Garganta)
Gargo [31]
– sem proposta.
Garjo (cmp79)
– Garjo: sem proposta
Garreira (cmp78)
– Garreira,; de garrear; Tosquiar a lã que não faz parte do véu (manta) do (oovino) como a da região do garrão; prender com garra; agarrar; esmorecer.
Gavanceira [38]
– Sem proposta.
Gengil (cmp92)
– Gengil: sem proposta
Geralda (cmp79/93)
– Geralda: sem proposta
Gestais [2]
– pl de gestal o m.q. giestal; gista; nome de algumas plantas subarbustivas da família das leguminosas; vassoura usada nos trabalhos agrícolas.
Gestó [28]
– Sem proposta.
Giestais [11]
– (ver, gestais)
Ginço [20]
– m.q. guiço; cada um dos restos de lenha. gir.
Gingeiras [36] (cmp49)
– m.q. ginjeiras, pl. de ginjeira; árvore da família das Rosáceas, afim da cerejeira; produtora de ginjas.
Giralda [30]
– pop. Vida airada; patuscada.
Goiusso [2]
– Sem proposta
Golete (cmp78)
– Golete: sem proposta
Gomil [31]
– Jarra de boca estreita para lavatório.
Gondibau [21]
– sem proposta
Gordo [31]
– Aquele que tem gordura; untuoso; gorduroso; excelente para cultura; corpulento; volumoso.
Gorgolho [4]
– Burgalhau; calandra; cárie; espinho; furúnculo; grupiava; gupiara; seixinhos.
Gorja [10]
– boca; cachaço; cangote; garganta; goela; gorge; pescoço; talhamar.
Grabanceira [21]
– Relativo a gravanço: local onde se cultiva grão-de-bico; planta herbácia da família das leguminosas.
Gradissímo (cmp64)
-Gradissímo: nome de localidade pertencente à freguesia de Ala; concelho de Macedo de Cavaleiros.
Gralhós (cmp79)
– Gralhós; localidade pertencente à freguesia de Talhas, Concelho de Macedo de Cavaleiros
Gramela [11]
– Relativo a grama: capim; escalracho; gazão; granadeira; gramão; selva.
Granada [21]
– Bomba; granate; romã; mineral do grupo das granadas, silicatos; alumínicos; ferricos e crómicos de cálcio ferro ou magnésio.
Granja [23]
– Propriedade rústica de amanho; conjunto das dependências de uma propriedade agrícola; abegoaria.
Graunha (cmp64)
– Graunha:
Gravatas [7]
– pl. de gravata; aperta-pescoço; coleira; degola; esganador; estrangulamento; ferragoso; gonilha; manta; nagalho; rodilha; traquete.
Graviela [13]
– Relativo a gravela; bagaço seco da uva; borra do vinho.
Gregueira [32]
– Sem proposta
Gricha [2;7;8;14;21;23;30;32;35;36;38](cmp78/79)**
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol.IX, p.494) como de interesse arqueológico, contudo não foi encontrado na busca ás fichas do registo de cadastro da freguesia de Ferreira.
Gricho [6;10;16;21]
– Sem proposta.
Grichos (cmp78)
– Grichos; Sem proposta
GRIJÓ [15] (cmp77/78) ***
– Topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros, referenciado na base de dados do IPA, como de valor arqueológico, retirando-se dessa base a seguinte informação:
Designação: Grijó de Vale Benfeito.
Tipo de Sítio: Achado isolado.
Período: Romano.
CNS: 17277.
Localização: Grijó de Vale Benfeito.
Descrição: Estela funerária, embutida em vão, em posição horizontal, por debaixo de uma janela de uma das antigas casas da família Sá Miranda, na aldeia de Grijó de Vale Benfeito. A parte superior da estela encontra-se parcialmente tapada pela parede não sendo possível observar na totalidade a sua decoração, que apresenta uma roda de raios curvos. O campo epigráfico é totalmente visível, com a inscrição bem conservada, que se lê, de acordo com a bibliografia: BOVTIA/BOVTI/ FILIA A/NORVM/LXX. Já não existe memória sobre a origem desta inscrição, mas poderá provir do sítio romano da Mêda, nesta mesma freguesia que é actualmente o sítio romano conhecido mais próximo de Grijó.
– Grijó; grejo; igrejinha; igrejó; (verso popular, local) ” St António que estás só, deixa-me molhar o pão no teu grijó” neste caso grijó, refere-se a lamparina de azeite.
– Vale; (ver, vale)
– Bem-feito; perfeito; aprimorado.
Grincha [23]
– Corrup. de gricha; (ver, gricha)
Gritos (cmp91)
– Gritos: Pl. de grito; som penetrante voluntário ou espontâneo, articulado ou não e emitido com força pela voz humana; berro; brado; alarido;
Gróbas [36]
– Sem proposta.
Grovas [36]
– Sem proposta.
Gruinha [2;7]
– Diminutivo de grua; fêmea de grou; aparelho para levantar e deslocar corpos pesados, roldana.
Gruintal [2]
– Relativo a gruin; tromba ou focinho de porco que na baixa latinidade se disse grugnum por onomatopeia, também se chamava gruin o pão que se verte ou espalha na eira na ocasião que se mede e faz conduzir á tulha.
Grula [18] (cmp64)
– Sem proposta
Guarda de Morais (cmp79)
– Guarda: acção ou efeito de guardar vigilância; cuidado; guardamento; sentinela; resguardo; anteparo; retenção; conservação; cuidado; abrigo.
– Morais: Nome de Pessoa; Nome de freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Guergulão [1]
– Sem proposta
Gueirinho [6]
– Diminutivo de gueira; brânquia; ganhó; galinhó; guelra; pescoço; gorgomilos
Guiço [2]
– Graveto; guiceiro; guisso; pauzinho
Guimbrias [11] **
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol.IX, p.494) como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado nas folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de corujas.
Guinhães [21]
– Sem proposta.
Horta [22]
– Sing. de horta; (ver, horta)
Horta da Fonte de Stº António [1]
– Horta: (ver, hortas)
– Fonte: (ver, fonte)
– St. António; indivíduo que morreu em estado de santidade e que foi canonizado.
Horta da Nora [20]
– Horta; (ver, hortas)
– Nora: estanca-rios; genra; nória; sarilho; engenho de tirar água dos poços.
Horta da Velha [21]
– Horta: (ver, hortas)
– Velha: (ver, cerca velha)
Horta das Paradas (cmp65)
– Hortas: (Ver, Horta)
– Paradas: acto ou efeito de parar; demora; pausa; interrupção;
Horta do Lareiro [2]
– Horta: (ver, hortas)
– Lareiro: cacete; fueiro; jarundo.
Horta do Moinho (cmp65)
– Hortas: (Ver, Horta)
– Moinho: (ver, Moinho)
Horta do Monte [3]
– Horta: (ver, hortas)
– Monte: (ver, monte)
Horta do Paço [20]
– Horta: (ver; hortas)
– Paço: burgo; corte; cortesia; cortesão; galantaria; tribunal; zombaria.
Horta do Sobreiro [2]
– Horta: (ver, hortas)
– Sobreiro: árvore da família das fagáceas de folhas lobadas e flores pequenas de cujo tronco se extrai cortiça.
Horta Frade [14]
– Horta: (ver, hortas)
– Frade: anacoreta; avoceta; cenobita; ermitão; monge; irmão.
Horta Maria [7]
– Horta: (ver, hortas)
– Maria: nome de pessoa; planta de cultura do grupo do malmequer e da margarida; variedade de pêra.
Hortas [14;17;30;37]
– pl. de horta; terreno plantado de hortaliças e legumes; chácara; eido; exido; fazenda; hortaliça; horto; ómnia; pomar; tabuleiro.
Horteas [28]
– Sem proposta
Hortinha [12;16]
– Hortinha; diminutivo de horta; (ver, hortas)
Hortinhas [1;13;30]
– Hortinhas: pl. de hortas; (ver, hortas)
Horto das Cancelas [26]
– Horto: bosque; cerrado; couve-galega; horta; jardim; quintal.
– Cancelas: cancelo; portão; portela; portinhola.
Hortos [29]
– pl. de horto; local onde se cultiva e/ou se vendem sementes e plantas de hortas e de jardim; horta pequena; jardim.
Ichas [26]
– Abastardamento de inchas: aversão; desavença; inchaço; inimizade; ódio; perrice; quezília; rancor.
Igreja [26;33]
– Abadia; basílica; canga; catolicismo; catraia; clero; comil; gangarina.
Igreja de Limãos [26] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Da referida base retirou-se a seguinte informação:
Designação: Igreja de Limãos.
Tipo do sítio: Necrópole.
Período: Indeterminado.
CNS: 6929
Localização: Salselas
Descrição: Em 1980 quando se procedia à construção do coreto da aldeia de Limãos que se situa adjacente ao adro da igreja matriz desta localidade, foram descobertas e identificadas nove ossadas alinhadas, sem vestígios de estrutura sepulcral e que conforme a descrição de testemunhas na altura presentes no local, poderiam estar em conexão anatómica. Associados a estas ossadas não foram encontrados quaisquer outros vestígios de estruturas sepulcrais. A julgar pela arquitectura da Igreja, os vestígios osteológicos procedentes da necrópole existente no seu adro não deverão remontar além do século XVIII
Igreja Matriz de Edroso [12] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Edroso. Da referida base de dados, retirou-se a seguinte informação:
Designação: Igreja Matriz de Edroso.
Tipo de sítio: Igreja.
Período: Idade Média.
CNS: 17256
Localização: Edroso.
Descrição: Apesar de muito alterada, a igreja matriz de Edroso apresenta alguns elementos arquitectónicos que parecem evidenciar grande antiguidade. Na sua fachada principal desenvolve-se um portal onde merece realce um arco de volta perfeita, completamente liso, sem qualquer arquivolta, e ladeado por dois capitéis fracamente decorados, que se sustentam em duas finas colunas. O monumento foi sujeito a grandes obras de reestruturação, que acabaram por lhe alterar completamente toda a sua planta inicial. Dessas obras e dessas alterações são ainda visíveis três pequenas pedras decoradas, actualmente deslocadas do sítio onde originalmente pertenciam. Encontram-se na base da parede Sul do edifício e as decorações radicam numa plástica caracteristicamente românica.
Igreja de Malta [23] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro da freguesia dos Olmos. Da referida base de dados, extraiu-se a seguinte informação.
Designação: Igreja de Malta.
Tipo de sítio: Necrópole.
Período: Idade Média
CNS: 17270.
Localização: Olmos.
Descrição: A igreja de Malta, actualmente bastante alterada arquitectonicamente por sucessivas obras de remodelação, apresenta ainda alguns elementos que testemunham a sua antiguidade. No se adro foi encontrada uma ara votiva ao deus Aernus que na altura da descoberta foi transferida para o Museu de Bragança. Algumas referências bibliográficas assinalam a existência de sepulturas escavadas na rocha que se implantariam no adro em redor do edifício. No entanto não são visíveis quaisquer vestígios dessas sepulturas. De assinalar que o adro foi sujeito a várias obras, encontrando-se uma parte da sua superfície calcetada com paralelepípedos e Lages em granito. Na aldeia, entre os mais idosos, também não foi recolhida qualquer informação que atestasse a existência desta necrópole. O único elemento ainda preservado é um sarcófago com a respectiva tampa que se encontra encostado à fachada do edifício, no lado esquerdo da porta principal. No lado direito da mesma porta pode ser observado a cruz de malta esculpida em granito, e por debaixo desta uma pequena cabeça a quem chamam o Maltês. Mais informação, em património edificado da freguesia de Olmos.
Ilhargueiro [9]
– Colateral; lateral.
Imberniços [16]
– m.q. inverniços; (ver, inverniços)
Imbroesa [12]
– Sem proposta
Imbroeses (cmp64)
– Imbroeses: sem proposta
Imbroeza[12]
– Sem proposta
Inferno [15]
– Alarido; barafunda; desordem; desassossego; limbo; martírio; tormenta; estado ou lugar daqueles que, mortos em pecado, sofrem pena eterna.
Infesta [10]
– Costa; costeira; ladeira; subida.
Inseia [12]
– Sem proposta
Ínsua (cmp64)
– Ínsua: pequena ilha de areia banhada por um rio ou levada; ilhota; lezíria; ilhota de areia na foz de um rio; terreno marginal de um rio.
Inverniços [21]
– Invernio; invernoso.
Jalete [26]
– Jaleque; jaleco; jaleca; casaco curto sem abas que só chega á cintura.
Janica [4]
– Sem proposta
Jardim [27]
– Extensão de terreno, em geral com muro ou grades á volta onde se cultivam plantas de adorno e que se localiza num espaço público ou privado podendo estar ou não dependente de uma habitação.
Jinjunho ou Ginjunho[23]
– Sem proposta
Joana Afonso [29]
– Nome de pessoa.
João Branco [34]
– Nome de pessoa.
Jogo da Bola [36]
– Jogo; actividade lúdica executada por prazer ou recreio.
– Bola: objecto de borracha ou de outro material geralmente oco que é usado em diversos desportos.
Jogo dos Paus [22]
– Jogo; (ver, jogo da bola)
– Paus, pl. de pau.; vara de madeira; qualquer pedaço de madeira; jogo popular.
Juliana [21]
– Àguapé bacalhau-dos-açores; badejo; hésperis; peixe-pau; nome de pessoa.
Juncais [13]
– pl. de juncal; junqueira; pirizal; terreno onde crescem juncos; semear; alastrar; atapetar; causar; cobrir; derramar; difundir; dispersar.
Junco [16;21;26]
– Nome de planta herbácea alongada e flexível da família das juncáceas.
Junqueira [21;27]
– Terreno onde crescem juncos; juncal.
Labagueira [16]
– Relativo a laborar; lavrar; romper a terra, eluc.
Labãnho [12]
– Relativo a labanheiro; chiqueiro
Labanho [17;22]
– m.q. labânho ( ver Labãnho)
Labor(cmp92)
– Labor; trabalho; faina; lavor.
Lacoais [33]
– ( ver, lacoeiro)
Ladaino(cmp78)
– Ladaino; sem proposta
Ladeira[5;10;21;29;34]
– baixada; costa; costeiro; declive; descida; encosta; escarpa; inclinação; lomba; pendor; rampa; ribanceira; subida; talude; vertente.
Ladeira do Castelo [23]*
– Ladeira; ( ver, ladeira)
– Castelo; ( ver, castelo)
Ladeiras [3;11;18;19](cmp64)
– pl. de ladeira ( ver, ladeira)
Lacueiro [20]
– Relativo a lacuna: cavidade, clareira; falha; falta; hiato; interrupção; vão vazio; preguiçoso da gir.
Lagalhêta [12]
– m.q. lagareta: lagariça; pio; lagar; patamal.
Lagar [l4;26;27]**
– topónimo referenciado na obra do Abade Baçal,(vol.IX,p.570) como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás fichas de registo de cadastro rústico das freguesias Ferreira e Santa Combinha; lagariça; relego; espécie de tanque onde se espremem ou pisam certos frutos.
Lagar dos Mouros [17]**
– topónimo referenciado na obra do abade baçal,(Vol.IX,p.570 e vol.X,p.826) como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro da freguesia de Lamalonga.
Lagar Velho [18;20;21](cmp64/79)
– lagar: ( ver, lagar)
– velho: ( ver caminho velho)
Lagares [32] ***
– topónimo referenciado na obra do Abade Baçal,(571 e 684-IX), e na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Da qual se retirou a seguinte informação:
Designação: Lagares
Tipo de sítio: Necrópole.
Período: Indeterminado/ Pré-História Recente?
Localização: Vale Benfeito.
Descrição: Neste local actualmente ocupado por culturas agrícolas, nomeadamente um olival, apareceu em 1904, uma cista ou sepultura, que foi destruída. Segundo a descrição, era composta por três lages, uma de cabeceira e duas laterais.
Em visita posterior ao abade Baçal foi referenciada o aparecimento de uma segunda, havendo notícias ainda do aparecimento de mais, que terão sido destruídas.
Na primeira cista, assinala-se o aparecimento de numerosos fragmentos de cerâmica, e de um anel de ouro, em espiral, de três voltas, que desapareceu, com o resto do espólio e das cistas.
No terreno, a par de grande quantidade de pequenas lages de xisto, aparecem pequenas aglomerações de três ou quatro lages maiores, também de xisto, registando-se ainda o aparecimento de uma em granito, pedra alheia à geologia local. Não apareceram outros materiais à superfície. Há algumas indicações, pouco precisas, de que poderá ter sido aqui o local de achado das quatro alabardas de Vale Benfeito.
Lagarões [16]**
– topónimo referenciado na obra do abade baçal, (vol. IX ,p. 570), como de interesse arqueológico.
– aumentativo de lagares; ( ver, lagar).
Lagarteira [26;33]
– Toca ou buraco onde se alojam os lagartos.
Lagas [26](cmp63/78)
– pl. de laga; represa de água onde se afoga o linho para o curar
Lage [5]
– m.q. laje; pedra lisa geralmente quadrada ou rectangular utilizada para cobrir pavimentos.
Lages [14;36]
– pl. de laje; ( ver, lage)
Lago [26;33;38]
– Água redonda; charco; estanco; poça; tanque; acumulação permanente de água numa depressão fechada.
LAGOA [16](cmp93)
– topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
– alagoa; galé; lagão; palude; pântano; extensão mais pequena que um lago, rodeada por terra por todos os lados e com pouca profundidade.
Lagoa [1;2;4]
– Extensão mais pequena que um lago, rodeada por terra por todos os lados e com pouca profundidade; alagoa; galé; lagão; palude; pântano.
Lagoa Cercada [25]
– Lagoa; ( ver, lagoa)
– Cercada, f. de cercado; rodeado; sitiado; vedado.
Lagoa do Fel [30](cmp79)
– Lagoa; ( ver, lagoa)
– Fel: sabor muito amargo; amargura; mau humor; tormento; bile; bílis; cólera; malícia; ódio; paixão.
Lagoa Rechouros [16]
– Lagoa; (ver, lagoa)
– Rechouros; de. Rechano; uma pequena planície no meio de uma portela ou viso “ E des i ao rechouro ou viso onde se fazem dous caminhos” Tombo de Castro de Avelãs de 1501, doc. de Bragança. ( eluc.)
Lagoaça [36]
– aumentativo de lagoa; ( ver, lagoa)
Lagoães 2]
– Relativo a lagoeiro; depósito de água das chuvas; porção de água entornada.
Lagoas [2]
– pl. de lagoa; ( ver, lagoa).
Lagoeiro [17]
– ( ver lagoães)
Lagos(cmp64)
– Lagos: pl. de Lago; acumulação permanente de águas numa depressão de terreno fechado; tanque ornamental em jardim; grande porção de líquido entornado no chão; poça.
Laguna [1]
– Bacia litoral de águas quietas, separadas pelo mar apenas por uma restinga de areia e com o qual mantém comunicação intermitente; pequena lagoa; ria; alaguna; albufeira; fosseta.
Lamadoura [25]
– Lugar onde existe lama; ( ver, lamagão)
Lamagão [26]
– Aumentativo de lama; terra ensopada em água; lodo; baixeza; objecção; desonra; insulto
LAMALONGA [17](cmp49)
– topónimo referente á freguesia de Macedo de Cavaleiros; também, Lama Longa ( ver lamagão) e ( lameira longa)
Lamalonga [26;22]
– m.q. lameira longa ( ver, lameira longa)
LAMAS [18](cmp64)
– topónimo referente á freguesia de Macedo de Cavaleiros;
– Lamas; abejacção; alpaca; arro; barro; desdoura; desonra; fez; fezes; insulto; labéu; lameiro; ilhama; limo; lodo; miséria; prata; tijuco.
– Podence; sem proposta de sinonímia.
Lamas da Barga [33]
– pl. de lama; ( ver; lamagão)
– Barga; espécie de rede de emalhar; palhoça; cabana; cafre; choupana; colmada; varga.
Lamazonas [2]
– m.q. lamaroso; lamecento.
Lambada [12]
– arrochada; barrigada; bofetada; bordoada; cachetada; lapada; mochinete; sova; surra; tareia; pancadaria; tareia; pancada com a mão.
Lambedouro [26]
– Relativo a lambeteiro ; adulador; bajulador; delator; intrigante; lambeta; servil.
Lameira [22]
– Lameiro pequeno; casta de uva transmontana.
Lameira da Cruz [21](cmp78)
– Lameira; ( ver, lameiros)
– Cruz; ( ver, cruz)
Lameira da Esteva [35]
– Lameira; ( ver, lameira)
– Esteva: planta arbustiva da família das Cistáceas, espontânea em Portugal, também conhecida por Xara; rabiça do arado.
Lameira Grande [14]
– Lameira; ( ver, lameira)
– Grande; alambazado; agigantado; amplo; avultado; comprido; descomunal.
Lameira Longa [2;9;21](cmp78)
– Lameira; ( ver, lameiros)
– Longa; alambazado; agigantado; amplo; avultado; comprido; descomunal.
Lameira Redonda [11;14](cmp78)
– Lameira; ( ver, lameiros)
– Redonda f. de redondo; abocetado; arredondado; boleado; circular; esférico.
Lameira Seca [10](cmp77)
– Lameira; ( ver, lameiros)
– Seca: enxugo; estopado; secatura; física; definhado; ressequido.
Lameirães(cmp78)
– Lameirães: (ver, Lameiros)
Lameirais [8;21](cmp78)
– Relativo a lameiros ( ver, lameiros)
Lameirão [2;3;9;10;12;14;17;20;21;22;25;28;29;30;35;38](cmp64)
– aumentativo de lameira; ( ver lameiros)
Lameirão de Baixo [2]
– Lameirão; aumentativo de lameiro; (ver, Lameiros)
– Baixo; ( ver, carva de baixo)
Lameirão do Calado(cmp78)
– Lameirão: (Ver, Lameiros)
– Calado: Silencioso; que fala pouco; discreto; sossegado.
Lameiras [6;7;18;26;31]
– Lameiras; ( ver, lameiros)
Lameiras Grandes [21]
– Lameiras; ( ver, lameiros)
– Grandes pl. de grande ( ver; lameira grande)
Lameiras Longas [12]
– Lameiras; (ver, lameiros)
– Longas; ( ver, lameira longa)
Lameiras de Martinho [8]
– Lameiras; ( ver, lameiros)
– Martinho; nome de pessoa.
Lameiras do Cousso [8]
– Lameiras; ( ver lameiros)
– Cousso; cusso; cosso; andamento; corso; curso; perseguição.
Lameirinha [30]
– diminutivo de lameiro; ( ver, lameiro)
Lameirinhas [30]
– pl. de lameirinha, diminutivo de lameira; ( ver, lameiro)
Lameirinho [2;5;32]***
– topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico.
– lameirinho, diminutivo de lameiro; ( ver, lameiros). Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Lameirinho.
Tipo do sítio: Arte Rupestre.
Período: Idade Média/ Moderno.
CNS: 17294.
Localização: Vale Benfeito.
Descrição: Marra que separa os termos de Vale Benfeito e Grijó de Vale Benfeito. É um bloco granítico, de forma rectangular. Na face virada a Vale Benfeito tem gravada uma cruz, e por baixo, um circulo, apresentando ainda outros traços de difícil caracterização. Do outro lado da estrada, segundo informações recolhidas, existia outra, na zona de Cheilinhos, muito semelhante a esta, que entretanto desapareceu, provavelmente por causa das obras de construção do troço da IP2.
Lameirinho Novo [21]
– Lameirinho, diminutivo de lameiro; ( ver, lameiros)
– Novo: ( ver, moinho novo)
Lameiro [22]
– Terreno húmido onde cresce erva; pântano; lamaçal.
Lameiro da Água Fria(cmp78)
– Lameiro: (Ver, Lameiro)
– Água: (Ver, Água d’Alta)
– Fria: Que não tem calor; arrefecido; que não transmite calor; imperturbável; indiferente; insensível; sem paixão; pouco sensual; seco; ríspido
Lameiro da Casa do Pontão de Lamas [18]
– Lameiro; ( ver, lameiros)
– Casa; ( ver , carreirão das casas)
– Pontão; barcaça; escora; espegue; pontalete; pontilhão; presiganga.
– Lamas; barro; lameiro; lodo
Lameiro da Cruz [36]
– Lameiro; ( ver, lameiro)
– Cruz; ( ver, cruz)
Lameiro da Erva [33]
– Lameiro; ( ver, lameiros)
– Erva; capim; forragem; pasto; prado; verdura
Lameiro da Morte [5]
– Lameiro; ( ver, lameiros)
– Morte; acabamento; matança; morticínio; acabar; defuntar; desaparecer; esfalecer; falecer; finar-se; finalizar-se
Lameiro do Bairro [28]
– Lameiro; ( ver, lameiro)
– Bairro; ( ver, bairro da pessarna)
Lameiro do Cabo [36]
– Lameiro; ( ver, lameiro)
– Cabo: extremidade; fim; ponta de terra; corda grossa; réstia.
Lameiro do Castro [21]**
– topónimo referenciado na obra do Abade Baçal,(vol.IX,p.570) como de interesse arqueológico, mas que não se encontrou na busca efectuada ás folhas de registo do cadastro rústico da freguesia Morais.
Lameiro do Feno(cmp79)
– Lameiro: (Ver,Lameiro)
– Feno: ervas que, depois de secas, se utilizam como forragens; Reg. Caruma seca.
Lameiro do Linho [15]
– Lameiro, ( ver, lameiros)
– Linho; planta herbácea pertencente a algumas espécies de família das lináceas, fornece fibra para a industria de tecidos.
Lameiro do Lombo [22]
– Lameiro; ( ver, lameiro)
– Lombo; ( ver, lombo)
Lameiro da Pereira [31](cmp79)
– Lameiro; ( ver, lameiro)
– Pereira; (ver, pereira)
Lameiro do Piriqueiro [28]
– Lameiro; ( ver, lameiro)
– Piriqueiro, de pirica; áspero como lixa.
Lameiro dos Espinheiros [2]
– Lameiro; ( ver, lameiros)
– Espinheiros, pl. de espinheiro; balsa; cambroeira; espinheira; sarça; planta da família das acácias.
Lameiro dos Moinhos[28]
– Lameiro; ( ver, lameiro)
– Moinhos; ver, moinhos)
Lameiro Grande [18;20](cmp79)
– Lameiro; ( ver, lameiro)
– Grande; ( ver, lameiras grandes)
Lameiro Novo [28]
– Lameiro; ( ver, lameiro)
– Novo; (ver, caminho novo)
Lameiro Rargado [2]
– Lameiro; ( ver, lameiros)
– Rargado: sem proposta
Lameiro Redondo [18]
– Lameiro; ( ver, lameiros)
– Redondo; ( ver, lameiras redondas)
Lameiros [12]
– pl. de lameiro; atoleiro; borraçal; brejo; ceno; enxurdeiro; lamaçal; lamarão; lameira; lodaçal; pântano; paul; prado; sapal.
Lameirões [1;9;17]
– aumentativo de lameiro; ( ver, lameiros)
Lamela [20;23;32]
– pequena lamina; membrana muito delgada, lamina de vidro muito fina.
Lamela de Cima [32]
– Lamela; ( ver lamela)
– Cima; ( ver, carva de cima)
Lamelas [1;5;6;11;18;20;28;34;36]
– pl. de lamela; ( ver, lamela).
Lamelinhas [4]
– diminutivo de lamelas; ( ver, lamela)
Lamelo[23]
– sem proposta
Lamigoeiro [3]
– m.q. lamigueiro; lamagueiro; ulmeiro.
Lampaças [5](cmp91)
– Lampaças; astúcia; labaça; lábia.
Lâmpada [15]*
– Archote; candeeiro; candeia; candil; facho; lampião; luz; luzeira
Lampibrio [14]
– sem proposta.
Landim [16]
– Indivíduo dos landins; língua dos landins; árvore gutífera do brasil; guanandi; vátua.
Langueira [14]
– Relativo a langue; abatido; debilitado; extremado; fraco; lânguido; mórbido; voluptuoso.
Lãnho [12]
– m.q. lanho; fenda; golpe; lardo; rasgão; talho.
Lapondo ou Lafondo [3]
– Lapondo, m.q. lapo; facada; fragmento; golpe; lanho; naco; pedaço.
Laranjo [21]
– Alaranjado.
Largarteira [19]
– Relativo a largar, acto de largar; partida de um lugar; saída; chiste; soltar; deixar; abandonar; desamparar
Largo da Estação [20]
– Largo; que tem bastante largura; praça; espaçoso; terreiro,
– Estação; ( ver, estação)
Largo da Vila [16]
– Largo; ( ver, largo da estação)
– Vila; ( ver, fonte da vila)
Largo da Povoação [35]
– Largo; ( ver, largo da estação)
– Povoação; ( ver, povoação)
Largo do Jogadouro [16]
– Largo; ( ver, largo da estação)
– Jogadouro; articulação dos ossos; lugar ao ar livre onde se joga.
Largo do Sr. dos Aflitos [3]
– Largo; ( ver, largo)
– Sr. dos aflitos; uma das figuras em que se representa Nosso Senhor Jesus Cristo.
Lastrão [6]
– aumentativo de lastrar; alastrar; encher; propagar-se
Lastras [16;30](cmp79/93)
– Tomar firma pondo lastro; pôr lastro em; assento; balastro; base; estiva; fundamento.
Latães(cmp63)
– Latães: Late; Reg. Engenho de tirar água dos poços; cegonha; peça de tirar água
Lavandeira [1]
– Lavadeira; pessoa que lava a roupa; nome de ave pernalta da família dos caradrídeos; ave da família dos motaciclideos; lavandisca; alvéola; arvéoloa; borrelho; fradinho; maçarico; pito; viúva.
Lavor(cmp78)
– “Esta palavra, que vem de labor, tinha, em outro tempo, mui diferente significado do que hoje tem. Tomava-se por qualquer obra em que os homem trabalhavam, fossem campos ou searas, fossem edifícios, casas, pontes, muros ou igrejas. Em documentos do século XIV e XV, se toma pela terra cultivada, sementeira, campo, lavradio e quaisquer outras propriedades em que os lavradores têm posto a sua industria, suor e trabalho”. (Elucidário. Pp.360)
Lega [36]
– Ama; esposa; patroa.
Leira [25]
– Alforbe; belga; canteiro; charolada; courela; excentricidade; leira; mania; olga; tabuleiro; talho; telha; treita; viveiro.
Leiras [6;12;15;33;38]
– pl. de leira; alfobre; almácego; belga; canteiro; courela; jeira; mania; olga; telha; treita; viveiro.
Leiro [25]
– masc. de leira; ( ver, leira)
Lembedouro [35]
– Relativo a lambedor; adulador; bajulador; lisonja; loque; xarope; lambedela; lambida; lambidela.
Lentilhas [13]
– Lentilhas pl. de lentilha; carbúnculo; gameta; lentícula; lentigem; lentilheira; parda; sarda.
Lentiscais [19]
– Lentiscais m.q. lentisco; almecegueira; aroeira; aroeira-do-campo; daroeira; terebinto; lentisqueira; lentiscal.
Limãos [26](cmp78)***
– topónimo referenciada na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico; arencim; limoeiro; ácido; azedo; peça de carro de bois onde se metem os foeiros.
Linhar [25;28]
– Relativo a linhal; campo semeado de linho; de linho+ar.
Linhar de Cima [26]
– Linhar de linhal; campo semeado de linho.
– Cima; ( ver, carva de cima)
Linhares [2;15;18;20;24;34;36;38](cmp64)
– pl. de linhar; ( ver, linhar de cima)
Linhares da Rua Travessa [32]
– Linhares; ( ver, linhar de cima)
– Rua; ( ver, rua da eira)
– Travessa: rua estreita e curta que estabelece ligação entre duas ruas principais.
Linhares da Rua Travessa de Baixo [32]
– Linhares; ( ver, linhares de cima)
– Rua; ( ver, rua da eira)
– Travessa, ( ver, linhares da rua travessa)
– Baixo; ( ver, carva de baixo)
Linhares da Rua Travessa de Cima [32]
– Linhares; ( ver, linhares de cima)
– Rua; ( ver, rua da eira)
– Travessa; ( ver linhares da rua travessa)
– Cima; ( ver, carva de cima)
Linheiros [13]
– pl. de linheiro; homem que prepara o linho para se fiar; negociante de linho
Lobagueira [8]
– f. de labagueiro; abetarda.
Lobo Cão [18]
– Lobo; aldravelo; guará; lóbulo; penca; mamífero carnívoro da família dos canídeos.
– Cão: alvo; branco; cã; cachorro; canalha; perro; mamífero carnívoro da família dos canídeos.
Lomba da Corna(cmp50)
– Lomba: Cumeada de um monte ou de uma serra; pequena elevação a toda a largura de um caminho ou de estrada; encosta; médão.
– Corna: Espécie de meio bastião; colher feita de chifre de cabra; Reg. Chavelho de boi usado para conter líquidos; cornuda.
Lomba do Caramanchão(cmp50)
– Lomba: Cumeada de um monte ou de uma serra; pequena elevação a toda a largura de um caminho ou de estrada; encosta; médão.
– Caramanchão: (ver; caramanchão).
Lombeiro [5]
– Indolente; lombar; preguiçoso; diz-se do couro do lombo de certos animais.
Lombeiro da Fonte [13]
– Lombeiro; ( ver, lombeiro)
– Fonte; ( ver, fonte)
Lombeiro dos Castelejos [13]*
– Lombeiro; ( ver, lombeiro)
– Castelejos pl. de castelejo; ( ver, castelo)
LOMBO [19](cmp77)
– topónimo referente á freguesia de Macedo de Cavaleiros. ( ver lombo).
Lombo [2;3;7;17;29]
– Parte carnuda pegada á espinha dorsal dos animais; dorso; costas; lombada; elevação; eminência; espáduas; espinhaço; força.
Lombo da Eira [12]
– Lombo; ( ver, lombo)
– Eira; ( ver, eira do concelho)
Lombo da Vinha [12]
– Lombo; ( ver, lombo)
– Vinha; ( ver, Detráz das vinhas)
Lombo das Figueiras [36]
– Lombo; ( ver, lombo)
– Figueiras; ( ver, figueiro)
Lombo de Boi [36]
– Lombo; ver, lombo)
– Boi: nome vulgar de várias raças domésticas de um ruminante da família dos bovinos.
Lombo de Freixedo [25]
– Lombo; ( ver, lombo)
– Freixedo; ( ver, freixeira)
Lombo do Coelho [23]
– Lombo; ( ver, lombo)
– Coelho: mamífero roedor da família dos Leporídeos.
Lombo do Jorge [36]
– Lombo; ( ver, lombo)
– Jorge: nome de pessoa.
Lombo do Pereiro [22]
– Lombo; (ver, lombo)
– Pereiro; ( ver, pereiro)
Lombo do Pinheiro [5;13]
– Lombo; ( ver, lombo)
– Pinheiro;( ver, cabeço do pinheiro).
Lombo do Pisão [14]*
– Lombo; ( ver, lombo)
– Pisão; pinçote; pisador; máquina para pisoar os panos
Lombo do Prado [25]
– Lombo; (ver, lombo)
– Prado; ( ver, prado)
Lombo do Rebôlo [6]
– Lombo; ( ver, lombo)
– Rebôlo; pequena mó que gira em torno de um eixo e serve para amolar objectos cortantes; pedra redonda; castanheiro bravo; bravio; calhau; seixo.
Lombo do Vale [8]
– Lombo; ( ver, lombo)
– Vale; ( ver, boca do vale)
Lombo dos Pojos(cmp94)
– Lombo: (ver, Lombo)
– Pojos: lugar de desembarque; poial para pousar fardos.
Lombo Travesso [3]
– Lombo; ( ver lombo)
– Travesso; atravessado; colateral; contrário; enviesado; lateral; oblíquo; oposto; transversal.
Longas [27]
– pl. de longa; alongado; comprido; dilatado; estendido; longas; longo.
Lourencinhas [13]
– sem propostas.
Lugar da Cruz [15]
– Lugar; espaço ocupado por um corpo; sítio; local; posição; ordem.
– Cruz; ( ver, cruz)
Lugar da Escrita [22]*
– Lugar; ( ver, lugar)
– Escrita: caligrafia; contabilidade; cópia; escritos; escrituração; letra.
Lugar da Ribeirinha [34]
– Lugar; ( ver, lugar)
– Ribeirinha; ( ver, ribeira)
Lugar das Eiras [18]
– Lugar; ( ver, lugar da cruz)
– Eiras; ( ver eiras do concelho)
Lugar de Barreiros [26]
– Lugar; ( ver, lugar da cruz)
– Barreiros; ( ver, barreiro)
Lugar de Carris [21]
– Lugar; ( ver lugar da cruz)
– Carris; ( ver carril)
Lugar do Castelo [19]*
– Lugar; ( ver lugar da cruz)
– Castelo ( ver castelo)
Lugar do Cuco [21]
– Lugar; ( ver lugar da cruz)
– Cuco; ave trepadora da família dos cuculídeos; coitadinho; coque; cornudo; cozinheiro; mocho; polícia.
Luiza [1]
– ( ver, luzio)
Luria(cmp92)
– Luria: Reg. Corda com que aperta a carga do carro de bois; loro
Lusia[24]
– m.q. luzia; ( ver, luzio)
Luzio[22]**
– topónimo referenciado na obra do Abade Baçal,(vol.IX,p.570) como de interesse arqueológico.
– Luzio: lúcido; cocante; lampião; olhar; olho; visita.
Luzias [22]**
– ( ver, luzio)
Maçaera [33]
– Corrup. (ver, maçaira)
Maçaira [17;38]
– Corrup. m.q. masseira; tabuleiro onde se amassa a farinha para o fabrico de pão; qualquer recipiente semelhante (de boca e fundo rectangular, este mais pequeno que aquela); calha que recebe a água dos alcatruzes da nora.
Macareu [16]
– Onda de maré formada pelas grandes massas de água acumuladas na preia-mar á entrada de certos estuários; macaréu.
Macaroço [16]
– Sing. de maçarocos; molhos de linho seco, depois de sacudidos e tirada a semente
Macedo (cmp78/64)
– Macedo: Nome relativo à cidade de Macedo de Cavaleiros; casta de uva branca; etimologicamente de origem obscura; cf. Obs. em affonsa.
Macêdo[3]
– Relativo á cidade de Macedo de Cavaleiros, sede de concelho
Macedo de Baixo [25]
– Macedo: relativo á cidade e sede do Concelho do Nordeste transmontano.
– Baixo; (ver, carva de baixo)
MACEDO DE CAVALEIROS [20]
– Topónimo referente á freguesia e sede de concelho do nordeste transmontano:
Para Pinho Leal; o topónimo Macedo, é um apelido nobre em Portugal, vindo de Espanha… trouxe-o D. Álvaro Gil de Macedo, que se julga deu o seu apelido por nome a esta vila, de que foi senhor donatário e onde teve solar.
– Também foi em Macedo de Cavaleiros que teve solar e morgado os Teixeira de Macedo.
– Para [pires; 26 notas] refere que Macedo de Cavaleiros, fazia parte das terras de Lampaças, com o topónimo de Massaedo ou Maçaedo. Nas inquirições de D. Afonso III, aparece com o topónimo de Maçaedo.
– O Guia de Portugal, avança com outras proposta sobre a origem do topónimo Macedo de Cavaleiros, mas também a partir das informações retiradas das leituras ás inquirições de Afonso III, assim; a pp. 878 a 880, lê-se, comprova-se por alguns documentos a sua remota existência já no século XII esse obscuro lugar é apontado como fazendo parte da chamada “Terra de Lampaças”, que D. Sancho I, não se sabe porque motivo extinguiu, nesse tempo o topónimo era Massaedo ou Maçaedo. O possessivo “ de Cavaleiros” provém segundo se presume, do facto da aldeola rodeada de agros férteis, haver pertencido, pelo que se diz nas inquirições de D. Afonso III a um cavaleiro de Chacim, um tal D. Nuno Martins, da estripe dos Bragançãos e a um outro ainda, de nome Mendes Gonçalves. Nas referidas Inquirições se acrescenta que tal posse constituía uma usurpação acentuando-se que esses fidalgos tinham “filhado” e não recebido por doação ou favor régio, os foros e as rendas de Vilar de Maçaedo.
Macedo de Cima [25]
– Macedo: relativo á cidade e sede do conselho do nordeste transmontano.
– Cima; (ver, carva de cima)
Machada [30]
Machada; Machado pequeno e de cabo curto; instrumento cortante formado por uma cunha de ferro afiada e fixa a um cabo.
Machadinhas [32]
– Diminutivo de machada; (ver, machada)
Macieira [9]
– Árvore da família das rosáceas que produz fruto (maça); maçazeira; mançaneira; maceira.
Madalena (cmp63)
– Madalena: nome de pessoa; mulher chorosa e triste; pecadora; arrependida.
Madorra (cmp77)
– Madorra: m.q. modorra; montão de pedras miúdas; túmulo romano.
Madôrra [15] ***
– m.q. madorra; montão de pedras miúdas; túmulo romano; anta; topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, como de interesse arqueológico nesta freguesia. Também referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, retirando da base de dados a seguinte informação:
Designação: Madorra/Estação de Grijó.
Tipo de sítio: Indeterminado
Período: Romano.
CNS: 17276.
Localização: Grijó de Vale Benfeito.
Descrição: A bibliografia refere a existência de um sítio arqueológico de época romana, assinalado por uma dispersão pouco extensa de tegulas e cerâmica comum, perto da estação de caminho de ferro de Grijó, na vertente Sul do cabeço da Madorra.
Prospectamos a zona indicada, que se encontra ocupada por um olival, e não encontramos vestígios deste sítio. Na mesma zona encontra-se as obras de construção do novo troço do IP2, sendo possível que estas tenham destruído o sítio, mas tal não vem assinalado no acompanhamento arqueológico que foi feito a esta obra. Por outro lado, as coordenadas apontadas por Sande Lemos colocam o sítio fora do alcance das obras, se bem que imediatamente ao lado.
Madorra [32] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico.
Madruga [3]
– Acto ou efeito de madrugar; amanhecer; matinar; antecipar-se
Madruguinha de Baixo [4]
– Madruginha; sem proposta
– Baixo; (ver, carva de Baixo)
Madruguinha de Cima [4]
– Madruguinha; sem proposta.
– Cima; (ver, carva de cima)
Maia [22]
– Giesta de flor amarela que floresce em princípios de maio, como que continua a anunciar a chegada desse mês.
Maias [22]
– pl. de maia; (ver, maia)
Mal Barato [23]
– Mal: tudo o que prejudica, fere ou incomoda; aquilo que é contrário a bem.
– Barato; que custa pouco dinheiro; que se vende por preço baixo; fácil de conseguir favor; facilidade
Malhada [26;31;38]
– Acto ou efeito de malhar, pancada com malho; lugar onde se malha; trabalho de malhar cereais executado por um grupo de pessoas.
Malhada da Burra [12]
– Malhada; (ver, malhada)
– Burra; fêmea do burro; jumenta; cavalete usado pelos serradores de madeira; dispositivo simples que serve para tirar água dos poços.
Malhadas [26;28;31]
– pl. de malhada; (ver, malhada)
Malhadas de Baixo [38]
– Malhadas; (ver, malhadas)
– Baixo; (ver, carva de baixo)
Malhadinha [29]
– Diminutivo de malhada (ver, malhada)
Malôfo [17]
– Corrup. de balofo; volumoso, mas sem consistência; fofo; mole; superficial; que aparenta mais do que vale; gordo.
Malta (cmp78)
– Malta: conjunto de pessoas de baixa extracção social; escória; ralé; bando; súcia; antiga ordem religiosa; cimento usado pelos antigos para emboçar as muralhas e que consistia numa mistura de pez, cera, gesso e gordura.
Malveira (cmp92)
– Malveira; sem proposta.
Mandriana (cmp93)
– Mandriana: Mandrianar; mandriar; levar vida de mandrião; viver ociosamente; preguiçar.
Manfroia [21]
– Sem proposta
Manga [4;15] (cmp78)
– Parte de uma peça de vestuário que cobre o braço; aguilhão; ambó; choca; invernada; magote; multidão; rancho; redoma; turba; turma.
Manga de Pereiro [4]
– Manga; (ver, manga)
– Pereiro; árvore de fruto da família das rosáceas.
Mangas [38]
– pl. de manga; (ver, manga)
Manguinha [38] (cmp78)
– Diminutivo de manga; (ver, manga)
Manguinhas [26]
– pl. de manguinhas e diminutivo de mangas; (ver, mangas)
Manheiro [19]
– Birrento; caprichoso; demorado; impertinente; intricando; manheirento; manhoso; teimoso.
Manja [7]
– Alimento; comida; pasto; pechincha; refeição; sinecura.
Manuela [16]
– Nome de pessoa.
Manuelino [21]
– Relativo a D. Manuel I (1469/1521) ou á sua época; estilo arquitectónico Português, que é uma aplicação ao gótico florido, da flora e da fauna.
Mão Fróia (cmp79)
– Mão: órgão da extremidade dos membros superiores do homem, que serve especialmente para a preensão.
– Fróia: sem proposta.
Marçano [28]
– Aprendiz de caixeiro.
Marco [2;3;6;10;28;32;34;35] (cmp78)
– Alveiro; baliza; capacidade; demarcação; divisa; estrema; fito; fronteira; limite; malhão; meta; padrão; posta; termo.
Marco Negro (cmp78)
– Marco: (ver, Marco)
– Negro: (Ver, Negro)
Marialbeques [29]
– de Maria+ Albeques: Maria; nome de pessoa.
– Albeques, de albeicas, (do latim albêdo), brancura; alvura.
Maria Afonso [21] (cmp79)
– Nome de pessoa.
Maria Leda [3]
– Nome de pessoa
Marmeirais (cmp64)
– Marmeirais: Sem proposta
Marmeleiro [31]
– Árvore de fruto da família das rosáceas muito cultivada em Portugal. Produz fruto (marmelo); varapau feito dessa árvore; cajado.
Marmeleiros [30]
– pl. de marmeleiro; (ver, marmeleiro)
Marmerais [18;33]
– Relativo a marmoreira; pedreira de mármore
Marmoris [23]
– Relativo a mármore; (ver, marmerais)
Marrama [12]
– Relativo a marrano; porco; suíno; designação que se dava aos Judeus e Mouros que viviam em Portugal; sujo; maldito; excomungado.
Marra [23] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Da base de dados extraiu-se as seguintes informações:
Designação: Marra 1 de Malta.
Tipo de sítio: Outros.
Período: Idade Média.
CNS 17272.
Localização: Olmos.
Descrição: Marra com a “ cruz de Malta” esculpida em alto-relevo de um lado, e em baixo relevo do outro. Este marco poderá remontar à época medieval, altura em que foi delimitado pela primeira vez o termo da antiga aldeia de malta.
Designação: Marra 2 de malta.
Tipo de sítio: Outros.
Período: Idade Média.
CNS: 17273.
Localização: Olmos.
Descrição: Marra com a “ cruz de malta” Este marco poderá remontar à época medieval, altura em que foi delimitada pela primeira vez o termo da antiga aldeia de Malta.
Marra de Vale Prados [34] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Da referida base de dados, extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Marra de Vale de Prados.
Tipo de sítio: Outros.
Período: Moderno.
CNS: 17263.
Localização: Vale de Prados.
Descrição: Pequena marra granítica, que faz a separação dos termos de Vale de Prados e Macedo de Cavaleiros. Encontra-se ligeiramente deslocada da sua localização original. Uma das faces encontra-se gravada com diversos sinais.
Marras [17;36] *
– pl. de marra; sacho para mondar; valeta ao lado do caminho; clareira em vinhedos ou olivais; grande maço de ferro para quebrar pedra.
Marros [17]
– (ver marras)
Martim Calvão [4]
– Nome de pessoa
Martinjis [14]
– Relativo a martim-gil; variedade de maça.
Martins [19]
– Nome de pessoa.
Masteiro [26]
– Relativo a mástica; resina.
Mata Filhas [8]
– Mata; acto ou efeito de matar
– Filhas; indivíduos de sexo feminino em relação aos seus pais.
Matalagana [30]
– Sem proposta.
Mato (cmp92)
– Mato: (Ver, Matos)
Matos [16]
– Nome de pessoa; pl de mato; terreno inculto coberto de plantas agrestes; charneca; brenha; tojo; bosque; abrolhos; matagal; roça; urze.
Matosinhos [28]
– Nome de cidade do norte de Portugal; diminutivo de matos; brenhoso; silvestre; (ver, matos)
Meadela [18]
– Relativo a meadade; metade, doc. de 1301, também se escreve meydade, ou de meado, ainda hoje se diz em algumas partes; pam meado; pam traçado, doc. de S. Pedro das águias do século XV. (Eluc.)
Meadelo (cmp64)
– Meadelo: (Ver, Meadela)
Mêda [32] ***
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol.IX, p.277), e na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Da referida base de dados, extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Mêda
Tipo de sítio: Habitat
Período: Romano.
CNS: 17278.
Localização: Vale Benfeito.
Descrição: Este sítio situa-se numa encosta de vertentes suaves, sobre o regato de Roubães, perto da confluência deste com a ribeira de Mêda, numa zona de excelentes e profundos solos agrícolas. Uma recente surriba para plantação de vinha colocou a descoberto grandes quantidades de materiais arqueológicos, dos quais alguns mais importantes se encontram guardados na casa do proprietário do terreno, em Grijó de Vale Benfeito. Para além de grandes quantidades de tegula e cerâmica comum, aparece escória de ferro, uma grande quantidade de mós circulares, pelo menos três machados de pedra polida, alguns seixos com uma face desgastada e polida, provavelmente amoladores ou afiadores, um pequeno vaso inteiro de cerâmica comum romana, e destacando-se uma colecção de cerca de quarenta pesos de tear., de diferentes tipologias, todos aparecidos na mesma zona do terreno, segundo informação do proprietário. É difícil aferir o estado de conservação deste sítio, pois se a recente surriba certamente teve o efeito negativo, não se observam à superfície muitas pedras que indicassem a destruição avultada de estruturas.
É de salientar, no entanto que o proprietário guarda em sua casa uma grande soleira de porta, em granito, que foi arrancada pelo arado. A dispersão e a quantidade dos materiais deixam adivinhar um sítio com alguma importância, provavelmente uma vila, sendo de destacar a variedade dos materiais, indicativos da existência de várias actividades artesanais e oficinais.
Meão (cmp64)
– Meão; que está ao meio; em posição intermediária; mediano; médio; comum; medíocre; peça central do tampo da vasilha; peça maciça no centro das rodas dos carros de bois;
Meiral [2;22]
– Sem proposta
Meirinhas [21]
– fem. e pl. de meirinho; aguazil; beleguim; alcaide; escora; estaca; citote; esbirro; galfarro; diz-se do gado lanígero que de verão pasta nas montanhas e no inverno na planície; magistrado que governava uma comarca; oficial de diligências.
Meio da Quinta [21]
– Meio; ponto equidistante das extremidades
– Quinta; ( ver, centro da quinta)
Meio do Povo [17;26;25;32;33;38]
– Meio; (ver, meio da quinta)
– Povo; (ver, beira do povo)
Melão [38]
– Fruto (pepónio) do meloeiro, de forma oval, com casca esverdeada ou amarela e polpa doce e suculenta.
Meles (cmp63)
– Meles; localidade pertencente à freguesia de Ala, Concelho de Macedo de Cavaleiros; Pl. de mel; doçura; suavidade; adular.
Melôa [6]
– m.q. meloa; fruto com forma de melão, muito doce, proveniente das últimas flores do meloeiro; cabeça.
Meranços [20]
– Relativo a mera; lama; lameiro (barroso)
Mercadores [21]
– pl. de mercador; aquele que compra para revender; negociante; chatim; comerciante; dardanário; marcante; mercante.
Merouços [20]
– pl. de merouço; medoucha; medouço; merouço; porção de excremento humano.
Midoleiro [13]
– Sem proposta
Migradeira [8]
– Relativo a migração; acto de migrar; deslocação de populações de uma região para outra; conjunto de viagens periódicas que fazem certas espécies de animais.
Milhara [17]
– Papas de farinha de milho fervidas com leite.
Milharada [21;28] (cmp77)
– Relativo a milheiral; grande quantidade de milho
Mina [8;30;33]
– Jazigo; manancial; meretriz; minestra; nascente; preciosidade; tesouro.
Minas do Muro (cmp49)
– Minas: Pl. de Mina: (Ver, Mina)
– Muro: (Ver, Muro)
Minhoteira [19]
– fem. de minhoteiro; minhoto; tb, milhafre; milhano; papa-pintos; pica-milhos.
Mioqueira [30]
– Relativo a mioto; (ver miotos)
Mioteira [31] (cmp79)
– Relativo a miotos; (ver miotos)
Miotos [11]
– pl. de mioto; francelho; milhafre; milhano.
Miradouro [5; (21)] **
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol.IX, p.355) como de interesse arqueológico.
– Belvedere; mirador; mirante; lugar elevado donde se avista um horizonte.
Mismil [34] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico
Mixadouro [1]
– Relativo a mixa; apoucado; enfexado; insignificante; ordinário; pequeno; pouco, ruim; sensaborão.
Mocho [35] (cmp78) ***
– Ave de rapina nocturna da família dos Estrigídeos, também denominada, toupeirão; galhofa; chio; bufo; mocho-real, ujo.
– Neste topónimo situa-se um arqueosítio também conhecido pela fraga dos corvos (ver), tendo sido intervencionado no âmbito do projecto de investigação “Terras Quentes” em Setembro de 2003 (primeira campanha), com os seguintes resultados: Foi possível identificar dois fundos de cabana com pisos de argila e “buracos de poste” que sustentariam as ramagens e barro utilizados na sua construção, foi possível ainda proceder à limpeza e levantamento de alçados e plantas de dois abrigos existentes no local. Os materiais recolhidos “in situ” bem como os recuperados na posse de populares permitem identificar os níveis e estruturas preservados e identificados como pertencentes a uma ocupação de Primeira Idade do Bronze (c. 2300-1250 cal a .C.)
Modorra [15] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, como de interesse arqueológico; situado na extrema no termo de Grijó e Vale Benfeito é conhecido pelos habitantes desta localidade por Mêda.
Mogrão [14] (cmp63) ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Desta base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Mogrão/Caúnha.
Tipo de sítio: Povoado fortificado.
Período: Idade do Ferro.
CNS2004.
Localização: Ferreira.
Descrição: Povoado fortificado situado no topo do monte isolado da Caúnha, apresentando razoáveis condições defensivas e uma excelente implantação estratégica, tendo um amplo controlo visual a toda a volta. O povoado encontra-se quase totalmente destruído pela extracção de pedra, que lhe retirou quase toda a estratigrafia arqueológica até à rocha base em praticamente todo o seu interior. A bibliografia refere a existência de uma única linha de muralha, da qual resta um pequeno troço, ainda parcialmente intacto, do lado Norte. Do que resta deste troço, é possível inferir que se trataria, provavelmente, de um povoado de médias/grandes dimensões. Não se encontraram materiais de superfície, mas tudo indica que se trataria de um povoado da Idade do Ferro, havendo a referência bibliográfica de que não se registariam vestígios de romanização.
Moinho [2;29]
– Atafona; azenha; comilão; lagar; moenda; moleira; ninho
Moinho do Bento [29]
– Moinho; (ver, moinho)
– Bento: nome de pessoa; benzido; consagrado; frade da ordem de S. Bento.
Moinho do Cubo [28]
– Moinho; (ver, moinho)
– Cubo; ( ver, cubo)
Moinho do Ralo [31]
– Moinho; (ver, moinho)
– Ralo: fundo do crivo ou da peneira; lâmina crivada de orifícios para coar a água ou outros líquidos; peça com buracos que se adapta a uma porta para deixar entrar o ar e deixar ver para fora; insecto ortópero, muito nocivo da família dos grilídeos.
Moinho do Pisão (cmp64)
– Moinho: (Ver, Moinho)
– Pisão: (Ver, Pisão)
Moinho Penedo [7]
– Moinho; (ver moinho)
– Penedo; cachopo; calhau; fraga; lancho; leixão; óbice; penha; penhasco; recife; roca; rocha; rochedo.
Moinho do Regedouro (cmp64)
– Moinho: (Ver, Moinho)
– Regedouro: m.q. regedor; que rege; antiga autoridade administrativa de uma freguesia.
Moinho Velho [28]
– Moinho; (ver, moinho)
– Velho; (ver, caminho velho)
Moinhos [3;29;36]
– pl. de moinho; (ver moinho)
Moinhos de Banreses [33]
– pl. de moinho; (ver moinho)
– Banreses; antiga povoação pertencente á freguesia de Vale da Porca e já extinta.
Moinho Novo [13] (cmp64)
– Moinho (ver moinho)
– Novo: que tem pouca idade, jovem; moço, recente, moderno.
Moinhos Velhos [6]
– Moinhos, pl de moinho (ver moinho)
– Velhos; (ver caminho Velho)
Moita [35]
– Mata espessa de plantas de pouca altura; conjunto de castanheiros novos que nasceram juntos, maciço; tufo.
Moleira (cmp92)
– Moleira: dona de um moinha; mulher do moleiro; mulher que se ocupa em trabalhos de moagem; porção membranosa entre alguns ossos do crânio de bastantes animais, antes de atingir a completa ossificação.
Montã [6]
– m.q. monta; quinhão; sorte; porção que cabe a cada um dos herdeiros “ das montas susoditas devem os herdeiros a Gil…” doc. de pendorada de 1362.
Monte [17]
– Acervo; elevação de terreno acima do solo circunjacente menos extensa e menos alto do que a montanha.
Monte da Quinta [21]
– Monte; (ver monte)
– Quinta; (ver centro da quinta)
Monte das Pereiras (cmp92)
– Monte: (Ver, Monte)
– Pereiras: (Ver, Pereira)
Monte de S. Gregório [38] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como sítio de interessa arqueológico.
Monte do Cabeço [3]
– Monte (ver monte)
– Cabeço; (ver cabeço)
Monte do Carvão [8] (cmp78)
– Monte; (ver monte)
– Carvão; substância animal, vegetal ou mineral obtida por meio de combustão incompleta (viva ou lenta) ou por destilação seca de matéria orgânica.
Monte do Concelho [3]
– Monte; (ver, monte)
– Concelho; subdivisão do território sob administração de um Presidente da Câmara.
Monte Grande [19]
– Monte; (ver, monte)
– Grande; (ver lameiros grandes)
Montinhos (cmp77)
– Montinhos; diminutivo de montes; (Ver, Monte)
Moradelhas [37]
– Diminutivo de moradia; lugar onde se mora; domicílio; casa de habitação; lugar onde uma coisa ou animal está habitualmente.
MORAIS [21] (cmp79)
– Topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
– Medida de capacidade na Índia; mês do calendário árabe, correspondendo a Agosto.
Moral [18] (cmp64)
– Conjunto dos costumes e opiniões de um indivíduo ou de um grupo social respeitante a comportamento; doutrina; decente; ético; honestidade.
Moredo [25]
– Corrup de moreto; variedade de uva preta.
Moreira (cmp92)
– Moreira: (Ver, Moreira da Mula)
Moreira da Mula [18]
– Moreira: amoreira; amoreira; tatajuba.
– Mula; fêmea de mulo, monte de sal; manhosa; esperta; teimoso; asna; azémola; muar.
Moreirão [34]
– Aumentativo de moreira; (ver, moreira da mula)
Moreiras [17] (cmp78)
– pl. de moreira; (ver, moreira da mula)
Moreirinha [10;12;23] (cmp77)
– Diminutivo de moreira; (ver, moreira da mula)
Moreirinhas [1;11]
– Diminutivo de moreiras; (ver, moreira da mula)
Morgadio [10]
– Morgadia; morgado; qualidade de morgado; classe dos morgados, vinculo indivisível e inalienável que se transmitia numa família de primogénito em primogénito, mas em linha recta varonil.
Morgado (cmp) 77
– Morgado: (Ver, Morgadio)
Morlório [6]
– Relativo a morelos; (ver, murelinhos).
Mortório [7]
– Cortejo fúnebre; funeral; sítio da seara onde a sementeira não germinou, terreno estéril.
Mortinho (cmp78)
– Mortinho: diminutivo de morto: (Ver, Mulher Morta)
Mosqueiro [2;8;13;36]
– Casa; espelunca; frege; mosquedo; negrilho; olmeiro; tasca; ulmeiro; lugar inçado de moscas.
Mosteirinho (cmp50)
– Mosteirinho: diminutivo de Mosteiro: (Ver, Mosteiro)
Mosteiro [30] (cmp78)
– Casa onde vivem em comunidade, religiosos ou religiosas; convento.
Mouco [5]
– Aquele que ouve pouco ou nada, surdo, calmo, maluco, parvo.
Mouço [30]
– Corrup. de moço: que está em idade juvenil; jovem; inexperiente; imprudente; (reg.) criado da lavoura.
Mouços [30]
– pl. de mouços; (ver, mouço)
Moural [5]
– Relativo a mourão; planta da família das brassicáceas vulgar em Portugal nos campos cultivados; cada uma das varas grossas em que se apoia as estacas; estaca para imparar videiras.
Mourel [5; 32] ***
– Topónimo referenciado na obra do Abade Baçal, (vol., X, p.276) e na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, existente na freguesia de Vale Benfeito. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Mourel
Tipo de sítio: Indeterminado.
Período: Indeterminado.
CNS: 17266.
Descrição: Este sítio localiza-se numa zona aplanada, de campos agrícolas férteis, com várias linhas de água. Aqui refere-se a existência de uma pequena povoação moderna, extinta no século XVII. O abade de Baçal indica ainda o aparecimento de uma telha de rebordo, surgida numa linha de água que atravessa o local. A nossa visita foi inconclusiva, mas a prospecção foi dificultada pelo muito mato que cobre parte da zona do topónimo Mourel. A referência bibliográfica será fidedigna.
Mourelho (cmp91)
– Mourelho: sem proposta
Mourisqueira [26] *
– Relativo aos mouros; árabe; infiel; islamita; mauritano; mauro; muçulmano; pagão; serraceno.
Mourisqueiro (cmp64)
– Mourisqueiro: (Ver, Mourisqueira)
Moutados Freixos [33]
– Moutados, m.q. mouta; moita, mata espessa de plantas de pouca altura
– Freixos; planta arbórea da família das fraxináceas (ou oleáceas)
Moutinho [33]
– Diminutivo e corruptela de mota “ toma-se hoje por açude ou levada de água que se forma de torrões, faxinas ou pedras”, doc. Vairão de 1280, (Eluc)
Moutinhos [32]
– pl. de moutinho; (ver, moutinho)
Muar [6;10] (cmp77)
– Macho; um; mula; que é da raça dos mus,; animal híbrido de burro e égua ou de cavalo e burra
Mudura21] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal (vol.IX, p.570), como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Morais, diz o autor, ser um topónimo equivalente a Anta.
Mulher Morta [5;8;32] (cmp64/78)
– Mulher; pessoa adulta do sexo feminino
– Morta; acto ou efeito de morrer, termo da existência.
MURÇOS [22] (cmp49)
– Topónimo referente á freguesia de Macedo de Cavaleiros; sem proposta de sinonímia.
Murelinhos [23]
– Corrup. de morelos; de moreia; conjunto de molhos de trigo ou outro cereal qualquer dispostos em montão em forma cónica; mêda; (reg.) pilha de mato que se deixa no campo no Inverno e se queima no verão, para adubo da terra.
Múrias [21]
– pl. de múria; salmoura feita do pingo do atum; água que fica depois da cristalização do sal.
Muro [3;7;19;22;25;30;32;34] (cmp78/79/92)
– Obra geralmente de alvenaria que cerca um terreno; parede; muralha; sebe; tapamento; resguardo.
Muros [3;21] (cmp78)
– pl. de muro; (Ver, muro)
Murouços (cmp78)
– Murouços: Sem proposta
Murrias [21]
– pl. de murias; (ver, múrias).
Musgal (cmp64)
– Musgal: Musgar; Reg. Queimar o pêlo do porco, depois de morto; chamuscar.
Nabainhos [21]
– Diminutivo de nabal; terreno semeado de nabos
Nabalhos [30]
– Relativo a nabos; (ver, nabainhos)
Nabalhos de Don Diego [30]
– Nabalhos; (ver, nabainhos)
– Don Diego: (nome de pessoa)
Nabalinhos [16]
– Relativo a nabos; (ver nabainhos)
Nacarelos [30]
– Relativo a nacarar: rosar; ruborizar.
Narze [36]
– Sem proposta
Nascente [6]
– Que nasce; que começa a aparecer; sol., que começa a surgir no horizonte; lado onde o sol nasce.
Navalhas [24]
– Instrumento cortante constituído por um cabo com uma fenda longitudinal em que se pode resguardar a lâmina; objecto cortante; frio intenso; pessoa de má-língua.
Navalho [6;8;31]
– m.q. navalhão; pedaço de terreno húmido entre as searas que se não cultiva para que dê erva.
Navalho do Cão [8]
– Navalho; (ver navalho)
– Cão; mamífero carnívoro da família dos canídeos
Navalhos [15;23;24] (cmp64/79/92)
– pl. de navalho ( ver, navalho)
Navalhós de Cima [38]
– Navalhós, corrup. de navalhos; (ver, navalho)
– Cima; (ver, carva de cima)
Navalhos de D. Diego (cmp79)
– Navalhos: (Ver, Navalho)
– D. Diego: Nome de pessoa.
Navainhos [35] (cmp78)
– pl. e diminutivo de nava; planície; planura; vale.
Necado [38]
– Relativo a neca; coisa nenhuma; nada; não.
Negacia [6]
– Engodo, negaça; povoação.
Negreda (cmp50)
– Negreda: muito escuro; muito negro; funesto; detestável.
Negro [16]
– Preto; que tem cor muito escura; escurecido; sujo; sombrio; lúgubre; triste; funesto
Ninharias [24]
– pl. de ninharia; coisa ou dito de pouco valor; quantia muito pequena; bagatela; insignificância.
Ninho da Corva [31]
– Ninho; (ver, ninho do açor)
– Corva: fêmea do corvo, pássaro da família dos Corvídeos, de bico e plumagem negra, também conhecidos por gralha e grelha; mulher má e gritadeira.
Ninho do Açor [1]
– Ninho; pequena construção feita pelas aves com penas, palhas, fios etc. abrigo; esconderijo; cama; leito.
– Açor; ave de rapina diurna da família dos accipitrídeos
Nogueira [1;10;21]
– Árvore da família das juglandáceas, com tronco robusto, copa ampla, folhas pontiagudas e aromáticas, produz frutos comestíveis (nozes)
Nogueirinha [13;19] (cmp64)
– Diminutivo de nogueira; (ver, nogueira)
Nogueirinhas [4;25]
– pl de nogueirinha; (ver, nogueira)
Nora [9;17;20]
– Estanca-rios; genra; nória; sarilho; esposa do filho relativamente aos pais; engenho de tirar água de poços e cisternas.
Noria [33]
– Sem proposta.
Noselos (cmp49)
– Noselos: Corrup. de Nozelos; antiga freguesia e Concelho, hoje localidade pertencente à Freguesia de Arcas e ao Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Nossa Senhora da Piedade (cmp49)
– Nossa Senhora: Virgem Maria
– Piedade: compaixão; dó; misericórdia.
Nossa Senhora do Arnal (cmp49)
– Nossa Senhora: (Ver, Nossa Senhora da Piedade)
– Arnal: que cresce na areia; tojo que se desenvolve nos terrenos areentos;
Noucho [30]
– Sem proposta.
Novais [18;25]
– Relativo a noval; arroteia; terra desbravada recentemente que começa a ser cultivada.
Nozelos [3] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, nome de localidade da freguesia de Arcas. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Nozelos.
Tipo de sítio: Achado isolado.
Período: Romano.
CNS: 17203
Localização: Arcas.
Descrição: Na base das escadas exteriores de uma casa na aldeia de Nozelos existe uma pedra aparelhada, em granito, que apresenta os restos de uma inscrição. Esta tem uma leitura truncada e difícil, mas o tipo de letra aponta para uma inscrição romana. A pedra tem uma configuração elipsoidal, sendo difícil de dizer qual a sua função original. Poderá ter servido de coluna, ou poderá ser um cipo com inscrição, sendo duvidoso que se trate de um fragmento de marco miliário. Não é conhecida a sua origem, mas é provável que provenha da própria aldeia de Nozelos, ou das suas directas imediações, pois Nozelos é uma povoação bastante antiga, conservando ainda os restos de um pelourinho, com excelentes solos agrícolas nas imediações.
Ôla [17]
– Remoinho de água; buraco cavado pela água nos penedos de rios ou ribeiros
Ôlas [21]
– pl de ôla; (ver, ôlas)
Oleminhos [23]
– Corrup. de olminhos, diminutivo de olmos; (ver, olmeda)
Olga [1;8;12;18;20;25;29;34]
– Relativo à gíria; planície entre outeiros; baixa de terrenos férteis; belga; canada; courela de terreno; leira; propriedade agrícola destinada á horticultura; planície no meio de outeiros.
Olga da Cevada [31] (cmp79)
– Olga: (Ver, Olga)
– Cevada: Planta herbácea monocotiledónia da família das Gramíneas, representada por várias espécies, com flores em forma de espiga e cultivada como cereal.
Olga da Sobreira [3]
– Olga; (ver olga)
– Sobreira; sobreiro muito grande ou muito velho
Olga do Picão [19]
– Olga; (ver olga)
– Picão; ponto mais alto de um fraguedo; carvão feito de ramos de árvores
Olga do Rio Macedo [3]
– Olga; (ver olga)
– Rio; curso natural de água que nasce em geral nas montanhas e que vai desaguar ao mar, a um lago ou a outro rio
– Macedo: relativamente á cidade de Macedo de Cavaleiros.
Olga Grande [16]
– Olga; (ver, olga)
– Grande;
Olgas [4;6;10;14;30]
– pl de olga; (ver, olga)
Olgas Centeias [3]
– Olgas (ver, olga)
– Centeias; relativo a centeio; (ver, centieiras)
Olguinhas (cmp79)
– Olguinhas: Diminutivo de Olgas: (Ver, Olga)
Olia [38]
– corrup. de ochia; m.q. olga; (eluc.) porção de terra lavrada, rota e capaz de dar frutos; arcada de sebes ou valados e que, no espaço de um dia, se podia cavar, lavrar, gradar e semear. Na baixa latinidade se dizia “ ochia)
Olia do Castro [38] *
– Olia; (ver; olia)
– Castro; (ver, castro)
Olivais [8;33]
– pl. de olival; (ver, olival)
Olival [33]
– Olivedo; oliveiral; terreno plantado de oliveiras.
Olival dos Bois [16]
– Olival; (ver, olival)
– Bois; pl. de boi; animal ruminante da família dos bovídeos.
Olival do Cabo [10] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, mas que não foi encontrado nas folhas de registo de cadastro rústico da freguesia dos Cortiços. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Olival do Cabo.
Tipo de sítio: Habitat.
Período: Romano.
CNS: 17254.
Localização: Cortiços.
Descrição: No sopé Oeste do monte do facho, numa vasta área aberta onde se desenvolve um troço de terreno pouco acidentado, actualmente cultivado com vinha e oliveiras, no sítio designado localmente como Olival do Cabo, encontra-se disseminado por vasta área grandes quantidades de materiais de construção romanos, nomeadamente tijolos e tégulas, que pertenceram provavelmente a uma villa romana. São também facilmente detectáveis fragmentos de cerâmica comum, pertencente a grandes recipientes de armazenamento, como os dolia e ânforas, alem de fragmentos de cerâmica mais fina. Observou-se ainda um grande fragmento de opus signinum, no qual ainda puderam ser detectadas algumas tessalas brancas de um mosaico existente no local. À superfície não se observam grande quantidade de pedra, nem qualquer ordenamento estrutural que evidencie a presença de antigas construções. Vêm-se apenas alguns muros divisórios de propriedade que apesar de prospectados não revelaram qualquer elemento digno de realce. A implantação deste sítio parece ter obedecido a uma nítida estratégia de exploração agrícola, já que as condições morfológicas do terreno e a riqueza agrícola dos solos são de excelente qualidade.
Olmeda [4;26;30]
– fem. de olmado, m.q. olmedal; terreno plantado de olmos, olmos, árvore da família das ulmáceas
Olminhas [16]
– Diminutivo, f. de olmo ( ver, olmeda)
Olminhos [16;23]
– Diminutivo m. de olmo; (ver, olmeda)
OLMOS [23] (cmp78)
– Topónimo referente á freguesia de Macedo de Cavaleiros.
– pl. de olmo; negrilho; olmeiro, ulmeiro; ulmo; árvore da família das ulmeáceas, de grande porte, com folhas caducas, dentadas e ásperas, e frutos constituídos por sâmaras.
Ondara [2]
– m.q. ondear; encaracolar; flutuar; frisar; serpear; tremular; agitar-se; balancear-se; ondeia; que tem ou imita ondas.
Oricha [3]
– Sem proposta
Orrêta [10]
– m.q. orreta ; (ver, orreta)
Orreta [23;35]
– Gir. Atalho através dos campos; passagem estreita entre dois montes; m.q. orreta; (Viterbo) vale profundo entre montes e com mui estreita margem, que apenas admite poucas fiadas de oliveira ou outras árvores. Esta palavra antiga ainda hoje tem uso em Trás-os-Montes.
Orreta da Casa [24]
– Orreta; (ver, orreta)
– Casa; (ver, carreirão das casas)
Orrêta da Cova [10]
– Orrêta; (ver, orreta)
– Cova; (ver, cova)
Orreta da Cuba [13]
– Orreta; ( ver, orreta)
– Cuba; ( ver cuba)
Orreta da Velha [28]
– Orreta; (ver, orreta)
– Velha, f. de velho; (ver, caminho velho)
Orreta do Cão [2]
– Orreta; (ver, orreta)
– Cão; (ver lobo cão)
Orreta do Convento [25]
– Orreta; (ver, orreta)
– Convento; (ver, convento das flores)
Ôrreta Grande [14]
– Ôrreta, m.q. orreta; (ver, orreta)
– Grande; (ver, olga grande)
Orrêta dos Ladrões [13]
– Orrêta, m.q. orreta; (ver, orreta)
– Ladrões; pl. de ladrão; pessoa que rouba; ladra; gatuno; salteador; biltre.
Orrêta dos Tocos [13]
– Orrêta, m.q. orreta; (ver, orreta)
– Tocos; pl. de toco; parte do tronco ou da raiz que fica na terra após o corte de uma árvore; toca; touqueiro
Orretas [25;27]
– pl. de orreta; (ver, orreta)
Ortigueira [16]
– Relativo a ortigar; urtigar; flagelar
Os Carris [1]
– Sulcos que fazem as rodas do carro; caminho estreito em que só pode passar um carro; carreiro; carro pequeno; viga de ferro.
Os Moinhos [6]
– pl. de moinho; (ver, moinho)
Osseira [10;28] *
– Relativo a ossário; lugar onde se guardam os ossos, sepultura comum.
Oulia (cmp78)
– Oulia: sem proposta.
Outão [2]
– Parte lateral de um edifício; paredes-meias.
Outeiro [8;25;30] *
– Cabeço; cerro; clivo; cole; colina; cômoro; elevação; mamelão; medorro; montículo; morro; penela; poio; riba; salto; teso; viso;
Outeiro Calvo [2]
– Outeiro; (ver, outeiro)
– Calvo; que não tem cabelo na cabeça; careca; escalvado; sem vegetação; liso.
Paço [2;20]
– Palácio real; residência de uma dignidade eclesiástica; residência sumptuosa de uma personagem importante; burgo; corte; tribunal.
Paçós [5]
– pl. de paçó; morcego-vampiro.
Padeira [8]
– Mulher que fabrica ou vende pão; nevoeira.
Padrão [20] *
– Baliza; bitola; chavão; craveira; marco; memória; nível; padroeiro; monumento monolítico destinado a comemorar qualquer coisa.
Padrão Norte [20]
– Padrão; (ver, padrão)
– Norte; ponto cardeal situado na direcção da estrela polar; rumo; direcção; setentrião.
Padre Francisco [30]
– Padre; indivíduo que recebeu ordenação sacerdotal.
– Francisco; nome de pessoa
Pajes [4]
– Relativo a pagela; parcela; prestação.
Pai de Manga [19] (cmp78)
– Pai; aquele que procriou um ou mais filhos
– Manga; chocalho grande; choca; parte de peça de vestuário; filtro para líquidos em forma de funil.
Pai Mouro [2] *
– Pai; (ver pai de manga)
– Mouro; (ver, mourisqueira)
Paio [31]
– Enchido grosso do lombo de porco preparado com alho, pimento doce e vinho branco.
Paixão (cmp79)
– Paixão: Sentimento intenso e geralmente violento (de afecto, ódio, alegria, etc.) que dificulta o exercício de uma lógica imparcial; Grande predilecção; parcialidade; sofrimento intenso.
Pala [3;19;28;31] *
– Anteparo; carapetão; consola; cardina; empenhos; engano; engaste; mentira; patranha; peta; pifão; protecção; toca; abrigo.
Pala da Raposa [5] *
– Pala; (ver, pala)
– Raposa; mamífero carnívoro da família dos canídeos
Palas [20] (cmp77) *
– pl. de pala; (ver, pala)
Palame [6]
– m.q. pelame; cabelame; courama; curtume; pelagem.
Palheirinho [29]
– Diminutivo de palheiro; meda de palha; lugar onde se guarda palha; casa pobre e modesta.
Palhete [7]
– Que é da cor da palha; vinho com pouca cor; espécie de formão estreito.
Pancho [1]
– Sem proposta
Pantão [13]
– Pant (o) “ do grego pãn, pantós (todo; tudo; completo”)
Parada [16] (cmp77)
– Açude; aposta; bazófia; estada; janta; muda; paradeiro; paragem; parança; represa; suspensão; vanglória
Paradinha de Besteiros (cmp78)
– Paradinha; fem. de paradinho: (Ver, Paradinho)
– Besteiros: Pl. de Besteiro; soldado armado de besta; fabricante de bestas (arma)
Paradinho [26]
– Diminutivo de parado; quieto; destituído de mobilidade; estagnado
Parados [30]
– pl. de parado; que não está em movimento; quieto; destituído de mobilidade; não corrente; estagnado; sem vivacidade; inexpressivo.
Pardieiros [15]
– pl. de pardieiro; cabana; casebre; casinhola; moçar; paredeiro; tugúrio.
Paraíso [28]
– Lugar de delicias onde segundo o Antigo Testamento, Deus colocou Adão e Eva; morada dos anjos e dos bens aventurados e justos depois da morte; céu; edem; empíreo; galinheiro; paraviso; torrinhas; varandas.
Paredes [36]
– pl. de parede; muro que forma o exterior de um edifício; muro que serve para fechar um espaço ou dividi-lo; tapume; sebe; tabique; barreira; divisória; estorvo.
Passais [8;14;20]
– Relativo a passal; (ver, passal)
Passal [18]
– Degrau; passadouro.
Passo [2;20]
– Aberta; caminho; desfiladeiro; entrada; garganta; passagem; pé; pegada.
Pateira [38]
– Bilharda; charco; pântano; paul; espingarda para caçar patos.
Paula [12]
– Nome de pessoa
Paulas [25]
– pl. de paula; (ver, paula)
Paulo [13]
– Nome de pessoa
Peça [2;7;18]
– Acessório; artefacto; bocado; canhão; cómodo; diabrura; engano; escravo; estúrdia; falcatrua; fragmento; jóia; logração; logro; ludíbrio; maganice; móvel; negro; ópio; partida; pedaço; peta; pirraça; presente; quarto; retalho; talho; teia; traste; trom; velhaco.
Pedra [2]
– Substância dura e compacta que forma as rochas; calhau; lápide de sepultura; designação de pedra preciosa; ardósia; canto; concreção; fragmento; laje; sebo; seixo
Pedra Abilheira [21]
– Pedra; (ver, pedra)
– Abilheira; de abilhar; adereçar; adornar; ajaezar; ataviar; enfeitar; ornar; vestir; paramentar.
Pedra Amarela [14]
– Pedra; (ver, pedra)
– Amarela; planta poligalácea de sabor amargo; amarelo; que tem cor de gema de ovo ou de ouro; pálido; descorado; uma das cores do espectro solar; cor amarela; lassidão; preguiça; perigos; trabalhos.
Pedra Arrancada [22]
– Pedra; (ver, pedra)
– Arrancada; acto ou efeito de arrancar; partida precipitada ou impetuosa; largada.
Pedra Bicuda [36]
– Pedra; (ver, pedra)
– Bicuda; que possui bico; aguçada; (reg.) embriagado.
Pedra Cavalada [7]
– Pedra; (ver, pedra)
– Cavalada; asnada; asneira; bestialidade; brutalidade; cavalice; disparate; estupidez; tolice; acavalar; sobrepor.
Pedra d’Ague [12] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico.
– Pedra; (ver, pedra)
– D’ague; sem proposta
Pedra d’Águia [30]
– Pedra; (ver, pedra)
– Águia; qualquer das aves de rapina, diurnas da família dos Accipitrídeos.
Pedra-de-águia (cmp93)
– Pedra: (Ver, Pedra)
– Águia: qualquer ave de rapina, diurnas, especialmente da família dos Accipitrídeos, notáveis pela sua força, grande envergadura, acuidade visual e capacidade de voo; pessoa de espirito penetrante; perspicaz.
Pedra da Abilheira (cmp78)
– Pedra: (Ver, Pedra)
– Abilheira: (Ver, Abilheira)
Pedra da Anta (cmp50)
– Pedra: (Ver, Pedra)
– Anta: construção sepulcral, pré-histórica, tipicamente feita de pedras grandes; dólmen; pilastra saliente nas paredes das fachadas dos templos gregos;
ELUCIDÁRIO, Actualmente existem em todas as províncias de Portugal e deveriam ter sido numerosíssimas nos tempos pré-históricos, Antas ou Dólmenes são monumentos funerários pré-históricos, formados de uma câmara de contorno poligonal ou mais ou menos circular, constituída por várias pedras (esteios ou espeques), enterradas verticalmente no solo, e cobertas por uma grande laje (mesa ou chapéu). Nalguns dólmenes neolíticos, os esteios ou espeques são interiormente decorados por pinturas monocromáticas ou policromas, mais ou menos geométricas, esquemáticas ou estilizadas, construídas algumas vezes por figuras humanas e de animais, arabescos variados de cor vermelha como se verifica em alguns de Trás-os-Montes, Douro e Beira Alta.
À câmara vai dar uma espécie de corredor ou galeria, mais baixa, igualmente coberta de lajes, que se encontra revestida por um montículo de terra de dimensão variável, denominado em arqueologia por tumulus e a que o povo chama geralmente mamoa. Aparecem ainda as denominações populares de madorra, mámoa, mâmoa, mamoella, mamoinha, mamunha, arcas e montilhão.Nalgumas regiões do País especialmente na Beira Alta e Beira Baixa o povo chama-lhe orcas, casa, casa da orca, casa da moira, forno do moiro, lapa ou pedra. As rochas adoptadas foram o granito, calcário, xisto e grés. Não se deve estranhar que para os mortos se construíssem monumentos tão sólidos e tão duradouros enquanto os vivos se contentavam com frágeis cabanas. Acreditavam os povos antigos que os mortos teriam, no outro mundo, uma existência análoga à que tiveram neste, com as mesmas ou semelhantes necessidades e costumes. Se aos mortos não se prestassem honras fúnebres e não se lhes desse sepultura conveniente, não poderiam achar, na vida futura o indispensável repouso. Acreditavam ainda, por outro lado, que os fantasmas maléficos perseguiriam os vivos sem quartel, enquanto estes não lhes prestassem honras fúnebres condignas e não lhes destinassem uma sepultura grandiosa e duradoura. No onomástico Espanhol aparece, na Galiza, Anta, Antas e Antelas, mas em Zamora, Anta de Rioconejos e Anta de Tera, em Almeria, Anta, em Valladolid Antela e Antella.
Pedra da Vela [28] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, (vol.IX, p.356) como de interesse arqueológico, não tendo sido encontrado na busca as folhas de registos de cadastro da freguesia de Sezulfe.
Pedra Furada [14] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, (vol.IX, p.494) como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Ferreira
Pedrada [6]
– Acto de arremessar uma pedra; insulto; ofensa; critica agressiva geralmente inesperada; estado de entorpecimento ou euforia induzido por drogas ou álcool; seixada; calhoada
Pedragal [7;16;23]
– Pedregoso; pedrento; sáxeo; pedregal; sítio de pedral.
Pedragueira [3]
– m.q. pedragal; (ver, pedragal)
Pedrancho [26] (cmp78)
– Regionalismo; relativo a pedra; (ver, pedra)
Pedras [36]
– pl de pedra; (ver, pedra)
Pedras Altas [16;21] (cmp79)
– Pedras; pl. de pedra; (ver, pedra)
– Altas; (ver, cabeço alto)
Pedras Brancas (cmp79)
– Pedras: Pl. de Pedra: (Ver, Pedra)
– Brancas: pl, de branca; cabelo branco; lapso momentâneo; antiga moeda de ouro; que tem cor de cal, da neve ou do leite; alva; cândida; lívida; clara.
Pedras Negras [33]
– Pedras; pl. de pedra; (ver, pedra)
– Negras; (ver, cabeço negro)
Pedregal (cmp93)
– Pedregal (Ver, pedragal)
Pedregueiras (cmp92)
– Pedregueiras; m.q. pedragal: (Ver, pedragal)
Pedrinho (cmp78)
– Pedrinho: diminutivo de Pedro; nome de pessoa.
Pedreira [36]
– Lugar onde se extrai pedra; canteira; nome por que também se designa a andorinha-dos-poços; apoio; empenhos; intercessor; morro; pedregal; piçarra; protecção; protector; valedor.
Pedreiras (cmp78)
– Pedreiras; pl. de pedreira: (Ver, pedreira)
Pedroalha [7]
– Relativo a pedregal; (ver pedragal)
Pedrogal [16]
– m.q. pedregal; (ver, pedragal)
Pedrosa [10]
– fem. de pedroso; que é de natureza ou de consistência da pedra; pedregoso.
Pegada [27] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, (vol.IX, pp.570 e 652) mas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Santa Combinha
Pégada [27]
– m.q. pegada; vestígio que o pé deixa impressos no solo; sinal; vestígio.
Pelames [5;28]
– pl de pelame; porção de peles, courama; curtume de pele; pele dos animais; cabelame; pelagem
Pelourinho [2]
– Picota; coluna levantada em lugar público onde outrora se expunham e se castigavam os criminosos.
Pelourinho de Chacim [9] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, (522-IX) como de interesse arqueológico, descrevendo o monumento; é todo de granito aparelhado e consta de um escadório e pedestal ornados por florões em série.
Peludo [21]
– Que tem muito pelo; tímido; desconfiado; irritável; novato; caloiro; acanhado; bebedeira; lorpa.
Penada Bela [28]
– Penada: traço feito com pena; voto; opinião; parecer.
– Bela: jasmim-azul; namorada; mulher bela; agradável; boa; bonita.
Pena Alta [25]
– Pena; (ver, pena d’águia)
– Alta: alto; altura; aumento; carestia; demora; elevação; escol; estação; fidalguia; parada; paragem; pausa; registo; subida.
Pena d’Águia [26;27;38] (cmp64)
– Pena; elevação de terreno; rocha; fraga; castigo; punição; tristeza.
– D’águia; relativo a águia; ave de rapina diurna da família dos accipitrídeos
Penadal (cmp78)
– Penadal: (Ver, Penedal)
Pena do Corvo (cmp92)
– Pena: (Ver, Pena mourisca)
– Corvo: nome vulgar extensivo a uns pássaros da família dos Corvídeos, de bico e plumagem pretos, comuns em Portugal, alguns também conhecidos por gralha e grelha.
Pena do Touro [29]
– Pena; (ver, pena d’águia)
– Touro: bicho; cornúpeto; animal bovino do sexo masculino adulto e não castrado; toiro; homem de grande robustez física.
Pendão [10;16;21;26;32] (cmp64/78) **
– Topónimo referenciado na obra do abade baçal, (vol.X, p.276) mas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Vale Benfeito.
– Pendão; auriflama; balsão; bandeira; bezedor; divisa; estandarte; flâmula; guião; indício; insígnia; orelhudo; panícula; signos.
Penadinha [13]
– Diminutivo de penada; opinião; parecer; voto
Pena Mourisca [13] (cmp50) ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico.
– Pena; (ver, pena d’águia)
– Mourisca; (ver, mourisqueira)
Da referida base de dados, extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Pena Mourisca.
Tipo de sítio: Povoado fortificado.
Período: Idade do ferro.
CNS: 2018.
Localização: Espadanedo.
Descrição: Povoado fortificado de grande altitude, certamente um dos mais elevados de Portugal. Fica localizado precisamente no ponto mais alto da serra de Bouzende, onde fica o marco geodésico da Pena Mourisca. É um povoado de médias dimensões, no topo de um cabeço isolado muito pedregoso, com boas condições defensivas, e um excelente controlo estratégico da região em volta. Só é detectável uma única linha de muralha, bastante derrubada, ainda que na encosta norte exista um talude a seguir à linha de muralha, que parece ser natural. A muralha rodeia o povoado todo, excepto numa parte da encosta Sul, onde é substituída por rochas.
A zona de mais fácil acesso fica também a Sul, onde se parece detectar o que poderá ser uma entrada na muralha. Detectam-se numerosos fragmentos cerâmicos, sobretudo na encosta sul, de aparência bastante arcaica provavelmente do Bronze final ou ferro inicial.
O povoado está bastante degradado, sobretudo por acção da erosão natural. Já fora da área muralhada, para leste, existe um grande fraguedo, chamado fraga do Berço ou Embanadouro, porque tem ou tinha uma rocha que abanava. O acesso a esta rocha faz-se por uma abertura no meio das fragas, e segundo a bibliografia, existem gravuras logo á entrada desta abertura, nas duas rochas à esquerda e á direita da entrada. Estarão a cerca de três metros de altura, e não nos foi possível verificar a sua existência, quer pela sua altura, quer porque estão cobertas de musgos.
Penascal [28]
– m.q. penacal; penhasco; penhascal; penhasqueira.
Peneda da Campa [28]*
– Peneda; ( ver, peneda)
– Campa: pedra ou lousa que cobre a sepultura; sepultura; sino pequeño; sineta da Igreja.
Peneda [19;27;31] (cmp64/78)
– fem. de penedo ; cachopo; calhau; fraga; penha; penhasco; recife; rocha; rochedo; óbice; dificuldade.
Penedal [26]
– Fraguedo; penedia.
Pendão [32]
– Espécie de bandeira grande ou estandarte que é levado em algumas procissões; pavilhão; insígnia; bandeira; auriflama; balsão; bezedor; divisa; guião; lábaro; orelhudo; panícula; signa; inflorescência terminal do milho, também designada bandeira.
Penedra [34]
– Relativo a penedia; conjunto ou série de penedos; fraguedo; penedal.
Penedrão [5]
– Relativo a penedo; (ver, peneda)
Penedinhas [1]
– Diminutivo de penedo; (ver, peneda)
Penedo [1;26] (cmp77)
– (ver, peneda)
Penedo Redondo [26] (cmp78)
– Penedo; (ver peneda)
– Redondo; (ver, lameiras redondas)
Penedos (cmp92)
– Penedos; pl. de penedo: (Ver, peneda)
Peneireiros [6]
– pl. de peneireiro; aguião; aguioto; cigarreiro; derrabanho; diabo; francelho; gafanhoto; lagarteiro; milhafre; milhano; rebanho; rapino; bicha-cadela; gavião.
Peníge [1]
– m.q. panígeo; que cria penas; penífero; penudo; emplumado; plumado.
Pentiado [21]
– m.q. penteado; arranjo e disposição dos cabelos da cabeça; toucado que se ajeitou com o pente; que é muito aprumado; adulado; engodado.
Perdourega [23]
– Relativo a perduração; acto de perdurar; que dura muito; grande duração.
Perafita [17] *
– (ver, perfita)
PEREDO [24;30] (cmp79/92)
– Topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros. Sem proposta de sinonímia.
Perfita [17] *
– Perafita; pedra muito grande; monumento antigo construído com pedras grandes; monumento megalítico. (de pedra+ficta “ esculpida”)
Pereira [14;17;30;34;36;38]
– Planta arbórea da família das rosáceas, que produz frutos comestíveis (pedras)
Pereira de Giro [21]
– Pereira; (ver, pereira)
– Giro; movimento em torno; volta; rotação; rodeio; caminho; percurso; passeio; ronda; turno; bonito; catita; engraçado.
Pereiras [19] (cmp79)
– pl de pereira; (ver, pereira)
Pereirinha [31]
– Diminutivo de pereira; (ver, pereira)
Pereirinho [17;21]
– Diminutivo de pereira; (ver, pereira)
Pereiro [1;2;4;6;7;10;17;18;21;30;36] (cmp64/77/92)
– Pereiro que dá peras pequenas; catrapeiro.
Pereiros [8;30;34]
– pl. de pereiro; (ver, pereiro)
Perguiça [25]
– Corrup. de preguiça; tendência de uma pessoa para evitar ou recusar o esforço; indolência; inacção; moleza; lentidão; mandrice; vadiagem; (reg.) pequeno molho da meda do cereal ainda por malhar.
Perica (cmp78)
– Perica: sem proposta.
Permonteiro [37]
– Sem proposta.
Perreio [37]
– m.q. perreiro; (ver, perreiro)
Perreiro [37]
– Guarda da matilha; enxotacães (do esp. Perro+eiro)
Pesadas [38]
– pl. de pesada; operação de pesagem; quantidade que se pesa de uma vez; mão; pesa; porta; pousada.
Perviceira [30]
– Relativo a pervicaz; pertinaz; perseverante; contumaz; pervicácia (do latim pervicãce)
Pia [22]
– Sing. de pias; (ver, pias)
Pia dos Mouros [1;] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, mas não encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro da freguesia de Ala. Da referida base de dados, extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Pia dos Mouros.
Tipo do sítio: Habitat.
Período: Romano/Idade Média.
CNS: 1996.
Localização: Ala.
Descrição: Este sítio localiza-se numa chã planáltica, entre as ribeiras de Corujas e de Vale de Moinhos, numa zona com bons solos agrícolas dentro da área abrangida pelo topónimo Perafita. Especificamente, o nome Pia dos Mouros refere-se a uma sepultura escavada na rocha, situada num afloramento rochoso no ponto mais elevado da zona. É uma sepultura simples, sem forma antropomórfica, com a orientação canónica Leste/Oeste. Apresenta a particularidade interessante de estar associada a duas gravuras em forma de ferradura, uma situada na cabeceira, e outra um pouco atrás da cabeceira. Esta sepultura, de provável cronologia altimedieval, encontra-se associada a importantes vestígios de habitat. A toda a volta são muito abundantes os vestígios de cerâmica, dispersos por uma grande área de terreno, predominando as tégulas e cerâmicas comuns romanas, talvez vestígios de uma villa.
Pias [21;31]
– pl. de pia; recipiente de pedra para líquidos; carlinga; lavabo; lavatório; reservatório; tanque.
Picanheira [6]
– Relativo a picanha; carne da região lombar da rês.
Picaraunha (cmp78)
– Picaraunha: picaroto; cume; cimo; vértice; +icoto.
Picarrão [21]
– Relativo a picarro; célebre; famoso; notável.
Picota [30]
– Parte do embolo de uma bomba; pau espetado a prumo onde se executavam as sentenças impostas aos criminosos; engenho para tirar água dos poços.
Picotinho [13]
– Diminutivo de picoto; (ver, picoto)
Picoto [2;5;20]
– Cume elevado e agudo de um monte; marco geodésico no cimo de um monte; pirâmide de triangulação.
Picotos [30;31] (cmp79)
– pl. de picoto; (ver, picoto)
Pido [10;16]
– Pidonho; pedinchão; pidão; pideiro; inoportuno; pedinte.
Piedade (cmp49)
– Piedade: (Ver, Nossa Senhora da Piedade)
Pigarra [18]
– Calhau; gobo; gosma; guilho; monquilho; pigarrear; caterrear; gogo.
Pinal [21;30] (cmp79)
– Relativo a pina; cada uma das peças curvas que formam as rodas de um veículo; camba.
Pindão (cmp93)
– Pindão: sem proposta
Pinhal [17;19;36]
– Terreno onde crescem pinheiros; conjunto de pinheiros.
Pinheira [21;38]
– Espécie de cogumelo comestível de cor castanha, vulgar nos pinhais de Trás-os-Montes; pinheiro manso.
Pinheiro [1;8;14;18;19;20;21;25;28;31;32;36] (cmp78)
– Planta conífera da família das pináceas de folha aciculares e sempre verdes.
Pinho [17]
– Madeira de pinho; pinheiro.
Pinho da Serra [7]
– Pinho; (ver, pinho)
– Serra; elevação natural de terreno; montanha; grande extensão de montanhas ligadas umas ás outras.
Pinhovelo (cmp77)
– Pinhovelo: localidade pertencente à freguesia da Amendoeira, Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Pintos [32]
– pl. de pinto; filhote de galinha; franguinho; antiga moeda Portuguesa; medida de capacidade; criança; cruzado-novo; folha; frangainho; pintainho.
Pio [6]
– Pia de lagar de azeite onde a azeitona é moída; instrumento de moer cereais; devoto; compaixão; caritativo; bêbedo; benigno; brando; lagareta; tanque; vinho.
Piolhal [26]
– Relativo a piolho; local com grande quantidade de piolhos; pobreza extrema; lugar imundo; pocilga; porcaria; galinheiro.
Piornais [29]
– pl. de piornal; campo onde crescem piornos; nome de uma planta da família das leguminosas, semelhante á giesta, espontânea em Portugal.
Pios [38]
– Relativo de pira; piada; pilar; pio; chiar; falar; pipilar; pipitar; queixar-se.
Pisão [10] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, (vol.IX, p.494) como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro da freguesia dos Cortiços.
Pissaras [21]
– Sem proposta
Piteira [21]
– Agrave; bebedeira; boquilha; calote; camoeca; dívida; embriaguez; fumadeira; pifão; pita.
Plame [1;13]
– Relativo a pelame; (ver, pelame).
Plames [5]
– pl. de plame; (ver pelame)
Poçarrinha [35]
– Relativo a poça; (ver, poça)
Poçarrinhas [35]
– Relativo a poça; (ver, poça)
Poçarrinhos [35]
– Relativo a poça; (ver, poça)
Poça [35]
– Cova pouco profunda, geralmente com água; charco; cisterna; lago.
Poças [22;35]
– pl. de poça; (ver, poça)
Poço [22;33;35]
– Cavidade profunda aberta no solo de forma a atingir um lençol de água; pego; abismo; cacimba; cisterna; lerna; pego; irra; poça; sebo.
Poço da Fraga [33]
– Poço; (ver poço)
– Fraga; (ver, fraga)
Poço das Águas [2]
– Poço; (ver, poço)
– Águas; (ver, entre as águas)
Poço das Ondas [2]
– Poço; (ver, poço)
– Ondas; ver, ondara)
Poço do Lago [26]
– Poço; (ver, poço)
– Lago; (ver, lago).
Poço Redondo [26]
– Poço; (ver, poço)
– Redondo; (ver, lameiras redondas)
Pôços [31]
– m.q. poços, pl. de poço; (ver, poço)
PODENCE [25] (cmp64)
– Topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros. Sem proposta de sinonímia.
Poiares [22]
– Relativo a poiar; abicar; aportar; assentar; colocar; depor; desembarcar; dispor; pojar; pôr; pousar; poia; poio; pojal; pojo.l
Poias [24]
– pl. de poia; (reg.) pão alto; bolo grande de trigo; pagamento em géneros ao moleiro ou forneiro ou ao lagareiro; grande quantidade de dejectos; polo; monturo.
Poitão (cmp64)
– Poitão: m.q. poutão; pouta grande; peso amarrado a um cabo, que serve de fateixa; ancorar.
Poldras [21;26]
– Alpondra, cada uma das pedras dispostas em fila através de uma curso de água, pelas quais se passa por cima a pé enxuto de uma margem para a outra; ladrão; pôla; alporquia; alporca.
Poldras de Banreses [33]
– Poldras; (ver poldras)
– Banreses; povoação já extinta que pertencia á freguesia de Vale da Porca.
Politeiro [38]
– Sem proposta.
Pomar [35]
– Terreno plantado de árvores frutíferas; vergel; estabelecimento onde se vende fruta; frutaria; horta; pomeiro; tempe.
Pombais [2;10] (cmp79)
– pl. de pombal; construção ou local onde as pombas domesticadas se abrigam.
Pombal [6;17]
– Sing. de pombais; (ver, pombais)
Pombeira [17]
– fem. de pombeiro; (ver, pombeiros)
Pombeiros [16]
– pl. de pombeiro; engenho para elevar ás águas, na marinha de sal.
Ponta da Veiga [2]
– Ponta; extremidade; bico; canto; esquina; vestígio; sinal; pequena quantidade
– Veiga; (ver, beiga da dona)
Ponta do Carvalhal [36]
– Ponta; (ver, ponta)
– Carvalhal; (ver, carvalhal)
Pontal-Concelho [35]
– Pontal; ponta de terra ou penedia que entra um tanto pelo mar ou rio; pontalete.
– Concelho; subdivisão do território, sob administração de um presidente de Câmara.
Pontão [6;17] (cmp50)
– Ponte pequena; ponte de vão pequeno e sem apoios intermédios; escora para sustentar um muro; barcaça; escora; pontal; varal; espeque.
Pontão da Assureira [21]
– Pontão; pontão)
– Assureira; corrup. de assorear; produzir assoreamento em; obstruir; encher de areia, terra.
Pontão da Paradinha [21]
– Pontão; (ver, pontão)
– Paradinha; nome de localidade pertencente á freguesia de Morais
Ponte das Vinhas [27]
– Ponte; (ver, ponte)
– Vinhas; (ver, vinha)
Pontão de Lamas [18]
– (ver, pontão da casa da ponte de Lamas)
Ponte [6;14;26]
– Construção que permite a passagem de uma via de comunicação sobre um curso de água; alcântara; pató.
Ponte da Brêa [7]
– Ponte; (ver, ponte).
– Brêa; (ver, breia).
Ponte das Arcas (cmp63)
– Ponte: (Ver, Ponte)
– Arcas: (Ver, Arcas)
Ponte de Banreses [33] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico.
– Ponte (ver, ponte)
– Banreses; localidade já extinta que pertenceu á freguesia de Vale da Porca.
Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: ponte de Benrezes.
Tipo de sítio: Ponte.
Período: Idade Média.
CNS: 17288.
Localização: Vale da Porca.
Descrição: Ponte sobre o rio Azibo, situada logo a jusante do povoado abandonado com o mesmo nome. É uma estrutura constituída por um aparelho em xisto, apresentando uma arquitectura bastante simplificada que se baseia num tabuleiro plano assente num único arco de volta perfeita.
Ponte de Cernadela [10] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Da referida base de dados, extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Ponte de Cernadela.
Tipo de sítio: Ponte.
Período: Idade Média.
CNS: 17253.
Localização: Cortiços.
Descrição: Ponte em granito sobre a ribeira de Carvalhais, com um arco central de volta perfeita e um outro lateral de tamanho mais reduzido que fecha em lintel. O tabuleiro é plano.
Ponte de Ferreira [3]
– Ponte; (ver, ponte)
– Ferreira; freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros
Ponte de Ferro [33]
– Ponte; (ver, ponte)
– Ferro; (ver, ferro)
Ponte de Gralhós (cmp79)
– Ponte: (Ver, Ponte)
– Gralhós: localidade pertencente à freguesia de Morais, Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Ponte de Noselos (cmp63)
– Ponte: (Ver, Ponte)
– Noselos: tb. Nozelos, localidade pertencente à freguesia de Arcas, Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Ponte de Paradinha [9] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Ponte de Paradinha.
Tipo de sítio: Ponte.
Período: Idade Média.
CNS: 17242.
Localização: Chacim.
Descrição: Ponte sobre o Rio Azibo, em xisto, de tabuleiro plano assente sobre dois arcos de volta perfeita, em central maior, e um lateral mais pequeno.
Ponte do Azibo (cmp92)
– Ponte: (Ver, Ponte)
– Azibo (Ver, Azibal)
Ponte do Bairrinho [9] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Ponte do Bairrinho.
Tipo de sítio: Ponte
Período: Idade Média/ Moderno
CNS: 17244.
Localização: Chacim.
Descrição: Pequena ponte em xisto, situada na aldeia de Chacim, ao lado do Real Filatório. Tem um só arco de volta perfeita, com o tabuleiro plano. Não há elementos seguros sobre a sua cronologia, mas é possível que tenha uma origem medieval, pela sua colocação na zona antiga de Chacim, comprovadamente uma povoação de origem medieval, que conserva ainda o pelourinho, havendo notícias da existência de uma torre medieval, entretanto destruída e de localização perdida. Pode também ter sido construída na época moderna, até como apoio à fábrica de seda do Real Filatório de Chacim.
Ponte de Vale da Porca [33] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Ponte de Vale da Porca.
Tipo de sítio: Ponte.
Período: Idade Média.
CNS: 17289.
Localização: Vale da Porca.
Descrição: A ponte de Vale da Porca é uma estrutura em xisto que na zona Sudoeste desta aldeia permite a travessia do rio Azibo. A sua arquitectura define-se por um tabuleiro em forma de cavalete que assenta em 3 arcos de volta perfeita. Destes três arcos destaca-se um central de maiores dimensões, que por sua vez é ladeado por mais dois arcos, também de volta perfeita, mas de menores dimensões.
Ponte Nova [3;26]
– Ponte; (ver, ponte).
– Nova; (ver, lameiro novo).
Pontes (cmp78)
– Pontes; Pl. de Ponte: (ver, Ponte)
Ponte Velha [3]
– Ponte; (ver, ponte).
– Velha; (ver, cerca velha).
Pontinho (cmp50)
– Pontinho; diminutivo de ponto; pequena mancha arredondada e de superfície indeterminada; parte do espaço sem dimensão definidas; sítio fixo e determinado; lugar;
Porqueiros [30]
– Tratador ou negociante de porcos; guardador de porcos; relativo a porcos; diz-se de uma variedade de abóbora; designativo de uma variedade de couve, utilizada para a alimentação do gado.
Porretas de Chacim (cmp92)
– Porretas: Pl. de porreta; Reg. Maço de ferro; marreta; talo verde das cebolas.
– Chacim, Freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros; (Ver, Chacim)
Porta [34]
– Sing. de portas; (ver, portas)
Portal da Veiga [13]
– Portal; porta principal de um edifício; pórtico; átrio; abertura em muro; sebe ou valado; cancela; entrada.
– Veiga; (ver, beiga da dona)
Portaleira [22]
– Relativo a porta; (ver, portas)
Portaleiro [22]
– Relativo a porta; (ver, portas)
Portas [12]
– Portas pl. de porta; abertura para dar entrada ou saída; entrada; aceso; passagem estreita; desfiladeiro; garganta.
Portela [2;14;20;21;26;27;29;30;32;33;37] (cmp64/78) ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, e referente á freguesia de Salselas, (também conhecido por monte calvário)
– Portela; cotovelo de estrada ou caminho; depressão entre cumes de montanhas; passagem estreita entre montanhas.
Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Monte Calvário/Portela
Tipo de sítio: Necrópole
Período: Indeterminado/ Idade Média.
CNS: 6118
Localização: Salselas.
Descrição: Num pequeno outeiro designado Monte Calvário pode observar-se a sequência de dois acentuados taludes, de funcionalidade indeterminado. Estes taludes circundam na parte superior e a meia encosta um pequeno monte, de pendentes suaves e cujas dimensões são demasiado exíguas para se tratar de um povoado fortificado. Nos anos oitenta foram, aqui encontradas algumas ossadas humanas quando se procedia ao revolvimento do solo, e que poderiam integrar a necrópole de uma possível capela ou igreja existente no cume da pequena elevação. À superfície são visíveis grandes quantidades de materiais, apenas se detectaram alguns fragmentos de telha de meia cana, Contíguo ao Monte Calvário, do lado Norte, está a zona do topónimo Portela, actualmente ocupada por um olival, e identificado pela tradição local como o local de implantação de um antigo povoado, mas também aqui não foram detectados materiais que permitissem definir com alguma segurança uma cronologia aproximada para o sítio em questão. Parece, no entanto provável que o Monte Calvário e o sítio da Portela se tratem de um único sítio, podendo corresponder o Monte Calvário talvez ao local onde se implantou o templo do antigo assentamento, sendo provavelmente um sítio de época medieval. O espaço, no seu conjunto, foi alterado topograficamente devido à separação provocada pela abertura de um estradão público.
Portela da Chaiça (cmp92)
– Portela: (ver, Portela)
– Chaiça: de Chaira: (ver, Chaira)
Portela da Costa [16]
– Portela; (ver, portela).
– Costa; (ver, costa).
Portela da Cruz (cmp93)
– Portela: (Ver, Portela)
– Cruz: (Ver, Cortinha da Cruz)
Portela da Freixeda (cmp78)
– Portela: (Ver, Portela)
– Freixeda: (Ver, Freixeda)
Portela da Madriana [16]
– Portela; (ver, portela)
– Madriana; (de madria, do latim mandria); açude – rebanho de gado ( do italiano mandria “ manada”.)
Portela da Martins [19]
– Portela; (ver, portela)
– Martins; nome de pessoa.
Portela da Vinha [28]
– Portela; (ver, portela)
– Vinhas; (ver, vinhas)
Portela das Eiras (cmp93)
– Portela: (Ver, Portela)
– Eiras; pl. de Eira: (Ver, Eira do Concelho)
Portela das Maças [25]
– Portela; (ver, portela)
– Maças: fruto comestível da macieira, de forma arredondada e consistente.
Portela de Banreses [33]
– Portela; (ver portela)
– Banreses; antiga localidade, já extinta, que pertenceu á freguesia de Vale da Porca
Portela de Ciocos [38]
– Portela; (ver, portela)
– Ciocos; (ver, cioco)
Portelinha da Pereira (cmp78)
– Portelinha; diminutivo de Portela: (Ver, Portela)
– Pereira: (Ver, Pereira)
Portelinho [29]
– Diminutivo de Portela; (ver, portela)
Portinhas do Sol (cmp78)
– Portinhas; diminutivo de Portas; (Ver, Portas)
Portinho [35] (cmp78)
– Diminutivo de porto; (ver, porto)
Porto [13;29]
– Sítio de uma costa ou de um rio onde os navios podem fundear; ancoradouro; lugar de descanso; refúgio; asilo; cala; calheta; enseada; escala; passo.
Porto Barro [14]
– Porto; (ver porto)
– Barro; (ver, Barros)
Porto Barro de Baixo [14]
– Porto; (ver porto)
– Barro; (ver Barros).
– Baixo; (ver carva de Baixo)
Porto Cães [23]
– Porto; (ver, porto)
– Cães, pl. de cão: mamífero carnívoro da família dos canídeos.
Porto das Estacas [15]
– Porto; (ver, porto)
– Estacas; amparo; escora; espeque; estacoeiro; haste; rodrigão; tanchão.
Porto Predo [19]
– Porto; (ver, porto)
– Predo; corrup. de precto; pleito, litígio; demanda; contenda. Doc. das bentas do Porto de 1280. (Eluc.)
Poulão [3;26]
– Relativo a poula; terreno de pousio, inculto mas cultivável.
Poulinho dos Juncais [13]
– Poulinho; diminutivo de poula (ver, poulão)
– Juncais; pl. de juncal; terreno onde crescem juncos; junqueira.
Poulo [18]
– m.q. poula; terreno de pousio, inculto mas cultivável.
Pousadoiro (cmp78)
– Pousadoiro: m.q. Pousadouro: (Ver, Pousadouro)
Pousadouro [13;32] *
– Lugar onde se pousa; pousadeiro; cu; assento; estalajadeiro; nádegas; poleiro; pousada.
Pousso [14] *
– m.q. pouso; ancoradouro; descanso; estância; paradeiro; poleiro; sepultura.
Pouzadouro [24]
– m.q. pousadouro; (ver, pousadouro)
Povo [26]
– Aldeia; arraial; casta; família; gentalha; habitante; lugarejo; nação; plebe; populaça; povoado.
Povoação [3;23]
– Aldeia; arraial; assento; burgo; cidade; localidade; lugar; pobla; povoado; terra; vila; castelo; cerco; circo; feira; fortaleza; mercado; rossio; terreiro.
Praça [2]
– Alarde; almoeda; castelo; arco; cidade; arco; fortaleza; forte; largo; mercado; rossio; terreiro.
Praça no Meio do Povo [32]
– Praça; (ver, praça)
– Maio: âmago; centro; seio; via; médio; mediano.
– Povo; (ver, povo)
Prada de Favais [8]
– Prada, f. de prado ( ver, prado)
– Favais; pl. de faval; campo de favas.
Pradinho [4;6;7;26;33]
– Diminutivo de prado; (ver, prado).
Pradinhos [30]
– pl. de pradinho; diminutivo de prado; (ver, prado)
Prado [2;5;7;10;13;19;20;21;23;25;26;27;31;32;33;36;38] (cmp78/92)
– Almargeal; campina; campo; hipódromo; lameiro; prisão; relvado; veiga; vergel; xadrez.
Prado Ancho [32]
– Prado; (ver, prado)
– Ancho: largo; cheio de vaidade; soberbo.
Prado Cavaleiros [20]
– Prado; (ver, prado)
– Cavaleiros; homem que sabe, costuma andar a cavalo.
Prado Contado [20]
– Prado; (ver, prado).
– Contado; atribuído; corrido; imputado; lançado; participado.
Prado das Moças [26]
– Prado; (ver, prado)
– Moças; pl. de moça; mulher ainda nova; rapariga.
Prado de Aneiros [27]
– Prado; (ver, prado)
– Aneiros, pl. de aneiro: dependente do modo como o ano decorre; que produz ano sim, ano não; contingente; incerto.
Prado de Baixo [2;38]
– Prado; (ver, prado)
– Baixo; (ver, carva de baixo)
Prado de Bornes [32]
– Prado; (ver, prado)
– Bornes: freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
Prado de Cavaleiros [25]
– Prado; (ver, prado)
– Cavaleiros; (ver prado cavaleiros).
Prado de Cima [2]
– Prado; (ver, prado)
– Cima; (ver, carva de cima)
Prado de Peredo [24]
– Prado; (ver, prado)
– Peredo: relativo á freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Prado de Sapinhos [25]
– Prado; (ver, prado)
– Sapinhos, pl. de sapinho, diminutivo de sapo: batráquio anuro com corpo rechonchudo, olhos salientes, extremidades curtas e cinco dedos semelhante á rã, insectívoro e muito útil á agricultura.
Prado de Susão [1]
– Prado; (ver, prado)
– Susão; de suso; jussãa; antigamente se disse juso” abaixo” e suso “ acima”. (eluc)
Prado de Suzão [1]
– Prado; (ver, prado)
– Suzão; m.q. susão (ver, susão)
Prado do Alfaiate [17]
– Prado; (ver, prado)
– Alfaiate; indivíduo que confecciona vestuário masculino; insecto aquático hemíptero, da família dos hidrometrídeos, de pernas longas, que se desloca sobre a superfície das águas tb conhecido por cabra e joaninha.
Prado do Lombo (cmp92)
– Prado: (Ver, Prado)
– Lombo: (Ver, Lombo)
Prado do Richouro (cmp93)
– Prado: (Ver, Prado)
Prado Fundo [21]
– Prado; (ver, prado)
– Fundo; que tem fundura ou profundidade; profundo; cavado.
Prado Longo [20]
– Prado; (ver, prado)
– Longo; extenso; comprido; dilatado; demorado; largo; longueiro.
Prado Rasgado [38]
– Prado; (ver, prado)
– Rasgado: que tem rasgão ou rasgões; em pedaços; despedaçado; roto; esfarrapado; largo; espaçoso; aberto; sem limites; sem restrições.
Prado Rasgado de Cima [38]
– Prado; (ver, prado)
– Rasgado; (ver, prado rasgado)
– Cima; (ver, carva de cima)
Prados [16;21;26]
– Prados, pl. de prado; (ver, prado)
Prados Mocas [26]
– Prados; (ver prado)
– Mocas; pl. de moca; cacete; cacheira; clava; engano; escárnio; mentira; planta arbustiva expontânea, gíria, mocas de raposa ou mocas.
Prado Saldonha [24]
– Prado; (ver, prado)
– Saldonha; (sem proposta)
Preadouro (cmp78)
– Preadouro: de Prear; aprisionar; prender; agarrar; tomar; apossar-se de; conquistar; fazer presa: Reg. Irritar-se; zangar-se.
Prêdo [31]
– (ver, ribeiro do Prêdo)
Preguiça [8]
– Tendência da pessoa para evitar ou recusar o esforço; indolência; pequeno molho de meda do cereal ainda por malhar.
Pressada [17]
– gir: m.q. presseira; pequeno regato que sai da regueira condutora da água do rego.
Provinceiras (cmp93)
– Provinceiras: sem proposta.
Quadrassal (cmp77)
– Quadrassal: m.q. Quadraçal: (ver, Eiras do Quadraçal)
Quartos (cmp79)
– Quartos; pl. de quarto; divisão de habitação; vasilha de meia pipa, correspondente a um quarto de tonal; Antiga bala de chumbo; despensa; arrecadação.
Quebrada [6;19] (cmp93)
– Alcantil; barreiro; barroca; brecha; coirela; precipício; vertente; declive; declive de um monte, ladeira; escavação feita pelas águas pluviais; desmoronamento de terras; soldadas de dois pães por dia
Quebradinha [19]
– Diminutivo de quebrada; (ver, quebrada).
Queimada [16] (cmp64)
– Incêndio; queima; queima de vegetação; lugar onde se faz essa queimada; terra calcinada, própria para adubo.
Queimadas (cmp79)
– Queimadas; pl. de Queimada: (Ver, Queimada)
Queimadinha [34]
– Diminutivo de queimada; (ver, queimada)
Queimados [16;30]
– (ver, queimada)
Queiroga [26;31;34] (cmp63/64)
– Espécie de urze, de flor branca espontânea em Portugal.
Queirogal [22]
– Local onde existe queirós
Queirogas [22]
– Relativo a queiró; (ver, queiroga)
Queirogueira [22]
– Relativo a queiró; (ver, queiroga)
Queirógueira [22]
– Relativo a queiró; (ver, queiroga)
Quilhosas [30]
– Relativo a quilhoto; beirão.
Quinhães [26]
– Relativo a quinhão; parte que cada um recebe na divisão de um todo; quota-parte; parcela; porção; dose; monte; parte; partilha.
Quinta [3;12;15;17;18;21;22;34;36] (cmp63)
– Propriedade rústica cercada ou não de árvores, com terra de semeadura e geralmente casa de habitação.
Quinta da Barca (cmp93)
– Quinta: (Ver, Quinta)
– Barca: (Ver, Barca)
Quinta da Caída (cmp49)
– Quinta: (Ver, Quinta)
– Caída: acto ou efeito de cair; queda; declínio; decadência; diminuição; enfraquecimento; cessação;
Quinta da Camba (cmp91)
– Quinta: (Ver, Quinta)
– Camba: m.q. Cambá: (Ver, Cambá)
Quinta da Carrasqueira (cmp49)
– Quinta: (Ver, Quinta)
– Carrasqueira: (Ver, Carrascal)
Quinta da Chorense [22] (cmp63)
– Quinta; (ver, quinta)
– Chorense; relativo a chorão; salgueiro-branco; salgueiro- chorão.
Quinta da Ricorelha [32]
– Quinta; (ver, quinta)
– Ricorelha; sem proposta
Quinta da Taipa (cmp78)
– Quinta: (Ver, Quinta)
– Taipa: (Ver, Taipas)
Quinta da Tapada [35]
– Quinta; (ver, quinta)
– Tapada; (ver, tapada)
Quinta da Ventoreira [30]
– Quinta; (ver, quinta)
– Ventoreira; de ventor; cão-de-busca; cão que possui bom faro.
Quinta das Camelas (cmp63)
– Quinta: (Ver, Quinta)
– Camelas: Tecido impermeável de pêlo de cabra ou de lã de carneiro
Quinta das Servas (cmp78)
– Quinta: (Ver, Quinta)
– Servas: fem. de servo; Feudalismo, indivíduo ligado a uma terra e dependente de um senhor; criado; servente; aquele que vive em situação de escravidão; escravo; pessoa oprimida ou sem liberdade.
Quinta Debaixo (cmp78)
– Quinta: (Ver, Quinta)
– Debaixo: inferiormente; em lugar inferior a; na dependência de.
Quinta de Cima [36]
– Quinta; (ver, quinta)
– Cima; (ver carva de cima)
Quinta de S. Lourenço (cmp93)
– Quinta: (Ver, Quinta)
– S.; m.q. Santo: (ver, Santo)
– Lourenço: Nome de pessoa.
Quinta de Santa Marinha [30]
– Quinta; (ver, quinta)
– Santa Marinha: pessoa santificada que foi canonizada.
Quinta de Vale do Servo (cmp64)
– Quinta: (Ver, Quinta)
– Servo: (Ver, Quinta das Servas)
Quinta do Calveiro [32]
– Quinta; (ver, quinta)
– Calveiro; (ver, calveiro)
Quinta do Mouco (cmp79)
– Quinta: (Ver, Quinta)
– Mouco: que ou aquele que ouve pouco ou nada; surdo.
Quintal [2]
– Terreno com horta ou jardim junto a uma casa de habitação; pequena quinta; pátio.
Rabaçal [38]
– Terreno onde abundam as rabaças; planta herbácea da família das umbelíferas, espontânea em Portugal, nos poços, charcos, ribeiros etc.
Rabaças [16]
– pl. de rabaça; bubão; paspalhão; paspalho; planta herbácea da família das umbelíferas, espontânea nos poços, charcos e ribeiros.
Rabo de Égua [13;14] (cmp50)
– Rabo; extremidade posterior mais ou menos prolongada do corpo de muitos animais; cauda.
– Égua; fêmea do cavalo.
Rabo de Gata [21]
– Rabo; (ver, rabo de égua).
– Gata; fêmea do gato.
Rabo-de-gato (cmp78)
– Rabo: (ver, rabo de égua)
Racheira [38]
– Relativo a rachar; preencher com lascas de pedra e argamassa; porção de lascas ou rochas de pedras.
Racheiros [38]
– pl. de racheira; (ver, racheira)
Rafado [4]
– Bandalho; casquilho; falho; faminto; miserável; mísero; pobre; poído
Rafareira [2]
– Relativo a rafar; coçar; roçar; cotiar.
Rage [9;35]
– m.q. raje; estria; risca; lista; raia; rajo, parte do pinheiro que se corta para extracção da resina.
Rages [38]
– pl. de rage; (ver, rage)
Rainha [31]
– Soberana de um estado; esposa de Rei; primeira entre outros ou outras; pessoa mais importante.
Raja (cmp79/93)
– Raja: Estria; risca; Lista; faixa; Raia
Rajada [15]
– Ventania repentina forte violenta e rápida; lufada; precipitação violenta e repentina
Rajadas [29]
– pl. de rajada; (ver, rajada)
Ramadouro [22]
– Referente a rama; conjunto de ramos e das folhas de uma planta; ramagem; ramada.
Ramalha [26]
– Conjunto de ramos e de folhas de uma planta, ramo grande cortado da árvore
Ramalhal [12;26;38] (cmp64)
– Porção de ramos cortados; muitos ramos.
Ramalhosa [30]
– Relativo a ramalhal; (ver ramalhal)
Rangel [21]
– Relativo a range; som áspero e penetrante; peça em regra de sola ou cortiça que se mete por baixo da palmilha de um sapato.
Rapadas [29]
– pl. de rapada, f. de rapado; que se rapou; cortado rente; barbeado.
Rapadinha [13]
– Diminutivo de rapado; barbeado; calvo; liso; pronto; raso.
Raposa [17]
– Mamífero carnívoro da família dos canídeos, muito ágil, esperta e manhosa.
Raposeira [2***;11]
– Cova da raposa, sensação de bem-estar de quem se deita ao sol. Topónimo onde se encontra o povoado fortificado denominado Terrenha de Pinhovelo na freguesia da Amendoeira. (ver terronha)
Raposeiras (cmp77)
– Raposeiras: pl. de Raposeira: (Ver, Raposeira)
Raposo [16]
– Macho da raposa; (ver, raposa)
Rapozeiras [18;20;29] (cmp64)
– m.q. raposeiras; (ver, raposeira)
Rasquadeira (cmp92)
– Rasquadeira: sem proposta
Real Filatório de Chacim [9] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, mas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo do cadastro rústico da freguesia de Chacim. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Real Filatório.
Tipo de sítio: Complexo Industrial.
Período: Moderno.
CNS: 11375
Localização: Chacim.
Classificação: Em vias de classificação.
Descrição: Complexo industrial que engloba as ruínas do Filatório, o respectivo aproveitamento hidráulico, a casa dos casulos e o bairro operário. Aí se instalou em 1788 o Filatório de Sede, onde foi introduzido o sistema de fiação e torcedura de seda à piemontesa. A intervenção arqueológica (projecto de estudo e valorização) realizada por [Maia et alli, 1997], nas ruínas do Real Filatório permitiu confirmar a existência de um filatório do tipo piemontês. Foram detectadas duas paredes interiores e dois canais de escoamento de água. O espólio recolhido pode-se agrupar em três categorias: Um fuso, base onde giravam os fusos e tubos de vidro que impediam que o fio de seda se partisse.
Rebentágua [13]
– Rebentar+ água; rebentar; fragmentar-se de forma violenta e em geral barulhenta; estourar, estalar: água; (ver, entre as águas)
Rebochão [1]
– Sem proposta
Rebolal [31]
– Relativo a reboleira; (ver reboleira)
Rebolale [16]
– Relativo a rebolo; (ver, reboleira)
Rebolêdo [4]
– Relativo a rebolo; (ver, reboleira)
Reboleira [14]
– Lodo que se acumula no fundo da caixa onde gira o rebolo; rebolo; pequena mó que gira em torno de um eixo; pedra redonda; calhau; rebordão; seixo.
Reboleiro [18;25]
– (ver, reboleira)
Recantos [26]
– pl. de recanto; canto esconso; escaninho; lugar retirado; esconderijo.
Recheira [18]
– Relativo a rechega; operação de fender longitudinalmente os pinheiros para a colheita da resina.
Recovas [38]
– pl. de recova; acto de recovar; transporte de bagagens, mercadorias, feito por recoveiro, mediante pagamento; preço desse transporte; recovagem.
Recta da Cilha (cmp79)
– Recta: conjunto infinito de pontos, linearmente ordenados, sem primeiro nem último; traço direito; lanço rectilíneo de estrada
– Cilha: Faixa de tecido ou correia larga que passa por baixo da barriga das cavalgaduras para segurar a sela ou a carga.
Rede (cmp79)
– Rede: Aparelho armado com tecido de malha para apanhar peixe e outros animais; tecido de malha para vedações; tecido forte, tipicamente de malha, que se suspende de duas hastes ou ramos de árvores para se dormir a sesta; entrelaçamento de nervos e fibras; emaranhado de coisas ou de circunstâncias.
Redroalho [1]
– Sem proposta.
Redonda [14]
– fem. de redondo; circular; esférico; cilindro, curvo.
Redondel (cmp78)
– Redondel: m.q. redondelo: (Ver, Redondelo)
Redondelo [12;13;26;33***]
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, situado na freguesia de Vale da Porca.
– m. de redondela; rodazinha; rodela; roda pequena; redondel.
Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Redondel.
Tipo de sítio: Monumento megalítico.
Período; Neo-Calcolítico.
CNS: 17285.
Localização: Vale da Porca.
Descrição: Monumento megalítico de pequenas dimensões, situado nas proximidades do santuário de santo Ambrósio, para Norte, junto a uma pequena linha de água subsidiária da ribeira de Salselas. O local onde se implanta a mamoa é cultivado com cereais, o que constitui um importante factor para acelerar a sua degradação.
Objecto de acções de vandalismo, o monumento apresenta uma grande cratera de violação que parece ter provocado a destruição da sua estrutura. No entanto, e apesar de não ser visível qualquer vestígio pétreo, nota-se a estruturação do seu corredor.
– No âmbito do projecto de investigação arqueológica “Terras Quentes” este arqueosítio foi intervencionado entre 25 de Agosto e 12 de Setembro de 2003, tendo-se obtido os seguintes resultados: Confirmou-se a existência do monumento megalítico, sendo digno de nota como resultado preliminar o aparecimento na periferia da mamoa, no lado Este de uma grande concentração de olaria, com evidente associação de fragmentos de vários recipientes cerâmicos. A sua análise configura uma situação de reutilização tardia provavelmente da Idade do Bronze.
Referta [17]
– Referta; alteração; briga; contenda; disputa; escaramuça; escatina, oposição; porfia. Refega, m.q. refesta f. de refesto; anfractuosidade; depressão; reentrância.
Refesta [17]
– fem. de refesto; ruga profunda; anfractuosidade; reentrância.
Refoio [17]
– m.q. refojo; recôncavo de terreno; gruta ou caverna onde se acoitam feras.,
Refunda [27]
– Relativo a refundar; tornar mais fundo; aprofundar.
Reina [14]
– gir; f. de reino; pau comprido do moinho, com uma cavidade ao centro, onde se colocava a mealha.
Regada [3;11;12;13;17;22;29]
– Leira; regadia; terreno que tem água; (reg.) temporada das regas.
Regada das Pinhas [16]
– Regada; (ver, regada)
– Pinhas; pl. de pinha; infrutescência com escamas lenhosas presas a um eixo, cada uma das quais suporta uma ou mais sementes, como nas coníferas
Regada do Birra (cmp78)
– Regada: (Ver, Regada)
– Birra: Teima; Obstinação; capricho; pertinácia; antipatia; aversão; quezilia; zanga; costume irracional; vício.
Regada do Fetal [33]
– Regada; (ver, regada)
– Fetal; terreno onde crescem fetos.
Regada do Moinho [16]
– Regada; (ver, regada)
– Moinho; engenho ou máquina de moer grãos ou triturar determinadas substâncias.
Regada do Senhor (cmp78)
– Regada: (Ver, Regada)
– Senhor: masc. de Senhora: (Ver, Senhora da Oliveira)
Regadas [13;16] (cmp50/64/79)
– Regadas pl. de regada ( ver, regada)
Regadinha [6;29]
– Diminutivo de regada; (ver, regada)
Regadinhas (cmp92)
– Regadinhas; diminutivo de Regadas: (Ver, Regada)
Regadinho [19]
– Diminutivo de regada; (ver, regada)
Regato da Felpa (cmp63)
– Regato: (Ver, Regato das Adegas)
– Felpa: Pêlo saliente de estofo ou tecido; Pêlo de animais; pelugem macia que reveste alguns vegetais; carepa; pêlos finos e curtos existentes em certas zonas do corpo.
Regato da Fonte Fria (cmp79)
– Regato: (Ver, Regato das Adegas)
– Fonte: (Ver, Fonte)
– Fria: (Lameiro da água Fria)
Regato da Fraga (cmp63)
– Regato: (Ver, Regato das Adegas)
– Fraga: (Ver, Fraga)
Regato da Touça (cmp63)
– Regato: (Ver, Regato das Adegas)
– Touça: Vergôntea de castanheiro utilizada em cestaria; vara ou ramo comprido de uma árvore; parte de uma planta, especialmente árvore que compreende as bases do caule e da raiz; cepa; touceira; maciço de castanheiros; moita.
Regato da Vila Seca (cmp50)
– Regato: (Ver, Regato das Adegas)
– Vila: (Ver, Vila Cordeiro)
– Seca: acto ou efeito de secar; falta de chuva; estiagem; importunação; maçada.
Regato das Adegas [6]
– Regato; curso de água pouco volumoso e não permanente; corroio; ribeiro.
– Adegas; pl. de adega; parte de uma casa geralmente subterrânea onde se guarda o vinho, azeite e outras provisões.
Regato das Corgas (cmp49)
– Regato: (Ver, Regato das Adegas)
– Corgas: pl. de corga; caminho estreito; sulco; canal aberto pelas águas; regueiro.
Regato de Penetoiro (cmp50)
– Regato: (Ver, Regato das Adegas)
– Penetoiro: Peneta; infelicidade; azar.
Regato de Urzeda (cmp79)
– Regato: (Ver, Regato das Adegas)
– Urzeda: fem de urzedo: (Ver, Urzedo)
Regato de Vale Côvo (cmp50)
– Regato: (Ver, Regato das Adegas)
– Vale: (Ver, Vale)
– Côvo: Covo; côncavo; fundo; espécie de massa para pescar nos rios; cesto onde a galinha choca os ovos; espécie de gaiola para recolher a criação.
Regato do Azibal (cmp63)
– Regato: (Ver, Regato das Adegas)
– Azibal: (Ver, Azibal)
Regato do Gricho (cmp63)
– Regato: (Ver, Regato das Adegas)
– Gricho: sem proposta.
Regato do Vale da Bouça (cmp49)
– Regato: (Ver, Regato das Adegas)
– Vale: (Ver, Vale)
– Bouça: (Ver, Boiça)
Regocho (cmp92)
– Regocho: Rego; vala por onde passa água; valeta; sulco feito no solo pelo ferro do arado; sulco que as rodas de carro deixam; rodeira; ruga; refego.
Regueira da Vinha [13]
– Regueira; (ver, regueira.
– Vinha; terreno plantado de videiras; vinhal; conjunto de videiras de um terreno; mina.
Regueiral [17]
– Relativo a regueira; (ver, regueira).
Regueiras [7]
– pl. de regueira; acéquia; arroio; regato; rego; regueiro; reigada; sulco; vala.
Reguengos [27]
– pl. de reguengo; próprio do Rei; real; pertencente ao património real; terra do património real; arrendada com a obrigatoriedade de certos tributos em géneros.
Reixa [6] (cmp91)
– Pequena tábua; grade de janela; gelosia; [pop.antigo; rixa]
Rebor de Vaca [36]
– Rebor, m.q. rubor; de rebora; alvedrio; decisão; presente que o comprador de uma propriedade dava ao vendedor além do preço estipulado; (reg.) vinho que os contratantes bebem nas feiras depois de fechado o negócio.
Regueiral [36]
– Relativo a regueiro; sulco ou rego por onde passa água; pequeno curso de água.
Reitoria (cmp64)
– Reitoria: Gabinete do Reitor; sede da administração de uma Universidade; paróquia sobre a direcção de um reitor; residência do pároco, em certas freguesias.
Reladeira [21]
– gir. de rela; roldana para espetar os pássaros; seixo, mais ou menos redondo, sobre o qual gira o guilho ou aguilhão do moinho
Relfa [3]
– Sem proposta
Relva [16;21] (cmp79)
– Camada de terra rasteira espontânea ou tratada; terreno coberto ou revestido dessa erva; planta herbácea da família das gramíneas.
Relvas (cmp93)
– Relvas; pl. de relva: (Ver, relva)
Remiscal [29]
– Sem proposta.
Renia [14]
– Sem proposta
Requeixo [33] (cmp78/92)
– Relativo a requeixada; acanhada; estreita; oprimida; e também despovoado; “ a minha terra fica por esta rrazom mays requeixada para os meos foros, e direitos. Doc. Câmara secular de Lamego de 1352.
Retorno [14;21;26] (cmp78)
– Acto ou efeito de retornar; voltar; regresso; câmbio; devolução; gratidão; recompensa; regressão; tornada; troco;
Retorta [30;31;32;38]
– Parte curva do báculo; vaso bojudo, de gargalo estreito, curvo e voltado para baixo; parte do alambique que estabelece a ligação entre a caldeira.
Revolta [13;20] (cmp78)
– Rebelião contra a autoridade estabelecida, sublevação; insurreição; levantamento; motim; redição; volta ou curva de um rio ou caminho; deslavra; cultura de plantas de colheita serôdia feita num terreno já cultivado com espécies temporãs.
Revoltas [12;13;18]
– pl. de revolta; (ver, revolta).
Ria [27]
– Enseada comprida e estreita provocada pelo movimento eustático de levantamento do nível do mar, de modo que este invadiu os vales fluviais separados uns dos outros por elevações orográficas oblíquas ou perpendiculares á costa.
Ribal [38]
– Relativo a ribado; outeirinho; ribanceira.
Ribeira [2;5;7;10;13;14;15;18;19;20;24;25;28;29;33;34;35;38] (cmp50)
– Pequeno rio; ribeiro; porção de terra banhada por um rio.
Ribeira da Eirinha (cmp93)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Eirinha: Diminutivo de eira: (Ver, Eira do Concelho)
Ribeira da Frieira (cmp65)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
Frieira: sing. de frieiras: (Ver, Frieiras
Ribeira d’Ala [3]
– Ribeira; (ver, ribeira).
– D’Ala; freguesia do concelho de Macedo de cavaleiros.
Ribeira da Pedra Abelheira (cmp78)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Pedra: (Ver, Pedra)
– Abelheira: (Ver, Abelheira)
Ribeira das Almas [26]
– Ribeira; (ver ribeira)
– Almas; parte imaterial do ser humano; principio espiritual em oposição á matéria.
Ribeira das Barroncas (cmp78)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Barroncas: sem proposta
Ribeira das Canas (cmp78)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Canas; pl. de Cana: planta rizomatosa, de colmo lenhoso, da família das gramíneas, cultivada e subespontânea em Portugal, útil pelas aplicações de seu colmo.
Ribeira das Carvas (cmp77)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Carvas: pl. de Carva: (ver, Carva)
Ribeira das Fragas do Santo (cmp78)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Fragas: (Ver, Fraga)
– Santo: (Ver, Santo)
Ribeira das Maças [11]
– Ribeira; (ver, ribeira).
– Maças; fruto comestível da macieira.
Ribeira das Mós (cmp49)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Mós: pl. de Mó; pedra circular e rotativa dos moinhos que tritura e mói o grão dos cereais ou a azeitona; Pedra de amolar.
Ribeira de Ala (cmp63)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Ala: Freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros; (Ver, Ala)
Ribeira de Baixo [12;14;38]
– Ribeira; (ver, ribeira)
– Baixo; (ver, carva de baixo)
Ribeira de Cacho [38]
– Ribeira; (ver, ribeira)
– Cacho; bocado; cachorro; cachu; corimbo; gacho; galho; pedaço; penca; pinhoca; pinhoca; influrescência agrupada monopodial cujas flores são pedunculadas; racimo.
Ribeira de Camba (cmp92)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Camba: Cada uma das peças curvas que formam as rodas dos carros de bois; Peça do freio em que entra o tornel da rédea; pedaço de tecido com que se aumenta a roda do vestido.
Ribeira de Caravelas [5]
– Ribeira; (ver, ribeira)
– Caravelas; embarcação de vela; catavento; chocalho; gorjeta; ventoinha
Ribeira de Carvalhais (cmp78)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Carvalhais: Pl. de Carvalhal: (Ver, Carvalhal)
Ribeira de Carvalhal (cmp77)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Carvalhal: (Ver, Carvalhal)
Ribeira de Castro (cmp79)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Castro: (Ver, Castro)
Ribeira de Cima [5;12;14;22]
– Ribeira; (ver, ribeira)
– Cima; (ver, carva de cima).
Ribeira de Chacim (cmp91)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Chacim: Freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros: (Ver, Chacim)
Ribeira de Codes [18] (cmp64)
– Ribeira; (ver, ribeira)
– Codes; reg. Codeão: terra endurecida pela geada; codão.
Ribeira de Codres [25]
– Ribeira; (ver, ribeira)
– Codres; m.q. codes; (ver, ribeira de codes)
Ribeira de Cortes [11]
– Ribeira; (ver, ribeira).
– Cortes; pl. de corte; curral; malhada.
Ribeira de Côvres [11]
– Ribeira; (ver, ribeira).
– Côvres; corrup. de côdres ; (ver, ribeira de codes)
Ribeira de Ereges [3]
– Ribeira; (ver, ribeira).
– Ereges; (ver, ereges)
Ribeira de Ereis [3]
– Ribeira; (ver, ribeira).
– Ereis; de erro (eluc.) campo, herdade ou qualquer propriedade que por marcos se divide “ Qui moiom alieno in suo ero modaret, Foral de Évora, 1166, livro velho dos forais”
Ribeira de Ferreiras (cmp64/63)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Ferreiras: pl. de Ferreira: (Ver, Ferreiro)
Ribeira de Fornos (cmp77)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Fornos: (Ver, Fornos)
Ribeira de Frieira (cmp79)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Frieira: sing. de Frieiras: (Ver, Frieiras)
Ribeira de Gabes [32]
– Ribeira; (ver, ribeira)
– Gabes, de gabela; feixe de espigas; paveia; braçada.
Ribeira de Latães (cmp63)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Latães: (Ver, Latães)
Ribeira de Limãos [26]
– Ribeira; (ver, ribeira)
– Limãos; povoação pertencente á freguesia de Salselas
Ribeira de Macedo (cmp49)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Macedo: relativo à cidade de Macedo: (Ver, Macedo de Cavaleiros)
Ribeira de Montestal (cmp50)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Montestal: sem proposta.
Ribeira de Móz [22]
– Ribeira; (ver ribeira)
– Móz, pl. de mó; derrangadeira; massa; moenda; montão; multidão; queixal; pedra circular e rotativa dos moinhos que tritura e mói o grão dos cereais ou a azeitona; pedra de amolar.
Ribeira de Olmos [21]
– Ribeira; (ver, ribeira).
– Olmos; freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
Ribeira de Omeda (cmp77)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Omeda: sem proposta
Ribeira de Peredo (cmp92)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Peredo: (Ver, Peredo)
Ribeira de Roubães (cmp77)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Roubães: sem proposta
Ribeira de S. Amaro [11]
– Ribeira; (ver, ribeira).
– Stº Amaro; pessoa que morreu em estado de santidade e que foi canonizada.
Ribeira de S. Cabrão (cmp49)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– S.: m.q. Santo ; (Ver Santo)
– Cibrão: Nome de pessoa.
Ribeira de S. Gonçalo (cmp92)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– S. m.q. Santo : (Ver, Santo)
– Gonçalo: Nome de pessoa.
Ribeira de Salselas (cmp64/78)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Salselas: Freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros; (Ver, Salselas)
Ribeira de Vale de Moinhos (cmp93/79)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Vale: (Ver, Vale)
– Moinhos: (Ver, Moinho)
Ribeira de Vale Pereiro (cmp77)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Vale: (Ver, Vale)
– Pereiro: (Ver, Pereiro)
Ribeira de Vinhas (cmp64)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Vinhas: Freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros; (Ver, Vinhas)
Ribeira do Amedo (cmp92)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Amedo: (Ver, Amêdo)
Ribeira do Calveiro (cmp77)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Calveiro: (Ver, Calveiro)
Ribeira do Fisão (cmp64)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Fisão: sem proposta
Ribeira do Fragão (cmp93)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Fragão: aumentativo de Fraga: (Ver, Fraga)
Ribeira do Inferno (cmp78)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Inferno: (Ver, Inferno)
Ribeira do Moinho [29]
– Ribeira; (ver, ribeira)
– Moinho; (ver, moinho)
Ribeira do Monte Velho (cmp77)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Monte: (Ver, Monte)
– Velho: (Ver, Caminho da Barca)
Ribeira do Pisão [22] *
– Ribeira; (ver, ribeira)
– Pisão; máquina para pisoar os panos; pinçote; pisador.
Ribeira do Poço do Diabo (cmp78)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Poço: (Ver, Poço)
– Diabo: Pessoa má, perversa; pessoa astuta; pessoa irrequieta; Espirito do mal; demónio; Satanás.
Ribeira do Reguengo (cmp64)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Reguengos: (Ver, Reguengos)
Ribeira do Vale Gesto (cmp77)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Vale: (Ver, Vale)
– Gesto: Movimento do corpo, principalmente da cabeça e dos braços, para exprimir ideias ou sentimentos; aspecto; fisionomia; rosto; semblante; parecer.
Ribeira do Vale Mourão (cmp77)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Vale: (Ver, Vale)
– Mourão: (Ver, Vale Mourão)
Ribeira dos Couços (cmp93)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Couços; pl. de Couço: (Ver, Couço)
Ribeira dos Moinhos [29]
– Ribeira; (ver, ribeira)
– Moinhos, pl. de moinho; (ver, moinho)
Ribeira dos Muros (cmp78)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Muros: pl. de Muro: (Ver, Muro)
Ribeira dos Piçarros (cmp78)
– Ribeira: (Ver, Ribeira)
– Piçarros: Piçarra; nome extensivo a um grupo de rochas sedimentares xistosas, umas muito duras, constituídas essencialmente por quartzo e micas (filitos) outras menos duras, constituídas por grãos de quartzo e matéria argilosa, a que se associam outros componentes (piçarras argilosas), e a que pertencem a lousa ou ardósia, a pedra de afiar ou pedra de amolar.
Ribeira Escura [32] (cmp78)
– Ribeira; (ver ribeira)
– Escura; com falta de luz; ás cegas.
Ribeiral [15]
– Relativo a ribeira; (ver, ribeira)
Ribeirão [1;20]
– Aumentativo de ribeira; (ver, ribeira)
Ribeirinha [1;2;5;8;11;12;13;15;18;20;23;24;25;26;27;29;31;34;38] (cmp78/79/91)
– Ribeirinha, diminutivo de ribeira; (ver, ribeira)
Ribeirinho [6]
– Ribeirinho, diminutivo de ribeira; (ver, ribeira)
Ribeiro [1;3;17;26;32]
– Rio pequeno; regato; arroio.
Ribeiro da Açoreira (cmp63)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Açoreira: sem proposta
Ribeiro da Amendoeira (cmp63)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Amendoeira: Freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Ribeiro da Caravela [24]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Caravela: embarcação de vela latina; antiga moeda de prata; gorjeta; chocalho; cata-vento; ventoinha.
Ribeiro da Carvalha (cmp92)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Carvalha: (Ver, Carvalha)
Ribeiro da Choudica (cmp50)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Choudica: sem proposta
Ribeiro da Choupica (cmp49)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Choupica; m.q. Chaupica: (Ver. Chaupica)
Ribeiro da Costa [22]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Costa: área que fica próxima do mar; margem do rio; lagoa; acha; declive; descida; encosta; ladeira; lado; traseira; verso.
Ribeiro da Garganta (cmp79)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Garganta: Passagem estreita entre serras; desfiladeiro; vale encaixado entre vertentes abruptas; desfiladeiro;
Ribeiro da Gualta (cmp49)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Gualta: sem proposta
Ribeiro da Igreja [21]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Igreja; edifício destinado ao culto de uma religião.
Ribeiro da Lança [13]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Lança; arpão; azagaia; hasta; lanceiro; pique.
Ribeiro da Margarida (cmp79)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Margarida: Nome de pessoa; planta da família das Compostas, com capítulos de flores liguladas, brancas, espontânea em Portugal, e também conhecida por bonina; bem-me-quer; margarita.
Ribeiro da Pala (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Pala: (Ver, Pala)
Ribeiro da Pedreira (cmp91)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Pedreira: (Ver, Pedreira)
Ribeiro da Pombeira (cmp49)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Pombeira: (Ver, Pombeira)
Ribeiro da Rodela (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Rodela: (Ver, Rodela)
Ribeiro da Serra [29]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Serra; (ver, serra)
Ribeiro da Valsada (cmp91)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Valsada: sem proposta
Ribeiro da Videira (cmp79)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Videira: Nome vulgar extensivo a um grande número de castas (quase todas cultivadas) de um arbusto sarmentoso e com gavinha, de origem asiática, e também denominado videira europeia, pertencente à família das Vitáceas, intensivamente cultivado em Portugal pelo valor dos seus frutos (uvas), muito apreciados e utilizados na alimentação e na preparação do vinho; cepa; parreira; vide.
Ribeiro da Vila [9;30] (cmp91)
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Vila; (ver, fonte da vila)
Ribeiro das Aguçadeiras (cmp79)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Aguçadeiras: pl, de aguçadeira; Pedra de aguçar ou de amolar; afiadeira
Ribeiro das Bouças (cmp91)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Bouças; m.q. Boiça; (Ver, Boiça)
Ribeiro das Corças (cmp92)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Corças: (Ver, Corças)
Ribeiro das Cortinhas [8]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Cortinhas; (ver cortinha).
Ribeiro das Inverniças (cmp79)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Inverniças; fem. de Inverniço; próprio do inverno; que se desenvolve no inverno.
Ribeiro das Lages [26]
– Ribeiro; (ver, ribeiro).
– Lages; (ver, lage).
Ribeiro das Olgas (cmp79)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Olgas: pl. de Olga: (Ver, Olga)
Ribeiro das Pombeiras [16]
– Ribeiro; (ver ribeiro)
– Pombeiros; f. de pombeiro; engenho para elevar as águas.
Ribeiro das Salgueirinhas (cmp92)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Salgueirinhas: (Ver, Salgueirinhas)
Ribeiro de Agrobom (cmp91)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Agrobom: (Ver, Agrebom)
Ribeiro de Assureira (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Assureira: (Ver, Asseureira)
Ribeiro de Baguleije (cmp63)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Baguleije: sem proposta
Ribeiro de Burga (cmp91)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Burga: Freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros: Burgar, escavar (a terra) de origem controversa, talvez ligado ao françês meridional “ bürgá” (esgaracatar)
Ribeiro de Castro (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Castro: (Ver, Castro)
Ribeiro de Chacim [5] (cmp78)
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Chacim; freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
Ribeiro de Carrapatinha (cmp63)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Carrapatinha: Localidade pertencente à freguesia de Ala, Concelho de Macedo de Cavaleiros; diminutivo de carrapata; ferida de cicatrização difícil; situação complicada; dificuldade; embaraço; carrapatal, lugar onde há grande quantidade de carrapatos ou carraças; (Ver, Carrapatas)
Ribeiro da Carvalha (cmp93)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Carvalha: (Ver, Carvalhal)
Ribeiro de Côdres [25]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Côdres; (ver, ribeira de codes)
Ribeiro de Gervelim (cmp79)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Gervelim; Gerzelim; m.q. gergelim, erva da família das pedaliáceas com folhas cariaveis; sésamo; coentro.
Ribeiro de Ginjunho (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Ginjunho: sem proposta
Ribeiro de Grijó (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Grijó: Freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros
Ribeiro de Entre as águas (cmp63)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Entre as Águas: (Ver, Entre as Águas)
Ribeiro de Maças [25]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Maças: pl. de maça; pau bastante pesado mais grosso numa extremidade que noutra, outrora usado como arma; clava; instrumento que serve para bater ou maçar o linho; maço; pilão cilíndrico usado pelos calceteiros, fruto da macieira.
Ribeiro de Macedo de Cavaleiros (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Macedo de Cavaleiros; Relativo à cidade de Macedo de Cavaleiros.
Ribeiro de Melão (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Melão: (Ver, Melão)
Ribeiro de Mosqueiros (cmp64)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Mosqueiros: Mosquedo; lugar inçado de moscas; ninho de moscas; espécie de armário para resguardar os alimentos do contacto com as moscas, conservando-os arejados através de rede fina; qualquer objecto próprio para apanhar ou afugentar moscas.
Ribeiro de Paradela (cmp79)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Paradela: Reg. Exposição ao vento
Ribeiro de Poulos (cmp49)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Poulos: Reg. Poula; terreno de pousio, inculto, mas cultivável.
Ribeiro de Rebolal (cmp93)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Rebolal: Rebolo; diz-se do castanheiro bravo; Reg. Pedra redonda
Ribeiro de Salgueiras (cmp79)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Salgueiras: (Ver, Salgueiro)
Ribeiro de São Mamede (cmp79)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– São, m.q. Santo; (Ver, Santo)
– Mamede; nome de pessoa.
Ribeiro de Seixo [3] (cmp63)
– Ribeiro; (ver ribeiro)
– Seixo; pedra geralmente lisa, dura e de tamanho reduzido; calhau; rocha sedimentar detrítica não lapidada.
Ribeiro de Sezulfe (cmp63)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Sezulfe; Freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros
Ribeiro de Soalheiras (cmp79)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Soalheiras; (Ver, Soalheira)
Ribeiro de Palheiras [26]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Palheiras; meda de palha, lugar onde se guarda palha; casa pobre e modesta.
Ribeiro de Real (cmp91)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Real: que existe de verdade; que não é imaginário; verdadeiro; efectivo; referente ao rei ou à realeza; próprio do Rei. Magnífico; sumptuoso; antiga unidade monetária de Portugal.
Ribeiro de Talhas [26]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Talhas; freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
Ribeiro de Travanca (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Travanca, Localidade pertencente à freguesia de Macedo de Cavaleiros; empecilho; embaraço; obstáculo; travanca (de trave+anca)
Ribeiro de Vale Bemfeito (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Vale Bem Feito; Freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Ribeiro do Barrocal (cmp79)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Barrocal (Ver, Barrocal)
Ribeiro do Couço (cmp92)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Couço: (Ver, Couço)
Ribeiro do Escalão (cmp79)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Escalão: (Ver, Escalão)
Ribeiro do Fragão (cmp79)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Fragão; aumentativo de Fraga: (Ver, Fraga)
Ribeiro do Inferno [16]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Inferno; reservatório para onde escorrem os resíduos líquidos da extracção do azeite; estado ou lugar daqueles que mortos em pecado mortal, sofrem uma pena eterna.
Ribeiro do Lameiro [6]
– Ribeiro; (ver ribeiro)
– Lameiro; (ver, lameiros)
Ribeiro do Lucas (cmp79)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Lucas: nome de pessoa; tolo; palerma; tornar-se ou fazer-se parvo.
Ribeiro do Moinho (cmp91)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Moinho: (Ver, Moinho)
Ribeiro do Pereiro (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Pereiro: (Ver, Pereiro)
Ribeiro do Porto [30]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Porto: sítio de uma costa ou de um rio onde os navios podem fundear; lugar de descanso; refúgio.
Ribeiro do Pereiro [16]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Pereiro; árvore que dá pêras pequenas (peros)
Ribeiro do Prado (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Prado: (Ver, Prado)
Ribeiro do Prêdo [31]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Prêdo, corrup. de peredo; relativo á freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Ribeiro do Retorno (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Retorno: acto ou efeito de retornar; volta; regresso;
Ribeiro do Ricosino (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Ricosino: sem proposta
Ribeiro do Tanque [4]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Tanque; reservatório para água ou para outros líquidos; açude; alverca; cárcere; cela; chafariz; cubículo; lago; pio.
Ribeiro do Vale [30;33]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Vale; (ver, cortinha do vale)
Ribeiro do Vale da Coutada (cmp63)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Vale: (ver, Vale)
– Coutada: (Ver, Coutada)
Ribeiro de Vale Covo (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Vale: (Ver, Vale)
– Covo: Côncavo; fundo; espécie de massa para pescar nos rios; cesto onde a galinha choca os ovos.
Ribeiro do Vale da Fonte da Pipa (cmp63)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Vale: (Ver, Vale)
– Fonte: (Ver, Fonte)
– Pipa: vasilha bojuda de madeira, para guardar vinho, azeite; medida de capacidade de 550 litros ou de 20 a 25 almudes; pessoa que bebem excesso; pessoa gorda e baixa.
Ribeiro do Vale da Serra (cmp63)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Vale: (Ver, Vale)
– Serra: (Ver, Serra)
Ribeiro do Vale do Estevam (cmp63)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Vale: (Ver, Vale)
– Estevam: arcaico de Estevão; nome de pessoa.
Ribeiro do Vale do Medo (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Vale: (ver, Vale)
– Medo: sentimento de inquietação que surge com a ideia de perigo real ou aparente; terror; susto; receio; temor.
Ribeiro do Vale do Monte Grande (cmp63)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Vale: (Ver, Vale)
– Monte Grande: (Ver, Monte Grande)
Ribeiro do Vale do Prado (cmp63)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Vale: (ver, Vale)
– Prado: (ver, Prado)
Ribeiro do Vale do Seixo (cmp63)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Vale; (Ver, Vale)
– Seixo: (ver, Seixo)
Ribeiro do Vale Escuro (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Vale: (Ver, Vale)
– Escuro: Sombrio; em que não há luz; que tem falta de claridade; obscuro; quase negro; turvo; duvidoso; que não é perceptível; lugar sombrio e recôndito.
Ribeiro dos Milharados (cmp79)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Milharados: (Ver, Milharada)
Ribeiro dos Palheiros (cmp78)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Palheiros: (Ver, Palheirinho)
Ribeiro Seco [8]
– Ribeiro; (ver, ribeiro)
– Seco; privado de água ou humidade; enxuto; árido; murcho; baixio de areias que a vazante deixa a descoberto.
Ribeiro Ugueirinho (cmp91)
– Ribeiro: (Ver, Ribeiro)
– Ugueirinho: sem proposta
Ricorelha [32]
– Sem proposta.
Ricuban [28]
– Sem proposta.
Rigueira [13]
– Corrup. de regueira; regueiro; sulco ou rego por onde passa água; pequeno curso de água.
Rijadouro [24]
– Relativo a rija, f. de rijo; que não cede á pressão; que não quebra fácil; que tem força; duro; teso; que não está maduro; em abundância.
Riña [14]
– Relativo a rino; instrumento de esbaganhar o linho; nariz
Rio [17]
– Curso natural de água que nasce em geral nas montanhas e vai desaguar ao mar, a um lago ou a outro rio, ou por vezes se entranha na terra.
Rio Azibo (cmp78/64/92)
– Rio: (Ver, Rio)
– Azibo: (Ver, Azibal)
Rio de Macedo (cmp63)
– Rio: (Ver, Rio)
– Macedo; Relativo à cidade de Macedo de Cavaleiros
Rio detrás de Breia (cmp63)
– Rio: (Ver, Rio)
– Breia: (Ver, Breia)
Rio do Zoio (cmp63)
– Rio: (Ver, Rio)
– Zoio: sem proposta.
Rio Sabor (cmp79/93/92)
– Rio: (Ver, Rio)
– Sabor: do latim “ sapõre”; caracter; graça; espírito; originalidade; capricho; vontade; aprazimento; forma; teor; natureza.
Rio de Fornos [5;32]
– Rio; (ver, rio)
– Fornos; pl. de forno; estufa; fornalha; furna.
Rio de Macedo (cmp63)
– Rio: (Ver, Rio)
– Macedo; Relativo à cidade de Macedo de Cavaleiros
Rio detrás de Breia (cmp63)
– Rio: (Ver, Rio)
– Breia: (Ver, Breia)
Rio do Sino [9] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal (vo.IX, p.494), mas que não foi encontrado na busca efectuado ás folhas de registo de cadastro da freguesia de Chacim
Rio do Zoio (cmp63)
– Rio: (Ver, Rio)
– Zoio: sem proposta.
Rio Sabor (cmp79/93/92)
– Rio: (Ver, Rio)
– Sabor: do latim “ sapõre”; caracter; graça; espírito; originalidade; capricho; vontade; aprazimento; forma; teor; natureza.
Rios [26]
– pl. de rio; (ver, rio).
Roda [7]
– Peça circular destinada a mover-se em volta de um eixo que serve para lhe imprimir movimento; acusão; arco; assembleia; associação; cerco; redor; reunião; torno; turno.
Rodeadas [26]
– pl. f de rodeado; assistido; envolto; percintado.
Rodeira Larga [26]
– Rodeira; carril; relheira; rodado; trilha.
– Larga; largueza; largura; latitude; soltura; extensão; amplidão; aumento.
Rodela [26]
– Bazófia; broquel; falsidade; jactância; lorota; mentira; patranha; peta; rótula.
Rodo [4] (cmp79)
– Almanjarra; circunferência; joelho; tacaniça.
Roferta [31]
– Corrup. de referta; (ver referta)
Rola [3]
– Caldo; embriaguez; pénis
Rolana [16]
– Relativo a rolão; parte mais grosseira da farinha que fica na peneira depois de peneirada.,
Roseira [9]
– Arbusto aculeado do género da rosa da família das rosáceas.
Rouçal [8]
– Relativo a rouçom, m.q. rausador ou rousador, desde o século VIII, o que roubava filhas alheias e honestas, para abusar com violência da sua honestidade “ sínodo compostelano de 1114 e foral da Lourinhã de 1218” se determina; O rousador seja prezo, e justiçado; se fogir, pague CCC soldos ao pretor, e avenha-se com os pais ou parentes da mulher” in, livro dos forais velhos. (eluc)
Roteia [32]
– m.q. arroteia; arroteamento; terra desbravada recentemente que começa a ser cultivada; noval; arar; cachar; civilizar; cultivar; desmoitar; educar; esmoitar; instruir; romper; surribar.
Roubães (cmp77)
– Roubães: sem proposta
Rua da Eira [4]
– Rua; via ladeada de casas ou árvores dentro de uma povoação; renque; correnteza.
– Eira; (ver, eira do concelho)
Rua da Igreja [10;19]
– Rua; (ver, rua da eira)
– Igreja; (ver, igreja)
Rua das Palheiras [26]
– Rua; (ver rua da eira)
– Palheiras; pl. de palheira; casa onde se guarda palha; palheiro; caule de trigo ou de outra planta congénere; pedaço de colmo.
Rua de Cima [21]
– Rua; (ver, rua da eira)
– Cima; (ver, carva de cima)
Rua do Comendador Costa Pereira[24]
– Rua; (ver, rua)
– Comendador: indivíduo agraciado com uma comenda.
– Costa Pereira: nome de pessoa.
Rua do Cabo [10]
– Rua; (ver, rua da eira)
– Cabo; extremidade; fins; ponta de terra que entra pelo mar.
Rua do Hospital [20]
– Rua; (ver, rua da eira)
– Hospital; estabelecimento onde se atendem e tratam os doentes, benévolo; caridoso; caritativo; hospitaleiro; albergue; nosocómio
Rua do Norte [11]
– Rua; (ver, rua da eira)
– Norte; ponto cardeal situado na direcção da estrela polar; alvo; ártico; bóreas; setentrião; tramontana.
Rua do Olmo [10]
– Rua; (ver rua da eira)
– Olmo; árvore da família das ulmáceas de grande porte e de folhas caducas, dentadas e ásperas, produzindo frutos constituídos por sâmaras.
Rua dos Bombeiros Voluntários [20]
– Rua; (ver, rua da eira)
– Bombeiros voluntários; instituição de homens e mulheres que trabalham na extinção de incêndios e outras operações de salvamento.
Rua Travessa [32]
– Rua; (ver, rua da eira)
– Travessa: cambapé; chulipa; cruzamento; dormente; pedieira; travessia; verga; viela; viga.
Rua Travessa de Cima [32]
– Rua; (ver, rua da eira)
– Travessa; (ver, rua travessa)
– Cima; (ver carva de cima)
Ruivães [32]
– Relativo a ruiva: borelho; granza; granza-brava; maçarico; polícia; rutúlio; seixoeiro; sol-das-almas; tordo-bravo; tordo-petinho.
Sabalheiras [2]
– m.q. sebalheiras; conjunto de sebes; caniçada.
Sabugal [31]
– Uva-de-cão; terreno onde há muitos sabugueiros; diz-se de uma casta de uva.
Safaulo [14]
– Relativo a safara; terreno deserto cheio de pedregulho miúdo
Sagrado [15]
– Relativo a culto religioso, que recebeu o carácter de santidade por meio de certas cerimónias religiosas; consagrado; santificado; venerado.
Saínha [3] (cmp78)
– Marinha; saiote; salina.
Sairinha [22]
– Sem proposta.
Saissa [19]
– Sem proposta
Salgada [10]
– fem. de salgado; caro; cáustico; chistoso; custoso; malicioso; salso; impregnado de sal; fazer feitiços; terreno vizinho ao mar.
Salgueira [21;26;30;36;38] (cmp64)
– Durázia, variedade de oliveira também denominada lentisca; salgueiro, nome de várias plantas da família das salicáceas.
Salgueirais [8;13] (cmp50)
– pl. de salgueiral, terreno onde abundam os salgueiros.
Salgueiral [7;28]
– Terreno onde abundam os salgueiros
Salgueiras [26]
– (ver, salgueiro)
Salgueirinha [17] (cmp79)
– Diminutivo de salgueiro; (ver, salgueiro)
Salgueirinhas [30]
– pl. de salgueirinha, diminutivo de salgueiro, ( ver, salgueiro)
Salgueirinho [19;31]
– Diminutivo de salgueiro; (ver, salgueiro)
Salgueirinhos [16;17;30]
– Diminutivo de salgueiro; (ver, salgueiro)
Salgueiro [10;17;24;26;35] (cmp79)
– Nome vulgar extensivo a várias plantas da família das salicáceas
Salgueiros [6;28;30;31]
– pl. de salgueiro; (ver, salgueiro)
Salmianto [19]
– Sem proposta
SALSELAS [26]
– Topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
– de salseiro; aguieiro; balbúrdia; briga; salsada; salsa; salsaparilha; salseirada; tempo-quente; tumulto; vasilha em que se servem as salsas (molhos) bátega de água.
Topónimo referenciado na base de dados do IPA como de interesse arqueológico extraindo-se dela a seguinte informação:
Designação: Salselas
Tipo de sítio: Forno.
Período: Indeterminado.
CNS: 13218.
Localização: Salselas.
Descrição: Forno cerâmico composto por uma câmara de aquecimento que se abre para o exterior em forma de V. invertido. Para o seu interior convergem pequenos canais feitos com paredes também de tijolo. A câmara é coberta por uma superfície perfurada por pequenos orifícios circulares, distribuídos simetricamente, que constituíam a grelha onde eram colocados os utensílios a serem cozidos. Devido ao facto de esta estrutura ter sido acidentalmente descoberta e só ter sido parcialmente observada, não foi possível elaborar uma descrição mais completa. A descoberta ocorreu quando se procedia a trabalhos agrícolas no local. Por esse motivo, e tendo como principal objectivo a sua preservação, optou-se por proteger a área tendo sido a estrutura devidamente acondicionada e novamente tapada com terra. Este trabalho foi realizado pela Extensão do IPA de Macedo de Cavaleiros, em colaboração com a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros. (ver barreiros)
Samamede [32]
– m.q. São Mamede; pessoa que morreu em santidade e que foi canonizado.
Samil [5]
– Sem proposta
Samorinha [1]
– Relativo a samora; samorá; borá; saburá: aramã: bora-boi; borá-cavalo; aramaços.
Sampaio [4;8] (cmp65) ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, situado na freguesia de Bagueixe.
– de sampar; arremessar; assentar; ativar; cascar; champar; lançar.
Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Sampaio.
Tipo de sítio: Capela.
Período: Indeterminado.
CNS: 17204.
Localização: Bagueixe.
Descrição: No termo de Bagueixe, a Sudoeste da aldeia, existe uma pequena capela cujo orago é designado por Sampaio. O pequeno templo de planta quadrangular apresenta uma cobertura em forma prismática, que provoca uma clara desproporcionalidade em relação ao conjunto do edifício. Além deste particularismo arquitectónico pouco comum, a capela de Sampaio não oferece outros elementos dignos de realce. A sua época de construção é indeterminada, mas no seu interior existe uma pequena imagem de santo oitocentista. No cunhal voltado a Oeste, e na padieira do lado direito de quem entra no interior da capela, existem duas inscrições de difícil interpretação.
Sampaínho [26]
– Sampaínho, diminutivo de Sampaio; (ver, Sampaio)
Sanco [1]
– masc. de sanca; parte do telhado que assenta sobre a espessura da parede; chança; tipo de calçado; sanefa.
Sangrinho [11]
-Relativo a sangrinheiro; sanguinho; amieiro-negro; avermelhado; lagarinho; purificador; sandim.
Sanico [30]
– Relativo a sanicar; (reg.) agitar; mexer; sacudir; mover-se com hesitação diante de alguém; tolhendo-lhe a passagem.
Santa [17;20]
– Pessoa do sexo feminino que foi canonizada; imagem de mulher canonizada; mulher muito venturosa ou de extrema bondade.
Santa Ana [12]
– Santa; (ver, santa)
– Ana; nome de pessoa.
Santa Barbara [16;20;34] (cmp93)
– Santa; (ver, santa)
– Barbara; nome de pessoa.
Santa Catarina [25;26;34] (cmp64)
– Santa; (ver, santa)
– Catarina; nome de pessoa.
Santa Cruz [31]
– Santa; (ver, santa)
– Cruz; (ver, cortinha da cruz)
Santa Comba [38] (cmp78)
– Santa; (ver, santa)
– Comba; vale; vale que se alonga entre as montanhas que o rodeiam; vale entre montanhas; suave flexão ascendente ou descendente da crosta terrestre.
Santa Combinha [27] (cmp64)
– Topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros. Santa; mulher que morreu santificada e foi canonizada; diminutivo de comba; talvegue; val; vão; alqueive; arroteamento.
Santa Madalena [2] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Santa Madalena.
Tipo de sítio: Povoado Fortificado.
Período: Indeterminado/Pré-História Recente. Será provavelmente da Idade do Bronze.
CNS: 17201.
Localização: Amendoeira.
Descrição: Num morro sobranceiro à actual aldeia de Amendoeira situa-se uma capela dedicada a Santa Madalena. Neste local, actualmente constituído por uma pequena plataforma no centro da qual se ergue um templo, detectaram-se à superfície alguns fragmentos cerâmicos cuja cronologia se poderá situar na Pré-História recente, talvez idade do Bronze. As obras relacionadas com a construção do santuário poderão ter sido responsáveis pela sua parcial destruição. A implantação do local reúne boas condições naturais de defesa e um controlo estratégico sobre uma extensa àrea geográfica envolvente. Além dos parcos fragmentos cerâmicos recolhidos durante a relocalização deste sítio, observou-se também na encosta Leste um troço de talude com derrube de pedra, que deverá fazer parte da muralha.
Santa Maria [21]
– Santa; (ver, santa)
– Maria; nome de pessoa.
Santa Marinha [28] (cmp93)
– Santa; (ver, santa)
– Marinha: nome de pessoa.
Santa Marta [5] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico.
– Santa; (ver, santa)
– Marta; nome de pessoa.
Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Bornes/Santa Marta.
Tipo de sítio: Necrópole.
Período: Idade Média.
CNS: 5495.
Localização: Bornes.
Descrição: Na aldeia de Bornes, no bairro do condado, existem vestígios do que terá provavelmente sido um núcleo original da actual aldeia. No local assinalado ainda com o topónimo de Santa Marta, actual padroeira da Bornes existiram as ruínas de uma igreja, à qual se encontrava associada uma necrópole, sendo provável que haja vestígios de habitações nas imediações.
No local foi construída uma oficina, que se implantou por cima dos alicerces da Igreja. É possível que estes ainda existam debaixo da construção moderna. Junto da Igreja foram desenterrados pelo menos três sarcófagos de granito, havendo notícias de fragmentos de um quarto. Estes sarcófagos encontram-se hoje conservados no adro da igreja matriz de Bornes. Mais afastado das ruínas da igreja aparecem diversas sepulturas escavadas na rocha de xisto, sendo possível que algumas se conservem ainda, dado que o local foi parcialmente aterrado depois das obras. As sepulturas estavam estruturadas com lajes, em sistema misto, tendencialmente agrupadas. Na maior parte encontram-se violadas, com vestígios osteológicos desagregados e sem conexão anatómica definida, havendo também notícia de vestígios osteológicos relacionados com os sarcófagos. (ver fotografia da Igreja de Bornes)
Santiago [31]
– m.q. Santo + Tiago: Santo (ver, santo)
– Tiago; nome de pessoa.
Santinho [26;33]
– Diminutivo de santo; diz-se daquele que a igreja canonizou; canonizado; beatificado; relativo á religião; aos rituais; sagrado; venerável; puro; imaculado; variedade de trigo duro.
Santislau (cmp93)
– Santislau: Santo+Islau
– Santo: (Ver, Santo)
– Islau: Nome de Pessoa.
Santíssima Trindade (cmp78)
– Santíssima Trindade: Espirito Santo, princípio incorpóreo que anima um ser vivo; alma.
Santo Alexandre (cmp78)
– Santo: (Ver, Santo)
– Alexandre: Nome de pessoa.
Santo Ambrósio [33]
– Santo; (ver, santo)
– Ambrósio; nome de pessoa.
Santo Amaro [11] (cmp78)
– Santo (ver, santo)
– Amaro; nome de pessoa.
Santo Amaro Fragão [11]
– Santo; (ver, santo)
– Amaro fragão; nome de pessoa.
Santo André [36]
– Santo; (ver, santo)
– André; nome de pessoa.
Santo António [4;7;12;36] (cmp77)
– Santo; (ver, santo)
– António; nome de pessoa.
Santo Apolinário (cmp93)
– Santo: (Ver, Santo)
– Apolinário: Nome de Pessoa.
Santo Arsénio (cmp93)
– Santo: (Ver, Santo)
– Arsénio; Nome de Pessoa
Santo Cristo [15]
– Santo; (ver, santo)
– Cristo; nome dado a jesus no novo testamento.
Santo Velho [20]
– Santo; (ver, santo)
– Velho; que tem muita idade; idoso.
Santuro [4]
– m.q. santoro; espécie de pão bento que se dá nos dias de todos-os-santos. E finados.
São Caetano [3;5]
– São; m.q. santo; (ver, santo)
– Caetano; nome de pessoa.
São Bartolomeu [15;33] (cmp78)
– São; m.q. santo; (ver, santo)
– Bartolomeu; nome de pessoa.
São Bráz [29]
– São; m.q. santo; (ver, santo)
– Bráz; nome de pessoa.
São Domingos [32]
– São, m.q. santo; (ver, santo)
– Domingos: nome de pessoa.
São Filipe [16]
– São; m.q. santo; (ver, santo)
– Filipe; nome de pessoa.
São Francisco [26] (cmp78)
– São; m.q. santo; (ver, santo)
– Francisco; nome de pessoa.
São Gregório [38] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: São Gregório.
Tipo de sítio: Arte Rupestre.
Período: Indeterminado.
CNS: 1961.
Localização: Vinhas.
Descrição: O Santuário de São Gregório situa-se no topo de um cabeço, imediatamente vizinho e a Sul da aldeia de Vinhas. O actual santuário é uma construção dos anos 40, que substituiu uma pequena capela, que talvez tivesse relação com os elementos arqueológicos aqui encontrados. Cerca de 30 metros a nascente da capela fica uma pequena rocha de xisto, onde foi gravado um par de pegadas, ainda hoje bem visíveis. Do lado oposto, uns 50 metros a poente do santuário, existe uma sepultura, hoje já não visível, por estar coberta de terra. Segundo as informações que podemos recolher localmente, esta sepultura não tinha qualquer elemento estruturante, sendo simplesmente escavada na terra. Não são conhecidas mais, mas poderão existir. O sítio da sepultura está assinalado por estar rodeado por um muro simples, de forma circular. Esta protecção deve-se à devoção local de que esta seria a “ sepultura de Nosso Senhor”, lenda a que está igualmente ligada a rocha com as duas pegadas. No topo do cabeço não se encontraram mais elementos que pudessem dar contexto a estes dois elementos, sendo assim provável que aqui existisse um pequeno santuário medieval, a que estariam ligados a sepultura e a rocha com as pegadas, talvez sem contexto de habitat.
São Islau [16]
– São; m.q. santo; (ver, santo)
– Islau; nome de pessoa.
São João [14;17] (cmp49)
– São; m.q. santo; (ver santo)
– João; nome de pessoa.
São Lázaro (cmp78)
– São; m.q. Santo; (Ver, Santo)
– Lázaro; Nome de pessoa.
São Mamede [15] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, (vol.IX, p.495) com interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro da freguesia Grijó.
– São; m.q. santo; (ver, santo)
– Mamede; nome de pessoa.
São Marcos [9] (cmp78)
– São; m.q. santo; (ver, santo)
– Marcos; nome de pessoa.
São Martinho [26]
– São; m.q. santo; (ver, santo)
– Martinho; nome de pessoa.
São Pantaleão [21]
– São; m.q. santo; (ver, santo)
– Pantaleão; nome de pessoa.
São Roque [1;5;25] (cmp63/77)
– São. m.q. santo; (ver, santo)
– Roque; nome de Pessoa
São Sebastião [4;18;21;23;33;38]
– São; m.q. santo; (ver, santo).
– Sebastião; nome de pessoa.
São Tiago (cmp79) (cmp78)
– São; m.q. Santo; (Ver, Santo)
– Tiago; Nome de pessoa.
São Tomé [25]
– São, m.q. santo; (ver, santo)
– Tomé: nome de pessoa.
Sapateira [3;28] (cmp77)
– A que se emprega no fabrico ou venda de calçado; diz-se das azeitonas que se tornam moles e meio podres na salmoira; caranguejola.
Sapeira [37]
– Relativo a sapal; terreno alagadiço; brejo; paul; erva que se cria nestes terrenos.
Sarcófago da Sobreda [21] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca efectuado ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Morais.
– Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Sarcófago da Sobreda.
Tipo de sítio: Sarcófago.
Período: Medieval Cristão.
CNS: 17262
Localização: Morais.
Descrição: Na pequena aldeia da Sobreda, no extremo de um dos seus bairros, encontra-se um sarcófago em granito de forma antropomórfica cujo arco da cabeceira se desenha em volta perfeita. O sarcófago não está associado a qualquer necrópole ou igreja, encontrando-se fora do local original da sua proveniência, que não se sabe exactamente qual é.
Sardão [17;27]
– Azinheira; carrasqueira; lagarto; pénis; nome vulgar extensivo a uns répteis; sáurios da família dos lacertídeos.
Sardinheiras [5]
– pl. Sardinheira, planta da família das geraniáceas, cultivada em Portugal, com fins ornamentais; mulher que vende sardinhas.
Sardoeiras [25]
– pl. de sardoeira; azinheira-macho.
Sarolha [12]
– Sem proposta.
Sastros [30]
– Relativo a sastre: alfaiate.
Seara [2]
– Campo semedo de cereais, messe, extensão de terra cultivada; soldo paga aos criados em cereais; agremiação; associação; sementeira; pão; safra; colheita.
Seara Velha [20]
– Seara; (ver seara).
– Velha; de idade avançada; anil; gelfa; mãe; moita
Searas [13]
– Seara; (ver seara).
Sebe [7]
– Vedação feita de ramos ou varas entrelaçadas para defender um terreno; caniçada; obstáculo formado por estacas cravadas no solo e ligadas por arame farpado.
Secairo [31]
– Relativo a secadal; terra de cultura que não é regada; sequeiro.
Secouro [17]
– Relativo a seco; secalhal; sequioso; vazio; sardónico; árido; áspero; definhado; desidratado.
Sedanho [32]
– Corrup. de sedenho: tirar de pano ou mecha de fios que se introduz sob a pele para promover a supuração; cordão de crina que se retesam as testeiras de uma serra de carpinteiro.
Sedelais [18]
– Relativo a sedela; sedalha (seda+alha) substância filamentosa segregada pela larva de um insecto lepidóptero clasulado bicho-da-seda.
Seixedo [29]
– Relativo a seixal; (ver seixigal)
Seixigais [13]
– pl. de seixigal; (ver, seixigal)
Seixigal [3;10;16;20;33;37] (cmp93)
– m.q. seixal; lugar onde abundam seixos ou cascalho.
Sexigueira [17]
– Relativo a, seixal; (ver seixigal).
Seixinho [14] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal (vol.IX, p.494), como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Ferreira.
– Seixinho; diminutivo de seixo; (ver, seixo).
Seixo [1;5;6;13;14;20;33;36] (cmp79/92/93) **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, (vol.IX, p.494) existente na freguesia de Ferreira;
– Seixo; pedra geralmente lisa e dura e de tamanho reduzido, calhau; rocha sedimentar detrítica não lapidificada; burgau; cascalho; pedrinha; rabo; sílex.
Seixo do Pinal (cmp79)
– Seixo: (Ver, Seixo)
– Pinal: (Ver, Pinal)
Seixos [1]
– pl. de seixo; (ver seixo)
Senhora da Conceição (cmp78)
– Senhora; (Ver, Senhora da Oliveira)
– Conceição: Nome de pessoa.
Senhora da Conceição (cmp78)
– Senhora; (Ver, Senhora da Oliveira)
– Conceição: Nome de pessoa.
Senhora da Oliveira [21]
– Senhora; titulo de cortesia dado á mulher; soberana; esposa; mulher
– Oliveira; árvore de folha persistente da família das oleáceas que produz azeitona.
Senhora de Fátima (cmp93)
– Senhora; (Ver, Senhora da Oliveira)
– Fátima: Nome relacionado com Nossa Senhora e as aparições, aos pastorinhos, que ocorreram na Cova de Iria, actual Vila de Fátima de 13 de maio a 13 de Outubro de 1917.
Senhora do Desterro (cmp78)
– Senhora; (Ver, Senhora da Oliveira)
– Desterro: expulsão da pátria ou da terra onde reside; expatriação; degredo; exílio; sítio ermo.
Senhora do Campo [18] ***
Topónimo não encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Lamas, mas referenciado na obra do Abade de Baçal (vol.IX, pp154 e 570) como de interesse arqueológico, conhecido pelo lugar do facho ( ver, facho ou cabeço do facho)
Senhora do Freixo [32] (cmp77)
– Senhora; (ver, senhora da oliveira)
– Freixo; (ver, freixeda)
Senhora do Monte (cmp79)
– Senhora; (Ver, Senhora da Oliveira)
– Monte: (ver, Monte)
Senhora do Monte de Morais [21] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na fusca efectuada ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Morais. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Senhora do Monte de Morais.
Tipo de sítio: Igreja.
Período: Moderno/ Medieval Cristão.
CNS: 17261
Localização: Morais.
Descrição: No local designado por Senhora do Monte de Morais pode observar-se actualmente uma pequena igreja já em ruínas e cujo traçado arquitectónico se constitui por um único corpo onde se abrem uma porta frontal virada a Oeste, simples, sem qualquer decoração; e uma pequena porta lateral com arco de volta perfeita que se rasga na parede sul do edifício. Os elementos arquitectónicos que ainda são possíveis observar não revelam qualquer elemento suficientemente elucidativo sobre o período da sua construção. As ruínas deste pequeno templo poderão estar associadas a um antigo povoado, conforme é corrente afirmar-se entre a população de Morais. Junto ao pequeno templo não são observáveis elementos materiais muito conclusivos, de forma a permitirem a formulação de uma qualquer hipótese interpretativa. Na área envolvente do templo apenas se observam fragmento de telha de meia cana, e não foi detectado qualquer fragmento cerâmico ou outro vestígio estrutural que permita deduzir a existência de um antigo povoado.
Senhora dos Aflitos (cmp92)
– Senhora; (Ver, Senhora da Oliveira)
– Aflitos: Que sofrem de aflições; angustiados; oprimidos.
Sentieiras (cmp93)
– Sentieiras; m.q. Centeeiras; próprio para centeio; destinado à cultura deste cereal.
Sepultura dos Mouros [34] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação.
Designação: Sepultura dos Mouros.
Tipo de Sítio: Sepultura.
Período: Indeterminado.
CNS: 17295.
Localização: Vale de Prados.
Descrição: Segundo informação local, neste sítio existia uma sepultura, entretanto totalmente destruída pela construção de uma padaria. Localizava-se numa encosta de relevo suave, virada a sul. Pela descrição, era uma sepultura feita com lajes, com uma só laje no chão, quatro a fazer as paredes, e uma tampa. Não há elementos sobre a sua cronologia, poderá tanto ser romana como medieval. Não há conhecimento do aparecimento de mais, embora seja possível que ainda existam.
Sequeiredo (cmp79)
– Sequeiredo: m.q. Sequeiro; privado de água; diz-se da cultura em terreno que não é regado; terreno que não é regado; lugar seco; Reg. Conjunto de tabuleiros onde se seca a fruta; Reg. Espigueiro.
Serra [1;2;10;23;28;33] (cmp77)
– Grande extensão de montanhas ligadas umas ás outras; alpe; cordilheira; montanha; penhasco; serrania.
Serra de Ala (cmp63)
– Serra; (Ver, Serra)
– Freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros; (ver, Ala)
Serra de Bornes [5]
– Serra; (ver, serra)
– Bornes; freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
Serra de Lamalonga (cmp49)
– Serra; (Ver, Serra)
– Lamalonga: Freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros: (Ver, Lamalonga)
Serra de Penha Mourisca [13] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, com interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca as folhas de registo de cadastro da freguesia de Espadanedo.
Serra do Cubo (cmp77/78)
– Serra; (Ver, Serra)
– Cubo: (Ver, Cubo)
Serra do Facho (cmp77)
– Serra; (Ver, Serra)
– Facho: (Ver, Facho)
Serradinhos [17]
– Diminutivo de serrado; (ver, serrado)
Serrado [1;36;38]
– m.q. cerrado; terreno murado; tapada; denso; compacto; basto; copado; insulcável; alminha; cerradão; horto; souto.
Serralhão [5;10;17;29;38] (cmp77)
– Relativo a serro; (ver, serro)
Serrano [38]
– Da serra ou a ela relativo; montesinho; diz-se de uma variedade de linho; natural ou habitante da serra; montanhês.
Serrinha [7;34;36] (cmp64) **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Carrapatas.
Serrinho [7]
– Serradura.
Serro [1]
– Conjunto de serras; serranias; aresta do monte; espinhaço; colina; monte; outeiro.
Sêrro [3;14]
– m.q. serro; (ver, serro)
Serro de Meles (cmp63)
– Serro: conjunto de serras; serrania; aresta de monte; espinhaço; colina; outeiro.
– Meles, Localidade pertencente à freguesia de Ala, Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Serro do Morgão [3]
– Serro; (ver, serro)
– Morgão; de morgar; comer; dormir. De morgado; vinculo indivisível e inalienável que se transmitia numa família de primogénito em primogénito.
Servo (cmp64)
– Servo: (Ver, Quinta das Servas)
Sevadeiras [26]
– m.q. cevadeiras; alforge; bornal; cevadal; cevador; enga; farnel; ou de sevar; reduzir a farinha; moer.
– Topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de cavaleiros. Sem proposta de sinonímia.
SEZULFE [28]
– Topónimo referente a freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Silveirinha [10] (cmp77)
– Diminutivo de silveira; sarça; silva; silvado; moita de silvas; terreno onde crescem silvas.
Sineiro [16]
– Relativo a sino; em que há sinos; aquele que tem a seu cargo tocar o sino; fabricante de sinos; campaneiro.
Sino dos Mouros [13] **
– Topónimo referenciado na obra do abade baçal, (vol.IX, p.124) como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrada na busca ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Espadanedo.
Sítio da Fonte [27]
– Sítio; (ver, sítio das pontes)
– Fonte; (ver, fonte)
Sítio das Pontes [7]
– Sítio; ponto determinado de uma zona; lugar; local; localidade; povoação.
– Pontes; pl. de ponte; construção que permite a passagem de uma via de comunicação sobre um curso de água ou vale.
Soalheira [1;3;17;22;29;38]
– Hora de maior calor; ardor do sol; calor; exposição ao sol; acalmia; canícula; soalha.
Soalheiras (cmp49)
– Soalheiras: (Ver, Soalheira)
Soalheiro [1]
– m. de soalheira; (ver, soalheira)
Soares [16;19]
– pl. de soar; herdade; solar; soleira; agradar; exaltar; ressoar; tanger; tinir; tocar; zunir; divulgar-se; espalhar-se; propalar-se.
Sobrachal [15]
– Relativo a sobreiral; mata de sobreiros; sobral; soveral.
Sobral [28] (cmp78)
– Sobreiral; mata de sobreiros; soveral.
Sobreda (cmp78)
– Sobreda; Sobro+edo, este sufixo designa, aumentativo, abundância.
– Sobro; m.q. sobreiro (Ver, Sobreiró)
Sobreirinha (o)[12] (cmp78) ***
– Topónimo que se reconhece existente na freguesia de Edroso como “ Sobreirinho”, referenciado na base de dados do IPA, como “Sobreirinha” e de interesse arqueológico. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Sobreirinha.
Tipo de sítio: Necrópole.
Período: Indeterminado/ Não há elementos suficientes para determinar se será uma necrópole romana ou medieval.
CNS: 2022.
Descrição: A necrópole da Sobreirinha será constituída por umas cinco ou seis sepulturas, pelo menos, estruturadas e cobertas por lajes de xisto. Sande Lemos assinala a existência somente de duas, mas a população local garantiu-nos a existência de mais algumas. No entanto, nem uma se consegue ver hoje em dia, tendo sido todas cobertas por terra e mato, sendo a sua localização muito difícil. A sua cronologia é indeterminada, poderão ser romanas ou medievais.
– Este arqueosítio foi intervencionado por Carlos Mendes no âmbito do projecto de investigação arqueológica “Terras Quentes” entre 28 de Julho e 14 de Agosto de 2003, tendo sido possível detectar e escavar três sepulturas, encontrando-se uma delas, a sepultura nº 2” ainda parcialmente não violada. Assim foi possível encontrar nessa sepultura restos osteológicos tendo sido exumadas duas diáfises de fémures fragmentadas e um pequeno fragmento de diáfise de cúbito ou da clavícula esquerda, encontrando-se o corpo deposto em decúbito dorsal com orientação SW-NW. Recolheram-se ainda fragmentos de um objecto de cobre e, abaixo dos pés uma moeda, de bronze, provavelmente medieval. O método utilizado na construção destas sepulturas é peculiar, pois trata-se de sepulturas primeiramente escavadas na rocha (xisto) sendo depois totalmente revestidas e cobertas por lajes de xisto grauváquio não existente no local
Sobreira [15;16;37] (cmp50/63/77)
– Sobreiro muito grande, ou muito velho.
Sobreiral [28;34;35]
– Mata de sobreiros; sobral; soveral.
Sobreirão [26]
– (Ver, sobreira)
Sobreiro [23] (cmp78)
– (ver, sobreiró)
Sobreiró [9]
– Relativo a sobreiro; árvore da família das fagáceas de folhas lobadas de cujo tronco se extrai cortiça.
Sobreiro dos Galhos [25]
– Sobreiro; (ver sobreiró)
– Galhos, pl. de galho; ramo de árvore; toco que fica na planta depois de o ramo ter sido cortado; rebento.
Solar dos Sarmentos [2] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Solar dos Sarmentos.
Tipo de sítio: Necrópole.
Período: Romano.
CNS: 17202.
Localização: Amendoeira.
Descrição: Apesar de alguma confusão quanto à origem exacta de algumas das inscrições, é provável que provenham todas do mesmo local, o solar da família Sarmento, que se situa no extremo Sul da aldeia de Pinhovelo. No recinto contíguo a este solar, num campo actualmente plantado com árvores de fruto, nomeadamente pereiras e algumas oliveiras, foram descobertas algumas estelas funerárias romanas na altura em que se procedia ao plantio dessas árvores. Uma encontra-se no Museu Abade de Baçal, uma outra no Museu Nacional de Arqueologia, uma terceira na casa da família Correia Araújo, em Pinhovelo, e uma quarta está desaparecida. A estela actualmente à guarda do Museu Abade de Baçal apresenta a inscrição: LABOENA / CILVRNI / VXORI S / TAVI / CANCI . A estela que se encontra no Museu de Etnologia encontra-se partida, e de granito, e tem a inscrição…NARIA / CLOVTI F / ANN / LX.
Somargal (cmp79)
– Somargal; m.q. sumargal: (Ver, Sumargal)
Sorodeira [14]
– de soro; grupo de arquídeos, das pteridófitas (do grego sóros “ montão”)
Sortes [2;6;32] (cmp77)
– pl. de sorte; faixa de terreno que coube a alguém em partilha; ir ás sortes; quinhão; acaso; bambúrrio, esfola; destino.
Sostras [30]
– pl. de sostra; mulher considerada suja e preguiçosa.
Soutelo (cmp50)
– Soutelo, relativo a Souto: (Ver, Soutelo Mourisco)
SOUTELO MOURISCO [29]
– Toponímia referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
– Soutelo; de souto; alameda; bosque; castanhas; castanhedo; cerrado.
– Mourisco; mauresco; mauriense; morisco; mouro; serraceno; verdelhão; indivíduo pertencente á tribo mauri.
Soutilha [17]
– Relativo a souto; (ver, souto).
Soutinho [20;22] (cmp64)
– Diminutivo de souto; (ver, souto)
Souto [2;3;8;14;15;17;18;22;23;25;32;33;34]
– Plantação de castanheiros; castanhal; mata espessa; alameda; bosque; cerrado.
Souto de Talhas [26]
– Souto; (ver, souto)
– Talhas; freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
Souto do Carvalho [1]
– Souto; (ver, souto)
– Carvalho; árvore da família das fagáceas
Souto Reitor [9]
– Souto; (ver, souto)
– Reitor; aquele que rege ou dirige; autoridade máxima de um estabelecimento de ensino (universidade) (seminário) etc.
Sumagral [30]
– Terreno onde crescem sumargres; arbusto da família das Anacardiáceas, espontânea nos lugares pedregosos e cultivados para serem utilizados no curtimento de couros em tinturarias e em medicina.
Suzunas [30]
– Sem proposta
Taberninhas [13]
– Diminutivo de taberna; loja onde se vende vinho a retalho; casa de comidas e bebidas servidas a baixo preço; tasca; baiúca; bar; botequim; capelinha; ermida; venda.
Tacão [17]
– Calcanhar; pateada; salto; tacanho; avaro; velhaco.
Taínha [10]
– Peixe teleósteo da família dos mugilídeos; do grego tageniam “ frito”; bicudo; cadoz; liça; mugem; tinca.
Taipas [9]
– pl. de taipa; estuque; muralha; sebe; tabique; tapa; tapume.
Talanqueira [27; 28] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, (vol.IX, p.356) como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro rústicos das freguesias de Santa Combinha e Sezulfe.
TALHAS [30] (cmp79)
– Topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
– pl. de talha; cântaro; castada; cistotomia; corte; entalhe; finta; jornal; mão; peita; poda; salário; solpada.
TALHINHAS [31] (cmp79)
– Topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
– Diminutivo de talhas; (ver talhas).
Tanque [28]
– Reservatório para água ou outros líquidos; pequeno reservatório pouco profundo geralmente de cimento ou plástico, usado para lavar a roupa.
Tapada [9;11;14;17;21;23;26;35;36]
– Mata vedada por muro geralmente destinado á criação de caça; parque murado; terreno murado; cercado; cerca; bostelo; chousa.
Tapada da Demanda [5]
– Tapada; (ver, tapada)
– Demanda; acto de demandar; acção judicial; litígio; reclamar; requerer; disputar.
Tapada das Lebres [28]
– Tapada; (ver, tapada)
– Lebres: mamífero roedor, de orelhas muito compridas, pertencente á família dos Leporídeos.
Tapada de Cima [7]
– Tapada; (ver, tapada)
– Cima; (ver, carva de cima)
Tapadão (cmp78)
– Tapadão; aumentativo de Tapado: (Ver, Tapado da Costa)
Tapadas [3;8]
– pl. de tapada; (ver, tapada)
Tapadinha [29]
– Diminutivo de tapada; (ver, tapada)
Tapadinho [2]
– Diminutivo de tapada; (ver, tapada)
Tapado [34;35]
– (ver, tapado da costa)
Tapado da Costa [5]
– Tapado; cercado; vedado; que se encheu e cobriu de mata vedada por muro; parque murado; terreno murado; cerca.
– Costa; encosta; declive.
Taveira [5] (cmp91)
– Relativo a taveda; nome vulgar de uma planta mais ou menos lenhosa da família das compostas, espontânea em Portugal, especialmente em lugares secos, também conhecida por tadega; tagueda; taveda.
Teixedo [32]
– Lugar onde existe muitos teixos; planta arbustiva ou arbórea gimnospérmica da família das Taxáceas, espontânea nas montanhas do Norte de Portugal.
Teixeira [5]
-Relativo a teixo; planta arbustiva ou arbórea, gimnospermica da família das taxáceas, espontânea nas montanhas do Norte de Portugal e também cultivada; taxo.
Teixogueira [24;25;37]
– Relativo a teixo; (ver, teixedo)
Teixugueira [30]
– Relativo a teixo; (ver, teixedo)
Teixugueiras [13]
– Relativo a teixo; (ver teixedo)
Telheiros [32]
– pl. de telheiro; operário que faz telha; alpendre com cobertura de telha-vã; abrigo para animais, pessoas, lenha, etc.
Temeroso [14]
– Que tem medo; que mostra receio; medroso; que receia o mar; timorato; que infunde temor; indivíduo dotado de temeridade.
Tenga [18]
– m.q. tengas; acanhado; devagarinho; lentamente; não deixar crescer; encolher; apertar; abater; retrair-se
Terra [33]
– Parte sólida da superfície terrestre; solo; parte do solo que é possível cultivar; localidade; região; pátria; pais; território; propriedade; fazenda; herdade; campo; planície.
Terra da Burra [29]
– Terra; (ver, terra)
– Burra: fêmea do burro, jumenta, cavalete usado pelos serradores de madeira; dispositivo simples que serve para tirar a água dos poços.
Terra do Moinho [3]
– Terra; (ver, terra)
– Moinho; (ver, moinho)
Terra Grande [21;37]
– Terra; (ver, terra)
– Grande; (ver, lameiras grandes)
Terras Frias [35]
– Terras, pl. de terra; (ver, terra)
– Frias, pl. de fria: frio; que não tem calor; arrefecido; que não transmite calor; insensível, seco, ríspido.
Terreiro [2;4;17]
– Espaço de terra plano e amplo; adro; largo; terraço; eirada; terreno; rossio.
Terreiro do Povo [28]
– Terreiro; (ver, terreiro)
– Povo: conjunto de indivíduos que tem a mesma origem, a mesma língua, e um passado cultural e histórico comum; conjunto de indivíduos que ocupam um território determinado e formam uma unidade políticas com leis próprias e sob a direcção do mesmo poder.
Terrioso [34]
– Terri, elemento de formação de palavras que exprimem a ideia de terra; terrum; terreno inculto; baldio; terreo; de natureza da terra; terroso; relativo à terra.
Terrioulo [17] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Lamalonga. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Terrioulo.
Tipo de sítio: Habitat.
Período: Romano.
CNS: 17265.
Localização: Lamalonga.
Descrição: Numa zona de relevo suave, nas proximidades do Cabeço dos Mouros, no sentido Este debruçado sobre a ribeira de Fornos, em terras de cultivo agrícola, foram detectados uma quantidade considerável de vestígios cerâmicos de cronologia romana. A par de tegulae e cerâmica de uso comum, foram recolhidos no local alguns fragmentos de opus signinum. A área de dispersão dos materiais não pôde ser confirmada na sua totalidade devido ao facto de alguns terrenos se encontrarem ocupados com cereais. Mais nenhum vestígio ou elemento estrutural pôde ser confirmado. Tendo em consideração a qualidade e a quantidade dos vestígios recolhidos, bem como as condições topográficas e potencialidades agrícolas da sua implantação, poder-se-á colocar a hipótese de aqui ter existido uma villa romana.
Terronha [2;l3;23;26;27;28;29] (cmp78) ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, com interesse arqueológico, nas freguesias de Amendoeira, Olmos e Soutelo Mourisco, sendo que nesta última freguesia, não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro rústico. Topónimo também referenciado na obra do abade Baçal, com interesse arqueológico, mas que também não foi encontrado nas freguesias de Espadanedo (vol.IX,p.570) dos Olmos,(vol.IX,pp.570 e nota 1 da p. 571), Salselas e Sezulfe. Da referida base de dados extraiu-se as seguintes informações:
Designação: Terronha de Pinhovelo.
Tipo de sítio: Povoado Fortificado
Período: Idade do Bronze/ Idade do Ferro/ Romano/ Séc. I ao Séc. V
CNS 4504.
Localização: Amendoeira.
Descrição: O povoado romano da Terronha, situa-se num monte onde se desenvolve uma área aplanada com cerca de 2,5ha, cuja cota máxima atinge os 693 metros. A sua localização permite-lhe o controle sobre uma vasta área territorial dos vales adjacentes que se desenvolvem a Norte da Serra de Bornes, na depressão de Macedo de Cavaleiros. As condições naturais de defesa não são as melhores, com a excepção da vertente Oeste, onde se desenvolve um escarpado no sentido da actual aldeia de Pinhovelo. A Norte, este e Sul os seus declives são pouco acentuados, razão pela qual a meia encosta do monte se construiu uma linha de muralha que circundou o povoado nestes sectores. A Terronha situa-se nas imediações de um troço do IP2, tendo sido responsável pela alteração do traçado inicial desta rodovia. Dentro deste contexto promoveram-se escavações arqueológicas neste assentamento arqueológico a fim de se averiguar a importância patrimonial e científica do sítio em causa. Dessa intervenção obteve-se um conjunto de resultados que “ colocam a estação arqueológica numa situação privilegiada no contexto da arqueologia do Norte de Portugal”. Em síntese, e segundo a publicação referente à intervenção (Carvalho et alli: 1997), concluiu-se que existiu uma antiga ocupação da idade do Bronze e da idade do Ferro que posteriormente foi sujeita a um intenso processo de romanização. No período romano verifica-se uma ocupação contínua desde o século I até ao século V. A intervenção arqueológica colocou a descoberto um conjunto significativo de estruturas com alguma monumentalidade e observam-se vestígios que se reportam a uma actividade relacionada com a mineração. Além de estruturas directamente articuladas com uma funcionalidade doméstica, identificou-se ainda um conjunto de fornos. Do espólio exumado merece maior realce uma peça em metal relacionada com um freio de animal, dois antoninianos, uma grande quantidade de cerâmica comum, sigillatas, cerâmica de construção, vidros, moedas, utensílios de ferro, bronzes e elementos de moinho. Recolheu-se ainda grande quantidade de restos osteológicos de animais. O conjunto total das estruturas escavadas aquando desta intervenção arqueológica de emergência coloca o povoado da Terronha “ como uma das estações romanas mais imponentes do nordeste Português”
Designação: Terronha.
Tipo de sítio: Povoado Fortificado.
Período: Idade do Ferro.
CNS 1998
Localização: Olmos.
Descrição: O povoado da Terronha desenvolve-se num relevo em esporão que permite o controlo de um significativo troço da bacia do rio Azibo. Apesar de muito destruído é possível ainda observar, no sector sul do antigo povoado, o mais vulnerável em termos defensivos, os vestígios de uma linha de muralha em xisto. As condições de defesa natural são excelentes, se exceptuarmos o colo de acesso localizado a Sul, de mais fácil penetração. No interior, no local onde se desenvolveu a estação arqueológica não se detectam vestígios de nenhuma natureza, nem estruturais, nem materiais. A cerâmica de superfície é praticamente inexistente e as estruturas e todos os derrubes que aqui existiam, nomeadamente das muralhas, foram retirados há cerca de 20 anos para serem reutilizados na construção civil.
Designação: Terronha.
Tipo de sítio: Povoado Fortificado.
Período: Indeterminado/Idade do Ferro?
CNS: 6310.
Localização: Soutelo Mourisco.
Descrição: Povoado fortificado de média dimensão, localizado num esporão que se desenvolve sobre a ribeira de Urze e o regato de Vale de Côvo. Apesar de encaixado num relevo de baixa altitude, se comparado com os montes envolventes que constituem a serra de Nogueira, tem boas condições de controlo estratégico da região envolvente, sendo mais vulnerável em termos de defesa natural, sobretudo a Sul, que é o sector que permite um mais fácil acesso. Talvez por esse motivo se desenvolveu um conjunto de estruturas defensivas constituídas por uma linha de muralha que circundava o povoado em toda a sua área, e um fosso do qual subsistem alguns parcos indícios no lado Sul. No sector Oeste podem ser observados alguns derrubes de pedra miúda que poderiam integrar essa mesma muralha. Os vestígios estruturais da ocupação do local são muito ténues, e não se encontram cerâmicas de superfície.
Terrum [18] (cmp64)
– Relativo a terrunho; fazendola; terreno; torrão; terreno de cultura pequenas dimensões.
Tintos [32] (cmp78)
– pl. de tinto: que sofreu alteração de cor; tingido; colorido; sujo; manchado; uva de cor escura; vinho de cor vermelho-escuro.
Tocos [1] (cmp50)
– pl. de toco; achaque; corno; coto; firme; moca; quinhão; toqueira; toqueiro; cifres; ponta; elemento de formação de palavra que exprime a ideia de parto; pau curto; parte do tronco ou da raiz que fica na terra após o corte.
Tojal [20;30]
– Terreno onde cresce tojo; tojo, nome vulgar de uma planta arbustiva com espinhos da família das leguminosas muito usada para estrumes e cama do gado.
Tojal do Lameirão [30]
– Tojal; (ver, tojal)
– Lameirão; (ver lameiros)
Toquinhos [38]
– Relativo a touqueira; parte de um tronco e raiz que fica na terra após o corte de uma árvore e que também é conhecido por toco.
Torna Burros (cmp78)
– Torna: Cada uma das faixas em que é dividido por meio de regos o terreno cultivado; primeiro rego de uma lavra; nesga de terreno.
– Burros; pl. de Burro; mamífero da família dos Equídeos, menos corpulento que o cavalo, mas com orelhas mais compridas; asno; jumento; cavalgadura;
Tornadouro [5]
– Cabo preso á grade da lavoura para dirigir e manobrar nas voltas; escoadouro de tanque; escoadouro.
Torto (cmp77)
– Torto; que não é direito; torcido; inclinado; oblíquo; estrábico; vesgo; desleal; injusto; errado; embriagado.
Tosqueado [9]
– Relativo a tosquiar; cortar rente (a lã dos animais), aparar; talhar as extremidades da rama das plantas; cortar o cabelo; criticar; espoliar; tosquiado.
Touça [4;36]
– fem. de touço; timão; toucinho; vergôntea de castanheiro utilizada em cestaria; varas ou ramos compridos de uma árvore; cepa; touceira; maciço dos castanheiros; moita.
Touça Carva [29]
– Touça; (ver, touça)
– Carva; (ver, carva)
Touça Escura [25]
– Touça; (ver, touça)
– Escura; (ver, ribeira escura)
Touco (cmp78)
– Touco : cobertura leve de cabeça de criança ou de mulher ; peça de vestuário das freiras, que lhe cobre a cabeça e os ombros; turbante; bebedeira; carraspana.
Tourão [22]
– Pequeno mamífero carnívoro afim da doninha, também chamado gato-tourão; criança turbulenta e insubordinada.
Toure [8] (cmp78)
– Ture; relativo a Toural; lugar onde o coelho bravo costuma estercar. E onde é costume fazer-se-lhe espera; espaço de uma feira reservado à compra e venda de bois e outros animais domésticos; m.q. tourgão; cavilha na extremidade do eixo que segura cada uma das rodas do carro de bois; torneja.
Tragaricas (cmp) 77
– Tragaricas: sem proposta
Traição [1]
– Infidelidade conjugal; deslealdade; rotura de compromisso; emboscada; cilada; aleivosia; cobardia; dolo; engano; falsidade; insídia; moca; ratoeira; ursada.
Tra-lo-Castelo [8] **
– Topónimo referenciado na obra do abade Baçal, (vol.IX,pp.152 e 570) como de interesse arqueológico, bem como na grande enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. XXXIX, p. 282), mas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Castelãos
Trás as Casas [26]
– Trás, m.q. atrás, de trás; na retaguarda; no lado posterior; ante; anteriormente; depois; em seguida.
– Casas; (ver, carreiro das casas).
Trás as Vinhas [26]
– Trás; (ver, tras das casas)
– Vinhas; (ver detras das vinhas)
Trás da Escaleira [3]
– Trás; (ver tras as casas)
– Escaleira; série de degraus; escada.
Trás da Igreja [23]
– Trás; (ver tras as casas)
– Igreja; (ver, igreja)
Trás da Pena [8]
– Trás; (ver, tras as casas)
– Pena; elevação de terreno; rocha; fraga; rochedo.
Trás das Caras [2]
– Trás; (ver tras as casas)
– Caras; pl. de cara; rosto; face; fisionomia; aspecto; aparência; alga de água doce; filamentosa de cor esverdeada.
Trás das Casas [3;14;]
– (Ver: tras as casas)
Trás das Eiras [3;13;33]
– Trás; (ver, tras as casas)
– Eiras; (ver, eiras do concelho).
Trás do Alfado [2]
– Trás; (ver, tras as casas)
– Alfado; engelhado; manchado.
Trás da Breia [36]
– Trás; (ver tras as casas)
– Breia; (ver, breia)
Trás do Cabeço [3]
– Trás; (ver, tras as casas)
– Cabeço; (ver, cabeço).
Trás do Castelo [8]*
– Trás; (ver, tras as casas)
– Castelo; (ver, castelo)
Trás do Cemitério [2]
– Trás; (ver, tras as casas)
– Cemitério; (ver, cemitério)
Trás do Concelho
– Trás; (ver, tras das casas)
– Concelho; (ver, eira do concelho)
Trás do Lagar [3]
– Trás; (ver, tras das casas)
– Lagar; (ver, lagar)
Travanca [20] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico.
– Empecilho; embaraço; obstáculo.
Da referida base de dados, extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Travanca.
Tipo de sítio: Habitat.
Período: Romano.
CNS: 17269.
Localização: Macedo de Cavaleiros.
Descrição: Na encosta Sul do cabeço onde se situa o grande povoado da Terronha, numa zona baixa e aplanada, detectam-se alguns fragmentos de tégula numa vinha. Indicam a existência de um possível habitat romano, de características desconhecidas, cuja proximidade e localização no que deveria ser a zona privilegiada de acesso à Terronha deixam supor uma ligação estreita a este povoado. Os escassos materiais detectados à superfície, num terreno lavrado com boa profundidade de solos, fazem pressupor uma boa conservação dos estratos arqueológicos.
Tráz da Breia [37]
– Tráz, m.q. trás; (ver, tras as casas)
– Breia; (ver, breia)
Tráz da Cortinha [29]
– Tráz, m.q. trás (ver, tras as casas)
– Cortinha; (ver cortinha)
Tráz da Igreja [37]
– Tráz, m.q. tras; (ver tras as casas)
– Igreja; (ver, igreja)
Tráz da Portela [29]
– Tráz, m.q. tras; (ver tras as casas)
– Portela; (ver, portela)
Tráz das Cortinhas [29]
– Tráz; (ver tras as casas)
– Cortinhas; (ver, cortinha)
Tráz das Eiras [35]
– Tráz; m.q. tras; (ver tras as casas)
– Eiras; (ver eira do concelho)
Tráz das Hortas [35]
– Tráz, m.q. tras; (ver, tras as casas)
– Hortas; (ver hortas)
Tráz do Adro [28]
– Tráz; m.q. tras; (ver, tras as casas)
– Adro; (ver, adro)
Tráz do Lagar [14]
– Tráz; (ver, tras as casas)
– Lagar; (ver, Lagar)
Tráz do Lombo [35]
– Tráz, m.q. tras; (ver tras as casas)
– Lombo; (ver, lombo)
Tráz do Sêrro [14]
– Tráz; (ver, tras as casas)
– Serrô; (ver, serro)
Trebôlo [5]
– m.q. trebolha; odre grande para transporte de vinho; trebolha.
Treição [1]
– Corrup. de traição; (ver, traição)
Treixogueira [12]
– Corrup. de teixogueira; (ver teixedo)
Trigueira [35]
– Relativo a trigueirão; (ver trigueiriça)
Trigueiriça [1]
– m.q. trigueirão; chinóbia; milheirão; tentarraiz; triqueiro; um tanto de trigueiro; relativo ao trigo.
Tripoleira (cmp92)
– Tripoleira: relativo a tripode; ânfora antiga com três pés.
Trogal [13;22]
– Trogalho; atilho; cordão; cordel; guita; trogalheira.
Trouxiqueira (cmp79)
– Trouxiqueira; sem proposta
Trugueira [12]
– Sem proposta
Túmbio [4;38] (cmp65)
– Relativo a tumbice; azar; caiporismo; infelicidade; alguém infeliz.
Turca [30]
– Natural ou habitante da Turquia; bebedeira; camoeca; embriaguez; herniária; porre; touca.
Uanguinha [27]
– Diminutivo de uanga; ciência do feitiço.
Ugeira [10]
– m.q. urgeiro, de orgevão; urgebão; verbena; festa com arraial nocturno; quermesse; planta herbácea de flores pequenas da família das verbenáceas.
Uina [27]
– Sem proposta
Uirra [27]
– Sem proposta.
Urraca [36]
– Aparelho das velas do estai entre mastros; aguardente; pega; uraca; fenasco
Urreda [7]
– Relativo a orrêta; (ver orrêta)
Urredo [7]
– Relativo a orrêta; (ver, orrêta).
Urrêta [22]
– Relativo a orrêta; (ver orrêta)
Urreta [3]
– m.q. orrêta; (ver, orrêta)
Urreta da Escusa [1]
– Urreta; (ver, orrêta)
– Escusa; acto ou efeito de escusar; desculpa; evitar; poupar; eximir.
Urreta da Moura [33] *
– Urreta; (ver orrêta)
– Moura; salmoura; relativo ao povo mauro; indivíduo da tribo mauri; salga; tabafeia.
Urreta da Nevada [8]
– Urreta; (ver, orrêta)
– Nevada; queda de neve; quantidade de neve caída de uma vez.
Urreta da Serva [1]
– Urreta; (ver, orrêta)
– Serva; f. de servo; indivíduo ligado a uma terra e dependente de um senhor; criado; servente; escravo.
Urreta das Moz [7] ***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico.
– Urreta; (ver, orrêta).
– Moz; (corrup. de mós) pl. de mó; derrangadeira; massa; moenda, montão; queixal; pedra circular, rotativa dos moinhos, pedra de amolar.
De referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Urreta das Mós.
Tipo de sítio: Indeterminado.
Período: Indeterminado/ Pré-História Recente.
CNS: 17275.
Localização: Carrapatas.
Descrição: Neste sítio, identificado apenas por alguns escassos fragmentos de cerâmica superficial, colocava-se a hipótese de corresponder a um monumento megalítico, até pelo topónimo “ Madorra” em que se insere. Situa-se na mesma zona do Alto da Madorra, cerca de 150 metros a Sudoeste numa plataforma de cota inferior. Por estar ameaçado pela construção do troço do IP2 Pinhovelo- Vale Benfeito, foi objecto de uma intervenção arqueológica. A abertura de uma grande vala de sondagem não forneceu qualquer elemento arqueológico, ficando por confirmar a origem dos materiais de superfície. A existência no local de alguns afloramentos rochosos de xisto inviabiliza de alguma forma a existência de um monumento megalítico, mas este poderia ter existido nas proximidades. De realçar que um dos fragmentos cerâmicos encontrados à superfície apresenta uma decoração com duas fiadas de punção arrastado, elemento decorativo também encontrado no habitat do Alto da Madorra.
Urreta de Galegos [25]
– Urreta; (ver orrêta)
– Galegos, pl. de galego: região Espanhola da Galiza, relativo á Galiza; natural ou habitante da Galiza; designativo de uma qualidade de maça, azeitona, pêro, limão;
Urreta do Lobo [28]
– Urreta; (ver orrêta)
– Lobo: mamífero carnívoro da família dos canídeos, feroz, semelhante a um cão grande, homem cruel; constelação austral.
Urreta do Sapo [3] (cmp49)
– Urreta; (ver, orrêta)
– Sapo; batráquio anuro semelhante á rã; insectívoro muito útil á agricultura; doença nos cascos dos cavalos.
Urreta Escura [25]
– Urreta; (ver, orrêta)
– Escura; (ver, ribeira escura)
Urreta Forte [3]
– Urreta; (ver, orrêta)
– Forte; que tem força; robusto; possante; corpulento; sólido; consistente; construção que serve para defender uma zona estratégica; castelo.
Urreta Serrada [1]
– Urreta; (ver, orrêta)
– Serrada; de cerrada (ver, cerrado)
Urretas [25]
– Urreta; (ver orrêta)
Urzedo [5;28;32] (cmp77/78/79)
– Relativo a urzal; terreno onde crescem urzes; nome vulgar das plantas da família das ericáceas, espontâneas, ramosas de folhas lineares e sem pilosidade.
Urzêdo [6]
– m.q. urzedo; (ver, urzedo)
Urzedos [19;21]
– pl. de urzedo ; (ver, urzedo).
Urzedinho [6;28] (cmp79)
– Diminutivo de urzedo; (ver urzedo)
Urzeira [4;8;28]
– Relativo a urzedo; (ver, urzedo)
Urzeiros (cmp79)
– Urzeiros; relativo a Urzedo; (Ver, Urzedo)
Urzes [21]
– pl. de urze; (ver, urzedo)
Val da Carvalha [1]
– Val, m.q. vale; ( ver, vale)
– Carvalha; carvalho de copa estreita e alta; variedade de batateira ou das suas batatas.
Valdrez(cmp64)
– Valdrez; Localidade pertencente à freguesia de Salselas, Concelho de Macedo de Cavaleiros;
Valdolir(cmp64)
– Valdoir; sem proposta.
Vale [2;3;12;14;17;20;21;22;25;28;29;34;36](cmp78)
– Vale; planície entre duas montanhas ou colinas, largo trato de terra banhada por um rio; barbeito; comba; talvegue; val; vão.
VALE BENFEITO [32](cmp77/78)
– topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros., referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico.
– Vale; barbeiro; comba; talvegue; val; vão; alqueive; arroteamento.
– Benfeito; bem feito; esmerado; excelente; perfeito.
Da referida base de dados extraiu-se as seguintes informações:
Designação: Vale Benfeito.
Tipo de sítio: Achado isolado.
Período: Idade do Bronze.
CNS: 17290
Localização: Vale Benfeito.
Descrição: Em local indeterminado do termo da freguesia de Vale Benfeito apareceram, em princípios do século XX, quatro alabardas de cobre arsenical, de tipo Carrapatas. Encontram-se guardadas no museu de Bragança. Este achado localiza-se bastante perto do das outras duas achadas em Carrapatas, e que deram o nome a este tipo de alabardas. O contexto do achado é desconhecido, mas informações recolhidas ( ver Carvalho et alli, 1997) apontam para que possam ter sido encontradas no sítio dos Lagares, o que a ser verdade lhes daria um contexto sepulcral, numa necrópole de cistas.
Designação: Vale Benfeito.
Tipo de sítio: Achado isolado.
Período: Idade Média.
CNS: 17291.
Localização: Vale Benfeito.
Descrição: Na parede sobre as escadas de uma casa em Vale Benfeito foi colocado uma escultura representando uma cara. Segundo informações recolhidas, haveria uma outra do mesmo tipo, entretanto desaparecida, sendo que uma representaria uma figura masculina e outra uma figura feminina. Eram assim chamadas localmente de “ Vale Benfeito” e a “ Vale Benfeito”, respectivamente. A tipologia da figura que resta lembra os cachorros das igrejas medievais, podendo ser um elemento reaproveitado de uma igreja antiga, entretanto desaparecida.
Vale Bilos [17]
– Vale; ( ver vale)
– Bilos; sem proposta
Vale Braz(cmp64)
– Vale: (Ver, Vale)
– Braz; nome de pessoa
Vale Breia [18]
– Vale; ( ver, vale)
– Breia; chã; chapada; planalto; vereda; vereia
Vale Bom [3]
– Vale; ( ver, vale)
– Bom; próprio; de boa qualidade; que tem bondade; competente; eficiente; útil; vantajoso; agradável; saboroso; perfeito.
Vale Castanho(cmp64)
– Vale: (Ver, Vale)
– Castanho: Que tem a cor da casca da castanha ou a ela se assemelha;
Vale Cerejal(cmp64)
– Vale: (Ver, Vale)
– Cerejal: (Ver, cerejais)
Vale Chacim [8;21]
– Vale; ( ver, vale)
– Chacim ; freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
Vale Cornalha [22]
– Vale; ( ver, vale)
– Cornalha, de cornalheira, arbusto lenhoso da família das Anacardíaceas espontânea em Portugal, também conhecida por terebinto e cujos frutos se assemelham a pequenos cornos.
Vale Couvo(cmp64)
– Vale: (Ver, Vale)
– Couvo; m.q. covo; que ou o que apresenta profundidade; concavidade; côncavo; oco; cavado; arqueado.
Vale Cova(cmp79)
– Vale: (Ver, Vale)
– Cova: Fenda; escavação feita na terra ou plantar uma muda ou vegetal desenvolvido; cavidade profunda; caverna.
Vale Covo(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Covo: m.q. Couvo: (ver, Couvo)
Vale Cubinho [25]
– Vale; ( ver, vale)
– Cubinho, diminutivo de cubo; alcatruz.
Vale d’A [2]
– Vale; ( ver, vale)
– D’a; primeira letra e primeira vogal do alfabeto; primeiro lugar, introduz expressões que designam, lugar para onde, lugar donde, modo ou meio; elemento protético ex. de+a=da
Vale d’Abilheira [14;26]
– Vale; ( ver, vale)
– Abilheira; de abilhar; adereçar; adornar; ajaezar; ataviar; enfeitar; ornar; vestir.
Vale d’Agrade [15]
– Vale; ( ver, vale)
– Agrade; de agradar; causar boa impressão; perecer bem; satisfazer; gostar de; meter grade; alisar ( o terreno) com grade; gradar.
Vale d’Anes [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Anes; antigo; de eanes, nome de pessoa.
Vale d’Arca [20]*
– Vale; ( ver, vale)
– Arca; anta; ataúde; baú; caixão; cofre; depósito; reservatório; tanque; tesouro; ucha.
Vale d’Arcas [2]*
– ( ver vale d’arca)
Vale d’Assa [23]
– Vale; ( ver vale)
– D’Assa; suco vegetal concreto.
Vale d’Azinha [4]
– Vale; ( ver, vale)
– Azinha; fruto da azinheira; azinheira.
Vale d’Eiras [20]
– Vale; ( ver, vale)
– Eiras; ( ver, eiras do concelho)
Vale da Arruda [8]
– Vale; ( ver, vale)
– Arruda; planta lenhosa subarbustiva da família das rutáceas, de forte cheiro desagradável e sabor acre, fornecedora de produtos terapêuticos utilizados em medicina popular; ruda.
Vale da Baca [29]
– Vale ( ver, vale)
– Baca, m.q. vaca; mamífero ruminante da família dos bovídeos.
Vale da Boiça [14]
– Vale; ( ver, vale)
– Boiça; ( ver boiça)
Vale da Bouça [3;24]
– Vale; ( ver, vale)
– Bouça; m.q. boiça, ( ver, boiça)
Vale da Cã(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Cã: caa; mato; erva; planta em geral.
Vale da Canda [14]
– Vale; ( ver, vale)
– Canda; sem proposta
Vale da Carvalha [22](cmp92)
– Vale; (ver, vale)
– Carvalha; ( ver, carvalha)
Vale da Carvalheira(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Carvalheira: (Ver, Carvalheira)
Vale da Cevadeira [32]
– Vale; ( ver, cale)
– Cevadeira; saco com cereais em que se mete o focinho dos animais para eles poderem comer a ração quando não há manjedoura.
Vale da Corna [29]
– Vale; ( ver, vale)
– Corna: espécie de meio bastão; colher de chifre de cabra; ( reg.) chavelho de boi para conter líquidos; cornadura.
Vale da Cruz [13]
– Vale; ( ver, vale)
– Cruz; ( ver cortinha da cruz)
Vale da Espada [29]
– Vale; ( ver, vale)
– Espada; arma branca constituída por uma lâmina de ferro ou aço, comprida, perfurante com dois gumes punho e guardas, geralmente transportada numa bainha á cintura.
Vale da Feliciana [6]
– Vale; ( ver, vale)
– Feliciana; nome de pessoa.
Vale da Ferradoura [33]
– Vale; ( ver, vale)
– Ferradoura; m.q. ferradoria; oficina de ferrador.
Vale da Frieira [38]
– Vale; ( ver, vale)
– Frieira; inflamação da pele produzida pelo frio, acompanhada de inchaço, prurido e ardor, afectando geralmente os dedos das mãos e dos pés, o nariz e as orelhas; eczema animal; pessoa que come muito.
Vale da Gargalha [1]
– Vale; ( ver, vale)
– Gargalha; de, gargalheira coleira de pregos que se põe no pescoço dos cães de gado para se defenderem dos lobos; opressão; jugo.
Vale da Gista [27]
– Vale; ( ver, vale)
– Gista: sem proposta
Vale da Grula(cmp79)
– Vale: (Ver, Vale)
– Grula: (Ver, Grula)
Vale da Guela [16]
– Vale; ( ver, vale)
– Guela; m.q. goela; garganta; entrada dos canais; gritar.
Vale da Grade [38]
– Vale; ( ver, vale)
– Grade: balaustrada; caixilho; cerca; cancela; caniçada; gradador; gradeado; locutório; prisão; reixa; ripado; vedação; xadrez; espécie de tabique para vedar um lugar; utensílio que serve para esterroar e aplanar a terra lavrada.
Vale da Igreja [15](cmp78)
– Vale; ( ver, vale)
– Igreja; ( ver, igreja)
Vale da Macaira [17]
– Vale; ( ver, vale)
– Macaira; de macaio; gasto; imprestável; ruim; macaia.
Vale da Machada [24]
– Vale; ( ver, vale)
– Machada: machado pequeno e de cabo curto.
Vale da Momaria [14]
– Vale; ( ver, vale)
– Momaria; de momar; murmurar, resmungar.
Vale da Moreira [7]
– Vale; (ver, vale)
– Moreira; amoreira; tatajuba.
Vale da Moura [27]*
– Vale; ( ver vale)
– Moura; ( ver, mourisqueira)
Vale da Novela[16]***
– topónimo referenciada na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, mas
que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro da freguesia de Lagoa.
Vale da Numaria [14]
– Vale; ( ver, vale)
– m.q. nomaria de nomar; murmurar; resmungar.
Vale da Ossa(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Ossa: sem proposta.
Vale da Pala [31]*
– Vale; ( ver, vale)
– Pala: ( reg.) abrigo natural; empenho; protecção; anteparo; toca.
Vale da Pereira
– Vale; ( ver, vale)
– Pereira; ( ver pereira)
Vale da Ponte [7]
– Vale; ( ver, vale)
– Ponte; ( ver, ponte)
VALE DA PORCA [22;33]
– toponímia da freguesia pertencente ao concelho de Macedo de Cavaleiros.
– Vale; ( ver vale)
– Porca; fêmea do porco; mulher suja e desleixada; alferro; cabeça-baixa; meretriz; reca; rosca.
Vale da Queixa [14]
– Vale; ( ver, vale)
– Queixa; achaque; acusação; agravo; aulido; brado; caramunha; censura; choro; clamor; mágoa; ofensa; querela.
Vale da Roda [26;33](cmp78)
– Vale; ( ver, vale)
– Roda; ( ver roda).
Vale da Saínha [3]
– Vale, ( ver, vale)
– Saínha; ( ver, saínha)
Vale da Seara [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Seara; ( ver, seara)
Vale da Serva(cmp79)
– Vale: (Ver, Vale)
– Serva (Ver, Quinta das Servas)
Vale da Serva de Cima [14]
– Vale; ( ver, vale)
– Serva;(ver, urrêta da serva)
– Cima; ( ver, cortinha de cima)
Vale da Sobreira [22]
– Vale; ( ver, vale)
– Sobreira; ( ver, sobreiro)
Vale da Sobrina [22]
– Vale; ( ver, vale)
– Sobrina: sem proposta
Vale da Ursula [8]
– Vale; ( ver, vale)
– Ursula; ursídeo; nome de pessoa.
Vale da Videira [37]
– Vale; ( ver, vale)
– Videira: nome vulgar extensivo a um grande número de castas de um arbusto sarmentoso e com gravinhas, de origem asiática e também denominada videira europeia, pertencente á família das vitáceas.
Vale da Telha
– Vale; ( ver, vale)
– Telha; peça de barro cozido usado na cobertura de edifícios; mania; esquisitice; mau-humor.
Vale da Trapa [13]
– Vale; ( ver, vale)
– Trapa; cova ou alçapão próprio para apanhar feras; cabo com que se elevam pesos para dentro de uma embarcação; armadilha.
Vale da Trapada [13]
– Vale; ( ver, vale).
– Trapada; montão de trapos.
Vale da Veiga [13]
– Vale; ( ver, vale)
– Veiga; planície fértil; várzea; terra de cultura de centeio ou milho serôdio; do pré-romano Baika “ terreno inundado”.
Vale da Viga [13;22]
– Vale, ( ver, vale)
– Viga; elemento de construção sujeito principalmente a esforços de flexão; trave.
Vale das Ameixieiras(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Ameixieiras: (Ver, Ameixeira)
Vale das Boiças [7;14]
– Vale; ( ver, vale)
– Boiças; ( ver, boiças)
Vale das Cabanas [14]
– Vela; ( ver, vale)
– Cabanas; ( ver, cabanas)
Vale das Carvalhas [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Carvalhas; pl. de carvalha( ver, carvalha)
Vale das Casas [29;36]
– Vale; ( ver vale)
– Casas; ( ver, carreirão das casas)
Vale das Chousas [1;6]
– Vale; ( ver, vale)
– Chousas; ( ver, chousas)
Vale das Cofras(cmp64)
– Vale: (Ver, Vale)
– Cofras: sem proposta.
Vale das Cordas [11]
– Vale; ( ver, vale)
– Cordas; pl de corda; porção de fio de qualquer matéria filamentosa torcida uns sobre os outros para prender ou apertar; beta; cabo; cadeia; comprida; apertante; tortosa;
Vale das Costas [29]
– Vale; ( ver, vale)
– Costas; ( ver, costa)
Vale das Costêlhas [6]
– Vale; ( ver, vale)
– Costêlhas, de costilho ;costela, armadilha para pássaros; aumásia; boiz; brete; esposa; origem ; raça.
Vale das Lervas [9]
– Vale; ( ver, vale)
– Lervas; sem proposta
Vale das Malhadas [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Malhadas; pl de malhada; cabana de pastores; choça; local onde se recolhe o gado; redil.
Vale das Ovelhas [29]
– Vale; ( ver, vale)
– Ovelhas, pl. de ovelha; mamífero ruminante com o corpo coberto de lã, criado essencialmente pela lã e carne que fornece; fêmea do carneiro.
Vale das Paredes [3]
– Vale; ( ver, vale)
– Paredes; muro que forma o exterior de um edifício; muro que serve para fechar ou dividir um sítio; tapume; sebe; tabique.
Vale das Pedreiras [14]
– Vale; ( ver, vale)
– Pedreiras; ; pl. de pedreira; lugar onde se extrai pedra; canteira.
Vale das Pereiras [14]
– Vale; ( ver, vale)
– Pereiras; pl. pereira; planta arbórea da família das rosáceas, cujo fruto ( pêra) é comestível.
Vale das Pedras [37]
– Vale ; ( ver, vale)
– Pedras, pl. de pedra; ( ver, pedra)
Vale das Portas [14]*
– Vale; ( ver, vale)
– Portas; pl. de porta; abertura para dar entrada ou saída; peça que fecha essa abertura; entrada; acesso.
Vale das Quartas [33]
– Vale; ( ver, portas)
– Quartas; pl. de quarta; bilha; cântaro; infusa; palmo; quartinha.
Vale das Silvas [12]
– Vale; ( ver, vale).
– Silvas; bosque; mata; sarça; selva; silveira; silvado.
Vale das Telhas [14]
– Vale; ( ver, vale)
– Telhas; pl. de telha; ( ver, vale da telha)
Vale das Vacas [37]
– Vale; ( ver, vale)
– Vacas, pl. de vaca; mamífero ruminante da família dos bovídeos de grande utilidade para o homem pelo leite que produz; gado vacum.
Vale das Vides [3]
– Vale; ( ver, vale)
– Vides; pl. de vide; vara de videira; bacelo; cordão umbilical; envide.
Vale das Vinhas [6;19]
– Vale; ( ver, vale)
– Vinhas; pl. de vinha; terreno plantado de videiras; vinhal; sítio; região; mina.
Vale de Agrade [32]
– Vale; ( ver, vale)
– Agrade; ( ver, agrade)
Vale de Agrões [3]
– Vale; ( ver, vale)
– Agrões; de agro; fragosidade; campo; agrura; agra; alcantilado; agre; feroz; fragoso; inacessível.
Vale de Amado [33]
– Vale; ( ver, vale)
– Amado; amador; amor; caro; dilecto; quisto; respeitado.
Vale de Antónia [3]
– Vale; ( ver, vale)
– Antónia; nome de pessoa.
Vale de Arage [32]
– Vale; ( ver, vale)
– Arage: aragem; oportunidade.
Vale de Arcanes [3]*
– Vale; ( ver, vale)
– Arcanes; de arcano; segredo profundo; mistério; enigma; oculto misterioso arcanos
Vale de Arcas(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Arcas: Freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros: (Ver, Arcas)
Vale de Arges [11]
– Vale; ( ver, vale)
– Arges; de argel; desajeitado; descuidado; desgraçado; difícil; inerte; infeliz; miserável.
Vale de Azedo [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Azedo; acre; áspero; irado; desabrido; incómodo; sabor; ácido.
Vale de Baixo [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Baixo; ( ver cortinha de baixo)
Vale de Bagulho [13]
– Vale; ( ver, vale)
– Bagulho; bagalhoça; basculho; cacaréus; dinheiro; grainha; granita; grânulo; graúlho; confusão; desordem; trapalhada.
Vale de Bezerros [5]
– Vale; ( ver, vale)
– Bezerros; almalho; anojo; boizinho; garraio; novilho; vitelo.
Vale de Bogalho [13]
– Vale; ( ver, vale)
– Bogalho; m.q. bugalho; ( ver, bugalho)
Vale de Boi [26](cmp78)
– Vale; ( ver, vale)
– Boi; bovino; comilão; cornante; marafona; mênstruo; meretriz; michela; prostituta; touro; zebro.
Vale de Bragança[36]
– Vale; ( ver, vale)
– Bragança; cidade e capital do distrito transmontano.
Vale de Brêa [33]
– Vale; ( ver, vale)
– Brêa; ( ver, brêa)
Vale de Bugalhos [17]
– Vale; ( ver, vale)
– Bugalhos; pl. de bugalho; excrescência arredondada nos vegetais, produzida pela picada de certos insectos; conta grande de rosário; corpo globoso.
Vale de Burga [26]***
– topónimo existente na freguesia de Salselas, onde se situa um forno de cronologia indeterminada, conforme é referenciado na base de dados do IPA, mas situando-o no topónimo “ Barreiro” ( ver, barreiro)
– Vale; ( ver vale)
– Burga; seixo; burgo; calhau; cascalho; pedrinha.
Vale de Burgas [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Burgas; pl. de burga, ( ver, burga)
Vale de Cã [15]
– Vale; ( ver, vale)
– Cã; cabelo branco; branca; cadela; can; neve; ruças; velhice.
Vale de Cabanas [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Cabanas; pl. de cabana; casa rústica geralmente de madeira coberta de colmo e sem pavimento; choça; choupana; tugúrio; parte dos salários pago em géneros aos operários contratados ao ano; casa pequena
Vale de Cande [12]
– Vale; ( ver, vale)
– Cande, de candeal; terreno onde crescem candeias, planta da família das aráceas.
Vale de Canineiro [34]
– Vale; ( ver, vale)
– Canineiro, de canineira; planta da família das rubiáceas; canica; caniana; trepadeira lenhosa da família das poligaláceas de folhas lanceoladas; flores roseas ou violáceas.
Vale de Carvalha [31;38]
– Vale; ( ver, vale)
– Carvalha; ( ver, carvalha)
Vale de Castelos [31]*
– Vale; ( ver, vale)
– Castelos, pl. de castelos; ( ver, castelo)
Vale de Carneiro [2;20;24;26]
– Vale; (ver, vale).
– Carneiro; nome vulgar comum a mamíferos ruminantes da família dos bovídeos.
Vale de Carrasco [6]
– Vale; ( ver, vale)
– Carrasco; m.q. carrasqueira; planta arbustiva da família das fagáceas ( espécie de carvalho)
Vale de Carriço [14]
– Vale; ( ver, vale)
– Carriço; planta da família das ciperáceas com frutos ou sementes com apêndices ganchosos; cana brava; carrapiço; carriças; porco; suíno.
Vale de Castanho [33]
– Vale; ( ver, vale)
– Castanho; madeira de castanheiro; cor da casca da castanha madura.
Vale de Carvalha [22]
– Vale; ( ver, vale)
– Carvalha; ( ver, carvalha)
Vale de Carvalho [2;6;20;24]
– Vale; ( ver, vale)
– Carvalho; ( ver, carvalho negro)
Vale de Castanheiros [22]
– Vale; ( ver, vale)
– Castanheiros, pl. de castanheiro; árvore de grande porte, da família das castaneáceas ou fagáceas, produtora de castanhas.
Vale de Castro [34]**
– topónimo referenciado na obra do abade baçal, como de interesse arqueológico.
Vale de Cavaleiros [22]
– Vale; ( ver, vale)
– Cavaleiros, pl. de cavaleiro: homem que sabe e costuma andar a cavalo; aguerrido; belicoso; brioso; duro; esforçado; feroz; montado; nobre; sobranceiro; valente; ginete.
Vale de Cavalinhos [15]
– Vale; ( ver, vale)
– Cavalinhos; pl. de cavalinho, diminutivo de cavalo; mamífero perissodáctilo da família dos equídeos.
Vale de Cerca de Baixo [14]
– Vale; ( ver, vale)
– Cerca; ( ver, cerca velha)
– Baixo; ( ver, carva de baixo)
Vale de Cerca de Cima [14]
– Vale; ( ver, vale)
– Cerca; ( ver, cerca de cima)
– Cima: ( ver, carva de cima)
Vale de Cerejais [1;27;29]
– Vale; ( ver, vale)
– Cerejais; ( ver, cereijal)
Vale de Cerejal [26;34]
– Vale; ( ver vale)
– Cerejal; ( ver, cereijal)
Vale de Ceroderia [32]
– Vale; ( ver, vale)
– Ceroderia, de ceroso; cera; céreo; cheio de cera.
Vale de Cervo [25]**
– topónimo referenciado na obra do abade baçal,(vol.IX,p.495) como de interesse arqueológico.
Vale de Chacim [26](cmp79)
– Vale; ( ver, vale)
– Chacim; ( freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
Vale de Chafurgor(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Chafurgor; m.q. Chafurgo: (Ver, Chafurgo)
Vale de Cima [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Cima; ( ver, carva de cima)
Vale de Cio [38]
– Vale; ( ver, vale)
– Cio: período de actividade sexual dos mamíferos durante o qual procuram reproduzir-se; manifestação do apetite sexual nos animais nas épocas próprias de reprodução; ( reg.) vigor das palavras; alvoroço; calor; desejo; lua; vicio; viço; vigor.
Vale de Cobo [13]
– Vale; ( ver, vale)
– Cobo; corrup. de covo; ( ver, vale de covo)
Vale de Coelho [1;33]
– Vale; ( ver, vale)
– Coelho; mamífero roedor da família dos leporídeos
Vale de Colmeias [19]
– Vale; ( ver, vale)
– Colmeias; habitação artificial de abelhas; cortiços; colónia de abelhas; enxame.
Vale de Corças [27;33]
– Vale; ( ver, vale)
– Corças; pl. de corça; fêmea do corço, mamífero da família dos cervídeos
Vale de Corujas [11;14]
– Vale; ( ver, vale)
– Corujas; bebe; azeite; bruaca; caburé; canhão; cruja; cuca; estrige; jabiraca; medusa; muxiba; serisma; serpente.
Vale de Couvo [29]
– Vale; ( ver, vale)
– Couvo, abastardamento de cova; ( ver, cova).
Vale de Côva [22]
– Vale; ( ver, vale da cova)
Vale de Cova [22]
– Vale; ( ver, vale)
– Cova: abertura; alvéolo; antro; biboca; buraco; cabouco; cafua; cava; caverna; cavidade; concavidade; covil; depressão; escavação; fossa; fosso; furna; gruta; lapa; sepultura; túmulo; vala.
Vale de Covo [3;18;22;26;33]
– Vale; ( ver, vale)
– Covo; toupeirão; tuída; xaveco
Vale de Côvo [23]
– Vale; ( ver, vale)
– Côvo; ( ver, vale de covo)
Vale de Crasto [34]*
– Vale; ( ver, vale)
– Crasto; castelo; castro; lugar fortificado das épocas pré-romana e romana na península ibérica, que era um povoado permanente ou apenas refúgio das populações circunvizinhas em caso de perigo; citânia; cividade; cristelo; castelo antigo.
Vale de Cristelos(cmp79)**
– Vale: (Ver, Vale)
– Cristelos: m.q. Castro: (Ver Castro)
Vale de D. Pedro [12]
– Vale; ( ver, vale)
– D. Pedro ; nome de pessoa com título honorífico.
Vale de Enfafe [24]
– Vale; ( ver, vale)
– Enfafe; sem proposta
Vale de Escuza [34]
– Vale; ( ver, vale)
– Escuza, corrup. de escusa; desculpa; desfeita; dispensa; escusação; truanice; fugida; justificação negativa; perdão; pretexto; recusa; subterfúgio.
Vale de Estradores [24]
– Vale; ( ver, vale)
– Estradores, de estradeiro; alarife; andarilho; andeiro; astuto; cangancheiro; esperto; estroina; ladino; trapaceiro; tratante; que anda a passo de estrada; bom andador.
Vale de Espeto [13]
– Vale; ( ver, vale)
– Espeto; haste ferro ou pau em que se enfia carne; pau aguçado numa extremidade.
Vale de Espinheiro [26;33]
– Vale; ( ver, vale)
– Espinheiro; nome vulgar aplicado a algumas plantas espinhosas , em especial acácias.
Vale de Esteio [13]
– Vale; ( ver, vale)
– Esteio; coluna de madeira, pedra ou ferro que serve para resguardar alguma coisa; escora; sustentáculo.
Vale de Ferradoza [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Ferradoza; ( ver ferradosa)
Vale de Ferreiro [9]
– Vale; ( ver, vale)
– Ferreiro; aivão; alcorraz; corva; ferrageiro; ferreiro; ferreirinho; forjador; guincho; pedreiro; rabeta; serralheiro.
Vale de Ferreiros [32]
– Vale; ( ver, vale)
– Ferreiros, pl. de ferreiro; ( ver, vale de ferreiro)
Vale de Fraga [17]
– Vale; ( ver, vale)
– Fraga; ( ver, fraga)
Vale de Freixo [33;38]
– Vale; ( ver, vale)
– Freixo; ( ver, freixeda)
Vale de Freixo de Cima[38]
– Vale; ( ver, vale)
– Freixo; ( ver, freixeda)
– Cima; ( ver, carva de cima)
Vale de Galegos [9]
– Vale; (ver, vale)
– Galegos; pl. de galego; da região espanhola da galiza; designativo de uma variedade de maça, azeitona, pêro e limão.
Vale de Gamões [24]
– Vale; ( ver, vale)
– Gamões; de gamão, m.q. abrótea; planta monocotiledónia, da família das litáceas, espontânea e vulgar em Portugal, nos terrenos secos, nos pinhais etc, também conhecida por gamão.
Vale de Ganço [9]
– Vale; ( ver, vale)
– Ganço; gancho ( der. Regional do port. antigo gançar ou gaançar “ ganhar” ).
Vale de Groso [30]
– Vale; ( ver, vale)
– Groso, de grosar; desbarbar; desbastar; glosar.
Vale de Hula [11]
– Vale; ( ver, vale)
– Hula; sem proposta
Vale de Igreja [15;25]
– Vale; ( ver, vale)
– Igreja; ( ver, igreja)
Vale de Infestas(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Infestas: pl. de Infesta: (Ver, Infesta)
Vale de Izeda [4]
– Vale; ( ver, vale)
– Izeda; freguesia do concelho de Vimioso.
Vale de Joaninha [25]
– Vale; ( ver, vale)
– Joaninha: alfaiate; algema; anacoreta; boa-nova; cocinela; donzelinha; jacundá; santa-luzia; nome vulgar de um pequeno insecto coleóptero, da família dos coccinelídeos, de corpo semiesférico, cabeça pequena, asas membranosas muito desenvolvidas, patas muito curtas, negra por baixo e vermelha por cima.
Vale de Junco [6]
– Vale; ( ver, vale)
– Junco; ( ver, junco)
Vale de Lagoas [22]
– Vale; ( ver, vale)
– Lagoas, pl. de lagoa; ( ver, lagoa)
Vale de Lobo [3;32]
– Vale; (ver, vale)
– Lobo; ( ver, lobo cão)
Vale de Madeiras [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Madeiras; pl. de madeira; parte lenhosa compacta e dura que compõem o tronco e ramos de vegetais.
Vale de Madeiro [13]
– Vale; ( ver, vale)
– Madeiro; ( ver, vale de madeiras)
Vale de Malho [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Malho; espécie de martelo grande sem unhas ou orelhas; marginal; matraca.
Vale de Maria Domínguez [12]
– Vale; ( ver, vale)
– Maria Domínguez; nome de pessoa.
Vale de Martins [24]
– Vale; ( ver, vale)
– Martins; nome de pessoa.
Vale de Masseira [12]
– Vale; ( ver, vale)
– Masseira; tabuleiro onde se amassa a farinha para o fabrico do pão; calha que recebe a água dos alcatruzes.
Vale de Medo [10]
– Vale; ( ver, vale)
– Medo; sentimento de inquietação que surge com a ideia de perigo real ou aparente; terror; susto; receio; temor; apreensão; fantasma; alma do outro mundo; duna.
Vale de Mião [25;28]
– Vale; ( ver, vale)
– Mião, m.q. meão; central; intermediário; interposto; meano; mediano; médio; medíocre; melão; meio; meul; miul; regular.
Vale de Migueis [3]
– Vale; ( ver, vale)
– Migueis; pl. Miguel; nome de pessoa.
Vale de Miguel [13;14]
– Vale; ( ver, vale)
– Miguel; ( ver, vale de migueis)
Vale de Mogadouro [38]
– Vale; ( ver, vale)
– Mogadouro; cidade e sede de concelho do distrito de Bragança.
Vale de Moinho [24]
– Vale; ( ver, vale)
– Moinho; ( ver, moinho)
Vale de Moinhos [21;22]
– Vale; ( ver, vale)
– Moinhos; ( ver, moinho
Vale de Muro [14;36;37;38]
– Vale; ( ver, vale)
– Muro; ( ver, muro)
Vale de Negrelos [4](cmp79)
– Vale; ( ver, vale)
– Negrelos; de negreira; castanheira; ferreirinha; ferrugenta; negrela; pretinha; serrana.
Vale de Negreta [14]
– Vale; ( ver, vale)
– Negreta; f. de negrete; equimose; negra; negreira; negrinha.
Vale de Nobêa [16]***
– topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, e assumido como “ Vale de Noveia”
– Vale; ( ver, vale)
– Nobêa; m.q. noveia de noval; terra desbravada recentemente para ser cultivada; arroteia; terra de pousio.
Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Vale de Noveia.
Tipo de sítio: Habitat
Período: Romano/ Alta Idade Média?
CNS: 6195
Localização: Lagoa.
Descrição: Numa zona planáltica, a nordeste da aldeia de Lagoa, numa encosta muito suave virada a Norte, observam-se numerosos materiais de superfície. Espalham-se por uma área alargada, mas tem uma distribuição bem circunscrita. Entre os materiais de superfície observados, destacam-se numerosos fragmentos de telha, alguns tijolos, bastante cerâmica, um peso de tear em xisto, uma mó manual de granito. A cerâmica comum encontrada é, quase exclusivamente, pertencente a grandes talhas, rareando a pequena cerâmica comum. A tipologia dos materiais encontrados aponta claramente para uma cronologia de época romana, mas é de salientar que não se encontrou um único fragmento de telha plana de rebordo entre os imensos fragmentos de telha observados, que são todos de meia cana. Uma cronologia medieval, ou alti-medieval não é assim de excluir. A confirmar-se a cronologia romana, teria a particularidade interessante e quase única de não ter tégula. Os materiais encontrados apontam também para um uso muito funcional deste sítio, de cariz agrícola.
Vale de Nogueira [1;35](cmp78)
– Vale; ( ver, vale)
– Nogueira; árvore da família das juglandáceas de tronco robusto, coloração acinzentada, copa ampla e arredondada.
Vale de Nogueirinha [22]
– Vale; ( ver, vale)
– Nogueirinha, diminutivo de nogueira; ( ver, vale nogueira)
Vale de Novela(cmp93)
– Vale: (Ver, Vale)
– Novela: Patranha; enredo; ficção
Vale de Nuno [38]
– Vale; ( ver, vale)
– Nuno; nome de pessoa.
Vale de Obrigos [21](cmp79)
– Vale; ( ver, vale)
– Obrigos; sem proposta
Vale de Ôlas [1]
– Vale; ( ver, vale)
– Ôlas; ( ver, ôlas )
Vale de Oleiros [15]
– Vale; ( ver, vale)
– Oleiros; pl. de oleiro; relativo á olaria; que trabalha em olaria; aquele que trabalha em louça de barro.
Vale de Olide [12]
– Vale; ( ver, vale)
– Olide; sem proposta
Vale de Orno [22]
– Vale; ( ver, vale)
– Orno; de ornar; alinhar; alfaiar; assear; guarnecer; ilustrar; matizar; flor; lardo; ornamentação.
Vale de Parada [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Parada; acto ou efeito de parar; demora; pausa; açude; paradeiro; represa; vida.
Vale de Pássaro [1]
– Vale; ( ver, vale)
– Pássaro; ave pequena, pertencente á ordem dos pássaros; indivíduo astuto; manhoso; sagaz.
Vale de Pato [14]
– Vale; ( ver, vale)
– Pato; ave palmípede da família dos anatídeos; parreco; ingénuo; idiota; parvo.
Vale de Pedra [19;20]
– Vale; ( ver, vale)
– Pedra; ( ver, pedra)
Vale de Pedreira [15]
– Vale; ( ver, vale)
– Pedreira; lugar onde se extrai pedra; canteira.
Vale de Pedreiras(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Pedreiras: (Ver, Pedreiras)
Vale de Pereiro [5;26;38]
– Vale; ( ver, vale)
– Pereiro; ( ver, pereiro)
Vale de Perdiz [33;34;35]
– Vale; ( ver, vale)
– Perdiz; ave galinácea da família dos fasianídeos.
Vale de Piolho [36]
– Vale; ( ver, vale)
– Piolho: nome vulgar extensivo a vários insectos hemípteros ( anopluros) parasitas do homem e de outros animais, pertencente á família dos pediculídeos.
Vale de Piteiro [29]
– Vale; ( ver, vale)
– Piteiro, de piteira, planta monocotiledónia, da família das amarilidáceas de folhas espessas carnudas-fibrosas e espinhosas, subespontânea em Portugal, também conhecida por piteira-do-diabo; ( reg.) calote; gír. Aguardente-de-figo; bebedeira.
Vale de Porco [15;38](cmp78)
– Vale; ( ver, vale)
– Porco; mamífero artiodáctilo domestico da família dos suídeos.
Vale de Portas [14]**
– topónimo referenciado na obra do abade Baçal,( vol. IX, p. 494) como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrada na busca efectuada as folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Ferreira.
VALE DE PRADOS [34]
– topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de cavaleiros.
– Vale; barbeiro; comba; talvegue; val; vão; alqueive; arroteamento; planície entre duas montanhas ou colinas.
– Prados; pl. de prado; almargeal; campina; campo; hipódromo; lameiro; prisão; relvado; veiga; vergal; xadrez; almarjal; pastagem; pasto; prado.
Vale de Prejoanes [14]
– Vale; ( ver, vale)
– Prejoanes; sem proposta
Vale de Propisa [1]
– Vale; (ver, vale)
– Propisa; pro+pisa; acto de pisar, porção de uva ou azeitonas para uma lagarada; tunda; sova.
Vale de Queimados [9]
– Vale; ( ver, vale)
– Queimados; pl. de queimado; ( ver carvalho queimado)
Vale de Quintela [38]
– Vale; ( ver, vale)
– Quintela; freguesia pertencente ao concelho de Bragança.
Vale de Rabos [5]
– Vale; ( ver, vale)
– Rabos; pl. de rabo; região caudal; cauda; ânus; rabica; sesso.
Vale de Raposo [19;22](cmp92)
– Vale; ( ver, vale)
– Raposo; macho da raposa; mamífero carnívoro da família dos canídeos, muito ágil, esperto e manhoso; pessoa astuta e manhosa; reg. espécie de cesto de vindima, jogo popular, conjunto de raízes ( de plantas) que se introduzem nos canos condutores da água, bebedeira;
Vale de Resim [21]
– Vale; ( ver, vale)
– Resim; sem proposta
Vale de Resina(cmp79)
– Vale: (Ver, Vale)
– Resina: Produto natural viscoso, que se extrai de algumas plantas (especialmente coníferas); Reg. embriaguez
Vale de Rodica [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Rodica; f. de rodico; relativo a ródio, metal que faz parte do grupo de metais constituintes de mina de platina.
Vale de S. Miguel [29]
– Vale; ( ver, vale)
– S. Miguel; nome de pessoa que viveu em santidade e depois do morto foi canonizado.
Vale de S. Pedro[30]
– Vale; ( ver, vale)
– S. Pedro; pessoa que viveu em santidade e que depois de morto foi canonizado.
Vale de S. Sebastião [18]
– Vale; ( ver, vale)
– S. sebastião; nome de pessoa que viveu em santidade e que depois de morto foi canonizado.
Vale de Saias [34](cmp64)
– Vale; ( ver, vale)
– Saias, pl. de saia; combinação; derrota; descalçadela; descompostura; lábia; mulher; rapariga; saio; treta; ala; fora; rua; peça de vestuário feminino que aperta na cintura e desce sobre as pernas até uma altura variável.
Vale de Santiago [4]
– Vale; ( ver, vale)
– Santiago; m.q. Santo+tiago; nome de pessoa santificada.
Vale de Santo [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Santo; pessoa santificada.
Vale de Seães [22]
– Vale; ( ver, vale)
– Seães; sem proposta.
Vale de Sebes [34]
– Vale; ( ver, vale)
– Sebes, pl. de sebe; barda; caniçada; cerca; sebada; seto; tabique; taipa; tapume; valado; vedação; vedro.
Vale de Seiva [12]
– Vale; ( ver, vale)
– Seiva; liquido nutritivo que circula nas plantas; sangue; vigor.
Vale de Serapicos [38]
– Vale; ( ver, vale)
– Serapicos; localidade, freguesia pertencente ao Concelho de Bragança.
Vale de Sobreira [22]
– Vale; ( ver, vale)
– Sobreira; ( ver, sobreiró)
Vale de Souto [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Souto; plantação de castanheiros; castanhal; mata espessa.
Vale de Tandulhão [12]
– Vale; ( ver, vale)
– Tandulhão; de tando; acampamento; lugar de encontro das pessoas.
Vale de Tôrdo [5]
– Vale; ( ver, vale)
– Tôrdo; ruiva; nome vulgar de pássaros da família dos turdídeos.
Vale de Travesso [33]
– Vale; (ver, vale)
– Travesso; traquina; turbulento; irrequieto; diz-se do animal doméstico que não é de raça pura.
Vale de Urzedo [21]
– Vale; ( ver, vale)
– Urzedo; ( ver, urzedo)
Vale de Vasco [3;18]
– Vale; ( ver, vale)
– Vasco; relativo ás vascongadas, natural ou habitante de uma das vascongadas ( Espanha)
Vale de Vilar [15]
– Vale; ( ver, vale)
– Vilar; aldeola; lugarejo, ( do latim villare “ povoação”)
Vale de Vinhas [38]
– Vale; ( ver, vale)
– Vinhas; freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
Vale de Viso [13]**
– topónimo referenciado na obra do abade baçal,( vol. IX, p. 356) como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro da freguesia de Espadanedo.
Vale de Vitrão [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Vitrão; sem proposta.
Vale de Vizeira [26]
– Vale; (ver, vale)
– Vizeira; corrup. de viseira; fisionomia austera; aspecto; máscara; pala de boné ou capacete.
Vale de Zebro [10]
– Vale; ( ver, vale)
– Zebro; cavalo selvagem; boi ou novilho selvagem.
Vale do Abade [26;33]
– Vale; ( ver, vale)
– Abade; superior de uma abadia de um mosteiro; superior religioso; pároco; título honorífico ; eclesiástico.
Vale do Açor [21]
– Vale; ( ver, vale)
– Açor; ásture; asturiano; pássaro da família dos accipitrídeos.
Vale do Asno [3]
– Vale; ( ver, vale)
– Asno; burro; pessoa estúpida; ignorante; palerma.
Vale do Banho [14]
– Vale; ( ver, vale)
– Banho; acção de mergulhar o corpo ou parte dele em água por motivos higiénicos ou de saúde; rega; trambolhão; molha.
Vale do Brigado [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Brigado; aluado; zangado.
Vale do Carvalho [10]
– Vale; ( ver, vale)
– Carvalho; (ver, carvalho negro)
Vale do Cerejal [3](cmp63)
– Vale; ( ver, vale)
– Cerejal; ( ver cereijal)
Vale do Escudeiro [3]
– Vale; ( ver, vale)
– Escudeiro; pagem ou criado que levava o escudo do «cavaleiro; criado
Vale do Freixo(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Freixo: (Ver, Freixeda)
– de família nobre.
Vale do Guiço(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Guiço: (Ver, Guiço)
Vale do Horto [13]
– Vale; ( ver, vale)
– Horto; ( ver, horto das cancelas)
Vale do Medo [8](cmp77)
– Vale; ( ver, vale)
– Medo; sentimento de inquietação que surge com a ideia de perigo real ou aparente; terror; susto; receio; temor; apreensão.
Vale do Mercador [1]
– Vale; ( ver, vale)
– Mercador; aquele que compra para revender; negociante.
Vale do Moinho [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Moinho; ( ver ,moinho)
Vale do Muro [4;7]
– Vale; ( ver, vale)
– Muro; ( ver, muro)
Vale do Parâmio [11]
– Vale; ( ver, vale)
– Parâmio; de paramo; o mesmo que campo raso; quinta; prédio; fazenda; herdade; vila; celeiro; paranho; propriedades frutíferas que eram património de alguns lugares pio. ( eluc)
Vale do Prado(cmp77)
– Vale: (Ver, Vale)
– Prado: (Ver, Prado)
Vale do Rocinho [1]
– Vale; ( ver, vale)
– Rocinho; m. de rocinha; chácara; granja; quinta.
Vale do Rodrigo [14]
– Vale; ( ver, vale)
– Rodrigo; nome de pessoa.
Vale do Salgueiro [32]
– Vale; ( ver, vale)
– Salgueiro; ( ver, salgueiro)
Vale do Santo(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Santo: (Ver, Santo)
Vale do Seixinho(cmp63)
– Vale: (Ver, Vale)
– Seixinhos: diminutivo de seixo: (Ver, Seixo)
Vale do Seixo [37]
– Vale; ( ver, vale)
– Seixo; ( ver, seixo)
Vale do Souto [37]
– Vale; ( ver, vale)
– Souto; ( ver, souto)
Vale do Seixinho(cmp63)
– Vale: (Ver, Vale)
– Seixinhos: diminutivo de seixo: (Ver, Seixo)
Vale do Zedo(cmp79)
– Vale: (Ver, Vale)
– Zedo: sem proposta
Vale dos Avagos [13]
– Vale; ( ver, vale).
– Avagos; de avagar; tornar lento; vagaroso; ir de um lugar a outro sem direcção definida; vacilar; andar a esmo; errar.
Vale dos Cantos [27]
– Vale; ( ver, vale)
– Cantos, pl. de canto; ( ver, canto)
Vale dos Machados [6]
– Vale; ( ver, vale)
– Machados; nome de pessoa; instrumento cortante formado por uma espécie de cunha de ferro afiada e fixa a um cabo de madeira.
Vale dos Moinhos [10]
– Vale; ( ver, vale)
– Moinhos; pl. de moinho, ( ver moinho)
Vale dos Montes [3]
– Vale; ( ver, vale)
– Montes; pl. de monte ( ver, monte)
Vale dos Namorados [15]*
– topónimo referenciado na obra do abade baçal,( vol. IX, p.495) como de interesse arqueológico.
– Vale; ( ver, vale)
– Namorados; pl. de namorado; enamorado; apaixonado; galanteador.
Vale dos Navalhos(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Navalhos: (Ver, Navalho)
Vale dos Olmos [8;26]
– Vale; ( ver, vale)
– Olmos; freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
Vale dos Órfãos [9]
– Vale; (ver, vale)
– Órfãos; pl. de órfão; aquele que perdeu pai e mãe ou um deles; desamparado; abandonado.
Vale dos Trigos [22]
– Vale; ( ver, vale)
– Trigos, pl. de trigo; planta da família das gramíneas de cujo grão se obtém farinha alimentar usado para o fabrico do pão.
Vale Duarte [9]
– Vale; ( ver, vale)
– Duarte; nome de pessoa;
Vale Escudeiro [2]
– Vale; (ver, vale)
– Escudeiro; ( ver, vale do escudeiro)
Vale Escuro[22;23]
– Vale; ( ver, vale)
– Escuro: em que não há luz; que tem falta de claridade; sombrio; obscuro; de cor negra; quase negro; que não é muito nítido; pouco conhecido.
Vale Feital [10]
– Vale; ( ver, vale)
– Feital; terra cansada.
Vale Freixo [17]
– Vale; ( ver, vale)
– Freixo; ( ver, freixeda)
Vale Gestoso [10]
– Vale; (ver, vale)
– Gestoso; de gestal, ( ver, gestais)
Vale Gineto(cmp79)
– Vale: (Ver, Vale)
– Gineto: m.q. gineta; mamífero carnívoro da família dos Viverrídeos com pelagem cinzento-clara muito manchada de negro, também conhecido por gato-bravo. Gineto, toirão.
Vale Grande [22]**
– topónimo referenciado na obra do abade baçal,(vol. IX, p. 495) como de interesse arqueológico. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Vale Grande.
Tipo de sítio: Mina.
Período: Indeterminado.
CNS: 17280.
Localização: Murçós.
Descrição: Segundo informações da população, nomeadamente do proprietário do terreno, neste sítio existe uma galeria de mina, cuja boca de entrada era quadrada. A entrada foi tapada com terra, mas não foi destruída, e a galeria mantém-se igualmente intacta. Segundo a tradição local, era mina de ouro, não havendo memória da sua exploração. É de assinalar que nesta área existem numerosas minas de estanho e volfrâmio, de exploração recente, sendo esta a única que se mantém na memória local como exploração muito antiga.
Vale Gostozo [10]
– Vale; ( ver, vale)
– Gostozo; m.q. gostoso; sabor agradável; saboroso; que tem sabor; alegre; contente
Vale Longo(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Longo (Ver, Longas)
Vale Meão [2](cmp64)
– Vale; ( ver, vale)
– Meão; o que ocupa o meio; mediano; médio; peça central do tampo das vasilhas ou das rodas dos carros.
Valemião [34]
– m.q. vale meão; ( ver, vale meão)
Vale Madeira(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Madeira: parte lenhosa, compacta e dura, que compõem o tronco e os ramos de alguns vegetais.
Vale Martins(cmp92)
– Vale: (Ver, Vale)
– Martins: Nome de pessoa.
Vale Melhorado(cmp77)
– Vale: (Ver, Vale)
Melhorado: tornado melhor; mais perfeito; corrigido; mais valioso.
Vale Messado [38]
– de messar; tirar cortiça, messa; época do ano em que se extraí a cortiça; parte da cortiça de um sobreiro tirada num ano.
Vale Miguel(cmp64)
– Vale: (Ver, Vale)
– Miguel; nome de pessoa.
Vale Mocado(cmp79)
– Vale: (Ver, Vale)
– Mocado: relativo a moca: cacete com uma maça na extremidade; clava; cacheira; Reg. Estúpido; bruto.
Vale Monte [23]
– Vale; ( ver, vale)
– Monte; ( ver, monte)
Vale Mortes [26]
– Vale; ( ver, vale)
– Mortes; pl. morte; acto ou efeito de morrer, termo da existência.
Vale Mourão [10;11]***
– topónimo referenciado na base de dados do IPA, mas com o nome de caramanchão, como de interesse arqueológico, pertencente á freguesia dos Cortiços.
– Vale; ( ver, vale)
– Mourão; empa; estaca; morilho; poste; trasfogueiro.
Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Cramanchão.
Tipo de sítio: Habitat.
Período: Romano.
CNS. 2019.
Localização: Cortiços.
Descrição: Sítio arqueológico de média dimensão que testemunha a ocupação romana no vale de Carvalhais, estando em associação com solos favoráveis ao cultivo de cereais. Não se observam vestígios de muralhas, nem tão pouco o local é favorável a fins estratégicos. Á superfície detecta-se grande quantidade de pedra miúda e recolheu-se muita tégula, tijolo e fragmentos de cerâmica comum romana.
Do local foram ainda recolhidos, por um habitante dos cortiços, alguns numismas de cronologia romana, dormentes e moventes de mó, fragmentos de cerâmica “ terra sigillata” e algum espólio metálico. A construção do caminho de ferro foi responsável pela destruição de uma pequena parte do povoado, virada à ribeira. Aparentemente, a potência estratigráfica é boa, deixando prever uma razoável conservação dos estratos arqueológicos.
Vale Muniares [8]
– Vale; ( ver, vale)
– Muniares; de múni; homem piedoso e sábio; sabedoria; de munir; preparado; abastecido; dotado.
Vale Pereiro [10;25;30](cmp79)
– Vale; ( ver, vale)
– Pereiro; ( ver, pereiro).
Vale Pertiga(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Pertiga: m.q. pírtiga: vara; varapau; peça do leito do carro de bois que se estende até ao cabeçalho; cabeçalho do carro.
Vale Pertigas [34]
– Vale; ( ver, vale)
– Pertigas, m.q. Pértiga; vara ; varapau; peça do leito do carro de bois, que se estende até ao cabeçalho; cabeçalho do carro.
Vale Pertigos [34]
– Vale; ( ver, vale)
– Pertigos masc. pertigas; ( ver vale pertigas)
Vale Pradinhos(cmp63)
– Vale: (Ver, Vale)
– Pradinhos; diminutivo de Prados: (Ver, Prado)
Vale Queimado(cmp92)
– Vale: (Ver, Vale)
– Queimada: (Ver, Queimada)
Vale Quente[34]
– Vale; ( ver, vale)
– Quente: afogueado; aquecido; ardente; cálido; caloroso; esquentado; estival; queimoso.
Vale Quintela [38](cmp78)
– Vale; ( ver, vale)
– Quintela; freguesia do concelho de Bragança.
Vale Redondo [17]
– Vale; ( ver, vale)
– Redondo; ( ver, redonda)
Vale Salgueiro [33]
– Vale; ( ver, vale)
– Salgueiro; ( ver, salgueiro)
Vale Sobreira(cmp78)
– Vale: (Ver, Vale)
– Sobreira: (Ver, Sobreira)
Vale Trigos [10]
– Vale; ( ver, vale)
– Trigos; pl. trigo; planta da família das gramíneas, de cujo grão se obtém farinha alimentar.
Vale Tuane [20;34]
– Vale; ( ver, vale)
– Tuane; sem proposta
Vale Vertigas[34]
– Vale; ( ver, vale)
– Vertigas; corrup de pertigas ( ver, vale pertigas)
Vale Videira [17]
– Vale; (ver, vale)
– Videira; nome vulgar extensivo a um grande número de castas de um arbusto sarmentoso e com gavinhas que dá frutos ( uvas) comestíveis.
Vales [1]
– Vales; pl. de vale; ( ver, vale)
Valdinopes [4]
– Sem proposta
Valinho [4;17;38]
– Diminutivo de Vale ( ver vale); valura, vales mui profundos; cortes entre serras altíssimas; baixuras ( história de Prestes João) ( Eluc)
Valinhos [21](cmp79)
– ( Ver, valinho)
Valmonte(cmp78)
– Valmonte: Vale+Monte
– Vale (Ver, Vale)
– Monte: (Ver, Monte)
Valnadeiros[28]
– Vale+nadeiros; Vale; ( ver, vale)
– Nadeiros; de nadar; possuir em grande abundância; exageradamente; largo.
Valongo [3;4;9;33;34](cmp50/92)
– Valongo m.q. vale+longo; Vale; ( ver, vale) ; longo; extenso; comprido; dilatado; que dura muito; demorado.
Valsada(cmp91)
– Valsada; sem proposta.
Valverde[32]
– m.q. Vale+Verde : Vale ; ( ver, vale)
– Verde ; cor da erva ; cor resultante da mistura do azul com o amarelo ; que não está maduro.
Vau Pito [17]
– Vau; sítio pouco profundo de um rio por onde se pode passar a pé; baixio.
– Pito; advertência; apito; cachimbo; carão; censura; cigarro; clitóris; descalçadela; frango; franguinho; lavandeira; pinto; pitada; ralhete; ralho; remoque; repreensão; vulva.
Veiga [2;9;17;26;31;35;38](cmp78)
– ( ver, beiga da dona)
Veiga da Cova [31]
– Veiga; ( ver beiga da dona)
– Cova; ( ver, cova)
Veiga de Cima [38]
– Veiga; ( ver, beiga)
– Cima; ( ver, carva de cima)
Veiga do Castro [26]**
– topónimo referenciado na obra do abade baçal,(181-IX) como de interesse arqueológico.
– Veiga; ( ver beiga da dona)
– Castro; lugar fortificado de épocas pré-romanas e romanas na península Ibérica, que era um povoado permanente ou apenas refúgio das populações circunvizinhas em caso de perigo; castro; castelo; citânia; civilidade; cristelo.
Veiga da Dona(cmp78)
– Veiga da Dona: (Ver, Beiga da Dona)
Veiga do Gestal [30]
– Veiga; ( ver, beiga da dona)
– Gestal, de giestal; lugar onde existem muitas giestas, nome de algumas plantas subarbustivas da família das leguminosas; giesteiras; giesteiros.
Veiga Grande [25]
– Veiga; ( ver, beiga da dona)
Veiga Pequena [25]
– Veiga; ( ver, beiga da dona)
Veiga Redonda [38]
– Veiga; ( ver, beiga da dona)
– Redonda, f. de redondo; abocetado; arredondado; boleado; cilíndrico: circular; convexo; curvo; esférico; gordo; grande; rotundo.
Veige [15]
– sem proposta.
Vela [22]**
– topónimo referenciado na obra do abade baçal,(vol.IX,p.356) como de interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca ás folhas de registo de cadastro rústico á freguesia de Murçós.
Vendada [19]
– fem. de vendado; velado.
Verdugal [3]
– Relativo a verugo; carrasco; algoz; rebordo existente no aro das rodas com a finalidade de as guiar sobre os carris; pessoa cruel.
Vereira(cmp77)
– Vereira: : Sem proposta.
Vião[29]
– Aumentativo de via; caminho ou estrada que conduz de um ponto a outro; itinerário; lugar onde alguém vai; direcção; linha; rumo.
Videira [1;16;21;27](cmp93)
– ( ver, vale videira).
Videirinha [20]
– Diminutivo de videira; ( ver, vale videira)
Vidoeiros [13]
– pl. de vidoeiro; planta lenhosa da família das batuláceas; bédulo; bétula; bidoeiro.
Viduleiro(cmp50)
– Viduleiro: aparece tb. Bidoleiro, bidaleiro: sem proposta
Vila Cordeiro[20]
– Vila; povoação de categoria superior a aldeia e inferior a cidade; casa de campo.
– Duarte; nome de pessoa.
Vila de Mouros [13]***
– topónimo referenciado na obra do abade baçal,(vol.IX,p.191) com interesse arqueológico, mas que não foi encontrado na busca efectuada ás folhas de registo de cadastro rústico da freguesia de Espadanedo. Também está referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, da qual se extraiu a seguinte informação:
Designação: Vila dos Mouros.
Tipo de sítio: Povoado Mineiro.
Período: Romano.
CNS: 17258
Localização: Espadanedo.
Descrição: A chamada Vila dos Mouros fica no topo de um cabeço em esporão pouco pronunciado, debruçado sobre a pequena ribeira de Candedo. Um recente arroteamento para florestação terá destruído grande parte do povoado, tendo-lhe remexido a parte superficial, se não a totalidade dos estratos. A memória local refere a existência de muitos fragmentos de cerâmica e telhas à superfície, sendo que estas, pela descrição, corresponderiam a telhas de rebordo romanas. Actualmente, quase não se detectam materiais à superfície, tirando um ou outro que apontam também para a romanização. A bibliografia refere a existência de muralhas e fosso, agora detectáveis, mas que poderiam existir, tendo em conta as características do sítio. Na vertente a nascente existe ainda uma abertura, que se enfia para dentro do povoado, e que parece corresponder a uma entrada de mina. Do lado oposto, poderá existir outra abertura, não visitável devido ao denso matagal que a cobre. Assim sendo, é de colocar a hipótese de este se tratar de um povoado mineiro, de época romana, não excluindo a possibilidade de ter uma fundação anterior.
Vila Nova da Rainha [17](cmp49)***
– Topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico, respeitante a uma localidade pertencente à freguesia de Lamalonga. Da referida base de dados extraiu-se a seguinte informação:
Designação: Vila Nova da Rainha.
Tipo de sítio: Forno.
Período: Romano.
CNS: 10542.
Localização: Lamalonga.
Descrição: Junto à fonte pública da aldeia de Vila Nova da Rainha, ao lado do tanque das lavadeiras onde passa uma linha de água, existe um forno cerâmico medianamente bem conservado cuja tipologia permite atribuir-lhe uma cronologia antiga.
O forno estrutura-se ainda com as suas quatro paredes em aparelho granítico e constitui-se fundamentalmente por duas partes principais: a área de aquecimento composta pela boca do forno e câmara de aquecimento; e pela câmara de cozedura, composta pela gralha que ainda se mantém em bom estado de conservação. A grande quantidade de água que existe dentro da estrutura, bem como a intensa vegetação que se desenvolvia em redor, não permitiam observações mais pormenorizadas.
Vilar de Ouro(cmp50)
– Vilar de Ouro; Localidade pertencente à freguesia de Soutelo Mourisco, Concelho de Macedo de Cavaleiros
VILAR DO MONTE[35](cmp78)***
– topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
– topónimo referenciado na base de dados do IPA, como de interesse arqueológico.
– Vilar; aldeola; casal; lugarejo;
– Monte; acervo; aglomeração; ajuntamento; altura; amontoado; anrredo; baralho; bolo; caçada; cúmulo; grupo; herdade; lote; meda; montado; montão; montaria; morro; multidão; pilha; quinhão; rima. pl. cordilheira, montanha.
VILARINHO DE AGROCHÃO[36]
– topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
– Vilarinho; vilar pequeno; ( ver; vilar do monte)
– Agrochão; m.q. agro+chão; acerado; acerbo; amargo; acído; ardino; chão; campo; piso; sítio; solo; terra.
VILARINHO DO MONTE[37]
–topónimo referente à freguesia do Concelho de Macedo de Cavaleiros
Vilarinho; (ver Vilarinho de Agrochão)
Monte; (Ver Vilar do Monte)
Vilhago [17]
– Corrup. de vinhago; bacelo; vinha; vinhaça; vinhádego; vinhagem; vinhal; vinhedo.
Vimes [13]
– pl. de vime; bunho; verga; vimeiro; ramo flexível dos vimeiros.
Vimeiro [19]
– Planta lenhosa, dióica com flores em amentilhos da família das silicáceas, com ramos longos, finos e flexíveis.
Vinha da Porta [2]
– Vinha; terreno plantado de videiras; vinhal
– Porta; ( ver, portas)
Vinha das Freiras[25]
– Vinha; ( ver, vinha da porta)
– Freiras
Vinha do Vale [17]
– Vinha; ( ver vinha)
– Vale; (ver, vale)
Vinha Grande [7;17;20](cmp77)
– Vinha; ( ver, vinha)
– Grande; ver, lameiros grandes)
Vinha Velha [3;9]
– Vinha; ( ver, vinha)
– Velha; f. de velho; ( ver, caminho velho)
VINHAS [11;12;26;29;31;38](cmp64/79)
– topónimo referente á freguesia do concelho de Macedo de cavaleiros.
– vinhas; pl. de vinha; lucro; mina; pechincha; videria; videiral; vinhadego; vinhal; vinhedo.
Vinhas de Cima [30]
– Vinhas, pl. de vinha; ( ver, vinha)
– Cima; ( ver, carva de cima)
Vinhas Velhas [17]
– Vinhas, pl. de vinha; (ver, vinha)
– Velhas, pl. e f. de velho; ( ver, caminho velho)
Vinhago [2;27;34]
– Terreno plantado de videiras; vinha; bacelo.
Vinhagos de Baixo[27]
– Vinhago; ( ver, vinhago)
– Baixo; (ver, carva de baixo)
Vinhais [34;38]
– Concelho pertencente ao distrito de Bragança; pl. de vinhal; conjunto de vinhas; vinhedo; vinha extensa.
Vinhão [28]
– Relativo a vinho; bebida alcoólica proveniente do sumo das uvas fermentado; bebedeira; embriagado; bebedice; briol; gimbolinha; jorra; pingola; pinguinha; pio; piovês; verdasco; vio; zagrão; zagré.
Vinhascal [20]
– Relativo a vinhâdego; terreno cultivado de videiras; vinha; vinhago.
Vinhinha [5]
– Diminutivo de vinha; ( ver, vinha da porta)
Viso [11]**
– topónimo referenciado na obra do abade baçal,(Vol. IX ,pp. 354,355 e 570) como de interesse arqueológico.
– portela; cume; colina; lugar eminente, donde se descobre muita terra ou grande parte dela. Vide rodeira. (eluci); aspecto; semelhante; sinal; indício; vislumbre; alto; cimo
Volta [26]***
– Acto ou efeito de voltar ou de volver, regresso, mudança; movimento circular; circuito. – topónimo também conhecido pelo “ cabeço da Anta” , referenciado na obra do abade baçal,( vol.IX,pp.570,705 e 706) como de interesse arqueológico.
– Este arqueosítio foi intervencionado por Carlos Mendes no âmbito do projecto de investigação arqueológica “Terras Quentes” em Agosto de 2003, tendo-se recolhido como resultado da prospecção efectuada ao local, 58 rochas gravadas, localizadas numa montureira, bem como foram escavadas duas rocha encontradas “in situ”, fazendo parte de afloramentos. A técnica utilizada e na quase totalidade por abrasão em filiformes, sendo a temática das gravações das gravuras rupestres representações de figurações de punhais, alabardas e arcos. Tanto quanto é possível dizer nesta fase preliminar do estudo, parecem apontar para um momento dentro da primeira Idade do Bronze. Não foi detectada na prospecção efectuada ao local vestígios da existência de qualquer monumento megalítico.
Volta da Chouriça(cmp78)
– Volta: (Ver, Volta)
– Chouriça: Chouriço delgado; forma subcircular
Voltas[22]
– pl. de volta; alarido; alternativa; alvoroto; briga; chegada; choque; circuito; círculo; contorno; curva; curvatura; demasia; desordem; desvio; devolução; dobra; enroscada; estribilho; giro; guinada; lance; meandro; motim; mudança; parto; passeata; pé; peleja; recontro; redor; reflexo; regressão; regresso; repercussão; réplica; reposição; resposta; reversão;; revés; revinda; reviramento; revolta; substituição; torna; transformação; troca; troco; vicissitude; vinda; viragem; acto ou efeito de voltar; , momento de regresso; percurso no fim do qual se volta ao ponto de partida; turvação do vinho; dança antiga.
Xaires (cmp65)
– Xaires; relativo a Xairel; pano que se põe sobre o dorso da cavalgadura, sobre o qual assenta a sela; sobreanca; diz-se do cavalo que tem uma malha branca na área onde assenta a sela ou o selim; xeirelado; Reg. Adoentado.
Zabaralha [24]
– Relativo a zebral; designativo de uma pedra que servia de peso e equivalia a uma arroba; relativo a zebro, m.q. azevinho, arbusto ou árvore de pequeno porte da família das aquifoliáceas de folhas onduladas e cor verde-escura, com pequenas bagas avermelhadas.
Zarabalha [24]
– Corrup. de zabaralha; (ver, zabaralha).
Zebraínho [33] (cmp78)
– m.q. zobrainho; (ver, dobrainho).
Zebral [33]
– Designativo de uma pedra que servia de peso e equivalia a uma arroba; zebrário; zebrino; bovino; de. (Zebra+al)
Análise estatísticas aos dados recolhidos
Contabilização, por freguesia, das folhas de registo do cadastro:
(Quadro por freguesia das quantidades de fichas de registo de cadastro existentes na repartição de finanças de Macedo)
É sobretudo, na parte leste do Concelho, que se situam as maiores freguesias, em número de propriedades, caso de Talhas com 7419 registos, seguindo-se Morais e Lagoa com 7051 e 6160, respectivamente, ou seja, estas três freguesias detêm 18% da totalidade dos registos do cadastro o que corresponde, na prática, à sua expressão geográfica.
Foram analisadas todas as cartas militares de Portugal à escala 1:25.000, que abrangem o espaço geográfico do Concelho, cartas números; 49, 50, 63, 64,65, 77,78, 79, 91, 92 e 93, tendo-se extraído delas toda a toponímia inscrita, rústica, orográfica e hidrográfica.
Foram acervados, na totalidade, 4.571 topónimos, detectando-se 1.599 nomes repetidos usados em diferentes freguesias. Assim, apuraram-se 2.972 topónimos com nominal próprio. Destes foi possível arranjar proposta de interpretação para 2.860. Os 112 (3,76%) que se apresentam sem proposta de comentário, serão topónimos feridos de corruptela ou usados na gíria local, e que nos ultrapassou.
Foram encontrados topónimos que se expressam no seu começo por todas as letras que compõem o alfabeto, sendo os nomes mais usuais os começados com a letra “C” 878 e a menos usual a iniciado com a letra “X”, somente 1 topónimo.
(Quadro com a letra inicial da palavra: As mais utilizadas; Letras “C” (878); “V” (532); “P” (400))
Os nomes mais comum encontrados são: Ribeirinha com 22 repetições, Ribeira e Prados com 19, Barreiros, 16 e Vale com 14 repetições.
É nos topónimos orográficos, que se encontra a maior presença. Vale (ou com ele relacionado) aparece 407 topónimos, seguem-se os nomes, Cabeços com 152, Altos, 70 e Serra com 23 presenças. Os topónimos relacionados com a hidrografia também marcam presença assinalável, assim, encontrámos 217 Ribeiras, 9 Rios, mas também com eles relacionados, encontramos a palavra Poço com 15 presenças, Regato, 35, Fontes 136; Regatos, 35, Azenhas 22, Moinhos 16 e Rios 9.
É bastante representativo os topónimos relacionados com a flora local, transcreve-se a toponímia encontrada;
Abrosqueiro,
Abrunceiros
Acelga
Alfazema-silvestre,
Amarela
Amendoeira
Ameixoeira
Amieiro
Amoreira
Arbotea
Arça
Arruda
Avelã
Azedal,
Azinheira
Balouta
Bedulo
Bela
Beladouro
Beta
Bolelas
Berrota
Beterraba
Brinça
Bufareira
Cajano
Campainha-amarela
Canas
Candeias
Canineiros
Cardo
Carrasco
Carvalho
Cerdeiro
Cevada
Chorão
Choupo
Codessos
Cuqueira
Espinheiro
Estevas
Estremónio
Favais
Ferradais
Figueirnha
Fiteira
Freixos
Galegos
Gamões
Gingeiras
Grabanceira
Juncal
Linho
Macieira
Margarida
Marmeleiro
Martim-gil
Melão
Meloa
Moural
Nabalinhos
Nogueira
Olival
Olmos
Pereira
Pináceas
Pinheiro
Piteiro
Relva
Rabaçal
Ruiva
Sardinheiras
Sardoeira
Silveirinha
Sobreirinho
Sobreiro
Souto
Teixo
Taveira
Tojo
Trevo-Azedo
Trigo
Urze
Vidoeiro
Vime
Vimieiro
Vinha
Zebral
A religião cristã e o seu panteão, estão proliferamente representados quer na toponímia quer no património edificado do Concelho de Macedo de Cavaleiros.
Igrejas Matrizes encontrámos e registamos, por fotografia, 62 nas 65 localidades que compõem o Concelho, já Capelas ou Capelinhas são 97, sendo o orago mais representado o de Santo António com 11 presenças, seguindo-se-lhe São Sebastião com
5, encontrando-se Santos para todos os devotos.
Divino Espírito Santo
NSrª Aflitos (dos)
NSrª Amparo (do)
NSrª Aparecida (da)
NSrª Boa Viagem (da)
NSrª Bom Despacho (do)
NSrª Caminho (do)
NSrª Conceição (da)
NSrª Campo (do)
NSrª Desterro (do)
NSrª Fátima (de)
NSrª La Sallete (de)
NSrª Freixo (do)
NSrª Maria Madalena
NSrª Monte de Morais (do)
NSrª Neves (das)
NSrª Aflitos (dos)
NSr Cruz (da)
NSrª Passos (dos)
NSrª Piedade (da)
NSrª Prazeres (dos)
NSrª Rosário (do)
NSrª Trindade (da)
NSr Calvário (do)
NSr Cruz (da)
NSr Misericordioso
NSrª Penha (da)
NSrª Santa Cruz (da)
- Alexandre
- Ambrósio
- Amaro
- Amaro Fragão
- André
- Antão
- António
- Apolinário
- Arsénio
- Caetano
- Cristovão
- Braz
- Domingos
- Estevão
- Filipe
- Francisco
- Gonçalo
- Gregório
- Islau
- Jerónimo
- João
- Lázaro
- Lucas
- Mamede
- Marcos
- Martinho
- Miguel
- Paio
- Pantaleão
- Pedro
- Roque
- Sebastião
- Tiago
- Zenão
Santa
Santa Ana
Santa Bárbara
Santa Catarina
Santa Comba
Santa Combinha
Santa Eufémia
Santa Joana
Santa Luzia
Santa Madalena
Santa Maria
Santa Marinha
Santa Marta
Santa Rita
Santo Cristo
Santo Velho
Santuro
São Tiago
Santinho
Santislau
Santíssima Trindade
SrdosAflitos
Sr. Santo Cristo
Da toponímia foi possível extrair e registar todos os sítios de interesse histórico e arqueológico conhecidos, indicando-se, abaixo, aqueles com valor confirmado ou por escavações ou por simples prospecção feita ao local por peritos, mormente, pelo Abade Baçal, Sande Lemos, Maria de Jesus Sanches, Técnicos da extensão do IPA de Macedo de Cavaleiros, ou pelo autor.
Assim, sítios de interesse histórico e/ou arqueológico confirmados, são noventa e seis (96):
– ALTO DA MADORRA [7] habitat
– BANRESES [33] povoado
– BARREIRO [26] forno
– BORNES [5] necrópole
– BOUSENDE [13] achado isolado
– BOVINHO [12] povoado fortificado
– CABEÇO [22] povoado fortificado
– CABEÇO DA ANTA [26] arte rupestre
– CABEÇO DA PAIXÃO [21] povoado fortificado
– CABEÇO DOS MOUROS [17] povoado fortificado
– CALEIROS [33] fornos de cal
– CALVEIRO [32] povoado fortificado
– CAPELA DA FRAGA DO SANTO [23] ermida
– CAPELA DE SAMPAIO [8] capela
– CAPELA DE SÃO JOÃO [17] miliário
– CARRAPATAS [7] achado isolado
– CARRASCAL [1] povoado fortificado
– CASTELO DE BALSEMÃO [9] povoado fortificado
– CASTELO DE GRALHÓS [31] indeterminado
– CASTELO DE S. MARCOS [8] indeterminado
– CASTELO DOS MOUROS [37] povoado fortificado
– CASTELOS [26] indeterminado
– CASTELUCHO DE BALSEMÃO [9] povoado fortificado
– CASTRILHÃO [36] povoado fortificado
– CERQUINHA [1] povoado fortificado
– CRAMANCHÃO [10] povoado
– ESPONDRA [21] povoado fortificado
– ESTRADA [38] achado isolado
– FACHO DE LAMALONGA [17] atalaia
– FONTE DO PRADO [32] arte rupestre
– FORNO DOS MOUROS [31]
– FORNO DOS MOUROS [32]
– FRAGA DA MOURA [17] lagar
– FRAGA DA PEGADA [27] arte rupestre
– FRAGA DAS FERRADURAS [20] arte rupestre
– FRAGA DOS MOUROS [31] abrigo
– FRAGA DO CASTELO [16] povoados fortificados
– FRAGA DO CASTELO [26] povoado fortificado
– FRAGA DOS CORVOS [35] povoado fortificado
– GRIJÓ [15] estela
– IGREJA DE LIMÃOS [26] necrópole
– IGREJA MATRIZ DE EDROSO [12] igreja
– IGREJA DE MALTA [23] necrópole
– LAGARES [32] necrópole
– LAMEIRINHO [32] arte rupestre
– LIMÃOS [26] indeterminado
– MADÔRRA [15] indeterminado
– MADORRA [32] indeterminado
– MARRA [23] indeterminado
– MARRA DE VALE PRADOS [34] indeterminado
– MÊDA [32] habitat
– MISMIL [34] indeterminado
– MOCHO [35] Povoado
– MOGRÃO [14] povoado fortificado
– MONTE DE S. GREGÓRIO [38] arte rupestre
– MOUREL [32] indeterminado
– NOZELOS [3] achado isolado
– OLIVAL DO CABO [10] habitat
– PEDRA D’AGUE [12] povoado
– PENA MOURISCA [13] povoado fortificado
– PIA DOS MOUROS [1] habitat
– PONTE DE BANRESES [33] ponte
– PONTE DE CERNADELA [10] ponte
– PONTE DE PARADINHA [9] ponte
– PONTE DO BAIRRINHO [9] ponte
– PONTE DE VALE DA PORCA [33] ponte
– PORTELA [26] povoado
– RAPOSEIRA [2] povoado fortificado
– REAL FILATÓRIO DE CHACIM [9] complexo industrial
– REDONDELO [33] monumento megalítico
– SALSELAS [26] forno
– SAMPAIO [4] capela
– SANTA MADALENA [2] povoado fortificado
– SANTA MARTA [5] necrópole
– SÃO GREGÓRIO [38] arte rupestre
– SARCÓFAGO DA SOBREDA [21] sarcófago
– SENHORA DO CAMPO 18] Capela
– SENHORA DO MONTE DE MORAIS [21] igreja
– SEPULTURA DOS MOUROS [34] sepultura
– SOBREIRINHO [12] sepulturas
– SOLAR SARMENTOS [2] necrópole
– TERRIOULO [17] habitat
– TERRONHA [27] povoado fortificado
– TERRONHA [2] povoado
– TERRONHA [23] povoado
– TERRONHA [29] povoado
– TRAVANCA [20] habitat
– URRETA DAS MOZ [7] indeterminado
– VALE DA NOVELA (NOBÊA) [16] habitat
– VALE DE BURGA [26] indeterminado
– VALE DE MOUROS [13] indeterminado
– VALE MOURÃO [10] povoado
– VILA NOVA DA RAINHA [17] forno
– VILA DE MOUROS [13] Indeterminado
– VILAR DO MONTE [35] indeterminado
– VOLTA [26] arte rupestre
Todavia a análise à toponímia permite (com alguma probabilidade de êxito), pela indiciação que o nome levanta, alvitrar hipóteses de uma prospecção ao local para confirmação: Assim, dividimos em duas as categorias os topónimos que se seguem.
Uma primeira, captada a partir de alguma informação recolhida ou pelo óbvio do nome a que lhe chamámos topónimos de grande potencial Histórico e Arqueológico, e da qual se segue relação, com oitenta e nove sítios.
– ALTO DO CASTELO [13]
– AMADORRA [15]
– ARCAL [21]
– ARCÃO [34]
– ATALAIA [19]
– ATALAIA [24]
– BARREIROS [25]
– CABEÇO DA VELA [33]
– CABEÇO DO BERRÃO [30]
– CASINHA [21]
– CASINHAS [18]
– CASTELARES [14]
– CASTELHÃO [38]
– CASTELO [8]
– CASTELO [25]
– CASTELO [31]
– CASTELO [37]
– CASTRO[17]
– CAÚNHO [11]
– CHAMA TALANQUEIRA [14]
– CIRADELHA [21]
– COVA DO VICENTE [22]
– CRASTO [26]
– CRUZES DE CASTRO [4]
– EIRA DO LOMBO [15]
– ESCRITA [22]
– FACHAL [4;38]
– FACHINHA [21]
– FACHO [10;11;16;17;18]
– FERRADAL [22]
– FONTE VELHA [10]
– FRAGA DA LEONOR [15]
– FRAGA DO BERÇO [13]
– FRAGA DO CORVO [20]
– FRAGA DOS MOUROS [7]
– FRAGA DE SETE ZORROS [17]
– FRANCISCALHÃO [9]
– GRICHA [2;7;8; (14);21]
– GUIMBRIAS [11]
– LAGAR [14]
– LAGAR [26]
– LAGAR [27]
– LAGAR DOS MOUROS [17]
– LAGARÕES [16]
– LAMEIRO DO CASTRO [21]
– LUZIO [22]
– LUZIAS [22]
– MIRADOURO [5;21]
– MODORRA [15]
– MOUREL [5]
– MUDURA [21]
– PEDRA DA VELA [28]
– PEDRA FURADA [14]
– PEGADA [27]
– PELOURINHO CHACIM [9]
– PENDÃO [26]
– PISÃO [10]
– RIO DO SINO [9]
– SÃO MAMEDE [15]
– SEIXINHO [14]
– SEIXO [14]
– SERRA DE PENHA MOURISCA [13]
– SERRINHA [7]
– SINO DOS MOUROS [13]
– TALANQUEIRA [27;28]
– TRA-LO-CASTELO [8]
– VALE DE CASTRO [34]
– VALE DE CERVO [25]
– VALE DE CRASTO [34]
– VALECRISTELO (Cmp79)
– VALE DE PORTAS [14]
– VALE DE VISO [13]
– VALE GRANDE [22]
– VEIGA DO CASTRO [26]
– VELA [22]
– VISO [11]
A segunda categoria de topónimos, indica-nos os sítios com menor probabilidade, mas com alguma suspeição para serem prospectados a fim de se lhe confirmar algum interesse histórico e/ou arqueológico. Acervámos mais noventa e quatro (94) sítios nestas condições.
– ADRO [26]
– ALA [1]
– ALDEIA [29]
– ALDEIA [36]
– ALMINHAS [5]
– ALMOFADA [34]
– ALTO DA CÔROA [1]
– ALTO DA CRUZINHA [29]
– ALTO DA PALA (cmp49)
– ALTO DA PINHA [3]
– Á PONTE [26]
– ARCAS [3]
– AZENHA [5]
– BALSEMÃO [9]
– BANDEIRA [21]
– BARRANCOS [5]
– BARROS [15]
– BARROS [26]
– BARROUCAS [21] BERRÃO [13]
– CABECINHO DO MOURO [34]
– CABEÇO DA PAIXÃO [22]
– CABEÇO DO CUBO [26]
– CABEÇO DO CUBO [33]
– CABEÇOMARCO(cmp77)
– CABOUCO [13]
– CABOUCO [26]
– CABEÇO DA FÔRCA [10]
– CAPELA [3]
– CAPELA [21]
– CARAMANCHÃO [14]
– CARAMANCHÃO [32]
– CARVA [6]
– CARVA [33]
– CASTELAVES [14]
– CASTELEJO [16]
– CASTELHÃO [36]
– CASTELO [19,26,30,31,36,37]
– CASTELO CHAIRAS [30]
– CHÃO DA FONTE [14]
– COBELO (29)
– COROA [21]
– CORREIÇÃO [10]
– CORTINHA DA CRUZ [2]
– CORTINHA DO ADRO [13]
– CORTINHA CEMITÉRIO [22]
– COVELOS [18]
– CRAMANCHÃO [14]
– CRISTELOS [18]
– ESTRANGEIRA [10]
– FORCA [34]
– FRAGA DAS MOURAS [7]
– FRAGA DO BERRÃO [29]
– LADEIRA CASTELO [23]
– LÂMPADA [15]
– LOMBEIROCASTELEJOS [13]
– LOMBO DO PISÃO [14]
– LUGAR DA ESCRITA [22]
– LUGAR DO CASTELO [19]
– MARRAS [17]
– MARRAS [36]
– MOURISQUEIRA [26]
– OLIA DO CASTRO [38]
– OSSEIRA [10]
– OUTEIRO [8]
– PADRÃO [20]
– PAI MOURO [2]
– PALA [3]
– PALA [19]
– PALA [28]
– PALA [31]
– PALA DA RAPOSA [5]
– PALAS [20]
– PENEDA DA CAMPA [28]
– PERAFITA [17]
– PERFITA [17]
– POUSADOURO [13]
– POUZADOURO [32]
– POUSSO [14]
– RIBEIRA DO PISÃO [22]
– URRETA DA MOURA [33]
– VALE D’ARCA [20]
– VALE D’ARCAS [2]
– VALE DA MOURA [27]
– VALE DAS PORTAS [14]
– VALE DE ARCANES [3]
– VALE DECASTELOS[31]
– VALE DE CRASTO [34]
– VALENAMORADOS [15]
Do total de 4.571 topónimos encontrados, houve um remanescente de 112 topónimos (3,72%) para os quais não se conseguiu arranjar proposta de interpretação.
Relação dos topónimos sem proposta interpretativa:
AVALOUÇA
BARRONCAS
BIDALEIRO
BRIEIRA
TURTA (CABEÇO DA)
JANE (CABEÇO DA)
CARAVADAS
CARNIDELA
CAROUPILA
CATRAJEIRA
CAUDO
CAVANCOS
CAVÊS
CEDELAIS
CHAIÇA
CONTELHOS
CORCOBETE
CORINHICA
CRUEIRO
EMALVEIRA
ESCRELÊDO
ESNALVEIRA
FENCHA
FERCINTO
FICHÓ
FRENCHA
FROEIRA
GAMITA
GARGO
GARJO
GAVANCEIRA
GENGIL
GERALDA
GESTÓ
GINJUNHO
GOIUSSO
GOLETE
GONDIBAU
GREGUEIRA
GRICHO
GRICHOS
GROBAS
GROVAS
GRULA
GUERGULÃO
GUINHÃES
IMBROESA
IMBROESES
IMBROEZA
INSEIA
JINJUNHO
JANICA
LADAINO
MALVEIRA
MANFROIA
FRIA (MÃO)
MEIRAL
MOURELHO
MUROUÇOS
NARZÉ
NORIA
NOUCHO
OULIA
PANCHO
PERICA
POLITEIRO
SALDONHA (PRADO)
PROVINCEIRAS
RICORELHA (QUINTA DA)
RASQUADEIRA
REBOCHÃO
REDROALHO
RELFA
REMISCAL
RENIA
MONTESTAL (RIBEIRA DE)
OMEDA (RIBEIRA DE)
ROUBÃES (RIBEIRA DE)
FISÃO (RIBEIRA DO)
AÇOREIRA (RIBEIRA DA)
CHOUDICA (RIBEIRA DA)
GUALTA (RIBEIRA DA)
BAGULEIJE (RIBEIRO DE)
RICOSINO (RIBEIRO DE)
UGUEIRINHO (RIBEIRO DE)
RICUBAN (RIBEIRO DE)
ZOIO (RIO)
SAIRINHA
SAISSA
SALMIANTO
SAMIL
SUZUNAS
TROUXIQUEIRA
TRUGUEIRA
UINA
UIRRA
BILOS (VALE)
GISTA (VALE DE)
OSSA (VALE DA)
SOBRINA (VALE DA)
COFRAS (VALE DAS)
ENFAFE (VALE DE)
HULA (VALE DE)
OLIDE (VALE DE)
PREJOANES (VALE DE)
RESIM
SEÃES (VALE DE)
VITRÃO (VALE DE)
ZEDO (VALE DE)
VALSADA
VEIGE
VEREIRA
Resumindo, através da análise à toponímia inventariou-se duzentos e setenta e nove (279) sítios com interesse histórico e/ou arqueológico, numero ao qual, se se juntar duzentos e noventa e seis (296) elementos do património edificado (que se junta fotografia no apêndice), temos que o Concelho de Macedo de Cavaleiros tem, sem duvida, motivos de interesse histórico e/ou arqueológicos, que devidamente recuperados, escavados, investigados, valorizados, conservados, sinalizados, poderão ser elementos importantíssimos, contribuindo, para o desenvolvimento económico e turístico do Concelho