Capela de Nossa Senhora do Campo

Lugar do Cabeço do Facho, Freguesia de Lamas, Concelho de Macedo de Cavaleiros
Campanha 1/2003 – Relatório de Progresso (REPRODUÇÃO PARCIAL)

Carlos Alberto Santos Mendes [1]

1. INTRODUÇÃO

Na sequência da aprovação do projecto Terras Quentes pelo Instituto Português de Arqueologia e, em consonância com o programado, processou-se entre os dias 15 e 20 de Setembro de 2003, a primeira campanha de escavação neste arqueosítio. A acção decorreu no âmbito do protocolo e anexo, estabelecido entre a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, o Instituto Alexandre Herculano da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a Associação para a Defesa do Património Arqueológico do Concelho de Macedo de Cavaleiros “ Terras Quentes”, a Associação dos Amigos do Museu Rural de Salselas e as Juntas de Freguesia de Ferreira, Cortiços, Edroso, Salselas, Vale da Porca, Lamas e Amendoeira, a quem agradecemos. Participaram nos trabalhos, diversos alunos universitários da FLUL, e da escola secundária de Macedo de Cavaleiros, assim como sócios da Associação Terras Quentes.

2. LOCALIZAÇÃO

A Capela com orago a Nossa Senhora do Campo, localiza-se (fig. 1) num lugar com o topónimo Cabeço do Facho, no cume dum monte com a altitude de 819 m, a Oeste da freguesia de Lamas, Concelho de Macedo de Cavaleiros. As suas coordenadas UTM são 4606901 N e 29670360 W, correspondendo a uma latitude 41º 35´44´´ N e a uma Longitude 6º 57´21´´ W da folha 64 da Carta Militar de Portugal escala 1:25.000.

Fig. 1 localização da capela de NS do Campo CMP folha 64 esc.: 1:25.000

O interesse em se investir neste arqueosítio, foi motivado pelo que verteu da bibliografia consultada mas, também, pela interpretação feita à toponímia do lugar, levantando a suspeita da existência no lugar de uma possível Atalaia.

Trata-se de uma capela situada a uma altitude de 819 m construída no século XIV/XV [Pires, 1963] que, segundo a tradição se encontra construída sobre uma antiga ermida.

3. TRABALHOS

3.1 METODOLOGIA

A intervenção arqueológica realizada entre os dias 15 e 20 de Setembro de 2003, teve como objectivo a realização de diversas sondagem das quais pudesse resultar informação sobre estruturas anteriores à construção da actual capela.

Foi adoptado nesta intervenção arqueológica um método de registo de acordo com os preceitos definidos por Edward C. Harris [Harris, 1991]. Como tal escavou-se de forma a proporcionar esse mesmo registo, ou seja, por unidades estratigráficas (UE), a unidade básica de registo. São consideradas UEs as realidades que, aquando da escavação, ou posteriormente, forem consideradas como realidades diferenciáveis. Entre estas contam-se depósitos (camadas naturais, de sedimento), estruturas (negativas ou positivas), derrubes interfaces.

Apesar de inicialmente se ter privilegiado o registo gráfico de cada realidade de modo diferenciado, durante a intervenção, por questões de rentabilização de tempo ou, por vezes, para facilitar a melhor percepção da realidade, efectuaram-se desenhos compostos.

Todas as realidades diferenciadas, as UEs, foram alvo de um registo fotográfico que acompanhou as diversas fases da sua afectação pelas intervenções arqueológicas.

Foi efectuado o levantamento rigoroso por desenho da implantação da capela à escala 1:100, abriram-se quatro áreas de trabalho, Sondagens “A”, “B”, “C” e “D” adoptando-se os métodos de intervenção descritos.

A Pedido da Comissão Fabriqueira, e aproveitando a presença do técnico de restauro do Museu Monográfico de Conímbriga, foi efectuada a consolidação, com impregnação de Tegovakon nas colunatas de suporte da nave da capela.

4. INTERPRETAÇÃO PERLIMINAR

O interesse em investir neste sítio arqueológico foi motivado pelo que verteu da bibliografia consultada, mas sobretudo pela interpretação feita à toponímia do lugar (Cabeço do Facho).
Da memória, existe a ideia de ter existido ali uma pequena ermida, sobre a qual se teria construído a actual capela, não sendo despiciente, a provável existência de alguma atalaia, tendo em conta a altitude do lugar (819 m), com um domínio completo da paisagem.

Da bibliografia.

Foram consultadas as Inquirições de Afonso III, (meados século XIII) não existindo nenhuma informação relacionada com a existência da Capela de N. Srª do Campo já que o interrogado “Durandus Petri” deu como informação que a paroquia e vila de Santa Maria de Lamas pertenciam ao Mosteiro de Castro de Avelãs “ .. quod villa et ecclesia sunt de Monasterio de Crasto de Auellarum” [Inquiritiones: quarta alçada , 1888-1987p. 1312]

Do dicionário Corografico, extraí-se a seguinte informação sobre Lamas de Podence: …. Antiga freguesia de Nossa Senhora da Assumpção de Lamas de Podence, era reitor da apresentação o Bispo de Bragança, no termo da dita cidade. Em 1839 aparece na comarca de Bragança; em 1852 aparece na Comarca de Chacim; em 1862 na Comarca de Macedo de Cavaleiros.

Ao Oeste da povoação há um outeiro pyramidal, sendo a encosta, que olha para a aldeia guarnecida com as cruzes da via sacra. No alto está uma ermida antiquíssima dedicada a Santa Barbara. A Oeste d’este outeiro há um monte ainda muito mais alto, chamado Valle do Monte ou do Facho, tendo no cume uma grande planície. Dizem ali ter existido um facho, tão antigo, que alguns pretendem que fôra já no tempo dos godos.

Do lado Norte d’este monte, e quasi no alto há uma fonte chamada da Senhora que veio ao fundo formar um ribeiro que rega um bonito prado assombrado por frondosos carvalhos e freixos, que o tornam muito ameno, indo n’elles descançar os romeiros no verão. N’este valle criam-se algumas ervas medicinaes.

O Cume do monte é uma grande planície, e está orlado de grande arvoredo silvestre, formando um sombrio bosque com as suas antigas e gigantescas arvores; d’alli se descobre um vasto horizonte, comprehendendo muitas povoações, serras e vales. No centro existia desde tempos remotos uma pequena ermida da invocação de N. Srª do Campo. Segundo a tradição veio aqui pelos fins do século XIV ou principios do XV um santo barão biscainho ou navarro, que trazia consigo a planta do moderno santuario que existe ali, o qual mmandou edificar à sua custa, por lhe agradar a amenidade do sitio. Este santuario foi construido no mesmo sitio onde estava a antiga ermida. Tem na frente um alpendre, sobre columnas, tudo de cantaria. A capella-mór é de abobada e de bonita architectura.

A egreja por causa das grandes ventanias a que está exposta, tem as suas paredes exteriores reforçadas por oito gigantes ou botareos de cantaria. É’o templo de tres naves, divididos por arcos de tijolo sustentados por boas columnas de granito. Dizem que nesta egreja há retabulos de oleo de muito merecimento. Tem boa sachristia, e casas de residencia d’um ermitão, junto á egreja; duas imagens de Nossa Senhora, sendo a antiga que está na sachristia, e a moderna está no altar-mór.

Existem duas irmandades, uma composta de clerigos e outra de seculares ambas autorisadas por bullas pontificias [COSTA, 1939:269,270]

Da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira do seu Volume XIV, extraem-se as seguintes informações sobre este arqueosítio; “ A Oeste da povoação (Lamas de Podence) num outeiro há uma antiga ermida dedicada a Santa Bárbara. A Oeste deste Outeiro Há um outro mais alto chamado Facho onde existiu um antiquíssimo Facho”, referencia também encontrada na obra de Joaquim Maria Neto “ A Leste do Território Bracarense” [NETO;1975:237]

Armando Pires, na sua monografia sobre o Concelho de Macedo de Cavaleiros, fornece-nos a seguinte informação relativa à capela de Nossa Senhora do Campo, por informação parcialmente retirada de [Santuário Mariano, v,578-583]. “ Construída no século XIV, segundo a tradição, no local onde se encontrava desde tempos imemoriais, uma pequena capela, consagrada a Nossa Senhora do Campo. O fundador «Santo Varão», teria vindo da Biscaia ou de Navarra, já portador da planta do Templo, que se ergueu à sua custa e sob a sua direcção, num ambiente de milagre.

A ermida, cercada de carvalhos centenários, perfila-se no alto do Cabeço do Facho, Junto a Lamas de Podence, de onde se descortina um panorama vastíssimo, de extraordinária grandeza « sítio muyto imminente, delle se descobrem muytos orizontes, muytas villas & Lugares.

A fachada principal, virada a poente, com pórtico nitidamente românico, é coberto por um alpendre e culmina no campanário, onde se alberga o sino famoso, a cujas « vozes de desfazem as tempestades». As paredes reforçam-se exteriormente, com cinco botaréus. Interiormente, é uma igreja de três naves dividida por oito colunas, estas e os arcos, bem como o pavimento, construídos em tijolo. A capela-mor, com abóbada artesoada, também em tijolo, de grande beleza, tem um altar de boa talha doirada, com colunas salomónicas e retábulo com quatro quadros a óleo inspirados em motivos religiosos. Dois altares laterais

A festividade de Nossa Senhora do Campo, que se celebra na Encarnação, em 25 de Março, é uma das mais tradicionais e populares da região. Ali se concentram, naquele dia, milhares de romeiros « que vão pedir à Nossa Senhora do Campo » o remédio das suas necessidades…[PIRES,1963:48/49]

Do guia de Portugal [AAVV;1972:885], o que podemos reter sobre a ermida da Senhora do Campo, (não pas sa de um plágio feito à obra de Armando Pires) …” a ermida cercada de carvalhos centenários, está no alto do Cabeço do Facho (819m)sobranceiro à velha aldeia de Lamas de Podence, dai se descortina um panorama vastíssimo.

O templo, de face voltada a Poente, apresenta-se ainda com um portal nitidamente românico. As paredes laterais são reforçados exteriormente, por cinco botaréus. O corpo da igreja reparte-se em três naves, divididas por oito colunas, relacionadas por arcos redondos. Tanto os fustes como os arcos são de tijolo, bem aparelhado e argamassado. A capela-mor, artesoada, também em tijolo, de patente beleza, tem um altar de boa talha dourada, com colunas salomónicas e retábulo com quatro quadros a óleo”.

Numa pequena brochura, que me foi entregue pelo actual pároco de Lamas, referente a um levantamento histórico/etnográfico sobre a aldeia pode-se ler; com o titulo LAMAS de ontem …..”surgiu outro nobre cavaleiros que em acção de graças resolveu mandar construir num Outeiro a Oeste da aldeia, uma ermida em honra de Santa Bárbara, advogada contra o mau tempo e trovoadas.

Esta ermida, no tempo dos Marianos, foi transferida mais para o alto do monte sendo financiada a sua construção, em cumprimento de uma promessa, por quatro marinheiros naufragados. A esta capela deram o nome de Nossa Senhora do Campo, protectora dos campos e lavradores. Continua no entanto nesta capela a imagem de Santa Bárbara com a qual o antigo ermitão pedia esmola pelas aldeias”…

Trabalhos

Foram efectuadas no perímetro que circunda a capela de Nossa Senhora do Campo quatro sondagens, duas ”B e C” junto à empena Sul, uma sondagem “A” junto à empena Este e a outra sondagem “D” junto á empena Norte.

Sondagem “A”

Foi aberta uma quadrícula com malha de um metro de lado, de 2m por 2 metros (G/300, G/301 e H/300, H/301), a unidade estratigráfica [01], compreendia depósito de superfície, composta de abundante cascalho de xisto, e com raízes vestigiais, a sua potência estratigráfica mostrou-se fraca, entre os 3 e os 7 cms, sendo completamente estéril no respeitante a informação arqueológica. A U.E.[02] a pouca profundidade mostrou de imediato a rocha base (xisto)

Sondagem “B”

Inicialmente foi aberto uma quadrícula com malha de um metro de lado, de 2 por 2 metros (M/201, M/202 e N/201, N/202), e atendendo à estrutura que entretanto foi posto a descoberto, optou-se por alargar a área com mais uma quadrícula de 1 metro de lado (M/200). A U.E.[01] tratava-se de depósito superficial composto , na parte encostada á empena da capela de uma zona cimentada com cerca de 20 cm de largura em todo o seu comprimento, no resto da área aberta apresentava-se compacta com componente geológicos compostos de cascalho de xisto em quantidade moderada, com algumas raízes.

Na U.E. [02] encontrou-se alguns nódulos de barro/argila com maior concentração a sul da sondagem, com alguns fragmentos de telha recente, fragmentos de estuque e argamassa, ficando à vista os topos dos elementos pétreos da U.E.[04]

A U.E. [03], situando-se na sua maioria dentro do quadrado N/201, foi detectado e escavado, o que parece ser um enorme buraco de poste recente, que se encontrava entulhado com terra solta e uma banqueta ( a meia altura, (20 cms) da sua profundidade, (cerca de 45 cm)) com algumas pedras soltas que teriam servido de ataque, à consolidação de um possível poste.

A U.E. [04], pôs a descoberto um agrupamento de blocos de pedra em xisto e granito de média e grande dimensão, que definem um cunhal contrafortado, com cerca de 2,5m de comprimento, no sentido NE/SW, não tendo continuidade tanto a NE como a SW, estendendo-se para o interior da actual capela. Entre os blocos que definem a antiga empena e a empena da actual capela detectou-se o que poderá ser restos de um antigo lajeado.

Sondagem “C”

Esta sondagem foi aberta no começo exterior do alpendre, na parte SW da capela, apresentando a U.E. [01] sedimentos à base de areia grossa de média dimensão em degradação e pouco compactada, com abundantes raízes, mostrando a poucos centímetros, a emergência de grande quantidade de elementos litícos.

A U.E. [02] confirmou essa grande acumulação, que se pensa tratar de um antigo lajeado que circundaria a antiga ermida, ou até possivelmente o piso inicial da actual capela. A pedra foi colocada de forma criteriosa e a cutelo na sua maior parte, cobrindo 75% da área de trabalho aberta. A U.E. [03], trata-se de uma mancha em que desaparece esse lajeado e encontramos a poucos centímetros abaixo, rocha base (xisto). Foi encontrado nesta U.E. um pequeno fragmento cerâmico de bordo, com colo alto, actualmente em estudo, e que se pensa ser de baixela medieval.

Sondagem “D”

Esta sondagem, foi aberta na perpendicular da sondagem “B”, na expectativa de encontrar continuação da estrutura posta a descoberto nessa sondagem. Facto que não se confirmou, sendo a sua U.E. [01], composta por depósito de superfície semelhante à sondagem “A” , mostrando fraca potência estratigráfica, entre os 3 e os 7 cm, aparecendo de imediato a rocha base (xisto), sem demonstrar qualquer material ou outra informação arqueológica.

Durante o período da intervenção foi entregue pela Sr.ª Carla Cristina Pires da Silva moradora em Lamas, uma moeda, recolhida em 1999, encontrada no decorrer dos trabalhos de construção da “casa das esmolas” existente a SE do perímetro interno da Capela (conforme levantamento topográfico em anexo).

Após análise, chegou-se às seguintes conclusões:

Trata-se com alguma segurança de um “dinheiro” em bolhão, cunhado no reinado de D. Dinis 1279-1325], sendo observável a seguinte legenda: “D REX PORTVGL GA RB II AL” .

No reinado de D. Dinis, encontramo-nos com outra série apreciável de dinheiros do mesmo tipo dos anteriores (bolhões), só diferenciados entre si por pequenas divergências, mas apresentando importantes inovações nas legendas: o nome do Monarca aparece determinado pela sua inicial “D” em vez de escrito por extenso e a palavra ALGARBII, vem adicionar-se à legenda e figurar no reverso, onde antes estava PORTVGAL.

O reino, que já abrange o Algarve definitivamente desde 1267, faculta ao seu soberano poder intitular-se como propriedade Rei de Portugal e dos Algarves [VAZ:1960, tomo I p.36 e tomo II p. 396]

Estava previsto no “Projecto Terras quentes” somente o período de intervenção, já executado, com a finalidade de saber-se da provável cronologia e passado histórico do local , objectivos que não foram conseguido na sua plenitude, contudo, pensa-se que acervaram motivos de interesse para futuras intervenções, e atendendo às pretensões da Comissão Fabriqueira que administra o santuário, de executar brevemente, obras de pavimentação ao recinto, é provável que nessa emergência seja necessário proceder-se a nova intervenção.

De facto os dados que nos possam levar a uma cronologia apertada do local são escassos, a recolha da moeda de D. Dinis, sem contexto, (e mesmo que fosse encontrada em contexto seria sempre de cronologia relativa e duvidosa), os materiais cerâmicos encontrados, assim como as estruturas encontradas, não nos merecem confiança para avançar com qualquer proposta de periodização por mais alargada que seja. Todavia parece-nos óbvio a existência de uma antiga construção sobre a qual foi edificada a actual capela.

A pedido da Comissão fabriqueira e, aproveitando a presença em Macedo de Cavaleiros, em trabalhos de consolidação do forno de tipologia Romana na Freguesia de Salselas, fizemos deslocar ao local o técnico de restauro do Museu Monográfico de Conímbriga, Dr. Pedro Sales, que procedeu a uma primeira aplicação de “Tegovakon” a fim de consolidar os pilares do interior da Capela, tendo sido fornecida por este técnico formação, e deixado material necessário, para que elementos da própria Comissão fabriqueira, que administra o santuário de Nossa Senhora do Campo, procedessem à aplicação de outras camadas de produto, no sentido de finalizarem o trabalho de consolidação.

LISTA DE PARTICIPANTES

Carlos Alberto Santos MendesLic. Em História e Arqueologia pela FLUL
João Carlos Senna-MartinezProf Associado da FLUL
Manuel Cardoso Lic em Medicina Veterinária
Olga Tenreiro Antunes4º ano da lic em Arqueologia e História da FLUL
Fernando Rodr. Madeira 4º ano da lic em Arqueologia e História da FLUL
Carla Matias 4º ano da lic em Arqueologia e História da FLUL
Helena Barranhão4º ano da lic em Arqueologia e História da FLUL
Márcia Isabel Diogo 4º ano da lic em Arqueologia e História da FLUL
Andreia Pereira 4º ano da lic em Arqueologia e História da FLUL
Joana Gomes4º ano da lic em Arqueologia e História da FLUL
Clareana Dias 4º ano da lic em Arqueologia e História da FLUL
Manuel Portocarrero Cardoso 10 ano esc. Sec. de Macedo de Cavaleiros
Vicente Portocarrero Cardoso 11 ano da esc sec. de Macedo de Cavaleiros

5. Bibliografia

AAVV
Guia de Portugal, 3ª edicção 5º Volume Trás-os-Montes e Alto Douro, II Lamego, Bragança e Miranda, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1972

AAVV
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Volume XIV, Editorial Enciclopédia, Limitada, Lisboa, s.d. p. 598

AAVV
Portugaliae Monumente Historica, Inquisitiones, Academia das Ciências, Lisboa, 1888-1987

COSTA; Américo
Diccionário Chorographico de Portugal Continental e Insular, Volume VII, Lisboa, 1939, pp. 269/270

NETO, Joaquim Maria
O Leste do Território Bracarense, Edição do Autor, Torres Vedras, 1975, pp230-245

PIRES, Armando
O Concelho de Macedo de Cavaleiros, Junta Distrital de Bragança, Bragança, 1963

VAZ, J. Ferraro
NVMARIA Medieval Portuguesa 1128-1383 Tomo I, obra do autor, Lisboa, 1960

VAZ, J. Ferraro
NVMARIA Medieval Portuguesa , 1128-1383, Tomo II, obra do autor, Lisboa 1960

Elementos gráficos

Fotos

(vista W/E da capela de Nossa Senhora do Campo)

(Vista do interior da capela)

(Inicio dos trabalhos sondagem “C”)

(Inicio dos trabalhos sondagem “B”)

(fase dos trabalhos na sondagem “A”)

(fase final dos trabalhos sondagem “A”)

(final dos trabalhos na sondagem “B”)

(Final dos trabalhos da sondagem “C”)

(Final dos trabalhos da sondagem “D”)

(Após final de trabalhos na sondagem “C”, cobertura do lajeado com geotextil e terras de crivo)


[1] Licenciado em História Variante de Arqueologia pela F.L.U.L. e responsável pelo projecto Terras Quentes.