Povoado do Bovinho
Freguesia de Edroso, Macedo de Cavaleiros
Campanha 1 (2003) – (CNS 2011) – Relatório de progresso
Carlos Alberto Santos Mendes [1]
1. INTRODUÇÃO
Na sequência da aprovação do projecto Terras Quentes pelo Instituto Português de Arqueologia e, em consonância com o programado, processou-se entre os dias 4 e 8 de Agosto de 2003, a primeira campanha de escavação neste arqueosítio. A acção decorreu no âmbito do protocolo e anexo, estabelecido entre a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, o Instituto Alexandre Herculano da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a Associação para a Defesa do Património Arqueológico do Concelho de Macedo de Cavaleiros “ Terras Quentes”, a Associação dos Amigos do Museu Rural de Salselas e as Juntas de Freguesia de Ferreira, Cortiços, Edroso, Salselas, Vale da Porca, Lamas e Amendoeira, a quem agradecemos. Participaram nos trabalhos, diversos alunos universitários da Flul, e da escola secundária de Macedo de Cavaleiros, assim como sócios da Associação Terras Quentes e trabalhadores não especializados de arregimentação local.
2. LOCALIZAÇÃO
O povoado do Bovinho localiza-se num esporão com altitude média nos 770 m, que se estende de E/W num local vulgarmente denominado por Poço dos Mouros, registado com o artigo rústico matricial n.º 1243 lugar denominado Pedra d’Age, pertencente ao Sr. Herculano dos Santos Reis, situado a Este do povoado de Comunhas e a Sul da sede da Freguesia de Edroso. As suas coordenadas UTM são 4609842 N e 296671083 W, correspondendo a uma latitude de 41º 37´19´´ N e 6º56´47´´ W na folha 64 da Carta Militar de Portugal escala 1:25.000 ( fig. 1).
fig. 1 Localização do povoado do Bovinho, Freguesia de Edroso na folha 64 da CMP
O esporão aplanado, onde se situa o arqueosítio encontrava-se coberto por intensa vegetação sendo constituído , a nível geomorfológico, por afloramentos xistosos, com fraca potência estratigráfica.
O arqueosítio, foi relocalizado por António Luís Pereira, funcionário da Extensão do IPA de Macedo de Cavaleiros, em 2001, havendo referências bibliográficas nas Memórias arqueológicas-históricas do distrito de Bragança: arqueologia etnografia e arte, 1934, do Abade Baçal, em “ O Leste do Território Bracarense, 1975, de Joaquim Maria Neto e na tese de Doutoramento “ Povoamento Romano de Trás-os-Montes, 1993, de Francisco Sande Lemos. No inicio da década dos anos 90 do século XX, os serviços geológicos mineiros do Porto, procederam a várias sondagens no local, para efeitos da elaboração da carta geológica, por informação de locais, teriam procedido á recolha de diverso material de superfície , nomeadamente cerâmica de construção e uma mó circular ( movente e dormente).
3. TRABALHOS
3.1 METODOLOGIA
Na semana de 28 de Julho a 1 de Agosto, acompanhámos, os trabalhadores dos serviços de limpeza da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, que procederam à desmatação (urze, silvas, pequenos carrasco, giestas etc.) de cerca de 500 metros 2 da zona W , colo de acesso ,do esporão, mormente na zona onde se encontra situado o “Poço dos Mouros” , com o objectivo primeiro de se intervencionar o referido poço que se encontra totalmente entulhado, todavia não foi possível arregimentar uma empresa especializada que pudesse proceder à sua limpeza, dentro do prazo de acção previsto para o arqueosítio, o que levou a alteração do plano de intervenção.
Na zona central do aplanado do esporão em cerca de 100 metros de comprimento, detectou-se após a desmatagem , o que poderia ser uma grande área de derrube, (condicente com a informação subtraída do trabalho de relocalização efectuado pela extensão de Macedo de Cavaleiros do IPA) de uma hipotética zona de muralha de zona fortificada. Nesta expectativa, procedeu-se a abertura em “área aberta” de dois sectores. Sector “A”, implantando-se o referencial, orientando segundo o Norte magnético, com uma malha de 1 metro de lado, em quadrado de 2 metros por 2 metros com as coordenadas (ao centro) 41º37´15´´ N e 06º 56´42´´ W (recolhida por GPS Magellan 300tm) , e Sector “B” também orientada segundo o Norte magnético, com malha de 1 metro de lado, em quadrado de 2 metros por 2 metros. Em função das perspectivas encontradas no Sector “B” entendeu-se abrir nova área de trabalho ligada ao sector B, que se denominou Sector “B1”, também com referencial de orientação segundo o Norte magnético, com uma malha de 1 metro de lado por 10 metros de comprimento.
Foi adoptado nesta intervenção arqueológica um método de registo de acordo com os preceitos definidos por Edward C. Harris [Harris,1991]. Como tal escavou-se de forma a proporcionar esse mesmo registo, ou seja, por unidades estratigráficas (UE), a unidade básica de registo. São consideradas UEs as realidades que, aquando da escavação, ou posteriormente, forem consideradas como realidades diferenciáveis. Entre estas contam-se depósitos (camadas naturais, de sedimento), estruturas ( negativas ou positivas), derrubes interfaces.
Apesar de inicialmente se ter privilegiado o registo gráfico de cada realidade de modo diferenciado, durante a intervenção, por questões de rentabilização de tempo ou, por vezes, para facilitar a melhor percepção da realidade, efectuaram-se desenhos compostos.
Todas as realidades diferenciadas, as Ues, foram alvo de um registo fotográfico que acompanhou as diversas fases da sua afectação pelas intervenções arqueológicas
4. INTERPRETAÇÃO PRELIMINAR
Zelas, enquadramento etno-geográfico.
O arqueosítio do Bovinho, como já foi referido, situa-se na freguesia de Edroso, Concelho de Macedo de Cavaleiros, a sul da serra de Nogueira, já nos limites SW da área geográfica que, diversos autores atribuem ter sido povoada pelo povo “Zela”.
Para Jorge Alarcão, a civitas Zoelarum situava-se no extremo nordeste do actual território português, sendo a sua sede seguramente comprovada pela epigrafia, em Castro de Avelãs, tendo sido encontrada uma outra ara na povoação de Malta, freguesia dos Olmos, com uma inscrição ao deus Aernus, certamente deus nacional dos Zelas [Alarcão;1988b:57], marcando assim este autor os limites da civitas: Talvez o Tuela constituísse, a ocidente, a fronteira dos Zelas.
Na fronteira do Tuela com o rio Rabaçal, a fronteira poderia mudar de rumo, seguindo pela vertente setentrional das Serras de Bornes e Mogadouro até ao Douro. Este rio constituiria o limite oriental da civitas. A serra de Montesinho, por onde hoje corre a raia luso-espanhola, poderá ter servido de limite. A nordeste, porém, o território alcançava certamente o vale do Aliste, ultrapassando a actual fronteira portuguesa.
Francisco Sande Lemos, estende um pouco mais os domínios da civitas dos Zoela a Norte, puxando-os até às serras de Segundera e da Culebra, no maciço de Sanábria, já em território espanhol, definindo-as melhor a sul, pela serra da Navalheira (freguesia de Corujas), não as levando até ao rio Tuela a Ocidente, ficando pelos contrafortes da serra de Nogueira, por um troço do rio rabaçal e pelo planalto da Lomba, encaixado entre os rios Mente e Rabaçal. Por outro lado, define melhor os limites a Noroeste fazendo-os passar pelo trecho final do rio Esla e rio Douro até cerca da povoação de Mazouco. [Lemos;1993:482-485].
Sónia García Martinez, não andando longe destas definições, baseando-se em estudos epigráficos define com menor precisão os limites da civitas dos Zelas: A direcção Norte-Noroeste é limitada pela serra de Culebra que marca a divisória até enlaçar-se com o rio Douro que actua como eixo vertebrador entre os populi Austures, Cismontanos, Callaeci, Lusitanos, Vaccei e os Vetones.
Em direcção a Oeste são as elevações montanhosas das Serras de Bornes e Nogueira, continuando pelo parque de Montezinho até abraçar de novo a serra Culebra em terras zamoranas as que definem os limites do território Zela – como se comprova, a sua (Zelas) zona de dispersão reparte-se pelos actuais territórios espanhóis pertencentes à província de Zamora e de Portugal, pertencentes ao Distrito de Bragança.[Martinez:1999:18].
Seja como for é de c rer que as gentes que habitaram o povoado pertenceriam ao que se designa chamar “Civitas Zoelorum”, atendendo a que os limites a sudoeste se estenderiam até ao rio Tuela. Subjaz contudo a questão de se saber se os traçados das circunscrições administrativas romanas de base, as civitates, respeitariam os limites territoriais das etnias, para além de como vimos da dificuldade que existe na definição das fronteiras étnicas.
Os Zelas são apresentados como um dos 22 populi dos Ástures “Plinio 3,28 [GUERRA;1995:127], reflectindo a informação pliniana um conhecimento actualizado, no que respeita há existências da estrutura administrativa assim como ao comércio de produtos “ Non dudum ex eadem Hispania Zoelicum uenit in Italiam plagis utilissimum” Há pouco que chega também dessa mesma Hispânia à Itália o Linho Zélico, especialmente adequado para redes de caça., Plinio 19,10 [GUERRA;1995:41]
Dispersão do povoamento
Nada se sabe no respeitante à dispersão do povoamento, Proto-romano e romano do Concelho de Macedo de Cavaleiros, visto nunca se ter efectuado escavações arqueológica de investigação no Concelho, todavia alguma prospecção realizada e da informação vertente da Bibliografia , mormente de Sande Lemos, e Abade Baçal, foi possível detectar a possível existência, no concelho, 33 assentamentos populacionais, entre zonas de habitat, povoados simples e fortificados, coincidindo quase na totalidade com as zonas de implantação das actuais freguesias,
O povoado do Bovinho é conjuntamente com o povoado do Cramanchão na freguesia dos Cortiços e com o povoado da Terronha de Pinhovelo, freguesia da Amendoeira, os três povoados (que se pensa, possam abranger a época Pré-romana e Romana do povoamento do Concelho de Macedo de Cavaleiros) os quais o projecto “Terras Quentes” está a intervencionar.
A área geográfica que compreende hoje o Concelho de Macedo de Cavaleiros possui condições ecológicas muito favoráveis ao assentamento de comunidades [LEMOS;1993:178], este autor no seu catálogo, referencia a existência do arqueosítio em estudo, denominando-o “Bovinho de Edroso”, fazendo a seguinte descrição do sítio” Nos contrafortes meridionais da serra da Nogueira, no cume de um relevo em esporão, com boas condições de defesa natural, embora encravado num fundo, foi implantado um povoado fortificado, defendido, no colo de acesso, por um fosso e com uma única linha de muralha. No interior de perímetro muralhado observam-se indício de romanização”. Designado-o por castro romanizado, propõem, uma dupla cronologia para o sítio, Idade do Ferro e Idade Romana [LEMOS,1993:187].
A partir do conceito simplista de Habitat “ um lugar onde os homens “habitam”, onde vêm regularmente dormir e onde parte do grupo pelo menos, reside habitualmente, sendo que, no sentido arqueológico do termo é qualquer formação de vestígios que atesta uma estadia sem duração bem definida [MOBERG;1986:51] e, atendendo às variabilidades encontradas em cerca de duas centenas de castros fortificados proto-históricos prospectados em Trás-os-Montes Oriental e nomeadamente no Concelho de Macedo de Cavaleiros, tanto no que respeita aos modelos de assentamento, como no que concerne às estruturas defensivas, foi possível a Francisco de Sande Lemos, estabelecer padrões com características de similitude: Assim, atribuiu a esta região as definições do que chama povoado do tipo “F” . “foram implantados em cabeços que se situam quer no interior de planaltos, quer nos seus limites, mas que em regra se elevam ligeiramente sobre o espaço circundante, dispondo assim dum amplo controlo visual. Possuem uma excelente localização geo-estratégica, pois não só dominam a paisagem do planalto como também os profundos vales dos rios que os bordejam. São de dimensão média. Eram defendidos por uma única linha de muralha que delimita um espaço interior amplo e plano, com área para um número apreciável de habitações. As muralhas foram construídas com materiais locais, normalmente xisto, formado duas faces . …No quadro do processo de romanização parecem ter sido abandonados. Pelo menos não se detectam materiais romanos” [LEMOS: 1993: 215, 216].
Se na definição para a implantação geográfica do Povoado do Bovinho naquilo que pensamos ser atribuível á época proto-romana estamos de acordo. Os primeiros resultados, fora da zona que pensamos tratar-se da área muralhada, na continuação do esporão para NE, foram encontrados materiais claramente atribuíveis ao período romano, assim é provável que o estilo de organização social tenha mudado, mas tendo-se aproveitado as mesmas condições geo-estratégicas vindas da época proto-romana.
Evolução crono-cultural
“ Na área dos Zelas um traço dominante do habitat é a predominância de habitats de pequena dimensão e o pouco cuidado da arquitectura defensiva, que se limita ao essencial. Em nosso entender, essa pequena dimensão traduz em termos de habitat uma organização social em que cada povoado corresponde a uma única família extensa, a uma linha de parentesco, isto é, uma organização social, diferente dos chefados que parecem caracterizar as sociedades da Idade do Ferro do noroeste português, das quais um elemento revelador seria a complexidade e aparato do sistema defensivo. Parece pois, que os Zelas enveredaram por uma dinâmica distinta que o jogo das alianças entre linhagens era essencial, emergindo segmentos que controlavam subregiões. Na verdade, os Zelas, apesar da pobreza da cultura material, e da simplicidade do seu habitat seriam um povo com estruturas sociais dinâmicas, com uma mitologia elaborada, que lhes permitiu afirmar a sua identidade própria, no contexto da romanização”.[LEMOS;1993, CapIII,264/265]
Os resultados da campanha 1/2003, no Bovinho ainda não se prestam a confirmar ou a infirmar as afirmações de Sande Lemos, mormente ao que poderá ter sido o povoamento deste arqueosítio atribuível à Idade do Ferro, podemos contudo admitir uma evolução (explosão) social pela positiva com a aculturação (romanização) que este grupo teria sido sujeito, já que os materiais exumados, baixela cerâmica de uso comum, Sigillata Hispânica Tardia, materiais associados à moagem de cereais, à tecelagem, escória de ferro etc., indiciam claramente a existência de um assentamento de média dimensão (não passível do seu povoamento ter sido somente efectuado por uma unidade familiar, extensa que fosse).
Pensa-se que a chave decifradora final deste arqueosítio esteja na intervenção a efectuar em próxima campanha no referido e denominado” Poço dos Mouros” com o seu desentulhe e escavação a fim de confirmar ou infirmar, do que se pensa tratar, de uma boca de acesso a um local de mineração, tendo em conta a quantidade de escória recolhida, assim como também pela informação da existência no local, de uma fonte, situada na base do esporão, (que só tem água quando chove) tratando-se possivelmente de um local de drenagem do poço de mineração. De notar a existência no sopé do esporão, de duas ribeiras, que corre no sentido, no sentido SE/NW e outra no sentido SW/NE
O que se coaduna com a ideia de Sande Lemos da existência de povoados mineiros, onde a actividade mineira, não dispensaria igualmente uma actividade complementar, como a agricultura ou a pastorícia assegurando a sobrevivência alimentar da comunidade, indicando os casos provavelmente análogos, do Castelo de Macedinho [LEMOS; cat. 760,p.3869 e Cerca de Vale de Égua [LEMOS; cat. 578, p.168] ou os análogos espanhóis de Valduerna e de El Caurel.
Não podemos contudo valorizar à partida a actividade mineira, existindo casos, como “El Castillo” Manzanal de Abajo, no noroeste de Zamora, em que os resultado da mineração mal chegaria para abastecer as necessidades da comunidade local.[VELASCO;1990:215]
O facto de se ter exumado alguns fragmentos de cerâmica Sigillata Hispânica Tardia, provavelmente atribuíveis aos séculos III e IV d. C. Tratando-se de cerâmica importada ( não se conhece na região nenhuma unidade produtora de tal cerâmica em território Nacional) poderá atestar alguma potência económica à sociedade que povoou o do Bovinho nesta época.
(fragmento cerâmico de sigillata hispânica tardia , com cabeça imperial – exumada no sector “A” do Bovinho, em exposição e antes de ser restaurada).
Conhece-se contudo grande numero de olarias que se dedicavam à produção desta cerâmica em território espanhol e concretamente na região de Zamora, um dos sítios prováveis de importação deste tipo de cerâmica.
(mapa da distribuição dos centros produtores de cerâmica sigillata da província de Zamora [David Pradales Ciprés;1990: 622]
Em análise ao arqueosítio espanhol de Villanueva de Azoague (Zamora), onde se exumaram grandes quantidades de cerâmica sigillata hispânica tardia, os seus autores, Regueras Grande e Lopéz Rodríguez, dividem estas cerâmicas em três tipos, sendo que num primeiro tipo destacam-se pela sua rareza as cerâmicas sigillatas fabricadas a molde e que contêm frisos figurados.[RODRÍGUEZ e GRANDE;1990:624]
A intervenção neste arqueosítio teve como finalidade primeira a sua certificação de valor arqueológico, pensamos que os resultados obtidos o confirmam em plenitude
Os resultados preliminares do Sector “A”, demonstrou razoável potência estratigráfica, com abundantes materiais arqueológicos. No sector B, detectou-se o que poderá ser resto de um pavimento, o que confirma vestígios de uma estrutura da habitação encontrada no Sector B-1.
Por outro lado, levou-se a cabo durante o período de intervenção da desmatação de cerca de 400 metros quadrados na zona mais a Oeste do esporão, tendo-se posto à vista cerca de 50 metros lineares de muralha ( cerca de 25 metros por 25 metros em L, pondo-se a descoberto um dos seus vértices), o que poderá confirmar a existência de um outro povoamento não coevo, com o detectado, nos sectores A e B, dando razão aos indícios vertentes da bibliografia indicada.
Pensamos assim, no final do projecto, contribuir de alguma forma para o melhor conhecimento das motivações que levaram ao assentamento de populações neste local e neste concelho, sob o ponto de vista, geográfico, organização interna , arquitectura doméstica, relações com a morte, zonas de captação de recursos disponíveis etc..
Esta acção arqueológica foi inspeccionada pelos Serviços do Instituto Português de Arqueologia (IPA), extensão de Macedo de Cavaleiros, através dos Srs. Drs. Mário Reis e Luís Pereira, não nos tendo dado conta da existência de qualquer anomalia técnica ou de procedimentos.
5. Bibliografia
ALARCÃO, Jorge de
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CENTENO PÉREZ, Mª del Rosario
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GUERRA, Amílcar
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LEMOS, Francisco de Sande
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El territorio de la actual provincia de Zamora en el contexto de la antiguidad tardia (siglos IV-VI) ,Actas del primer Congreso de Historia de Zamora, Tomo II Prehistoria e historia antigua, Instituto de Estudios Zamoranos «Florian de Ocampo» Diputacion de Zamora, Zamora, 1990, pp 369 a 378
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MARTINS, Manuela
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MOBERG, Carl-Axel
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NOLEN, Jannette U. Smit
Cerâmica Comum de Necrópoles do Alto Alentejo, Fundação da Casa de Bragança, Lisboa, 1985
PRADALES CIPRÉS, David
Nuevos datos para el comercio de los alferes riojanos de ápoca romana en la provincia de Zamora, Actas del primer Congreso de Historia de Zamora, Tomo II Prehistoria e historia antigua, Instituto de Estudios Zamoranos «Florian de Ocampo» Diputacion de Zamora, Zamora, 1990, pp 611 a 622
REDENTOR, Armando
Epigrafia romana na região de Bragança, Instituto Português de Arqueologia, Lisboa, 2002
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Sigillatas en relieve y estampadas de Villanueva de Azoague (Zamora), Actas del primer Congreso de Historia de Zamora, Tomo II Prehistoria e historia antigua, Instituto de Estudios Zamoranos «Florian de Ocampo» Diputacion de Zamora, Zamora, 1990, pp 623 a 628
VELASCO ESCRIBANO, Consuelo
Contribucíon al estudio de la Edad del Hierro en el noroeste de Zamora: “ElCastillo”, Manzanal de Abajo Actas del primer Congreso de Historia de Zamora, Tomo II Prehistoria e historia antigua, Instituto de Estudios Zamoranos «Florian de Ocampo» Diputacion de Zamora, Zamora, 1990, pp 211 a 224
LISTA DE PARTICIPANTES
CARLOS SANTOS MENDESLic. em História Variante de Arqueologia (FLUL)
JOÃO PEDRO TERESOLic. em História Variante de Arqueologia ( FLUL)
SANDRA PEREIRA Lic. Em História Variante de Arqueologia (FLUL)
MIGUEL CORREIA 4º Ano Hist. Var. Arqueologia ( FLUL)
NÍDIA MARIA DOS SANTOS 4º Ano Hist. Var. Arqueologia (FLUL)
MARIA EUGÉNIA FELIZ 3º Ano Hist. Var. Arqueologia ( FLUL)
ANGELA GRAÇA GINJA 3º Ano Hist. Var. Arqueologia ( FLUL)
MANUEL SOUSA CARDOSO Lic Medicina Veterinária “Ass. Terras Quentes”
IGOR ALEXANDRE MARTINS10º ano escola Sec. Macedo Cavaleiros
ÓSCAR SANTOS GONÇALVES Arregimentação local.
JERÓNIMO S. GONÇALVES Arregimentação local.
MANUEL CLEMENTE Arregimentação local.
ELEMENTOS GRÁFICOS
Fotografias
Sector “A” vista E/W
Sector “A” – buraco de poste
Sector “A” – 2º buraco de poste
Sector “B” vista E/W
Sector “B-1” vista S/N
Sector “B-1” vista N/S final escavação
Sector “B-1” frag. de mó circular” in situ” e aspecto do derrube
Sector “B-1” cunhal de empena de provável edificado
(Vista NE/SW do esporão onde se situa o povoado do “Bovinho”)
(fase de trabalhos – sector “A”)
(Chamado “Poço dos Mouros” situado na parte mais a Este do esporão)
(Frag cerâmico de sigillata Hispânica com cabeça de imperador, antes de ser restaurada, peça em exposição e não desenhada)
[1] Licenciado em História Variante de Arqueologia pela F.L.U.L. e responsável pelo projecto Terras Quentes.